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Macedo, Diego Ximenes, and Ilde Guedes. "Potencial elétrico para distribuições de cargas puntiformes: sobre a convergência de séries infinitas." Revista Brasileira de Ensino de Física 32, no. 3 (September 2010): 1–5. http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172010000300009.

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Abstract:
Neste trabalho calculamos o potencial elétrico para algumas distribuições infinitas de cargas puntiformes. Para cada distribuição discutimos os critérios de convergência das séries obtidas. Calculamos também a densidade de carga superficial induzida em um plano condutor infinito "aterrado" e em uma esfera condutora "aterrada" de raio a por uma distribuição infinita de cargas puntiformes com sinais alternados e magnitude que diminui harmonicamente com n (~ q/n)
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Possa, Denimar, and José Alexandre Nogueira. "Alguns problemas de eletromagnetismo envolvendo séries infinitas." Revista Brasileira de Ensino de Física 25, no. 4 (December 2003): 384–87. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-47442003000400008.

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Rodrigues, Marcello G., João A. Busquini, and Gerson A. Santarine. "Oscilador harmônico amortecido e séries infinitas." Revista Brasileira de Ensino de Física 32, no. 4 (December 2010): 4304–1. http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172010000400004.

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Abstract:
Neste trabalho discute-se um arranjo experimental bastante simples e de baixo custo, cujo objetivo consiste em se exemplificar de forma concreta a aplicação de técnicas matemáticas envolvendo solução por séries infinitas destinadas ao estudo de determinado fenômeno físico. Esta prática desenvolvida e direcionada aos alunos de um curso de Graduação em Matemática, consiste basicamente de um estudo quantitativo relacionado ao comportamento oscilatório amortecido de um sistema constituído por uma massa acoplada a uma mola. Os resultados experimentais corroboraram muito bem a teoria fenomenológica e possibilitam a determinação numérica de uma constante física normalmente considerada desprezível, mencionada de passagem nos livros textos. Um fato de destaque deste trabalho referente ao fenômeno ondulatório estudado, ilimitado no tempo, mas limitado no espaço, é o de permitir uma boa discussão com os estudantes sobre o conceito de limite matemático.
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Ferreira, Giorgio. "ESSÊNCIA E EXISTÊNCIA: DUAS ORDENS DE CAUSALIDADE, DEDUÇÃO DOS MODOS FINITOS E A LIBERDADE EM ESPINOSA." Cadernos Espinosanos, no. 48 (June 30, 2023): 41–74. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.202734.

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Abstract:
O presente artigo tem por meta analisar a possibilidade de conciliação entre a determinação e a liberdade em Espinosa. Dessa maneira, o artigo iniciará tratando das duas séries causais indicadas por Espinosa no §100 do TIE: a “série das coisas fixas e eternas” e a “série das coisas singulares mutáveis”. A abordagem dessas duas séries causais tem por meta compreender o que as distingue e as implicações dessa distinção para a filosofia de Espinosa. Em seguida analisar-se-ão as noções de essência objetiva e essência formal evidenciando que o que está em jogo em EIIP7 é a adequação entre essas duas essências, e não uma adequação entre a essência e a existência. Nesse momento também será evidenciado que o tipo de causalidade que está em jogo em EIIP7 e EIIP8 é uma causalidade imanente, do tipo todo-parte, a qual se faz entre o conjunto e seus subconjuntos: ser parte é ser um subconjunto de Deus. Feito isso, mostrar-se-á que no âmbito da existência dos subconjuntos — e não no âmbito de sua essência — é possível autonomia relativa interpares, desde que essa autonomia seja concebida como subordinada aos conjuntos anteriores. Nesse momento também será evidenciado em que medida os modos finitos podem ser deduzidos da substância infinita sem que isso implique a negação de sua liberdade.
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Possa, Denimar, and José Alexandre Nogueira. "Alguns problemas de eletromagnetismo envolvendo séries infinitas." Revista Brasileira de Ensino de Física 25, no. 4 (December 2003): 384–87. http://dx.doi.org/10.1590/s1806-11172003000400008.

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Souza, Ricardo Fernando de, Ruy Cesar Pietropaolo, and Angélica da Fontoura Garcia Silva. "Um Estudo Sobre Conhecimentos Necessários ao Futuro Professor de Matemática para a Exploração de Séries no Ensino Médio." Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática 17, no. 1 (June 26, 2024): 22–30. http://dx.doi.org/10.17921/2176-5634.2024v17n1p22-30.

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Abstract:
O artigo discute parte dos dados obtidos em um processo formativo que integrou a tese de doutorado do primeiro autor, cujo objetivo foi investigar os conhecimentos necessários ao futuro professor de Matemática para explorar noções de sequência, série e limite no Ensino Médio. Os dados foram coletados por meio de um questionário inicial e discussões em dois encontros com sete estudantes da Licenciatura em Matemática totalmente online de um centro universitário privado de São Paulo. O marco teórico baseou-se nas concepções de Tall e Vinner sobre imagem conceitual e nos estudos de Ball, Thames e Phelps sobre conhecimento profissional do professor de Matemática, especialmente o conhecimento especializado do conteúdo. A análise dos dados revelou que os participantes apresentaram dificuldades em identificar a regularidade das parcelas de uma série infinita e compreender o conceito de limite. No entanto, durante as discussões sobre as atividades propostas, houve progresso na compreensão desses conceitos, especialmente em relação às séries convergentes e divergentes. O artigo conclui ressaltando a importância de abordagens que favorecem a compreensão gradual e a antecipação de conceitos fundamentais ainda no Ensino Médio, como o de limite de sequências e series numéricas, para favorecer o desenvolvimento da abstração e generalização, além de facilitar a aprendizagem futura de conceitos do Cálculo Diferencial. Palavras-chave: Educação Matemática. Licenciatura em Matemática. Conhecimento Matemático para o Ensino. Ensino de Séries e Limite. AbstractThe article discusses part of the data obtained in a training process that was part of the first author's doctoral thesis, whose objective was to investigate the knowledge necessary for future Mathematics teachers to explore notions of sequence, series and limits in High School. Data were collected through an initial questionnaire and discussions in two meetings with seven fully online Mathematics Degree students from a private university center in São Paulo. The theoretical framework was based on Tall and Vinner's conceptions of conceptual image and the studies of Ball, Thames and Phelps on Mathematics teachers' professional knowledge, especially specialized content knowledge. Data analysis revealed that participants had difficulties in identifying the regularity of the installments of an infinite series and understanding the concept of limit. However, during discussions about the proposed activities, there was progress in understanding these concepts, especially in relation to convergent and divergent series. The article concludes by highlighting the importance of approaches that favor the gradual understanding and anticipation of fundamental concepts, such as the limit of sequences and numerical series, to favor the development of abstraction and generalization, in addition to facilitating future learning of Differential Calculus concepts. Keywords: Mathematics Education. Initial Training for Mathematics Teachers. Mathematical Knowledge for Teaching. Teaching Series and Limits.
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Azevedo, Raquel. "EL JARDÍN DE LOS SENDEROS QUE SE BIFURCAN: ENSAIO SOBRE UMA GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA A PARTIR DA IMAGINAÇÃO DE SPINOZA." Cadernos Espinosanos, no. 37 (December 28, 2017): 193–211. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2017.110552.

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Abstract:
As inúmeras tentativas de verificação do quinto postulado de Euclides geralmente culminavam com matemáticos receosos diante do mundo novo com que se deparavam em suas provas incompletas. Seria apenas com a concepção de que o postulado das paralelas é um caso extremo de deformação do espaço que o enigma encontraria uma solução. Assim como a geometria hiperbólica recorre a um espaço tridimensional para definir a geometria plana como um fenômeno característico da superfície de uma esfera com raio infinito, a hipótese deste trabalho é executar uma operação lógica semelhante à Ética de Spinoza ao testarmos a elasticidade do experimento mental do escólio da proposição 44 da segunda parte. A metafísica hiperbólica com que nos deparamos é a das infinitas séries de tempo de Jorge Luis Borges.
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Aquino, Verissimo Manoel de, Hiromi Iwamoto, Guilherme Augusto Lisboa Nogueira, and Ladislau Vieira Teixeira Tavares. "Soluções da equação de difusão de calor em regime transiente: Aprendendo matemática com diferentes métodos de solução." Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas 37, no. 1 (March 16, 2016): 13. http://dx.doi.org/10.5433/1679-0375.2016v37n1p13.

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Abstract:
<p>Problemas envolvendo a dinâmica de processos de esfriamento ou aquecimento de sistemas físicos são de grande importância em várias situações de interesse tecnológico. Soluções dependentes do tempo da equação de difusão do calor, para uma série de sistemas físicos, apresentam-se na forma de séries infinitas de funções analíticas, o que torna a análise dos vários aspectos da solução uma tarefa não muito fácil. Neste trabalho, soluções transientes da equação de difusão do calor, para um sistema finito, unidimensional e homogêneo, são apresentadas para dois diferentes conjuntos de condições de contorno. A influência das condições de contorno sobre a evolução temporal de processos é explicitada e alguns aspectos das soluções são discutidos. Por comparação de resultados obtidos por diferentes métodos de solução, relações matemáticas não usualmente encontradas na literatura são apresentadas, provadas, ou verificadas com auxílio computacional. A possibilidade de utilização dos resultados obtidos em problemas mais complexos é discutida.</p>
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Gleizer, Marcos André. "Idéia adequada, holismo semântico e verdade como coerência em Espinosa." Analytica - Revista de Filosofia 13, no. 2 (August 1, 2013): 65–84. http://dx.doi.org/10.35920/arf.v13i2.562.

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Abstract:
A noção de idéia adequada desempenha uma função essencial na teoria espinosista da verdade. Ela exprime as exigências causais da representação verdadeira, de tal maneira que as relações causais que uma idéia mantém com outras idéias sejam, de alguma forma, constitutivas de seu sentido e de sua verdade. Alguns comentadores interpretaram essa exigência causal como uma versão forte do princípio do holismo semântico, segundo o qual o conteúdo dos estados mentais -- no caso de Espinosa, o conteúdo das idéias -- seria determinado por sua relação com todas as outras idéias presentes na mente, de forma que o caráter relacional desses conteúdos conduziria à exclusão de "unidades de sentido invariáveis", ou ainda, de "enunciados atômicos" no sistema espinosista. Por outro lado, há toda uma tradição interpretativa para a qual a noção de idéia adequada constituiria uma versão da teoria da verdade como coerência, versão segundo a qual a verdade de um juízo dependeria de suas relações de implicação com a totalidade dos outros juízos verdadeiros que, juntos, constituiriam o único sistema dedutivo total, a saber, o que Espinosa denomina de intelecto infinito de Deus, ou ainda, idéia de Deus. Ora, certas idéias adequadas, como as noções comuns da razão e as idéias intuitivas dos atributos divinos, parecem constituir enunciados atômicos cujos conteúdos são invariáveis em todas as mentes e são capazes de fundar subsistemas coerentes completos que preservam sua autonomia no seio do único sistema dedutivo total. À luz dessa dificuldade, pretendo examinar, mediante a distinção entre a série infinita das causas finitas, transitivas e mutáveis, e a série finita das causas infinitas, imanentes e eternas, a especificidade da posição espinosista face ao princípio do holismo semântico e à concepção coerentista da verdade. AbstractThe notion of adequate idea plays a central role in Spinoza's theory of truth. It expresses the causal requirements of true representation, in such a way that the causal relationships that one idea maintains with other ideas are, in some way, constitutive of its meaning and its truth. Some scholars understood this causal requirement as a commitment to a strong version of the principle of semantic holism, according to which the content of mental states -- in Spinoza's case, the content of ideas -- is determined by its relationships with all other ideas contained in the mind, so that the relational character of these contents would entail the exclusion of any "invariable units of meaning", or any "atomic statements" in Spinoza's system. On other hand, there is a long tradition of interpretation for which the notion of adequate idea is committed to a version of the coherence theory of truth, according to which the truth of a judgment depends on its relations of implication with all other true judgments that, together, constitutes the only total deductive system, namely, what Spinoza calls God's infinite intellect or God's idea. Nevertheless, certain adequate ideas, like the common notions of reason and the intuitive ideas of God's attributes seem to be atomic true statements whose contents are invariably present in every mind, and which are capable of grounding complete coherent subsystems of true ideas that preserve their autonomy in the midst of the only total deductive system. In the light of this difficulty, this article tries to elucidate -- through the distinction between the infinite series of finite, transitive and mutable causes, and the finite series of infinite, immanent and eternal causes -- the specificity of Spinoza's position concerning the principle of semantic holism and the coherence conception of truth.Recebido em 07/2009Aprovado em 11/2009
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Santos, Thiago, Luiz Gustavo de Oliveira Carneiro, and Gustavo de Souza. "CANTOR NA SALA DE AULA: TRANSFORMANDO CONCEITOS ABSTRATOS EM FERRAMENTAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA." Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 10, no. 5 (May 9, 2024): 1789–96. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v10i5.13898.

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Abstract:
O presente estudo se debruça sobre a potencialidade da teoria abstrata dos conjuntos com base ternária como um instrumento pedagógico capaz de elucidar conceitos matemáticos intrincados de maneira mais palpável e intuitiva. Embora possa, a princípio, aparentar desconexão com a realidade concreta, o método dos conjuntos com base ternária demonstra significativa pertinência em múltiplos domínios da matemática. Ao perscrutar conjuntos infinitos e suas propriedades no contexto da base ternária, descortina-se a oportunidade de explorar uma compreensão mais aprofundada e abrangente de diversas temáticas, abarcando a noção de infinito, desmistificando a abstração percebida e desvelando a elegância intrínseca à matemática. Será evidenciado que a abordagem dos conjuntos com base ternária, marcada por sua ênfase no raciocínio lógico e rigoroso, pode enriquecer substancialmente a experiência educacional, proporcionando aos discentes um alicerce robusto no estudo de variados conceitos nas séries iniciais do ensino fundamental.
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Arantes, Gabriel Costa Vieira, and Clóves Gonçalves Rodrigues. "Sequências, séries de funções e suas aplicações na física quântica." STUDIES IN MULTIDISCIPLINARY REVIEW 4, no. 1 (May 9, 2023): 137–57. http://dx.doi.org/10.55034/smrv4n1-011.

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Abstract:
Neste trabalho o método das séries de potências é utilizado na resolução da equação de Schrödinger independente do tempo para uma partícula livre em uma dimensão, e no problema da partícula confinada num poço infinito de potencial quadrado, novamente em uma dimensão. São analisadas as condições que levam à divergência tanto da sequência de autofunções quanto da sequência de densidades de probabilidade que descrevem os estados quânticos desta partícula. Para este propósito foram utilizados os teoremas fundamentais da análise sobre sequências e séries de funções.
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De Azevedo, Raquel. "CÉSAR SONHA COM UM MUNDO EM QUE NÃO ATRAVESSOU O RUBICÃO?" Cadernos Espinosanos, no. 34 (June 29, 2016): 213. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116954.

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Abstract:
Em Androides sonham com ovelhas elétricas?, Philip Dick recria a visão divina dos infinitos mundo possíveis (dos quais o Deus leibniziano só levará à existência aquele que contenha a maior quantidade de essência possível) a partir da perspectiva das criaturas, isto é, a partir da visão dos mundos extintos que lhe aparecem no momento de hesitação garantido pelo livre arbítrio. Minha hipótese é que a passagem dos mundos possíveis no intelecto divino à forma que assumem na indiferença da vontade das criaturas tem uma dimensão geométrica. Pensar a curva do mundo atual a partir da série dos mundos menos perfeitos do Deus leibniziano é pensá-la a partir de suas infinitas retas tangentes, a partir, portanto, de suas distopias, que não são uma contradição em relação a esse mundo, mas tocam-no em algum ponto, são seu máximo desvio a partir de uma mínima diferença.
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DALMONT, J. P. "UNE SÉRIE INFINIE DE RÉSONATEURS PRÉSENTANT DES FRÉQUENCES DE RÉSONANCES HARMONIQUES." Le Journal de Physique IV 02, no. C1 (April 1992): C1–109—C1–112. http://dx.doi.org/10.1051/jp4:1992120.

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Oswaldo Gonzalez Gaxiola. "Solution of nonlinear partial differential Equations by adomian decomposition method." STUDIES IN ENGINEERING AND EXACT SCIENCES 3, no. 1 (January 14, 2022): 61–78. http://dx.doi.org/10.54021/seesv3n1-007.

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Abstract:
In this paper we introduce a relatively new method, based on Adomian decom- position method (ADM), for solving nonlinear partial differential equations (NPDE). This method provides the solution as an infinite series in which each term can be easily determined. We shall consider some particular examples to discuss the accuracy and convergence of the method. The results obtained by this way have been compared with the exact solution to show the efficiency of the method. Neste artigo introduzimos um método relativamente novo, baseado no método Adomian decom- position (ADM), para resolver equações diferenciais parciais não lineares (NPDE). Este método fornece a solução como uma série infinita na qual cada termo pode ser facilmente determinado. Vamos considerar alguns exemplos particulares para discutir a precisão e convergência do método. Os resultados obtidos por esta via foram comparados com a solução exacta para mostrar a eficiência do método. Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
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Almeida, Maria Emília Sousa. "Promessa ao infinito." Psicologia: Ciência e Profissão 21, no. 2 (June 2001): 44–51. http://dx.doi.org/10.1590/s1414-98932001000200006.

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Abstract:
Neste artigo, um caso clínico constituiu a alavanca vivencial para uma série de indagações e para as conjecturas que foram sendo levantadas a partir daquelas. Dirige-se à investigação do processo mental pelo qual potencialidades, dons e talentos do sujeito são escamoteados ou eclipsados a partir da relação com as figuras originárias de seu afeto. Um outro dado a ser considerado é que a paciente constitui um dos sujeitos, cujas vivências mentais fundamentam outro trabalho da autora. Este tem por título “Entrecruzamento Imaginário na Construção do Objeto Idealizado e Eclipsamento do Eu”. Certamente, as ilações apresentadas referem-se à paciente em questão, mas quiçá podem servir de subsídios para se pensar esta questão em outros seres humanos. Cabe lembrar que a teoria psicanalítica aborda o tema sob outra perspectiva ao apontar as inibições do ego em meio ao desenvolvimento psicossexual da criança. Assinala-se o grande valor teórico das contribuições freudianas e kleinianas quanto às inibições do ego, entre inúmeras outras. No entanto, este trabalho envereda por outros caminhos que, talvez, sejam de alguma valia para se pensar outras facetas da questão.
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Alcântara, Dalva Maria Alves, and Nadja De Carvalho Lamas. "Redemoinho infinito: Schwanke e seu livro de artista." Revista Digital do LAV 10, no. 3 (December 26, 2017): 114. http://dx.doi.org/10.5902/1983734829989.

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Abstract:
Este artigo tem por proposta explorar o conceito de arquivo sob a perspectiva de Jacques Derrida, em seu “Mal de Arquivo – Uma impressão freudiana”, a partir da análise do Livro de Artista de Luiz Henrique Schwanke. Derrida correlaciona a noção de arquivo com a memória (pessoal e histórica), enfatizando a tensão constante entre a sua manutenção e a sua repressão (consciente ou inconsciente); e o “mal de arquivo” com a pulsão de morte, com o apagamento da memória, e suas possíveis consequências psíquicas, sociais e políticas. A partir dessa obra de Schwanke, uma série de pinturas conformadas num livro objeto de arte, um “livro de artista”, serão feitas ponderações quanto à significância do arquivamento como um recurso na poética do artista. Recebido em: 15 novembro 2017Aprovado em: 06 dezembro 2017
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Dravet, Florence Marie. "Tecnologia e saberes espirituais em “The Midnight Gospel” – hiperabstração digital e imaginação." Texto Digital 16, no. 2 (December 22, 2020): 75–92. http://dx.doi.org/10.5007/1807-9288.2020v16n2p75.

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Abstract:
Se a razão logocêntrica atingiu seu grau máximo de abstração com o desenvolvimento das comunicações online em suportes digitais (KAMPER, 2016; HAN, 2018; BERARDI, 2020), é possível explorar, dentro desse abstracionismo incorpóreo, as possibilidades infinitas da imaginação, ela também uma hiperabstração da mente. A série animada The Midnight Gospel (Netflix, 2020) será aqui analisada de maneira a explorar possibilidades criativas sustentadas tecnicamente pela performance gráfica e sonora digital. Trataremos das camadas narrativas, dos vínculos afetivos e dos discursos espirituais que animam a realidade virtual. Atendo-nos especialmente à narrativa moldura da série, mostraremos que a figura de Clancy se apresenta como avatar do novo “espírito do tempo”, o espírito desse tempo em que tudo indica que nos encontramos à beira do colapso. Concluiremos que o personagem um tanto pueril criado por Ward e Trussell é mais sábio do que faz parecer à primeira vista; em realidade, ele é um mago.
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Pucci Junior, Renato Luiz, and Fabiano Pereira de Souza. "O Sound design da série Twin Peaks e a herança de Alan Splet." Rumores 13, no. 25 (June 13, 2019): 169–91. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-677x.rum.2019.148627.

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Abstract:
Este artigo examina o sound design da série televisiva Twin Peaks (TWIN…, 1990-1991), criada por David Lynch e Mark Frost. Analisam-se distorções ou substituições de vozes, técnicas que Lynch havia empregado em um curta e em quatro longas-metragens, com o sound designer Alan Splet. O objetivo é identificar na série, realizada após o término da parceria com Lynch, a persistência do tipo de elaboração sonora de Splet. O exame da mais recente temporada de Twin Peaks (TWIN…,2017) mostra que se intensificaram recursos sonoros das temporadas anteriores, em conjunção com a trama mais ousada em termos narrativos. O artigo fundamentase em Michel Chion quanto ao som e em Luiz Manzano quanto ao sound design. O conceito de brincadeira infinita, de James Carse, e o ensaio de Angela Hague sobre o método investigativo do agente Cooper ajudam a entender a relação entre sonoridade e trama ficcional.
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De Assis, Jean Felipe. "Maravilhamento, perplexidades racionais e limites da representação: Infinito e o Espaço para o Inefável em “El Aleph”, “El Libro de Arena” e “La Biblioteca de Babel” de J.L. Borges." Anuário de Literatura 23, no. 2 (November 9, 2018): 67–79. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2018v23n2p67.

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Abstract:
Parte integrante de uma série de estudos sobre a noção de espaço nos contos de J.L. Borges, este ensaio investiga a possibilidade de atualização do Infinito em El Aleph, El Libro de Arena e La Biblioteca de Babel. Discursos matemáticos, filosóficos e teológicos são entrelaçados em conjecturas cosmológicas fundadas em maravilhamento e arquitetadas nos limites do racional. O impulso humano para compreensão se associa a um constante fascínio intelectual a perpassar tentativas cosmológicas, científicas, filosóficas, culturais e religiosas. As perplexidades da intelectualidade humana perpassam sensibilidade, raciocínios, memória e imaginação em variados enigmas oriundos das tentativas mentais de compreensão do mundo. As noções de espaço nos contos de Borges são invenções intelectuais humanas que possibilitam explorar o admirável no mundo, fornecendo às narrativas do autor modos de explorar a abstração para o entendimento, as falácias do pensamento e os limites das concepções humanas. Assim, entre maravilhamentos e perplexidades racionais, os modos de representação do espaço, e dos objetos no espaço, auxiliam na meditação sobre o inefável na criação literária de um Infinito atual.
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De Magalhães, Elisa. "À Mesa, em abismo." REVISTA POIÉSIS 23, no. 40 (July 1, 2022): 173–85. http://dx.doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.53031.

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Abstract:
A partir do texto À Mesa, do escritor e poeta francês Francis Ponge e publicada numa coletânea de textos de Ponge, e do livro de Derrida sobre o escritor, intitulado Signéponge = Signsponge, o(a) autor(ra) desenvolve um texto poético em abismo, sobre a coisa e o objeto, como alteridades, seu surgimento na e para a palavra, o sujeito e a assinatura, ambos espectrando um ao outro e à coisa/objeto, fazendo relações com trabalhos de artes visuais dos artistas: a dupla Andréa Hygino e Lz Coimbra, e sua série de gravuras Prova de Estado, Cildo Meireles – e os trabalhos Inmensa e Antes –, e Milton Machado – com seu trabalho Diáfora – , que têm como tema a mesa e seus desdobramentos em infinitos, abismos e sonoridades.
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De Carvalho, Bruno Silva. "LIBERDADE E MÁ-FÉ." Revista Paranaense de Filosofia 1, no. 1 (July 16, 2021): 73–91. http://dx.doi.org/10.33871/27639657.2021.1.1.5890.

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Abstract:
Este artigo corresponde a uma pesquisa cujo objetivo consiste em averiguar, através da nadificação, o processo de surgimento da liberdade. Após este momento inicial, é possível observar como o próprio conceito de liberdade assume características que o colocam como sinônimo da realidade humana. Em decorrência disto, há apontamentos que permitem verificar que a característica absoluta da liberdade não se afeta pelas adversidades oriundas das situações cotidianas. Além disso, em consequência direta à liberdade, surge a má-fé como um processo de negação voltado para a própria consciência e que pretende reduzir a sensação de angústia perante a infinita série de possibilidades que compõe a existência humana. Por fim, estabelecendo um elo com a dramaturgia, é possível perceber a manifestação real da má-fé e sua possibilidade de superação.
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Meyer, André, Ana Célia de Sá Earp, and Marta Simões Peres. "Sobre o Dorso – VídeoFotoPerformance: notas sobre pesquisa de movimento a partir dos Fundamentos da Dança de Helenita Sá Earp." Revista Scientiarum Historia 1 (July 17, 2021): 14. http://dx.doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.288.

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Abstract:
Este trabalho visa refletir sobre os processos de criação envolvidos na montagem da Instalação "Sobre o Dorso: VideoFotoPerformance" da Companhia de Dança Contemporânea da UFRJ. "Sobre o Dorso: VideoFotoPerformance" é uma obra que une videodança, fotografia e performance onde intérpretes virtuais e em cena se movimentam em grande parte somente na base deitada, revelando nuances poéticas do mover deitado em suas expansões infinitas. A pesquisa teve como polo teórico-metodológico os Fundamentos da Dança de Helenita Sá Earp e envolveu um campo de experimentação criativa do movimento na base de sustentação - deitada em decúbito dorsal. Em 2019, a obra passou a integrar a web série “Fundamentos da Dança de Helenita Sá Earp – Estudo do Movimento na Base Deitada – Decúbito Dorsal” que foi lançada na Ocupacão “100 Anos Helenita Sá Earp”, realizada no Teatro Cacilda Becker do Rio de Janeiro.
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Lacerda, Tessa Moura. "SINGULAR." Cadernos Espinosanos, no. 36 (May 19, 2017): 89–105. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2017.132660.

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Abstract:
O trabalho da obra de Marilena Chaui, em seu A nervura do real – volume ii, é espinosano no sentido pleno do termo: como Espinosa, Marilena Chaui precisa desconstruir um discurso cristalizado e mostrar que a substância única espinosana gera, em uma complexa rede causal, seres singulares. Os seres singulares existem como efeitos da substância única e como efeitos da série infinita de causas da Natureza (naturada). A coisa singular é resultado, portanto, de uma dupla causalidade, e se não se pode dizer que tem uma existência necessária por sua essência, existe necessariamente pela causa.A questão da singularidade, porém, não me interessa apenas como via de acesso à filosofia de Espinosa e, por contraste, à filosofia de Leibniz. Interessa-me de maneira afetiva. O artigo narra, por isso, dois momentos de meu diálogo com Marilena Chaui acerca da singularidade.
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Gonçalves, Juliana Carneiro, Antônio Donizette de Oliveira, Samuel De Pádua Chaves Carvalho, and Lucas Rezende Gomide. "ANÁLISE ECONÔMICA DA ROTAÇÃO FLORESTAL DE POVOAMENTOS DE EUCALIPTO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO." Ciência Florestal 27, no. 4 (December 11, 2017): 1339. http://dx.doi.org/10.5902/1980509830215.

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Abstract:
O objetivo deste trabalho foi determinar a rotação econômica de plantações de eucalipto em três diferentes sítios produtivos sob condições de risco. Os dados utilizados na realização do estudo são provenientes de plantios equiâneos e monoclonais do híbrido Eucalyptus urograndis, e cedidos pela empresa Fibria Celulose. Além dos dados de produção das áreas foram também cedidas as informações de fluxo de caixa. Para a análise de risco utilizou-se o método de Monte Carlo, tendo como resultado da simulação o Valor Presente Líquido para séries Infinitas e, como variáveis de entrada e/ou fontes de incertezas, as distribuições de probabilidade referentes ao preço da terra e da madeira, o custo de colheita e transporte, a taxa de juros e além da produção de madeira. A simulação constituiu na realização 10.000 de iterações, em que foram obtidas as informações necessárias ao prosseguimento das análises. Concluiu-se que a rotação ótima para corte foi de 6, 8 e 11 anos nos sítios bom (I), médio (II) e ruim (III), respectivamente, sendo, portanto, condizente com as leis biológicas de crescimento. Conclui-se ainda que sob as mesmas condições de manejo, sítios mais produtivos geram maior retorno econômico e por consequência menor risco em cenários econômicos desfavoráveis.
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De Assis, Jean Felipe. "FASCÍNIO MÍSTICO, RAZÃO E IMAGINAÇÃO: INVENÇÕES DO ESPAÇO PARA A COMPREENSÃO DO INEFÁVEL EM J.L. BORGES." Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas 30, no. 3 (March 3, 2021): 586. http://dx.doi.org/10.18224/frag.v30i3.8282.

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Abstract:
Parte integrante de uma série de estudos sobre a noção de espaço nos contos de J.L. Borges, este ensaio analisa o fascínio humano a fomentar modos de compreensão do mundo e descrições de suas experiências. O maravilhamento perante o Infinito é interpretado por características místicas e contraposto pelas perplexidades resultantes da finitude humana. A racionalidade fornece espelhos, mapas, labirintos e narrativas que são incapazes de ordenar totalmente o que se apresenta aos sentidos e à intelecção. Nos contos expostos, La busca de Averroes, La muerte y La Brujula, El immortal, El disco, La Escritura di Dios, há interconexões entre as perspectivas místicas, matemáticas, físicas e metafísicas iniciadas por uma admiração e um encantamento humanos. As variadas relações com o espaço, i.e, vivido, percebido e teorizado, articulam objetividade e subjetividade em múltiplas expressões simbólicas que permitem conjecturar sobre a presença do inefável na contingência dos acontecimentos.
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De Alencar, Valdetonio Pereira. "Uma análise do Nominalismo de Avestruz." Griot : Revista de Filosofia 18, no. 2 (December 16, 2018): 435–47. http://dx.doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.917.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é analisar criticamente o Nominalismo de Avestruz. Em primeiro lugar, apresento as teses principais dessa solução, bem como analiso se ela deve ser considerada uma solução para o problema dos universais. Apesar de argumentar que essa teoria não considera o problema dos universais um pseudoproblema, levanto uma série de problemas contra esta posição. Em geral, levantei três críticas principais. A primeira concerne ao critério quantificacional. Argumentei que esse critério apresenta problemas se interpretado como critério ontológico. Entendo que esse critério não pode ser utilizado para solucionar o problema dos universais. A segunda crítica concerne ao problema do regresso. O Nominalismo de Avestruz possui como um dos eixos centrais de sua argumentação o problema do regresso ao infinito. Argumentei, contudo, que tal problema não afeta todas as soluções relacionais. Por último, exploro uma crítica externa. Analiso a resposta de Melia ao problema dos truthmakers, levantado por Rodriguez-Pereyra.
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Costa, Augusto Henrique Lopes, and Ricardo Biriba. "Instaurando Portais na Serra do Curral." PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG 13, no. 28 (August 1, 2023): 392–96. http://dx.doi.org/10.35699/2238-2046.2023.45055.

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Abstract:
Exú, o instaurador de portais, a esfera do movimento, o que habita o corpo-portal: o princípio e meio de tudo na encruzilhada cujos caminhos levam a jornadas incomensuráveis. Certa vez, em contato com uma montanha que se levantou do mar profundo num terreno do guardião das terras, descobriu Olookè, adorado pelas rochas (escute o tambor d’água), o leão da montanha, veste branco por não poder ser visto. Nesse encontro, Exú quis louvar seus hábitos performáticos carnais e libidinosos, rompendo normas, promovendo mudanças e apresentando as contradições de ser em si uma antidefinição que se transforma a cada manhã rumo ao infinito. Esta série de seis fotos-performances foi criada a partir da Prática como Pesquisa (PaR), utilizando-se da improvisação para composição nas urbanidades, objeto de minha pesquisa de mestrado no PPGAV da UFBA. As imagens são oriundas de uma performance comissionada para o Documentário “Testemunho de Bichas Pretas” (2022).
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Strefling, Sergio Ricardo. "A QUESTÃO SOBRE DEUS NA METAFÍSICA DE ARISTÓTELES." Basilíade - Revista de Filosofia 6, no. 11 (January 29, 2024): 39–50. http://dx.doi.org/10.35357/2596-092x.v6n11p39-50/2024.

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Abstract:
A questão sobre Deus em Aristóteles aparece na teoria sobre o primeiro motor imóvel, demonstrada no livro XII da Metafísica. Tudo o que se move é movido por outro. Entende Aristóteles que no universo há uma série indeterminada de motores e movidos. Todos os movimentos têm uma causa anterior. Mas, não é possível regredir ao infinito, pois todos e cada um sempre dependeriam de outro. Por esta razão, conclui o Estagirita que é necessário que exista um primeiro motor imóvel que não seja movido por nenhum outro. Ora, se não existisse um primeiro motor absoluto, seria impossível o movimento gerado nos outros motores que compõem o universo. Neste estudo sobre a teoria aristotélica, que se tornou tradicional na teodiceia, apresentamos determinados passos da Metafísica com o auxílio de alguns comentadores sem, contudo, entrar em aporias importantes que o texto aristotélico vem suscitando entre os pesquisadores.
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Lauvergne, J. J., D. P. Sponenberg, and P. Millar. "Le polymorphisme visible de populations animales domestiques, son rôle dans la création des races : une synthèse." Revue d’élevage et de médecine vétérinaire des pays tropicaux 66, no. 2 (February 1, 2013): 69. http://dx.doi.org/10.19182/remvt.10143.

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Abstract:
De nombreuses populations d’espèces animales domestiques présentent un polymorphisme visible très marqué pour la couleur, le type de pelage, le cornage et autres caractères. ces populations polymorphes ont été appelées non uniformes, traditionnelles ou primaires. Le polymorphisme est dû à la présence, à certains locus, de plusieurs allèles en ségrégation dont les fréquences ont atteint une valeur d’équilibre entre 0 et 1 selon les lois de la génétique des populations. L’hypothèse la plus couramment admise est que ces populations appartiennent à des populations de taille infinie qui se reproduisent en panmixie, deux conditions qui ont en général été vérifiées par des études de terrain. on pense que ces populations polymorphes apparaissent chez certaines espèces animales après leur domestication et servent de réservoir de variabilité dans lesquels puisent les éleveurs pour créer les races standardisées ou fixées (avec une société d’élevage ou reconnues par un organisme). des populations polymorphes existent aussi chez les espèces sauvages mais elles sont plutôt rares alors qu’elles sont couramment observées à l’état domestique, au moins chez les espèces qui sont conduites en troupeaux et où le contrôle des accouplements n’est pas très strict, en particulier chez certaines espèces de ruminants conduites en élevage extensif. certains locus de coloration du pelage constituent l’essentiel des locus à effet visible en ségrégation dans les populations polymorphes. ces locus présentent des séries alléliques homologues entre espèces dont l’identification qui remonte aux premières décennies de la génétique mendélienne a depuis été confirmée par la génétique moléculaire.
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Wilson, James R. "Beyond cause and effects in the teaching of history: Examining human relevance and importance in the classroom through personal stories." New Contree 54 (November 30, 2007): 15. http://dx.doi.org/10.4102/nc.v54i0.416.

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Abstract:
Cette recherche appelle à la reconnaissance des différentes façons dont les étudiants en Afrique du Sud ont connue l’histoire dans les salles de classe et la nécessité de confronter les questions délicates qui en découle en raison des croyances. La pédagogie de l’histoire, dans cet article, n’est pas conçu en particulier en tant que ‘théorie de cause et conséquence’ par rapport au racisme. On le voit comme multidimensionnel impliquant une série infinie de combinaisons et d’expériences. Les professeurs de sciences sociales et d’histoire ont entrepris le défi de faire usage des riches et de l’enrichissantes textures des voix personnelles en examinant le programme d’études ainsi que la situation actuelle de la discorde raciale et ethnique. A travers un examen des attitudes, des valeurs et du message. Nous espérons qu’une conscience critique se consolide, et qui reconnaisse, détruise des’’ perspectives silencieuses. ‘’ En tant que professeurs d’histoire et d’études sociales nous sommes appelés à engager les étudiants à travers un programme d’études constructif, qui reconnaisse un changement du coeur et l’esprit de tous, ce qui permet aux étudiants de se comprendre eux-mêmes et de comprendre le monde qui les entoure.
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Costa, Jordana Fernandes, and Diogo Gonçalves Dias. "Equação do Calor: uma comparação entre soluções analítica e computacional para uma barra de cobre finita e isolada termicamente." REMAT: Revista Eletrônica da Matemática 4, no. 1 (August 4, 2018): 27–37. http://dx.doi.org/10.35819/2447-2689remat2018v4i1id2745.

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Abstract:
A Equação do Calor é uma equação que representa a difusão do calor em sólidos, a partir do coeficiente de difusividade térmica, que está em função da condutividade térmica, da densidade e do calor específico do material da barra; e da temperatura, em função da coordenada x e do instante t. Essa equação é representada por uma equação diferencial parcial que tem como solução exata uma soma de série infinita. Assim, os objetivos desse trabalho são analisar os aspectos teóricos e computacionais do problema da condução do calor; realizar um código computacional, otimizando o cálculo dos valores das temperaturas, via programa computacional Scilab, que calcula resultados aproximados para a Equação do Calor, a partir da implementação numérica do método das diferenças finitas; e com isso, aplicar em um exemplo simples da Engenharia Civil, comparando os valores de temperaturas exatas e aproximadas de uma barra uniforme em diferentes tempos e seções dessa barra. Dessa forma, os resultados desse trabalho de iniciação científica foram alcançados, pois foram realizados o algoritmo e os gráficos que demonstram essa proximidade entre os valores das temperaturas exatas e aproximadas.
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Costa, Jordana Fernandes, and Diogo Gonçalves Dias. "Equação do Calor: uma comparação entre soluções analítica e computacional para uma barra de cobre finita e isolada termicamente." REMAT: Revista Eletrônica da Matemática 4, no. 1 (August 4, 2018): 27–37. http://dx.doi.org/10.35819/remat2018v4i1id2745.

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Abstract:
A Equação do Calor é uma equação que representa a difusão do calor em sólidos, a partir do coeficiente de difusividade térmica, que está em função da condutividade térmica, da densidade e do calor específico do material da barra; e da temperatura, em função da coordenada x e do instante t. Essa equação é representada por uma equação diferencial parcial que tem como solução exata uma soma de série infinita. Assim, os objetivos desse trabalho são analisar os aspectos teóricos e computacionais do problema da condução do calor; realizar um código computacional, otimizando o cálculo dos valores das temperaturas, via programa computacional Scilab, que calcula resultados aproximados para a Equação do Calor, a partir da implementação numérica do método das diferenças finitas; e com isso, aplicar em um exemplo simples da Engenharia Civil, comparando os valores de temperaturas exatas e aproximadas de uma barra uniforme em diferentes tempos e seções dessa barra. Dessa forma, os resultados desse trabalho de iniciação científica foram alcançados, pois foram realizados o algoritmo e os gráficos que demonstram essa proximidade entre os valores das temperaturas exatas e aproximadas.
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Santos, Jonathas Ferreira, and Fabiana Darc Miranda. "FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÕES E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS." REVISTA FOCO 16, no. 12 (December 11, 2023): e3858. http://dx.doi.org/10.54751/revistafoco.v16n12-050.

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Abstract:
O presente artigo teve por objetivo apresentar uma pesquisa-intervenção realizada com professores em um município do interior goiano, com foco na educação inclusiva, buscando caracterizar os desafios contemporâneos e as crenças e concepções sobre a temática da inclusão escolar. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e de campo, com aplicação de entrevistas e a investigação dos dados realizada pela análise de conteúdo de Bardin. Participaram do estudo 30 profissionais. O principal desafio encontrado foi a falta de capacitação para atuar frente a educação inclusiva. O estudo nos mostrou que a prática docente ainda hoje necessita de uma trabalho auto-flexivo, demanda uma didática diferenciada e atenta, e contudo, tal prática se encontra permeada de infinitas possibilidades, a partir do desenvolvimento de uma série de potencialidades que implicam as mais variadas condições de aprendizagem do ser humano. Concluímos, que esforços adicionais são necessários para que a Educação Inclusiva possa ser compreendida em seu caráter educacional, como uma nova forma de conceber os sujeitos e os processos de ensinar e aprender de acordo com a as demandas apresentadas por diferentes regiões brasileiras.
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Gomes, Danilo Olímpio. "Uma reflexão histórica acerca de rastros discursivos deixados pelo enunciado "Análise"." Com a Palavra, o Professor 4, no. 8 (April 26, 2019): 377–400. http://dx.doi.org/10.23864/cpp.v4i1.338.

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Abstract:
Este artigo foi composto com o objetivo de tecer reflexões acerca de uma história da problematização daquilo que conhecemos por rigor, que se relaciona com disciplinas de Análise em cursos de licenciatura em matemática, tendo como principal motivação as divergências encontradas entre o que se espera daquela disciplina e o que, de fato, ocorre em salas de aula dos referidos cursos. Assim, utilizando um recorte de nossa dissertação de mestrado, seguimos rastros discursivos em que o enunciado “Análise” aparece em relação com outros enunciados e/ou discursos. Fizemos isso operando em aliança com o pensamento de Michel Foucault, mais especificamente aquele atrelado ao que ele denominou por Arqueologia, na tentativa de oferecer alguma resposta ao seguinte questionamento: o que pode uma disciplina de Análise? Nossos resultados proporcionam possibilidades de escape aos discursos comumente disseminados no interior da disciplina em comento, de maneira que encontramos pelo menos seis séries discursivas, nas quais o enunciado “Análise” estabelece alguma relação: relações com práticas de decomposição; relações com práticas de Geometria: análise e síntese; relações com práticas metodológicas de Cálculo Diferencial e Integral; relações com práticas limitantes infinitas e relações com práticas estruturantes de um corpo ordenado completo. Ao final, há uma breve reflexão acerca dos resultados encontrados, de modo que deixamos aberta ao o leitor a possibilidade de seguir suas próprias pistas e compor seu próprio caminho discursivo no emaranhado em que se encontra a disciplina de Análise.
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Flecha, Renata Dumont. "ESSE ESTRANHO/ESTRANGEIRO CONHECIDO QUE NOS HABITA." Sapere Aude 8, no. 15 (July 22, 2017): 116. http://dx.doi.org/10.5752/p.2177-6342.2017v8n15p116.

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Abstract:
<p>A Psicanálise se debruça, ao longo de sua história, sobre a temática do estrangeiro, ou ainda, do estranho, que, é ao mesmo tempo um conhecido que nos habita desde sempre. Assim, para encaminhar as reflexões aqui propostas nos remeteremos, inicialmente, a um texto de Freud, de 1919, de nome “Das unheimliche”, ou “O Estranho”. O Estranho se articula com o inconsciente e suas manifestações, que produzem no sujeito um sentimento de ultrapassagem, como se fora atropelado por um outro sujeito que ele desconhece, um estranho, que se impõe em seu discurso. Uma outra manifestação do estranho, em sua, digamos, radicalidade se apresenta através da loucura. O estranho se vincula ao desejo que para a Psicanálise remete a uma ordem simbólica. Ele sempre demarca uma falta e não para um objeto que possa ser empiricamente considerado. Assim, deslocando de objeto em objeto, o desejo desliza em numa série infinita, numa satisfação nunca atingida e para sempre adiada. Freud nos ensinou que o objeto do desejo é um objeto perdido, uma falta, e que esse objeto perdido para sempre, mantém sua presença como falta. A falta é, assim, a condição fundamental do sujeito e de sua humanidade. </p>
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Colaço, Raul Da Rocha. "Os lados do círculo em “Os três nomes de Godofredo”, de Murilo Rubião." Letras & Letras 34, no. 2 (December 27, 2018): 102. http://dx.doi.org/10.14393/ll63-v34n2a2018-7.

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Abstract:
Este trabalho se pauta na investigação da figura geométrica do círculo no conto “Os três nomes de Godofredo”, de Murilo Rubião. Para isso, dialogamos com diversas áreas do saber (Matemática, Artes Plásticas, Física, Psicologia, entre outras) e dividimos o trabalho nos seguintes tópicos: 1) Andando em círculos: o ciclo labiríntico do espaço, da ação e do tempo (abarca tanto as ações repetitivas dos personagens e os seus deslocamentos circulares, quanto o tempo que se aproxima do mítico, no qual passado, presente e futuro constituem um só tempo); 2) Circunferência retabular (resgate da ideia de "tudo ao mesmo tempo e agora", todos os eventos expostos num mesmo plano); 3) Círculo escrito, circunscrito (análise das menções às figuras circulares e a tudo o que remete a elas); 4) Circuito em série: a relação texto e epígrafe (abrange a influência recíproca entre as epígrafes e a narrativa abordada, num jogo circular infinito). Assim, nos foram úteis, principalmente, os estudos de Robert Cumming (1996), de Gotthold Ephraim Lessing (1998), de Carl Gustav Jung (2008) e de Jorge Schwartz (1981). No que concerne aos resultados, assinalamos que o círculo funciona como elemento norteador do conto ora analisado, na medida em que Rubião se aproveita do círculo para deformá-lo, abrindo, assim, fendas para a inserção do leitor no seu texto.
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Alves Guimarães, Ueudison, Vanessa Godke Luz Bueno, Ana Amélia Mendes de Morais Mozar, Bruna Alho Marinho, José Coutinho Da Silva Oliveira, Edna Dias Fernandes Souza, and Gisele Santos Guimarães. "PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: A NEUROCIÊNCIA APLICADA NA EDUCAÇÃO." RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 4, no. 12 (December 24, 2023): e4124671. http://dx.doi.org/10.47820/recima21.v4i12.4671.

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Abstract:
Este artigo tem a finalidade de apresentar um estudo sobre a relação da neurociência e a sua contribuição para o desenvolvimento do procedimento de ensino e aprendizagem no quesito escolar. O desafio de reconhecer as dificuldades de aprendizagem tem sido cada vez mais frequente no âmbito escolar, sendo identificadas desde a pré-escola. Caso não sejam identificadas, irá refletir em sérios problemas futuros em etapas seguintes da educação básica. A Neurociência institui-se como um campo novo do conhecimento voltado para agir e pensar sobre as dificuldades de aprendizagem. Toda aprendizagem é realizada através do cérebro, compreendendo a neurociência, a ciência e a neuro aprendizagem. É necessário ter conhecimento do cérebro e do Sistema Nervoso para aprender o processo de aprendizagem. O uso dos estudos da Neurociência na escola é uma base de sustentação; no campo interventivo, a imagem do psicopedagogo agrega a psicopedagogia, visando compreender a relação estabelecida entre a aprendizagem e o cérebro. A Neurociência intervém por meio da compreensão de estruturas cerebrais envolvidas no processo de aprendizagem, notando a maneira que o cérebro gerencia a construção do conhecimento humano. Esse conteúdo é considerável nos ambientes escolares, visando que na atualidade são infinitos os casos de crianças que manifestam obstáculos no aprendizado escolar, deliberado por motivos variados consecutivos do estilo de vida que confrontam desde a gestação até o ensino superior.
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Souza, José Donizeti de, and João Batista Cesário. "A educação no pensamento do Papa Francisco." Cadernos de Fé e Cultura 4, no. 2 (January 14, 2020): 95. http://dx.doi.org/10.24220/2525-9180v4n22019a4810.

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Abstract:
No início do século XXI, a humanidade enfrenta uma emergência humanitária que se evidencia no ressurgimento de nacionalismos e populismos extremados; no drama de migrantes e refugiados; em manifestações de xenofobia, racismos, intolerância religiosa e outras formas de violência real e simbólica que se alastram pelo mundo. Esse cenário é agravado pela constatação de que o manejo do meio ambiente, sob o influxo do paradigma do crescimento econômico ilimitado e do progresso infinito, tem levado a um rápido esgotamento das possibilidades de vida no planeta já no tempo presente, com riscos sérios para o futuro. Isso configura uma emergência ambiental a exigir que se adotem práticas de desenvolvimento sustentável e ambiental antes que a devastação atinja o “ponto de não retorno” para o planeta e para a humanidade. Abordando de maneira assertiva e com autoridade moral essas e outras questões que desafiam a humanidade contemporaneamente, o Papa Francisco tem se destacado comouma liderança global, capaz de influenciar, positivamente, os rumos da história e, efetivamente, impulsionar as transformações necessárias. Neste artigo, são analisadas algumas ideias-chave que despontam do pensamento vivo do Papa, ao abordar a emergência educativa que o atual cenário configura. Cultura do encontro, educação ecológica, humanismo solidário, alfabetização integral e pacto educativo são alguns conceitos que se firmam em sua abordagem da educação. Dialogando com educadores, filósofos e pensadores contemporâneos, o Papa está convicto de que a educação pode efetivamente, em conjunto com outras forças sociais, transformar o mundo e resgatar a humanidade da autodestruição.
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Scolforo, José Roberto S., Fausto Weimar Acerbi Júnior, Antônio Donizette de Oliveira, and Romualdo Maestri. "Simulação e avaliação econômica de regimes de desbastes e desrama para obter madeira de Pinus taeda livre de nós." Ciência Florestal 11, no. 1 (March 30, 2001): 121. http://dx.doi.org/10.5902/19805098500.

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Abstract:
Este estudo teve como objetivo simular e avaliar economicamente regimes de desbastes e de desrama para Pinus taeda, para obtenção de madeira livre de nós (clearwood) e de madeira para múltiplos usos. A área em estudo está situada no município de Jaguariaíva - PR. Foram testados dois cenários com diferentes números, épocas e intensidade de desbaste, com base em diferentes densidades iniciais de plantio, em diferentes níveis de produtividade, almejando a produção de madeira desramada, livre de nós, e de madeira não-desramada para vários usos. Os regimes de manejo gerados foram submetidos à análise de investimento a três taxas de desconto e a seis diferentes opções de preço da madeira desramada em relação à madeira não desramada, o que totalizou 86.022 diferentes opções de manejo. As simulações de crescimento, produção e desbastes foram obtidas com base no software PISAPRO. As análises econômicas foram realizadas valendo-se da maximização do valor presente líquido para uma série de infinitas rotações, utilizando, para tal, o software INVEST. Os regimes de manejo que apresentaram maiores rentabilidades, para as classes de sítio I e II e para os custos de produção e preços estipulados, foram aqueles com plantio de 833 árvores/ha e com corte final aos 21 anos, após a realização de três desbastes: sendo o primeiro um pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha, o segundo um comercial aos 12 anos, mantendo 400 árvores/ha e o terceiro um comercial aos 14 anos mantendo 100 árvores/ha. Para a classe de sítio III, a melhor opção foi a adoção de regimes de manejo com plantio de 1.111 árvores/ha e corte final aos 20 anos, após a realização de um desbaste pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha e de um desbaste comercial aos 12 anos, mantendo 200 árvores/ha. A segunda desrama, para as três classes de sítio, foi realizada entre 7 e 8 anos de idade.
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Diouf, Antonin Benoît. "Le patrimoine documentaire comme soubassement d’un développement durable." Documentation et bibliothèques 63, no. 3 (September 12, 2017): 18–23. http://dx.doi.org/10.7202/1041019ar.

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Abstract:
Le présent article vise à démontrer le lien qui existe entre les bibliothèques et le concept de développement durable. Il se concentre sur la nécessaire préservation du patrimoine documentaire pour favoriser un développement durable au bénéfice des générations futures. Le patrimoine documentaire a valeur de source d’inspiration pour toute action à venir et tout doit être mis en oeuvre pour que sa préservation soit durable pour une infinité temporelle. Cela est d’autant plus important dans un contexte africain où le développement représente le défi ultime de l’ensemble des pays du continent. L’argumentaire du présent article se base sur la réalité vécue dans une bibliothèque patrimoniale panafricaine confrontée à un sérieux problème de conservation de ses collections, une situation partagée avec bien d’autres structures documentaires du même type. Ses collections qui représentent une part de la mémoire gouvernementale africaine post-indépendante sont mises en péril par des agents de dégradation biologiques et physiques, hypothéquant ainsi leur accès par les futures ressources humaines d’Afrique. Tout en montrant le lien évident entre accès à l’information et développement – comme l’a si bien compris l’IFLA, qui a imposé cet élément parmi les sous-objectifs des Objectifs du développement durable (ODD) –, l’exposé cherche aussi à montrer que les bibliothèques et les structures assimilées peuvent promouvoir le développement durable, non pas seulement en matière d’appropriation de techniques architecturales écologiquement rentables, mais aussi de comportements responsables dans la prise en compte des risques environnementaux. Pour ce faire, les bibliothèques doivent s’adapter aux législations nationales et transnationales en matière d’environnement pour conformer leurs services et modes de fonctionnement aux desiderata de ces dernières, ce qu’il est souvent difficile d’accomplir dans un contexte africain.
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Martins, Vanessa Brodt. "Fragmentação do direito e a necessária proteção dos consumidores frente a práticas de infl uenciadores digitais: o caso das lives de cantores de música sertaneja alcoolicamente embaladas ao longo de 2020." Revista Eletrônica Direito e Sociedade - REDES 10, no. 1 (April 13, 2022): 285. http://dx.doi.org/10.18316/redes.v10i1.9810.

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Abstract:
A crescente expansão do comércio digital reformulou as relações de consumo na sociedade contemporânea, trazendo a necessidade de um olhar mais atento acerca das formas como essas relações se manifestam, sobretudo considerando atores publicitários inéditos e constantemente empoderados pelas redes sociais: os famosos influenciadores digitais. Já há algum tempo, o alcance e o poder de persuasão desses profissionais midiáticos despertam o interesse de fornecedores, que passaram a enxergar nos influenciadores uma excelente oportunidade de divulgar suas marcas e aumentar seus lucros. Com a “era das lives”, potencializadas pelo cenário pandêmico, a publicidade realizada por esses profissionais aumentou exponencialmente, muito provavelmente na exata proporção da preocupação advinda da instauração desse novo modelo de entretenimento. É sabido que a comunicação mercadológica tem a persuasão como maior indicador de eficiência, e a utilização de técnicas de convencimento pelos influenciadores digitais ao realizarem publicidade revela a potência desse novo ator social no processo de retroalimentação da sociedade de consumo. A publicidade, provedora dessa habilidade de persuadir por meio de símbolos que manipula, retrata uma série de representações sociais, transformando o simples cotidiano em algo mágico, digno das mais variadas sensações e emoções. É nesse mundo imaginário construído pela publicidade que a perfeição existe, a felicidade é plena e o prazer é infinito. As utopias flertam com o consumidor a todo o momento e os fazem crer que a “terra prometida” de fato existe. Assim sendo, o problema de pesquisa formulado no presente trabalho faz o seguinte questionamento: face às estratégias de persuasão disponíveis e corriqueiramente utilizadas pelos influenciadores digitais no mercado de consumo contemporâneo, o Direito brasileiro é capaz de tutelar, abstrata e concretamente, os consumidores? Para responder essa pergunta, foi realizada uma pesquisa teórica e empírica. A pesquisa teórica reuniu materiais bibliográficos de natureza interdisciplinar, de modo que a investigação transita pelos campos da Sociologia e do Direito. Buscando uma ancoragem empírica, o trabalho de campo consistiu na análise de decisões emanadas pelo Conselho de Ética do CONAR em que se discute a ingestão imoderada de bebidas alcoólicas por cantores de músicas sertanejas durante lives transmitidas sem qualquer barreira de acesso a menores de idade. Ainda, é feito o cotejo dessas decisões com o conteúdo capturado pelos vídeos, assistidos na integralidade. O manifesto descompasso entre a conduta ilícita dos influenciadores e o desfecho das decisões revelou a urgência dos operadores do direito caracterizarem esses profissionais como fornecedores equiparados, em completa consonância com o sistema consumerista. Diante da indagação apresentada, a hipótese foi confirmada no sentido de que o direito pátrio dispõe de acervo normativo capaz de tutelar os consumidores diante da publicidade ilícita realizada pelos influenciadores digitais, desde que os comandos já existentes sejam harmonizados de modo a não descurar da essência do sistema protetivo consumerista: a defesa do consumidor.
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Zamith Cruz, Judite. "Marina. Lucchesi, Marco. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023." EccoS – Revista Científica, no. 67 (December 18, 2023): e25392. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n67.25392.

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Abstract:
Jogo de espelhos e palavras Analogias duma beleza transitiva Foi entre “formigas e cupins”[1] que descobri e inventei por “ver” o que lia. Do jardim a casa, numa aprazível “distração”, li Marina (do latim, marinus, “marinho”). Se ia em busca de cupins, absorvi-me logo numa bela atividade intrínseca de “ler” a natureza humana. Os estados/processos emocionais deram-se ao meu sonho acordado, frente à lua cheia. Por contraste mínimo, o que acontece no sonho propriamente dito é antes uma não narrativa, uma dissociação não controlada, exibida a superfície de fundo inacessível[2], graciosa alternativa criativa à “associação de ideias”. “O sonho de uma sombra”, em Píndaro (522 – 443 a.C.)[3], foi a ofuscação da “verdade” nua e crua. O sonho e a fantasia permitem a estranha fragmentação da sequência do pensamento escorreito, quando se experiencie a realidade de All-Self (ser com tudo em redor). Um efeito é imaginarmos sermos nós aquela “estrela” e recategorizamos algo num “todos juntos”, “transitarmos”[4], sem fixação, encontrado “tudo em tudo”[5]. “Somos plurais”[6] e mutantes sem “coerência”. Colocado a par o ser e o não ser, dada a aparência de Marina, numa superfície lisa refletida, convoca à reflexão que muda, quando “… todos querem, buscam, sonham com você”[7]. Na afirmação do narrador, Celso, é partilhado o desejo de alguém ou dele com “você”. Num detalhe ora geral, ora específico, algo dela poderá ser comparável ou semelhante a outra coisa, uma analogia. No encalço dela, Marco Lucchesi acompanha-nos no “eterno retorno da leitura”[8], trocadas cartas entre Celso e Marina, na década de noventa do século passado[9]. “Rasgadas”, anos passados por ele, entendidas “inúteis e vazias”[10], tendo ela dirigido um e outro e-mail inúteis, para “confissões”, via ”correspondências”[11], em que culpas confessadas nem sejam alheias a “amores mortos”[12]. Anteriormente, Celso chegaria a procurar Marina em “mundos improváveis”. Em locais de sua casa, a falsa presença, inviável, “tão querida”… Possivelmente desejada, chega a ser atingido o paradoxo da perenidade da vida, no espaço exíguo, amor eterno. Marina encontra-se em quase tudo[13]: “Digamos: a) no terreno baldio das gavetas; b) na agenda que perdeu a validade; c) nas fotos inquietas de um álbum (andorinhas em queda: sem cola, pálidas ou saturadas); d) no velho sótão que não tenho.” Como se “pousássemos os pincéis”, em continuidade, o modelo analógico varia no tempo… O escritor acrescenta: “nosso passado é analógico”[14]. Celso escuta cantos, sons e silêncios (a música “dela”?), no aparelho de rádio analógico... “Analogia”, nas nuances de significado no dicionário, são uma entre outras. E dada a representação de um objeto assemelhar-se ao original, pode Marina ser “pintada” em eternas obras de arte. “Vejo-a”, no que vejo e no que leio: “Coroação da Virgem”, de Fra Angélico (1395 — 1455); “A Madona de San Sisto”, de Rafael (1483 — 1520) … Escolho logo a bela Gioventü, de Eliseu Visconti (1866 - 1944). Figura nº 1 – Óleo sobre tela, Gioventü, de Eliseu Visconti (1898) Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Giovent%C3%B9 Mas é em Candido Portinari[15], numa obra de 1957 – “O menino com pássaro”, que a voz e ela… se me apagou. Seria recolhida e cuidada por aquele que a encontrasse. Figura nº 2 – Elemento de obra de Candido Portinari (1957) – O menino com pássaro Fonte: https://www.wikiart.org/en/candido-portinari/menino-com-p-ssaro-1957 Numa analogia, a figura oscila de forma contínua, entre passado e presente, imparável no tempo. Sem comparecer perante Celso, também ele num não-lugar se quedou[16]. Os seus braços, “irredentos do todo”[17], vivido um “como se…”, avançariam o distanciamento/estranheza[18] face ao espelhado “teatro de sentimentos”. Fora Marina ferida? Num “jogo de espelhos e palavras”[19], “escrevo por espelhos reticentes, com frases e lacunas movediças” …. “Estendo as mãos para o espelho…”[20]. “Refletida” a escrita em processo, encontro Lucchesi solto no outro. Nos seus termos, a palavra “espelho” dará lugar ao oculto no “jogo de espelho, analogias”[21]. Quando a reflexão teria ainda o Sol no “espelho”, o encontro de ambos jorrava luz. Perdida a década de oitenta, o que é dado, antecipado[22]? Novas luzes e sombras. Celso e Marina foram inicial “espelho de paixão”. Seguiu-se a brecha na paixão. Num salão espelhado da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1507, vejo uma figuração pintada por Hans Schäufelein. “Herodes” deu lugar à figuração doutros maus tempos, no “Espelho da Paixão” (Speculum Passionis). Cristo diante de Herodes, o malvado, que morreu com o Eclipse lunar. Num “reflexo“, o culpado, no julgamento em “Herodes”[23], convocara Cristo[24], um culpado. Eu sou o outro do outro eterno Eleia, às portas da atual Itália. Numa primeira estrofe de Poema, a expressão dum outro, Parménides (530 a.C. — 460 a.C.), para quem “deus” não foi gerado, existindo[25] ad eternum... A estaca foi colocada num limiar doutro lugar estranho, em Poema: “Aí se encontram as portas”. Talhada a via inovadora do caminhar, tendemos a cruzar linhagens para não nos perdermos. Nem tudo se desgasta e corrompe, com Parménides. No rumo incerto, outra conquista do explorador Ulisses[26], foi ter encontrado o retorno? Ulisses, Celso, Alice, Marina… Pierre e Natacha, Tristão e Isolda. No desencontro, Molly e Leopold ou Eurídice e Orfeu ... A ficarmos “aos pés da biblioteca”[27], a ler vidas nas figuras centrais, estas oferecem um recuo[28]. Abrem portas. Eternas personagens, nem todas juvenis. Celso, o narrador? Alguém que já teve um “matagal” de cabelo perdido, que “nasceu no coração [uma floresta, cabelos…] … com espinhos” - “O elogio da calvície” [29]. Outra personagem de Marina, Alice, foi um exemplo de ajuda, porto marítimo, seguro, onde atracar? Substitui, sem substituir Marina? Alice adotará, também ela, o enigmático porte de “Gioconda”, “a senhora Lisa, esposa de Giocondo”, representada por técnica do sfumato, de Da Vinci (1452 — 1519). Foi seu o “vaso”[30], que Celso amou - “vasos quebrados” [31]. Acresce que “Alice e o vira-lata branco” encontram-se ambos registados num “resumo” de carta[32], em união, bem juntos. Bem articulado no pensado é o que a carta diz e não diz. Mas quem será aquele outro vira latas? Marina ainda pede foto da outra – Alice[33]. Num e-mail registado: “Se puder [você, Celso], mande-me fotos ou vídeos de Alice. Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”. Será verdade? Uma inquebrável lembrança de Celso, uma só vez, Marina tocara piano com ele, a quatro mãos[34]. Celso poderá ter reparado (n)o vaso, a dado passo. Pode ter tido outra imagem fixada à Alice, de então. Seria aquele vaso que “amava”, ou Alice[35], uma figura magnética? “Para fugir de mil perigos”, a quem não faltou Alice? Alice usou “ampolas e unguentos, magos e poções”[36]? Cuidadora, Alice, com Celso, representado nos rapazes com pássaros feridos[37]? Em suma, pareceria a Celso não existir punção operada ou poder maior, quando os relacionamentos morrem, ainda que os vasos sejam compostos de cacos que se colam: “Não posso reparar o irreparável”[38]. No entanto, Celso conhecia a técnica das peças coladas do Japão - a técnica do kintsugi[39]. Observou, até mesmo o outro vaso por si trazido com os gerânios, da sua antiga casa… “Distancia que se perde. Vaso que se encontra…”[40] Na ficção, a fiação tudo interliga “Vimos a fiação que tudo interliga. Semântica e sintaxe”[41]. Dos golpes de génio ficcional e da sangrenta História, Marco Lucchesi concebeu comparações, em que “mudam as guerras”[42] e as linguagens. Numa realidade de rapto, guerra e paixão, o poema épico transcende o amor passado que eterniza. Homero fundador da literatura ocidental, numa autêntica carnificina, a incerta “Guerra de Troia”, contou com Ájax[43] dentro do cavalo, dando guerra (infinita)[44] a Heitor, o destemido troiano, incapaz de lhe perfurar o escudo. A guerra teve que ser interrompida ao pôr do sol, intervindo Apolo. Do inicial “pomo de discórdia” entre deusas até aos feitos, nove anos passados em guerra, Ájax é “muralha”. A Ilíada evidencia que esmagou o escudo de Heitor, com uma só pedra. Quem sabe se Celso seria uma barreira inexpugnável, de tão “glacial”[45], que se tornou? Numa contenda, para o romance histórico, de 1865 e 1869, Liev Tolstói cruzou aqueles que se amaram, na passagem do Grande Cometa, em 1811: na invasão napoleónica, em 1812, a personagem recorrente, Pierre encontra-se com a bela Natacha, aparentemente apaixonada por Boris, amada por Denisov. Como foi possível a “guerra sem paz”[46]? Celso e Marina viveram dessa “Guerra de quase e talvez”[47], no que foi a “guerra que nos mata”[48]. Lendários amores infelizes e apaixonados, trágicos, na bárbara Idade Média (século V a século XV)? Tristão («tristeza») e Isolda (“das mãos de fada”)[49]. E o Rei Marcos que a perdeu[50]. Guerras nos ensaios não-ficcionais e nas ficções. Já a estranha paixão da cantora Molly e Leopold termina com o “sim” dela, apenas num solilóquio. O corpo de Molly – no livro de James Joyce - seria “sensual”[51], no que ressalta o “incêndio” interior. Divergências? Foi numa dada “tarde”, vinte anos passados, que a caixa eletrónica de Celso recebe um primeiro e-mail de Marina. Iria acabar com a guerra entre ambos. Não parece de comparar com a ficção? Marina e Celso encontrar-se-iam no fim da “guerra fria”[52], em data marcada pela queda do muro de Berlim, 9 de novembro de 1989. Numa Rádio Londres, com “mensagem de Inglaterra aos aliados”, durante a longínqua Segunda Guerra Mundial, ele passava a escutar outra transmissão no rádio bem comum, no sistema analógico. Um sinal da mensagem dela, vulgar. Metáforas básicas da descrição do real Quando se coloque uma figura de estilo, cujos sentidos figurados utilizem comparações como a “metáfora do corpo em lua cheia”[53], é a Lua “tão nua e desarmada a vaporosa Lua”. A pessoa é então toda inteira, se bem que a Lua seja fragmentada noutra fase lunar. Damo-nos a facetas diversas, também. E a não ser a transição de fase a mesma daquela grande lua, Marco Lucchesi ainda afrontou a perda irreparável de parte dela, por Celso, num desaforo: “se você esperava tapetes e fanfarras, perdeu a viagem. Abandonei a timidez, digo o que penso, e sem rodeios.”[54] Dada a acentuada guerra entre Celso e Marina, ao referencial “real”, preferi antes juntar à lua a palavra “viagem” e a palavra “mundo”, no que coloco mais do que o que (a)parece – numa alegoria. Assim, na minha perceção subjetiva, uma fenomenologia, ocorreu algo mais a aprofundar. Nessa viragem, limito mais do que o que se me abra à fixação de “guerra”, quando se sucedam figuras de estilo, no livro[55]. Num jogo de linguagem, retiro a desafogada imagem concreta: o passeio na praia, junto da Cinelândia e o que faço? No termo metafórico duma “psicologia de viagem-vida”, encontro logo ali o figurativo, portanto, com os rodeios à casa velha de Celso, com os eventos no trânsito, com as margens do mar face à praia. Meios mundos são a frente “subaquático”[56] e outros territórios e sítios. Poderia convocar imensos espaços de transição, imaginando[57] além de um “mundo submarino”[58]. Lucchesi tantas vezes observa “estrelas”, algumas “estrelas não promissoras”[59]… Voltando ao avesso, na Terra, à “viagem à roda do piano e do quarto”[60], essas são breves viagens e têm fim. Contudo, é dada à incompletude a infinita “viagem à roda dos teus olhos, punhado de beleza, informe, passageira”[61]. Numa estranha viagem de recuo (na revirada do avesso), focada uma “correspondência” sem troca, é de antemão inviabilizado o “sim” e a chegada a bom porto[62]? Da presença na ausência de Marina: tempo de sonho e pesadelo Como “resumir” os “20 anos”[63] de afastamento? Um desapego de “dez mil dias”, após o “terremoto”. “Dez mil dias” sem se falarem? Pretendo dar forma ao texto, quando pense que uma correspondência convencionada abranja reciprocidade e presença, ainda que evitada a “literatice”[64] e o “episódico”. Não “agradará” ao narrador contar das cartas, para se livrar efetivamente delas. Ameaça que irá “destruí-las”. Celso foi intempestivo, aquando do primeiro e-mail de Marina[65], após aqueles vinte anos de alheamento dela… O livro Marina reproduz a reduzida “novela”[66] de singelas cartas e e-mails. Passado o texto a pente fino, no segundo e-mail de Celso, este redige uma desculpa: “Perdi tudo, não sei como. Preciso de um novo computador. Como se não bastassem formigas e cupins. Obstinado, insisto e recupero apenas uma parte”[67]. Numa convencional “não-narrativa”, coloco a tónica na congruência e na intencional, quando seja a “dissonância”[68] desarmante de “lirismos”. Alcançada a agressividade, a crítica mordaz, a sagacidade e o ardil… Frente ao quebra-cabeças, pede-se abertura (de espírito), quando se leia o “romance de ideias”, no pensamento do ser (em Parménides e Heidegger). Na dimensão emocional, a obra de resiliência traz-me a consciência da artificialidade da ficção. Cubro de culpas a protagonista Marina. Coloco logo a poção de amor viático, um mantimento para sustento num “líquido destino”[69]. Logo passa a parecer-me que “essa viagem nunca termina”[70], numa entusiástica volta no carrocel do mundo, num “eterno retorno”[71]. Essa segunda vez que é nomeado o eterno, dá-me esperança, ainda que Celso assuma: … “não quero este destino circular”. ~ E eu quero! Se o “nosso encontro não estava escrito [no destino] … Não houve um deus a decidir nosso destino, nem brilho de uma estrela promissora. Deixámos simplesmente de escrevê-lo [ao destino]”[72]. Escrevamos o que desejemos, então, por linhas tortas. Há ocasiões, em que um sonho se repete e elucida algo[73]… As produções estéticas de artistas foram os produtos de imaginações, ainda que acreditassem ser ajudados pelo diabo, por um santo ou pelo próprio sonho avassalador e as visões enigmáticas. Giuseppe Tartini (1692 - 1770), William Blake (1757 - 1827) ou o cavaleiro Adolf von Menzel (1815 - 1905) são exemplos elucidativos do pensamento mágico dominante, nos séculos XVIII e XIX. Há quase 100 anos, o psicanalista Carl Jung[74] escreveu o seguinte, com um sentido determinista do sonho: “uma experiência anómala, que não é compreendida permanece uma mera ocorrência; compreendida torna-se uma experiência [humana excecional] vivida”. Uma característica desse tipo de experiências únicas é serem inefáveis, mal descritas. Inefáveis ilações, na sombra que vira a luz? Posso recuar atrás, ao sonho e ao tempo de Píndaro[75]. O que alcançou aquele da Verdade, quando viveu entre 522 e 443 antes da nossa era? Com Píndaro, ficou assente que “[no humano] sonho é uma sombra”. Assim colocado, “sombra” opõe-se a brilho, a luz, quando a “verdade” seja ofuscada, esboroada na obscuridade. E na medida em que seja ausente um sentido puro para as palavras, damo-nos a alegorias, a metáforas, da “transparência” da palavra, da luz ao sábio recuo paradoxal. Possa o sonho ser “iluminação”, tal Marina, duma “beleza transitiva”[76], entre as luas cheias. Marina conforma aquilo[77], o deslocado pela sombra, quando fuja a juventude, na transitória impermanência. Que espelho da “verdade”? Logo na primeira configuração, se o par não foi (ou foi?) um “espelho inverso”[78], Marina chega a ser retratada no vidro fosco, na “transformação [dela] num espelho”[79]– “uma Gioconda cheia de segredos”, representada pelo impressionista Eliseu Visconti, em Gioventü. Indecidíveis formatos. Como abordar palavras guardadas num “poço” que, a ser “raso”[80], sempre igual e espalmado, lembra o “infinito” do “abismo (líquido)”[81], entre duas pessoas que “comunicam”[82]? 2 Analise textual de marina O método de analisar textos “Coerência” traduz a ideia, cunhada pelo psicoterapeuta Carl Rogers (1902 – 1987), em que o participante apresente um relato de experiência bem estruturada - lógica, a faceta cognitiva e interpretativa, uma significação de peso na experiência “arrumada”. Na narrativa literária, a noção de “coerência” coloca-se, no antigo Dicionário de teoria da narrativa[83]: “texto como unidade no processo comunicativo, resultante de intenções e estratégias comunicativas específicas, ele é também um texto semanticamente coerente... elementos recorrentes… não integralmente redundante… progressão de informação no interior de um texto … na ‘enciclopédia’ do recetor”[84]. Na nova literatura, Marina alude o “vórtice” do redemoinho amoroso de Celso e Marina, o forte movimento do “terramoto” bem rápido, cruzado com a empolgante sonoridade das bravas ondas. Marina retém uma imensa fluidez, em torno dum eixo fixado ao vórtice entre ambos. Sorvida a voragem sentimental no turbilhão do mar, noutra asserção a “vórtice” – um turbilhão, o fenómeno “incoerente” trespassa a vitalidade dos movimentos guerreiros de “homens”, nos tempos atuais. Onde encontrar uma “secreta harmonia”[85]? Em mulheres, no desaguisado com homens? “Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado”[86]. Seremos bem menos coerentes do que se pensou, tanto mulheres quanto homens. Todos nós, humanos, somos sujeitos de analogias. Com o “corpo inelutável”[87] de Marina, que foi o “corpo em fuga” e se encontra ao lado do seu, Celso é já do outro lado. Seja que suba ele à Tocata e Fuga em ré menor, de Bach[88]? A inconsistência é presente na ausência de outrem. Outra mexida foi dada ao mundo amoroso, com as híbridas histórias-ficções, realidades e alternativas. Na alternativa ao modo de organização de “identidade do ‘eu’ estacionário”, sem fluidez de maior, teríamos a fixação eterna. Um risco pode ser nem encararmos a vida sujeita a contingências/acasos – o sem ganhar folgo, “… e, de repente… o sobressalto”. Em Marina, o leitor transcende o sabido (ontológico) e o instituído “romance”, o que não pressupõe que todos os planos sejam antecipadamente traçados. Não sabemos se Marina nos deixou. Ela foi a “glória de um destino”[89]? Um famigerado destino? Um Deus não decide do destino do par amoroso[90]. “Desconheço a direção [do futuro, indeterminado]. Soubesse de uma senha [mágica, um código … e o controlaria Celso. No fluxo permanente de mudança, já o passado e o devir são escapes [na aparente “fuga”], uma “disfunção” no presente [na fantasia inviável]. Porque não viver o aqui-e-agora? Amplificado o tempo, a “hipertrofia…”, é inviável a luta interior, “contra a qual luta o presente”[91]. “Deu-se por fim a glória de um destino. Porque, Marina, os relógios não morrem”[92]. “O vento segue os rumos do destino [ou da predisposição de sorte]”[93], tão mais improvável do que a precisão do tempo dos relógios. Abordagem narrativa na psicologia Numa aproximação literária, na psicologia narrativa, “as personagens são os elementos permanentes que sustentam o desenrolar do enredo”[94]. Nem as personagens fogem, nem restam fragmentadas, na “transparência da voz”[95]. Quem fale no esqueleto narrativo, pensa em episódios de um “guião” (scripts) identitário ou coletivo e, para a “narrativa de perda”, em Celso, congrega-se uma “organização de significado”, no que dê conta de mudanças dessa organização afetiva e psicológica, tão frequente e intensa de privação, podendo tornar-se duradoura ou reatar uma mera ocorrência súbita. O presente texto sobre Marina apresenta “fenómenos” talhados. Dito de outro modo, dá corpo a “ideias centrais, ao happening, ao incidente em torno do qual um conjunto de ações e de interações são dirigidas, com vista a serem reconhecidas, geridas e integradas, ou com as quais um conjunto de ações se relaciona”[96]. Numa forma de encontrar e descobrir ocorrências, farei um parêntesis para o que sabemos de um autor. Na sua suspensão de ideias feitas, como nos “lugares comuns”, nos “hiatos” e nos “silêncios”, o que “lemos” nos não ditos, sem um código? Para o efeito enredado, temos a ajuda de comparações constantes, numa “codificação aberta” do texto. Utilizam-se atributos/características para as palavras todas inteiras e para a variabilidade de significados não ficar de fora. E as “palavras (sem) envelope”, plenas de pregnância e fugidias, impõem afundar numa rigorosa análise linha-a-linha. Haverá ainda que conceber dimensões gerais, para “linhas-da-história”, duma ou doutra mini narrativa ou história, em Marina, o “tempo eterno” e o imparável “relógio dos ponteiros”; a vida e a morte; a terra e o mar, a nuvem e a pedra, o fogo do amor e as suas cinzas… Ao “questionar” os dados/textos, no aprofundamento que se justifica, efetuam-se as aludidas “comparações constantes entre fenómenos”. Da projeção, da narrativa e do episódio Em Marina, identificam-se esparsas narrativas míticas, nas guerras e nos amores. No amor, o “projetado” Orfeu[97] chega a parecer ser Celso, na sua ânsia de que Marina não morra …[98]. Celso poder-se-á sentir, noutra volta, um Marcus[99], chegando tarde, perdida Isolda, amante de Tristão[100]. “Pobre rei Marcos. Tão tarde descobriu o desamor”[101]. Marina não é escrito na primeira pessoa, autorreferenciada. Discriminada a faceta “projetiva” (ex.: uma pessoa não específica ou segunda pessoa, outros, alguém de quem se fala ou escreve): Marina ou Alice descobrem-se entre uma “Gioconda cheia de segredos”, uma Molly, o “verbo infinito”, na “voz” da cantora. Um eco repetido da voz dela, Marina. O narrador e Marina “nadam no monólogo de Molly”[102]. É preciso dizer que “não sei até que ponto lembro da tua voz [Marina]”[103]. Dito de outro modo, Celso mal se recorda do que Marina “disse/diz”, repetidamente. Falhou a voz e “deixou de dizer”[104]. Por seu lado, os episódios reais reportam-se às mínimas ações/interações, as quais podem ser relatos de experiências significativas, por vezes truncadas nas premissas, donde a maior ou menor coerência lógica ou consistência lógica. Quando as palavras chegam a mudar de estado, digamos, aluadas, tornam-se “líquidas, turvas, transparentes”[105]. Passam palavras estranhas pela fluência de selves (“múltiplos eus”, mentais e subjetivos), transformações identitárias. Apreender-se-ão coerências doutros implícitos, aspetos tácitos e inaudíveis da daqui e dali. Narrativa episódica A partir dos fenómenos esparsos, no grosso volume da vida, alcançamos registos de realizações pessoais e dos impedimentos, destinos e acasos, sortes e desaires. Foi a partir dessas constatações que distingui os fenómenos de meros episódios, nas narrativas/histórias, que lembram “todo o texto mostrar de forma holística as cognições e os processos emocionais do autor”[106]. O que se designou de plot (na língua inglesa) para um “episódio”, portanto, vai de encontro à narrativa, ao deparar-se o leitor com uma sequência de eventos ao longo do tempo (“sucessão”), para um “texto”[107], mesmo no mínimo “enredo”[108]. Na forma bem estruturada, visou-se o elemento sequencial e dinâmico, na literatura (na lógica, “gramática” ou “sintaxe”), considerado o episódio o “único esqueleto indispensável” e “menos variável”[109]. A variabilidade de Marina encontra-se nas intercaladas unidades de significado/segmentos de tópico, nas breves temáticas, as quais identificam a substituição de conteúdos, nos registos escritos por Celso. Acresce haver processos narrativos de vários modos evidenciados, no sentir, no experienciar e no pensar: a “descrição externa/concreta de acontecimentos de vida (atuais ou imaginados / passados, presentes ou futuros); a “descrição interna experiencial” (subjetiva), de episódios/narrativas, com a identificação verbal de “reações afetivas e/ou estados emocionais” (ex.: “triste”, “zangado”, “frustrada”, etc.); e a “análise reflexiva/interpretativa da descrição de eventos e/ou da experiência subjetiva, sendo os eventos presentes, passados ou futuros”[110]. No primeiro domínio narrativo, a ênfase no sentir alcança menor complexidade do que o experienciar (interno) e o refletir/pensar. Episódios mínimos Após o desenlace por afastamento, surge um episódio elaborado quase no final do livro. Possui a tónica na conduta de Celso, antes da adesão ao refletido, somente após a imersão interior num quadro e num cenário: Episódio - Título Promessa de calor na aflição dela: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite (p. 91). Registei outros episódios relatados, com mais de “vinte anos”, exceto o primeiro, possivelmente mais recente: (1) Aflições de Celso no mar[111]; (2) Celso e Marina nadaram no mar e, sentir-se-iam “alegres”, possivelmente ao saírem para a praia[112]; (3) “Mística do encontro” de dois “tímidos” (“dissemos algo escasso, imponderável ... o clima, as gentes, a história”)[113]; e (4) Aludidos passeios de bicicleta[114]. Na narrativa criam-se então replays de experiência, quando se atenda ao “eu” subjetivo frente ao quotidiano, a rituais e a “inéditos”, como nos encontros a dois. Somente o episódio de Celso sozinho e aflito no mar não correu bem. Será invencível o revolto mar e a doença de coração: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[115]. E se é tremendo o risco de morte no mar bravo, não é impossível lutar a dois contra o tempestuoso. O que nem quer dizer deixar de ter mão para apagar aquela ou outra terrível imagem recordada. Afinal, qualquer um sonha com “você”[116]. Ora aquele primeiro “episódio de ‘sonho’”, mas pavoroso, é ilustrativo do mundo irreal, na forma “narrativa”[117]: “um belo dia quase me fui na onda[118] de seis metros. Eu me livrei a muito custo. Um sonho breve que o sal interrompeu. Vantagem provisória...” é acordar. Já o fustigou o voraz turbilhão real da ameaça e perigo no medo da morte dela, quando volte a passar ao mar… Deixar de ser, naquela praia – que “quase levou” Marina … e que é a mesma praia, que “seduz” o narrador[119]. O perigo de afogar-se na praia é real e irreal. Anotei ilações, decorrentes interpretações do texto, nas expressões do autor: (1) Risco frente ao mar[120]; (2) Juventude, em que se possa morrer com alegria[121]; (3) Encontros, fruto de “um milagre matemático… acaso e o seu mistério”[122]; e (4) A bicicleta que “morreu”[123]? A bicicleta? Um indicador do encontro com Marina: “Passeio de bicicleta. Voa o vestido azul. Essa viagem nunca termina”[124]. Noutra apropriação do contexto, o par poderia [ver] “baleias”, ao longe, “delicadas” [125], quando iam pedalando na “bicicleta” … Num contrassenso forjado na comparação, a bicicleta dele era um “cavalo”[126]? Antes dela “morrer”[127], melhor dito, “enferrujar”[128]. Na transição de pensamentos, afetos à morte: “Não há resumo para a última carta. Porque esta é uma carta definitiva. Porque se trata da morte de Marina”[129]. E adiante: “Imploro, Marina, que não morras antes de morrer”[130]. Ficaria ela sem maior sentido de vida? A viragem de alegre “surpresa” chegou a ser concebida, numa anterior “carta destroçada”, restos do que ficou dentro do “caderno escolar” e “cujos pedaços recomponho num mosaico bizantino”[131]: “Carta de amor (desesperado) que rasguei: “...pousa nos lábios uma estrela... secreta harmonia... deserto amanhecer... teu corpo inelutável... lagoa iluminada e seios úmidos... bosque sutil... pequena morte... jogo de espelhos e palavras... teu rosto desenhado no meu peito... à mesa um copo de absinto... duas palavras e voltamos a dormir... infame precipício...” (p. 86). Os procedimentos de análise de experiências são guias de leitura, no que prendem o elucidado “desespero”, o isolamento e o limitado prazer de Celso, quando a vida pudesse afigurar-se um pesado fardo, irado contra Marina, contra o violento mar, o amor eterno… A súmula de alegria - a “surpresa” … Num resumo analítico[132], estabelecem-se relações entre um fenómeno, no sentido da conceção de um episódio. Donde, uma ilustração de seis fatores envolvidos, no episódio Promessa de calor na aflição dela[133]: - Condições causais antecedentes, para a ocorrência reportada (antes do amanhecer, já levantado Celso da areia da praia onde dormiu, ao despontar do sol); - Fenómeno per se (“sacudidos ossos” ao sol, no limite do ser, entre eternas rochas, com a ausência de Marina); - Contexto (a praia junto ao mar ensoleirado); - Estratégias somente idealizadas de ação interativa (ser tomada Marina por indefesa a proteger, no que Celso escreve da sua possibilidade de “ajuda”); - Condições intervenientes (quadro “menino com pássaro” de Portinari…), - O que constrange ou facilita o incidente/fenómeno (recordações de encontros com Marina, num local partilhado e o fenómeno de imaginar um quadro) e - Condições consequentes (a dificuldade de continuar pela noite, sem a presença de Marina e a fixada promessa de calor humano). Nessa leitura duma abstração da experiência, um episódio pode ser idealmente estruturado, se bem que escapem as estratégias de ação interativa. Noutra margem encontram-se a filosofia (de Parménides e Heidegger), o jogo com textos míticos (Ájaz, Rei Marcus…). No “romance de ideias” de Marco Lucchesi, são vastos os domínios de conhecimento. Com o autor aprendi que, ao não aceder a “coisas em si”, tenho as coisas para mim e, talvez, nos apareçam amores e guerras, por prismas do entendimento e da sensibilidade. Dos fenómenos - as aparências - “O que sei?” No quotidiano, sei que vivemos de forma a criarmos conexões entre inauditos episódios, flashbacks, substituições de interesses/temáticas nem buscadas, redundâncias e omissões (como “lacunas de memória”), numa apreensão do que nisso assuma perene “relevância”. O núcleo duro, o “essencial”[134], segundo o autor? “Perdemos as palavras essenciais”[135]. Perdemos “baleias” naquele mar alto, enferrujaram-se as “bicicletas” e desapareceu o “corpo feminino em fuga”[136]. As cartas dizem muito “mais do que parece”[137]. 3 Do mundo poético “Tornei-me um leitor de Parmênides”[138] e de Heidegger No mundo eterno, Parménides colocou o “motor imóvel” do tempo, o “livre-arbítrio”[139], o “cálculo integral”[140] … “causa e concausa”[141] … “tudo em tudo”[142]… Bastará “puxarmos o fio…”[143]? Numa passagem paradoxal da breve (?) “novela”[144], logo vemos como “tudo muda” no (des)encontro, a par de “rádios, guerras, amores”[145]. Não há confissão, não há reparação, na “narrativa não projetiva”. As “narrativas” antes partem dela[146], nos “lugares comuns”[147], registados nas mensagens. O que procura despertar Celso? “A voz de quem morreu, não as histórias”[148]. Bastaria o alcance da superfície, na “voz” dela[149]… No início de Marina, nem se espera a finalização do encontro. Não é desejado o fim do amor. Um mal irremediável. Terá morrido? Obra de “criatividade” dissonante face a espectativas de cartas de amor, Marco Lucchesi coloca-nos a margem de manobra, uma deriva, mudado Celso em permanência e, nesse sentido, as suas posições emocionais básicas são sublevadas e revoltosas, sublimadas, substituídas. Existentia, como a explicitar? Quando numa página inicial, não numerada, o autor nomeia um filósofo italiano, Emanuele Severino (1929 - 2020), que escreveu sobre Martin Heidegger, que exploração de fenómenos “metafísicos”? Martin Heidegger[150], de que trata? Li algures que Heidegger se interessou por “atualidade, realidade, em oposição a possibilidade concebida como ideia”. Ser é a totalidade do que existe. “Aí onde está cada um de nós” - da sein, seria o lugar da nossa presença, duplicada pela sombra da subjetividade. Subjetividade é o vivido que torna algo maior, quanto dá à presença novas formas afetivo-cognitivas. Mundos universais musicais Tenho aquela “vontade” de mudar o passado[151] e de criar uma ideia prospetiva de florescimento. Do mito de amor a Marina, nem estranho virem três damas dar uma flauta a um príncipe, Tamino, que buscará a sua amada. A harmonia da música condensa o “universal”, atingidos géneros e variadas “vozes” trocadas, na “Flauta Mágica”, de Mozart (1756 – 1791). O poder unificador da música é uma metáfora para o príncipe neutralizar o mal. Outra das óperas que acompanham Celso? A ópera de Verdi (1813 – 1901)? Recuo, à procura de La forza del destino, de 1862, cantado por Galina Gorchakova. Será que soubemos escutar o ciciado na voz da atualidade e o que nem se abra ao previsível, no acaso, sem destino[152]? Vozes pessoais de visionários? Na aparência, as palavras são soltas numa poéticas. Meia página abala o leitor. Meia página, umas quantas linhas de “voz”[153] , “voz marinha”, vinda do mar, submarina. Marina. Na “poética da dissonância”, fica aberta a superfície ao “espaço descontínuo”, criado por Lucchesi para ela[154]. A inatingível voz dela? Não sabemos. Na aceção do termo “fragmento”, Heidegger sublinharia essa origem deslocada de textos únicos e incompletos, que deixam espaço por concretizar. Escritores como Lucchesi, coligindo fragmentos, escapam às “correntes literárias”, “movimentos identitários” e “evidências” repetidas. Um significado de recusa de continuidade no vestígio escrito, fragmentado, foi adquirido no mar, que não é terra firme. Todavia, com “intencionalidade”[155] na voz, “nunca poderemos deixar o mundo, o que nunca deixámos”[156], o mundo terreno. Numa particular fenomenologia[157], poder-se-á conceber a “suspensão de julgá-lo”. Como não julgar o mundo do pensamento oblíquo, da metafísica passada? Ficando pela rama, na área concreta, terrena (não marítima, à beira mar, o que “sobrenada” ...). No que importa, não estamos nós fora de água? É de todo difícil alcançar maneira de arrancar o “pensamento de superfície”, também a superfície da página de Marina encante, pela superfície que cobre os reflexos incessantes, os jogos de reflexos, como ilusões e evasões, que surgem e desaparecem. Se não for atingido o que aparece antes do fundo das letras, ficamos aquém de imergir: foi muito antes que Parménides e Heidegger viveram. É preciso dizer que a superfície não se confunde com a aparência - a realidade energética, a dança terreste, da vida dançante[158]. A máscara de Marina já arrasta a ilusão do que aflora (a superfície) – a “transparência da voz”[159]. Esconde-se ela algures, no “re-dobrar” do seu ser[160]. A sua aparência causar-me-ia a diligência em “lê-la” a preceito. A voltar a Parménides e Heidegger, a profundidade[161] do livro dá antes a explorar o ser e as coisas[162], ao invés da superfície (mas com a superfície), a sua luminosidade. Quando a metáfora da luz (do dia, do Sol, da Lua promissora do brilho dos olhos verdes…) não encontra um reino perdido que persiga o ser, quantas ideias ficam subterradas e obscuras ao leitor? Foi a partir daquele ilusório mundo de reflexos (a superfície), que alcancei a incerta profundidade. Será o outro mundo (“marinho”) contrastado ao ilusório da realidade e ainda aquele outro mundo perdura, mutável e instável, matizado de cor intensa e de brilho ténue de águas passadas. Quanto ao retorno à superfície, ao aparecer, no emergir de novo, volta a agitação do mar emocional, que se ressente, no que permanece do eterno esvaziamento. Ficou um poço vazio daquele outro momento de amor ou do que dele reste nas rochas imutáveis. “Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”[163]. Quando “aparecer é um compromisso metafísico”? A “metafísica” foi além de physis. Cientistas designam a metafísica de “especulação” de ideias, tantas vezes incertas, com que se debatam. O que se entende por “real” é, nesse segundo sentido, o que ultrapassa a “realidade” que conhecemos por perceção (inter)subjetiva. O real é um referencial profundo[164]e infinito; a realidade é o que conhecemos ou julgamos conhecer. Numa mediação poética para a metafísica, “aparecer” situa a presença original no mundo do ser, sendo que o mundo adote a incerteza na errância (e na morada no novo mundo). ~ Quanto “aparecer” vive acima da superfície e da aparência das coisas, é o ser que reflete um inóspito caminho de linguagem reflexiva, aproximativa e assintótica[165]. No ato de escrever, Marco Lucchesi delineou-me a possibilidade de especulação, a liberdade crítica e a ironia, abertas portas à metafísica fenomenológica. O existir em processo trouxera-me antes outros saberes e, nos espaços do mundo daqui, foi indicada a deslocação para a saída de “ex-” (em “existir”). Entretanto, aprendi que existir alcança o sentido de “pôr-se de pé”, de acordo com a etimologia. Num apelo a erguer-se (pondo-se de pé), já o próprio ser permanece em lugar recôndito, na condição de vir a aliar o desvelamento do ente – objeto, coisa, um ser, Marina... Outros “reivindicam” para si o “estar-aí” (da-sein), dito que todos “querem, buscam, sonham com você” [Marina], um corpo no que não “fuja”[166], na errância noturna. Consequência da fuga da luz? Será ela dada a “despertar” outra, a emergente Marina de Celso? Encontra-se ela ausente, no que seria de voltar a abordar a limpidez, a superfície, a “transparência”[167] da constelação “prometida” de dois seres. Uma forma de profundidade incompleta. Numa lúcida forma de escrita, patamar de sonho lúcido, Celso encontra-se em guarda. O narrador não deseja “despertar [vidas escritas]” … Talvez busque tão somente a “voz” dela, naquele eco, em que ressoa a limpidez, alcançará outra “voz”. A quem dar “voz”? A Molly, no seu solilóquio, na primeira pessoa[168]. Molly, uma inigualável cantora de ópera; Marina, de que nem sabe Celso se se lembra… da voz, dada à imagem fugidia na melodia, ao piano[169]. O que passou não se encravou. No ser em mudança, serão cristalizadas mínimas recordações, rareando “o caminho da verdade”[170], sem saída (uma aporia) tantas vezes paradoxal. Guerras dos mundos de ideias As ideias “verdadeiras” e as guerras de “opiniões” não se consolidam, nas correntes do paradoxo. Conjugam batalhas sem fim: Parménides e Zenão vs. Platão; Nicolau de Cusa vs. os que não cooperavam… Numa oposição ao seu tempo, questão cerrada e a descoberto, foi a permanência e a transformação. Parménides reteve a pura permanência, unilateral. Exigente na “ponderação”, Platão (428/427 – 348/347 a.C.) dedicou-lhe um diálogo inteiro - Parménides, em que Sócrates levou uma revisão verbal dum oponente, Zenão de Eleia (século V a.C.), para o efeito de inquirir o sentido do Uno, cujas “absurdas consequências seguem (ou não seguem?) em contradição com a referida doutrina”[171]. E se o ser é múltiplo? “Parménides”, um arauto da “revolução”? Esse é um ponto de um “resumo” do livro. Sendo que o germe da destruição estivesse plantado[172], que revisões foram geradas, a propósito das suas ideias? O que queriam mostrar os eleatas, com Zenão adiante das forças, o arauto da geometria e dos estranhos números, o infinito e o zero? Uma revolução, no conceito de tempo: fluxo constante e deixa de haver presente? O paradoxo de Zenão assinala o contrário à opinião recebida e comum, para o tempo virar uma sequência de mínimos momentos separados, donde vivermos o presente e a mudança ser ilusão. Quanto ao espaço? Sendo uno, não dá condições a haver “lugar” e “aqui”. No espaço fragmentado só há “aqui”, ausente o movimento. A revolução tem sentido no paradoxo, forjadas inesperadas dissensões. “Mudam [os tempos e] as guerras”[173]. No século XV, novo sobressalto. Gerador de ódios por contemporâneos, Nicolau de Cusa (1401 – 1464) alarmou muitos, pelo acento na compatibilidade entre extremos. Encarou a conjetura de “opostos”[174], dicotomizado o mundo por valores antagónicos, quando se creia num ponto de vista considerado válido. Nova batalha. Era Napoleónica, em França e na Europa, no ano VIII (ou, no calendário vigente, datado a 9 de novembro de 1799). Contrastaram adesões e oposições a Napoleão, herói e anti-herói, arrebatado o poder no golpe “18 do Brumário”[175]. As mudanças foram inquestionáveis, com a chefia e as saradas guerras. A guerra entre Marina e Celso não foi uma constante, também não persistiu. No foco da maior peleja, a distância a Marina[176] antecedeu outra circunstância: o entendimento de “como [Celso] se vê”[177]. Num “sinal de transição, de deslocamento”[178], veio de Celso a afirmação séria, numa trégua consigo mesmo: “já não habito na distância”[179]. Anteriormente, despedir-se-ia dela, como um Catulo[180], numa linguagem coloquial, sem intensidade e sem profundidade maior… Poderia estar a recuperar o “habitar”, junto dela. Existirem compatibilizados, nas suas oposições, requer o significado: “habitar”. Talvez se encontre algures, na linguagem. Para “morar”, fica bem longínqua a raiz etimológica, no sânscrito - vatami -, cujo termo alemão é wesen. Dir-se-ia que Celso possa já “estar-aí” (da-sein)[181]. No seu lugar - aí -, à fluência não lhe faltará diferença. Como expor uma diferença melhor do que com o ruído feito pelas diferenças da fala e do canto de Celso e Marina? Revejo a aliança, a separação, o que nem quer significar uma divisão de opostos. Há uma distinção nas “vozes”, para um sistema caótico, em várias escalas de linguagens. A organização de mundos No século XXI, em 2023, há ordem para parar e avançar no terreno do ser. “Há mais de dois milénios…”. Heidegger[182] introduziu essa conjetura perdurante[183], nas primeiras palavras de Ser e Tempo. Fora há muito “esquecido” o que surgira em Parménides, uma abstração – Poema – “onde se encontra o ser e o ente”? Ente pode ser objeto, coisa, ser … E o ser é o mais próximo do ser humano, sem que seja “um Deus ou um fundamento do mundo”[184]. Não existe um ente sem um ser. Acresce perguntar: “o que significa pensar?”[185]. Pensa-se em alguém, um ser, enquanto as guerras matam pessoas. Desde que a nossa imaginação pejou o mundo de deuses, entre ninfas, dragões ou quimeras, foi feita a equação, pelo menos: esquecido o humano. Não neutro, mas esclarecido, Heidegger rebelou-se contra ter sido minada essa incógnita do mundo – o ser, o guardião da questão[186]. Colocado o tão saliente à parte (o ser) e juntas as palavras a ideais, “ordenaram-se” melhor as coisas. Nessa incessante transformação, contra as utopias, foram cometidas “supressões” de coisas, acrescentos de quimeras, os “suplementos”, esquecidas possíveis “deformações”[187]. Aguardado o alvorecer da modernidade líquida, após a linha humanista dos anos sessenta do século passado, ainda seria antecipado o outro tempo do ser frágil, das diferenças e vulnerabilidades acrescidas. Vemos superada a razão não linear, o princípio da não-contradição[188], a alinhar o excluído. Arrastamos até mesmo para a paz a “coincidência de opostos”[189]. No reiterado pensamento ímpar de Lucchesi, um visionário de saberes ontológicos, preside o ser humano que é pensado, dito que ser e não ser não sejam iguais. Os seus conhecimentos são buscados entre um que é muitos[190]: ser e não ser e “ser de todo o ser”, na expressão de Giordano Bruno (1548 – 1600). Ruínas e salvação Um genial revolucionário, Giordano Bruno, foi o que retomara o ser, em On the infinite universe and worlds (“Sobre o infinito, o universo e os mundos”). Recordado num post scriptum[191], o opositor, Bruno, foi morto. Para mais escrevera “A ceia das cinzas”[192], em gritante contraste com o fogo da paixão. Deu-se ao desfecho inolvidável, à morte horrenda, após outra intrincada conjetura resistente à “ignorância” por dogmatismo e ceticismo do tempo. Bem além e aquém do “estar aí“, em substancial presença, o que resiste à fixação ao lugar encontra-se na imaginação, em múltiplas superfícies, no não linear, cujas diversas escalas se coloca Marina. Celso vive numa efetiva transição temporal, quando “o agora é um índice [indicador] da eternidade”[193]. Quando ainda se creia na “eternidade do mundo”[194], uma exceção. Enquanto nos insurgimos, Marina poderia “fixá-lo” ao passado em comum[195]. Na “correspondência” truncada, o narrador assumirá a perspetiva de “crer na eternidade do ser. Mundo sem fim e sem Deus. Essa é a ideia que me salva”[196]. Ademais, imaginar a “eternidade” não diz que não se “aclare a contingência” [197], o acaso, por contemplação intuitiva[198] e sensível. No perpétuo salto entre histos, reparo no ocaso do relacionamento, na paragem e esgotamento dum percurso: “[As cartas de Marina, “ibérica prudência”?] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo. Cartas inúteis e vazias! Abracem do não ser a eternidade!!”[199]. Creio no indecidível. Não cumpriremos todas as “promessas”, as coisas voltarão a ser as mesmas nas guerras e nos amores à beira mar: o “vestido azul”, a “pedra”, os “passeios” e as “bicicletas”[200]. Recordações e ilusões para “todas as cartas em princípio circular”[201]. “Quem sabe se…”[202], se “tudo se passa aquém da superfície”[203]? A verdade - domínio duplicado da aparência - agarra o “desvendamento”[204]. Da substância/essência não temos algo, além da aparência. E ainda que deixássemos há muito de atingir “as coisas em si”, vivemos demasiado no escuro em volta. Quanto muito, realizemos nova viragem às partes, quando “o passado é órfão do presente [índice de eternidade]”[205], no mundo compartimentado. Vivemos num “tempo inabordável”[206]. De forma paradoxal, deixámos o “museu”[207] e as “espécies” à solta, que diminuem com seres impreparados. Do ser e tempo[208] à nova hermenêutica, reatada “presença”, o que “aparece” no “compromisso metafísico” com o ser[209]? Numa filosofia para o século XX, o existencialismo ainda contou para O ser e o nada[210], no que importou o significado, o valor e o propósito da vida. Na época, avançado distanciamento/estranheza[211] face ao “teatro de sentimentos”. Na Europa, tanto “narrativa”, quanto “ficção” deram lugar ao “novo romance”[212], uma mistura de atores sociais e coletivos, de géneros misturados, uma “polifonia”[213]. A psicologia da vontade e a narrativa Na psicologia então emergente, William James[214] discriminara a “vontade de acreditar” do que queremos fazer “desacreditar” - o que seja convencionado para a época ou para a “troca” correspondida de “cartas” a e-mails, o que escape à explicação e/ou à compreensão[215]. Narrativa, na psicologia pós-racionalista, congregou a ideia de que “contadores de histórias” seriam os que estariam incrustados ao amor e ao sofrimento. Como sublinhado, nas teorias semânticas, havia outras “vozes” e “polifonias”, quando um discurso se enuncie. Fora enunciado. Ademais as (re)autorias e sensibilidades eram provenientes doutros domínios de saber, tomadas por empréstimo (nas teorias feministas, na narratologia, nas ciências sociais e humanas…). As temáticas ganharam sentidos segundos, o significado de ridículo e a ironia alcançou outra voz crítica, ainda com o romance de ideias. Com Laurence Stern[216] é possível “justificar” uns “resumos” dum Celso[217]. Os condensados foram ordenados, entre “ideias confusas”[218] dum amor límpido. Num modelo dos mundos emocionais e do “eu em processo”, as “organizações de significado pessoal” (OSP) remeteram, em fim de século, a "metáforas básicas da descrição do real”. Traduziram apreensões dinâmicas para “estrutura da personalidade” e consumaram “significados”, para formas de dar sentido à vida. O modelo OSP, de Vittorio Guidano Vittorio Guidano foi um psicoterapeuta romano, que viu a criatividade como possibilidade de transitarmos duma para outra organização de “significado pessoal”, da falta e perda à reorganização noutra emoção, talvez pelo receio da distanciação. Correu na margem de entendimentos do corpo e da culpa. Concebeu uma epistemologia, com Leslie Greenberg, Humberto Maturana, Michael Mahoney e Óscar Gonçalves. Numa visão emocional integradora, a faceta de experienciar a vida (I, em inglês; o nível de “eu experiencial”) nem se opôs mais a “significar” a experiência (a narrativa da experiência). Pode ser dado o exemplo buscado no que conheci em Guidano e num seu amigo, Leslie Greenberg, de saúde mental. Quando com eles estudei, partiram dde G. H. Mead[219], entre muitos outros. No sul africano Leslie Greenberg[220] senti a primazia conferida a existir, tão visceral, no âmago da experiência imediata, o "eu". Frente a frente ao vivido subjetivo, Vittorio Guidano[221] colocava-se noutro plano de conhecimento: o “mim reflexivo” (me, em inglês). Contrastava na relação à energia de Greenberg, uma “presença” por inteiro, uma conexão no momento, em níveis diversos (físico, emocional, cognitivo e espiritual), ou seja, havia uma consciência da plena experiência corporal e emocional, vontade de escuta ativa, busca de compreensão. Modelos para fazer mundo Na distância cavada, lemos que “a gota do mar é pequena, quando o tempo de ausência seja longo.” A memória nem se esvai na comparação e compreendido desgaste. O “piano – sobrenada”[222] … – voga à tona de água, assim sendo a memória[223], num “abismo líquido”[224]. Poderia ser a voz “atemporal”[225], inesquecível, aquela voz entretanto quebrada de Marina? Tendo lá permanecido uma presença, não se cravou… No incomensurável passar dos anos, quais “cardumes de palavras”[226], arrastaram “o vazio”[227]. A eternidade deixou de ser. Morreu um mundo terreno junto do mar. O eco imaginário de Marina, na ausência quedou-se. Existem as “rochas” [que] continuam imutáveis[228], fustigadas por ventos e marés. Do revolto mar à mata-bioma e às pedras encalhadas, sobressai o abandono, nas “correntes indomáveis”[229]. Celso, continente/recetáculo, sem mãos. Haja o que desapareça e volte com a “correnteza”[230]. Sem alcance do “mundo submarino”[231], as águas não brilham. Somente na “superfície” são “transparentes” [232] águas, para um mundo que foi desarticulado e fragmentado em partes. Como referido, no uno, teríamos um mundo total e eterno. Numa perspetiva particular, um amigo meu acentuou a condição física, metafórica e metafísica (“especulativa”) do ser. Sem ler Marina, António Maurício enfatizou o transitório – o humano para “ondas do mar” (o seu mundo parcial). Na expressão oral, coloquei as suas palavras de permeio, com parênteses retos, para elucidar o refletido do infinito: Em resumo, e metaforicamente, parece-me que [esse processo humano, dinâmico instável] tem semelhanças com o que acontece às ondas do mar[233] (…) configurações/formas locais e transitórias desse mar/suporte e alimento de todas as outras formas/configurações potencialmente possíveis do mesmo. Que podem nascer, crescer, viver/existir, reproduzir-se e morrer/deixar de ser/existir, porque são fenómenos/seres transitórios. (…) Mas não é por isso [por haver formas locais e transitórias de mar], que o mar/vácuo quântico/TAO/[234]o sem nome/... (pressuposto background/suporte/meio/ e fim de tudo o que é possível, e por isso intemporal, Total, global, cognoscível e/ou incognoscível), sem ser… seja redutível a qualquer aspeto antropomórfico[235] .... mas contendo-os... O meu amigo tem uma conceção física e de recipiente – o “vaso vazio”, o inamovível Uno[236]. Nessa substância, Maurício faz conter os mundos parciais contrastantes. Na “leitura desviante”, colocamos “entrelinhas”[237]. A “colocar parêntesis” no que se saiba ou julgue saber, houve um retorno ao mundo, no abalo cultural da consciência. Na aproximação a coisas[238], podemos condensar “cardumes de palavras”[239], no que sobreviveu unido, o par que se afastou: As “cartas deitam iodo [como o mar] e sal… [como lágrimas] [240]… novo sal”[241] Crescem as ondas que me arrastam para dentro [daquele mundo submerso]. Põe-se Celso “a nadar“[242]. [No mar] Haveria “… a correnteza“… e entretanto “as ondas sobem cada vez mais altas… Já não encontro salva-vidas. [Celso dirigindo-se a Marina, pede-lhe uma vez:] Nademos juntos”[243]… No relacionamento, terá havido … um “naufrágio e tempestade”[244]. Até no “perigo de [Celso] afogar-se na praia”[245]. Ergue-se, subleva-se ele, humano, que “não tem guelras nem escamas”[246] … No salva-vidas da terrena praia, onde não “para de chover” … “mal sei nadar em tanto azul… [Celso] Andava a saltar “nas rochas, acima do cinturão das algas”, mas mergulhara no mar, “quando é escassa a correnteza”[247]. “Caminho sobre a chuva, ondas revoltas [no mar], branca espuma”[248] … “nadar [para] tão longe” …[249]. Na deriva, as “leituras desviantes” de uma temática[250], colocam vários caminhos de leitura. Não fosse o vazio deixado de palavras… [Sempre permanecem] “As pedras [que] rugem no bater das ondas”[251] [instáveis]. [Muda o significado de] “Praia - Cadeia alimentar, baleias, pescadores”[252] … “Sinto no meu corpo a maresia [que muda também, após a vazante, de cheiro intenso do mar] e assim transformo o sal em novo sal”[253] [Em casa] O “relógio de areia” de Celso, quando se encontrava com Marina, no passado, “ficava na estante” … [porque o tempo era subjetivo]. “Um belo dia [a ampulheta] quebrou-se” … “Vinte anos” separaram [Celso e Marina] … quantos “grãos” de areia [na ampulheta] são necessário” para tanto tempo passado?[254] “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[255], sendo que o sal eliminado, baixe a pressão[256] [arterial] e “transformo o sal em novo sal”[257]. Nova vida. As palavras vão e vêm, na modernidade líquida. A tornarem-se as palavras “úmidas”, é o sinal de sofrimento no “sal” e na “lágrima” salgada. Qual garrafa que se joga ao mar? Flutuaram ambos num domínio intemporal, deram-se a palavras inevitavelmente “fartas de imprecisão, saudosas da beleza”[258]. E que “cartas” se virão a “salvar” do mar do esquecimento, com agrestes “ventos do Atlântico”? Na insana movimentação vital, Celso “decide [a dado momento] atravessar a maresia”[259] e quedou-se o mar de distância entre si e Marina[260], ao primeiro e-mail dela, seguido-das imagens coloridas, palavras dela. Marina aparecer-lhe-ia na imaginação dovbelo solilóquio de Molly Bloom[261], um encantatório eco. É dele o repente, quando não queira voltar ao passado: “Não me afasto deste mundo de areia… Passam navios à distância”[262]. Em terra firme, Celso, não sai de si mesmo. No final do livro, arredio, Celso dará conta do inesquecível mau tempo, em que se sentira “naufrago”, abraçado ao não-lugar[263]: “Passada a tempestade, me afogo nos teus olhos [verdes e do mar]”[264], olhos de luz fina e penetrante. Do repetido reparo no olhar de lince, o que ficamos cientes do passado na marinha de salinas, na praia e noutras paragens? A lembrança foi ter à imagem da “jovem” Lívia, sua prima e amiga de Marina… [Lívia] “deu-se às ondas”[265]. Deixou de ser. Condenado, Marcus, perdeu alguém; Celso perdeu Marina, não fossem as “fugas” intempestivas. Anunciado casamento ou “condenação”, na escuta de Grande Missa em Dó Menor, K 427[266], de Amadeus Mozart (1756 – 1791), o significado diverge, para o cineasta Robert Bresson[267]. A perda não justifica uma causa, que seja culpa de falta de pontualidade dela ou o atraso dele. Preso ao antecipado mito: “Cheguei tarde como o Rei Marcus”[268], já que a bela Isolda amava Tristão e vogariam num barco do amor à beira mar[269]. No enlevo por Isolda, Celso assumia encontrar-se na condição do rei[270]. Outro fora a lição de Orfeu[271], que olhou para trás… “Não se ergueu” (no existir). E como a palavra concretiza o pensamento (quando o alcance), em inumeráveis mundos atingimos a parte num ou noutro fator – o mar subterrâneo, o envelope na palavra, uma sinédoque. A crer na memória “líquida”, mais uma vez, em imaginação de Marina[272], Celso “lembrou-a” de que já teriam pisado as pedras até à onda, ao imenso mar[273] Quando o a sair último apaga a luz Na ausência de fundamentos externos e de princípios internos, temos o reino perdido do ser. No mundo abandonado, aliado no estranhamento, é o esquecimento (“o fundador”) uma implicação do recuo do ser[274]. Como constatado, em Heidegger[275], surgiu o ser, um dos seus dois temas constantes. Como ser nem seja fundamento, nem seja princípio, incorreria na dobra original “ser-ente”[276]. Donde, a possibilidade de “re-dobra” do ser em Marina. Para o incauto efeito, somente desviando-se um autor, poderá recuar o ser, em que as hierarquias da existência passam a ser independentes (ser e ente), deixando de fazer sentido o que veio primeiro. Nenhum deus alguma vez pode unir o disperso, nos tempos que correm. Em Heidegger (1986 [1982]), para quê escrever “Porquê poetas”. Andaria o filósofo nos caminhos da floresta obscura, no que recuaria e o conduziu a Hölderlin (1770 — 1843): “E porquê poetas em tempos atribulados?[277]” Além da destroçada condição de “autor-idade”, o autor deslocou-se à poesia de vestígios inacessíveis. Marco Lucchesi pode ter atendido ao segundo tema de Heidegger, quando foque o eterno, em Parménides[278]. Visado fundamento do enigmático “pensamento”: leu as primeiras descobertas nos fragmentos ou vestígios escritos. De Marina, Lucchesi arrasta já o leitor às primeiras interrogações, como nos ousados fragmentos pré-socráticos incompletos, desbravados e arredios a um ponto, excêntrico a linhagens ou a “influências”. Ocorre pensar noutro ângulo de visão criativa, sem articulação entre o próximo e o longínquo, alcançado um brilho lateral, que perpassa na contemporaneidade. Qual será o derradeiro lugar em que pulse o pensar? – Pergunte-se. Em Poema, de Parménides, fragmento de conceitos acutilantes. Possuímos além da “dobra” constitutiva do ser (nos limites entre ser e ente), a prerrogativa de interrogar, de hesitar, de duvidar e de afirmar. Em que mundos desaparece e reaparece a consciência? Resposta: Nos dias que se sucedem a noites, a alternância revela-se à consciência, no sonho e na realidade percetiva. Da diferença entre mundos, Marina, o que perdura na ausência? Memórias de palavras “recorrentes: o nada, a Morte, abismos e fantasmas”[279]. Perdura o “sonho” no eterno “menino”[280]. Em Marina, o coprotagonista Celso, um retirado fazedor de “não histórias”, afigura-se retirado, o que não significa derrotado. Noutra asserção crítica, quando não se bata em retirada, poderão ser dados saltos na compreensão duma obra de múltiplas leituras. Foi no Prefácio à segunda edição de Crítica da razão pura, que Kant alertou para o pensamento, cujos “saltos temerários” nem seriam escusados. Poder-se-ia ir mais longe, no arriscando, nas nossas frágeis sociedades, a ponto de nem ser dito o que se pense, nem ousar-se o criticar. [1] Lucchesi, Marco. Marina. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023, p. 89. Quanto à “romaria de formigas” (p. 78), a ser desfeita, “vivo em guerra contra os cupins…” (p. 23). “Só as cartas ficaram intactas. Desprezadas até pelos cupins” (p. 24). “Pobres cartas! Ai de nós! Indigestão de todos os cupins” (p. 28). Afinal, outra maçada, será o velho computador perder cartas, “perder tudo” (p. 89). [2] A crença no acesso à profundidade teve os seus dias melhores, quando se acreditou numa via única, uma dimensão da base ao topo, entretanto barrados os códigos e a exatidão, buscada na modernidade. [3] Marina, p. 73. [4] Marina, p. 56: Marina possui uma “beleza transitiva”. Marina, p. 60: “Sou trilho morto, intransitivo [que não chega a ela]. Se não te alcanço não me basto”. Marina, p. 71: o caráter transitivo, sendo o que muda, aproximou-se de “sinal de transição, deslocamento”. [5] Marina, p. 27. [6] Marina, p. 76. [7] Marina, p. 76. [8] Marina, p. 15. [9] Marina, p. 13. [10] Marina, p. 87. [11] Marina, p. 13, p. 17. [12] Marina, p. 67. [13] Marina, p. 85. [14] Marina, p. 85. [15] Marina, p. 91. [16] Marina, p. 55. [17] Marina, p. 87. [18] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [19] Marina, p. 86. [20] Marina, p. 72. [21] Marina, p. 69. [22] Marina, p. 84. [23] Marina, p. 33. [24] Na alusão do autor, a xilogravura de 1507, de Hans Schäufelein the Elder? Um idoso, “o mais velho” (the elder). Ou “Cristo diante de Anás, do espelho da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, também de 1507? [25] Marina, p. 22. Parménides é também referido na p. 35 e na p. 98. [26] Marina, p. 49). Ulisses representa o que enfrentou perigos e riscos do mar, explorando o mundo. Escritores foram “navegadores”, por caminhos sem guia e sem antecipação, como James Joyce (1882 – 1941). [27] Marina, p. 49. [28] Marina, p. 71. Celso efetua ainda um recuo, quando “uma janela abre-se ao vento” e se desfaz o enlevo com Marina. Concretamente, recuo terá o sentido militar, na guerra. [29] Marina, pp. 34-34. [30] O vaso é um recetáculo, um contentor para as coisas sensíveis, no Timeu de Platão, datado de 360 a.C. Identifica a chora, no que acolhe as coisas em devir. [31] Marina, p. 89. [32] Marina, p. 77. Nas folhas ímpares, são dados a ler “resumos”, como o da página 27: “Sobre a morte das cigarras e o motor imóvel. As garras do leão. Livre-arbítrio, borboleta e tempestade. Software e cálculo integral. Termina com um verso de Mallarmé.” Geralmente, os “resumos” são ampliados em textos de duas páginas. [33] Marina, p. 81. [34] Marina, p. 43. [35] Marina, p. 89. [36] Marina, p. 78. [37] Marina, p. 67, post scriptum: “Leitor de pássaros, sou como um áugure romano a decifrar tua mensagem”. Na Roma antiga, desde o século VIII a.C., os sacerdotes tornar-se-iam augures, tirando presságios, partindo dos voos, do canto e das entranhas de pássaros, entre outras aves. [38] Marina, p. 89. [39] Marina, p. 87. [40] Marina, post scriptum, p. 98. [41] Marina, p. 50. Na perspetiva computacional, disse-me um informático, a diferença é nítida entre significado e semântica: “fornece-se uma semântica para um argumento (ou seja lá o que for), quando se fornece um método de traduzir os símbolos, que contém para qualquer coisa que tenha significado: dar uma semântica para uma linguagem pressupõe, ou envolve, uma Teoria do Significado. Contrasta com a sintaxe, que é apenas a gramática formal do sistema, que determina que os símbolos estão corretamente juntos ou não. Pode assim seguir-se uma sintaxe do sistema sem ter a mínima ideia da sua semântica”. [42] Marina, p. 43. [43] Marina, p. 18. Na Ilíada, poema homérico, salienta-se o belo e valente Ájax, com que lutou Heitor, sem vencedor ou vencido. [44] Marina, p. 53. [45] Marina, p. 35. [46] Marina, p. 36. [47] Marina, p. 83. [48] Marina, p. 39. [49] Marina, p. 79. [50] Marina, p. 86. [51] Marina, p. 49. [52] Marina, p. 18. A Guerra Fria, tensão geopolítica, no final da Segunda Guerra Mundial (1945), abrangeu Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde a Presidência de Truman, em 1947, tendo fim na dissolução da URSS. [53] Marina, p. 31. [54] Marina, p. 35. [55] Quando a alegoria apresenta dois significados, literal e figurado, as palavras, cujo significado seja literal, devem dar lugar ao significado alegórico (figurado). [56] Por extensão, ao mundo subaquático, Marina, p. 50: “… o abismo líquido”. Marina, p. 37: “um líquido destino terra adentro. Marina, p. 79: “Presumo que se lembre (ó, líquida memória!) da onda que das pedras nos levou ao mar.” [57] Imagino até mesmo O mundo à minha procura, de Ruben A, um relato autobiográfico em que o escritor dá conta da vida e da escola, que “esquece os livros”. [58] Marina, p. 49. [59] Marina, p.54. [60] Marina, p. 65. [61] Marina, p. 65. [62] Marina, p. 13. [63] Marina, p. 27, p. 29. Na mesma página 29: “de dez mil dias” …, após o “terremoto” - “uma “falha sísmica”. [64] Castro, Ruy. A vida por escrito: ciência e arte da biografia. Lisboa: Tinta da China, 2023., p. 16. A “literatice” passa pela ideia de um biógrafo atravessar a pessoa-personagem, para dela extrair o que não saiba de si mesma nos pormenores, para o efeito de conceção de episódios “inesquecíveis”. [65] Marina, p. 16. [66] Marina, p. 13. [67] Marina, p. 89. [68] Marina, p. 13. [69] Marina, p. 37. [70] O interminável percurso, é destacado na página 93. O texto continua com a presença do tempo, para “Zenão de Eleia: Aquiles corre com a tartaruga”, um paradoxo da verdade de Parménides, numa demonstração “por absurdo”. [71] Marina, p. 16. [72] Marina, p. 54. [73] Durante uma noite, após ter querido escrever insistentemente uma sonata, o compositor italiano Giuseppe Tartini compô-la a dormir e a sonhar. Intitulada O Trilo do Diabo, imaginou que o próprio maligno lhe apareceu em pessoa para tocar violino e o “ajudar”. Ele não era capaz de terminar a obra musical, mas quando acordou conseguiu acabá-la com a única parte da música de que se lembrava. [74] Jung, Carl. (1954 [1951], p. 123) [75] Marina, p. 73. [76] Marina, p. 56. [77] Marina, pp. 55-56: “A jovem [caveira sem carne] cedeu sua beleza ao brinquedo”, tratando-se de morta, que na urna funerária tinha a sua boneca de marfim, segundo Marco Lucchesi, preservada do Tempo dos antoninos, na Roma antiga, pelo autor. Portanto, aquilo, demarca a figura histórica, no achado brinquedo, que a acompanhou na urna. https://en.wikipedia.org/wiki/Crepereia_Tryphaena [78] Marina, p. 56. O “espelho inverso”, do aveso, passa o par a dois contrários ou simetricamente opostos. [79] Marina, p. 69. Quem diga a transformação dela alude à sua representação no quadro de outra. [80] Um poço é um recetáculo, a chora, em Platão. Um continente retém um conteúdo, as ideias sensíveis. [81] Marina, p. 50. [82] Marina, p. 96. Nessa página, é salientada a comunicação, quando gatos ronronam e cães latem. [83] Reis, Carlos, & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, pp. 152-155. [84] Idem, pp. 152-153. [85] Marina, p. 86. [86] Marina, p. 91. [87] Marina, p. 86. [88] Marina, p. 63. [89] Marina, p. 95. [90] Marina, p. 54. [91] Marina, p. 73. [92] Marina, p. 96. [93] Marina, post scriptum, p.97. [94] Reis, Carlos & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, p. 154. [95] Marina, p. 91. [96] Strauss, Anselm, & Corbin, Juliet. Basics for qualitative research: Grounded theory procedures and techniques. Newbury Park, CA: Sage, 1990, p. 96. [97] Marina, p. 95. Numa intercalação da história de Proteu com o mito de Orfeu, essa invenção do poeta romano Virgílio (70 a.C. — 19 a. C.), encontra-se nos versos de número 453 a 527 do Livro IV, das Geórgicas. [98] Marina, pp. 71-72. Vale ouvir a rádio Orfeu … Ouço distante a voz de Orfeu. [99] Marina, p. 80, p. 86. [100] Marina, pp. 79-80. [101] Marina, p. 80. [102] Marina, p. 49. [103] Marina, p. 91. [104] Marina, p. 91. [105] Marina, p. 49. [106] Neymeyer, Robert A. & Mahoney, Michael. Construtivismo em psicoterapia. Tradução de Mônica Giglio Armando e Fábio Appolinário. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1997, p. 173. [107] Quem diga texto, poderia referir-se a trabalhos com que um texto se cruza, num filme, romance ou peça de teatro. [108] Forster, Eduard Morgan. Aspects of the novel. New York, NY: Harcourt, Brace and World, 1927. O “enredo” (plot) distingue-se da “história” (story), na medida em que o enredo ordena os acontecimentos de forma temporal e de forma causal, mas a “história” limita-se a ordená-los no tempo. [109] Scholes, Robert, & Kellogg, Robert. The nature of narrative. New York, NY: Oxford University Press, 1966, p. 207, pp. 238-239. [110] Angus, Lynne; Lewin, Jennifer; Boritz, Tali; Bryntwick, Emily; Carpenter, Naomi; Watson-Gaze, James, & Greenberg, Leslie. Narrative Processes Coding System: A Dialectical Constructivist Approach to Assessing Client Change Processes in Emotion-Focused Therapy of Depression. Research in Psychotherapy: Psychopathology, Process and Outcome 2012, 15(2), 54–61. DOI: 10.7411/RP.2012.006 [111] Marina, p. 23. [112] Marina, pp. 79-80. [113] Marina, p 83. [114] Marina, p. 94. [115] Marina, p. 71. [116] Marina, post scriptum, p. 76. [117] Marina, p. 23. [118] No risco de morte no mar bravo, noutro lugar: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração” (Lucchesi, 2023, p. 71). [119] Marina, p. 23. [120] Marina, p. 23. [121] Marina, p. 80. A expressão é atribuída pelo autor a um livre pensador, Lucilio Vanini (1585 – 1619), que se autodenominou outro, nas obras publicadas como Giulio Cesare Vanini. [122] Marina, p. 83. [123] Marina, p. 93. [124] Marina, p. 93. [125] Marina, p. 14, p. 79. As baleias primam nos seus “afetos radicais” (p. 79). [126] Marina, p. 93. [127] Marina, p. 93. [128] Marina, p. 93. [129] Marina, p. 95. [130] Marina, post scriptum, p. 99. [131] Marina, pp. 85-86. [132] Strauss, Anselm. Qualitative analysis for social scientists. New York, NY: Cambridge University Press, 1987, p. 32. [133] Marina, p. 91: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, num eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite”. [134] Marina, pp. 13-14. [135] Marina, p. 54. [136] Marina, p. 14. [137] Marina, p. 13. [138] Marina, p. 22. [139] A noção de “livre arbítrio contracausal” indica a decisão livre, não determinada por uma causa, um motor. [140] No cálculo integral, pensa-se na heurística, de Arquimedes (287 – 212 a.C.) , com a finalidade inicial de calcular áreas e volumes e seguir a pista e gravar o movimento dos corpos celestes, do sol, da lua e dos planetas, no que se partiu da aritmética e da geometria. [141] Concausa introduz a causa, que coexiste com outra causa, cujo efeito seja conjugado. [142] Marina, p. 27. [143] Marina, p. 27. [144] Marina, p. 13. A brevidade contrasta como o longo tempo que passou, após o encontro prolongado. [145] Marina, p. 43. [146] Marina, p. 69: “Teus olhos sabem narrativas”. [147] Marina, p. 87. [148] Marina, p. 91. [149] Marina, p. 91. [150] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, (1970 [1947]), p. 65. [151] Marina, p. 75. [152] “O acaso dá-nos os pensamentos, o acaso retira-no-los”. Esse é um pensamento de Blaise Pascal (1623 – 1662). [153] Bakhtin, Mikhail M. Speech genres and other late essays. Austin, Texas: University of Texas Press, 1986. Partindo de “géneros de fala”, certas vozes farão coisas diferentes. A noção de “voz” tornou-se um conceito adequado e útil para a caracterização do narrador num texto: “quem ‘fala’”. “Quem é ‘ouvido’”, “quem expressou algo” … A ser “dada uma voz”, a “voz”, conduziu à critica de uma só voz, com Bakhtin. Na conexão de “voz”, com as ciências sociais, avançamos entre “múltiplas vozes”. [154] Marina, p. 13. [155] A “intencionalidade” em Edmund Husserl (1859 – 1938) e) colocou-se em “Meditações cartesianas”, para a forma basilar da consciência e dos processos psíquicos: “consciência de alguma coisa”. Donde, a proximidade das coisas. [156] Lévêque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Publico, 2001, p. 13. [157] O mundo e a consciência veem em conjunto, dum único golpe: se o mundo é exterior/interior à consciência, o que escape é o ribombar de “tempestade”, o espanto perante uma explosão, o ribombar do trovão. [158] Marina, p. 75. [159] Marina, p. 91. [160] A ser retomado o sentido do ser (do ser em si mesmo, do ser do “homem” e do ser do pensamento), com Martin Heidegger (1889 – 1976), a “metafísica” ganhou terreno, na tradição filosófica. Ficou a crítica ao que tenha sido “esquecido” - o ser, com frequência, entre Platão (428/427 – 348/347 a.C.) e Nietzsche (1844 – 1900). [161] Na etimologia de “profundidade”, “pro” indica uma direção a, e “fundus” é o esvaziamento, por extensão de fundo. [162] Na especificidade, “coisa” denota o objeto natural. Acresce o tratamento dado ao objeto ou ao termo natural-artificial, ao real-irreal, ao mental-físico. Na filosofia, “coisa” incorre numa aparição, vaga presença, quando faltem as palavras, por incerteza na “errância”, falhado o alvo … Uma tempestade abrupta, uma explosão. Coisa chega a ser conhecimento, imaginação, vontade... [163] Marina, p. 81. [164] Num referencial da personalidade do adulto, adiante aludido, a psicologia pós-racionalista enquadra um modelo da realidade humana, que conjuga a experiência e o significado da experiência (“eu-mim reflexivo”). À superfície emocional da infância, estudada em John Bowlby, o psiquiatra Vittorio Guidano, aliou a “organização do significado pessoal” (OSP). [165] Uma assíntota, na geometria, para uma curva plana, é uma linha que explora uma distância infinita em relação a um ponto (P), quando esse ponto se distancia ao infinito, sem jamais encontrar a linha. [166] Marina, post scriptum, p. 76. [167] Marina, p. 91. [168] Galindo, Caetano W. Sim, eu digo sim: Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, pp. 1104-1106. [169] Marina, p. 43. [170] Parménides. Fragments du poème de Parménides. Paris: PUF, 1996. Na primeira parte do poema, foi concebido um saber puro, a “verdade”, que afeta a via dos jogos de aparência das coisas, vindo a duplicar as aparências, no “desvendamento” (a-letheia, no grego clássico). O Uno, em Parménides, deixou-nos a mensagem fragmentada, na “revelação”, a “abertura”, a verdade escrita, no poema Sobre a natureza. Tanto as diversidades do mundo exterior, quanto as “opiniões dos mortais” (referidas num décimo da segunda parte da obra – o mundo da aparência), foram distanciadas da contemplação. Parménides inspirou a noção de Platão, para a dialética (partindo de duas ideias opostas, gerada uma síntese). [171] Platón. Parménides. Tradução de Guillermo R. de Echandía. Madrid: Alianza, 1987, pp. 55-56. [172] Na circunstância, as tensões antagónicas, entre a unidade e a diversidade, haviam sido protagonizadas por Parménides e Heráclito (cerca de 500 – 450 a.C.). Forçada a ultrapassagem da disputa inicial? [173] Marina, p. 43. [174] Nicolau de Cusa manifestou a sua forma de pensar num mundo em transição, tendo defendido a necessidade de contingência (coincidentia oppositorum), por parte da natureza e aderiu à contemplação intuitiva, em que o conhecimento fosse a unidade dos contrários (no livro Docta ignorantia, “Sobre a ignorância aprendida/sobre a ignorância científica”). [175] Marina, p. 35. [176] Marina, p. 31. [177] Marina, pp. 27-36. Na página 27, assumido ter-se tornado “perigosos”, na página 35, Celso diz ter medo de si mesmo. [178] Marina, p. 71. [179] Marina, post scriptum, p. 97. [180] Marina, p. 87: “[As cartas] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo”. Catulo foi um poeta romano (87/84 a.C. – 57/54 a.C.), entre outros “modernos”, criticados por Marco Cícero, um contemporâneo, escritor e autor de cartas, mas que mudou a literatura europeia, com impacto no século XVIII. [181] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970 [1947]. Na parte final de Carta sobre humanismo, Heidegger esclareceu: “não eis-me aqui! mas sim, se posso expressar-me num francês obviamente impossível, ‘être le là’ e o ‘aí’ é precisamente a-letheia. Como esquecer que da-sein representa o “estar aí”, o “habitar”? [182] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [183] Uma ontologia dedicada ao ser, existência e realidade. [184] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970, p. 77. [185] Heidegger, Martin. Que veut dire penser? In Essais et conferences. Paris: Gallimard, 1958. [186] O ser foi abandonado, quando se colocou adiante o ousia. No saber dos ousiai, enfatizadas substâncias. [187] Goodman, Nelson. Ways of world making. Indianapolis, Indiana: Hackett, 1985, pp. 7-17. [188] Marina, p. 93. Na lógica clássica, uma proposição não pode ser, em simultâneo, “verdadeira” e “falsa” (princípio da não contradição). Uma proposição é falsa ou é verdadeira (princípio do terceiro excluído). [189] Marina, p. 89. Em De docta ignorantia, de 1449, Nicolau de Cusa criou três momentos do “espírito” no itinerário, uma hermenêutica, ora voltado para o “exterior”, ora para o “interior”. Importa para a coincidência de sorte, em não serem anulados pontos de vista diferentes (opostos), do ser humano ao infinito. [190] Marina, p. 89. [191] Marina, post scriptum, p. 62. [192] Marina, p. 89. [193] Marina, p. 73. [194] Marina, p. 35. [195] Marina, p. 35. [196] Marina, p. 93. “Salva-nos” pensar que a unidade primeira não torne a escamotear o ser, frente ao ente, em Deus. A base da metafísica, ciência do ser, foi por muitos anos o debate de “substâncias”, para o que se mantenha por baixo, o “elemento” permanente da coisa. Embora o ser tenha múltiplas aceções, formulam-se todas para um princípio (arché) único, material e definido. Na “correspondência”, o ser não pretende servir a ideia de “ser para Deus”, de ser a pessoa concreta, o que se mantém (ousia, “substância”, “no bem fundo”). [197] Marina, p. 96. [198] Como Nicolau de Cusa, que viu nesse acaso o conhecimento de Deus. [199] Marina, p. 87. [200] Marina, p. 93. [201] Marina, p. 98. [202] Marina, p. 17. [203] Marina, p. 18. [204] O “desvendamento” - aletheia, no remoto Poema de Parménides, um saber do Uno, entretanto desfeito,encontra-se antes de recolocada a ordem do vivido, ou seja, “todas as formas de presença afetivas e intelectuais”, em Jean Lévèque. Lévèque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Público, p. 114. [205] Marina, p. 73. [206] Marina, p. 95. [207] Marina, p. 73. [208] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [209] Marina, p. 22. [210] Marina, p. 93. “Não ser” tem no francês a palavra “néant”. E “nada” encontra-se em mè eon (“o não-ente”), em grego. Nem sendo a chora, o “nada”, o não-ente, nem chega a ser privação do ser, porque o “lugar” não tem qualquer objeto. O vazio de um contentor – o “vaso” - é diferente: possui forma, é chora. [211] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [212] Kundera, Milan. 1988. A arte do romance. Lisboa: Dom Quixote, 1988. Nessa obra, o “romance” é de ideias, a partir de Cervantes (1547 – 1616), por longo tempo “aguardada” a inspiração de Laurence Sterne (1713 – 1768), em D. Quixote. Ao romance de ideias foi dada outra linhagem, na marcação francesa: François Rabelais (1494 — 1553) e Denis Diderot (1713 — 1784), quando alcançaram liberdade crítica e ironia revolucionária, no renascimento e no século XVIII. O multifacetado Rabelais cruzou até as facetas na palavra, ora erudita, ora aventureira, percorrendo o lado festivo e o lado religioso e solene. [213] Marina, post scriptum, p. 76: “São minhas essas vozes: que me indagam, enlaçam, apertam, comprimem. Polifonia da gente que me habita. Mas todos querem, buscam, sonham com você”. [214] James, William. The will to believe and other essays in popular philosophy. New York, NY: Longmans, 1897. [215] Marina, p. 49. Para Carl Gustav Jung (1875 - 1961), a “humanidade” dividiu-se em duas partes: nos que “nadariam”, com James Joyce, no Ulisses, havendo quem se “afogasse” (numa autoridade, num qualquer saber dogmático). No Ulisses, é o monólogo de Molly Bloom condutor a um “sim”. [216] A obra de Lucchesi remete a Viktor Shklovsky. um crítico literário russo, em paralelo a Laurence Stern, autor de dissonantes observações, no que este último escreveu “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, um novo Quixote.” [217] Marina, p. 17: “Cada qual começa com um resumo”. [218] Marina, pp. 29-30. [219] Mead, George Herbert. Works of George Herbert Mead. Vol. 1 Mind, self and society from the standpoint of a social behaviourist. Chicago, Illinois: University of Chicago Press, 1967. A explicação das diferenças entre si e Greenberg, foi esclarecida por Guidano, que utilizou os termos de George Herbert Mead – I (“eu”) e me (“mim”), frente a Greenberg. Mead (1863 — 1931) concebeu o self social (Mead, 1913), no sentido de sermos a única espécie que usa a linguagem, aquisição a partir da qual planeamos, pensamos e comunicamos a experiência. A vida de uma pessoa não seria um atributo individual e privado em Mead, cuja narrativa seja uma autoexpressão, envolvendo o controlo da informação do self. [220] Geller, Shari M. & Greenberg, Leslie S. (2012). Therapeutic presence: A mindful approach to effective therapy. American Psychology Association. https://doi.org/10.1037/13485-000 [221] Guidano, Vittorio. The self in process: Towards a post-racionalist therapy. New York, NY: Guilford, 1991. [222] O que seja acima do nada, sobrenada num “lugar” das coisas sensíveis, que soam e ressoam. [223] Marina, p. 43. [224] Marina, p. 50. [225] Marina, p. 49. “Persegue os temporais”, os maus tempos de vendavais no passado-presente-futuro. [226] Marina, p. 18. [227] Marina, p. 49. [228] Marina, p. 73. [229] Marina, p. 73. [230] Marina, p. 18. [231] Marina, p. 49. [232] Marina, p. 73. [233] Tanto “mar” quanto o cérebro são “suportes físicos” e “alimentos”. A imensidão das “ondas do mar” e da mente em movimento configuram um fluxo movediço e inatingível, em que o ser é originariamente “bem-fundo”, a “substância” (no latim, ousia), para o que sejam variações e transformações das coisas. [234] Lao Tzu. Tao Te Ching. Capítulo 4, n.d. http://pt.wikisource.org/wiki/Tao_Te_Ching/IV. No mundo parcial ancestral chinês, pensar é agir. Reiterada a filosofia no T’ai Chi, a conexão ocorrida no Universo propicia a combinação de mente (li) e matéria (chi), “realidade última”, numa acomodação da unidade do Tao, à semelhança do “ancestral das dez-mil-coisas”: O Tao é um vaso vazio // Cujo uso nunca transborda. // Abismo! // Parece o ancestral das dez-mil-coisas! // Abranda o cume; Desfaz o emaranhado; Modera o brilho; Une o pó. // Profundo! // Parece existir algo! // Eu não sei de quem o Tao é filho. // Parece ser o anterior ao Ancestral. [235] Antropomorfismo para uma forma de pensamento em que elementos da natureza ou figuras de deuses alcançam características humanas. [236] O princípio da identidade, em Parménides, assumiu que todo o objeto é idêntico a si próprio. [237] Marina, p. 18. [238] Sartre, Jean-Paul. Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl, l’intentionalité. La Nouvelle Revue Française, 1939, 304(1), 129-132. Na medida em que a consciência traduz uma aproximação às coisas, poderá “ser algo que não ela própria”. [239] Marina, p. 18. [240] Marina, p. 18. [241] Marina, p. 37. [242] Marina, p. 18 [243] Marina, p. 18. [244] Marina, p. 21. [245] Marina, p. 23. [246] Marina, p. 23. [247] Marina, p. 23. [248] Marina, p. 26. [249] Marina, p. 28. [250] Marina, p. 28. [251] Marina, p. 28. [252] Marina, p. 29. [253] Marina, p. 37. [254] Marina, p. 42. [255] Marina, p. 71. [256] Marina, p. 37. [257] Marina, p. 37. [258] Marina, p. 49. [259] Marina, p. 16. [260] Marina, pp. 16-18. [261] Marina, p. 49. Na obra publicada em 1922, Molly Bloom, cujo nome verdadeiro era Marion, é a personagem de Ulisses, de James Joyce, uma cantora de ópera, reconhecida em Dublin, na Irlanda. No monólogo, é colocado um “fluxo de consciência”, sem parágrafos e sem pontuação de vírgulas e travessões. [262] Marina, p. 55. [263] Marina, p. 55. [264] Marina, p. 95. [265] Marina, p. 61. [266] Marina, p. 95. [267] Casar não foi contemplado por Mozart, tendo vivido poucos mais anos que Jesus. Bresson utilizou a música de Mozart, em 1956, no filme “Um condenado à morte escapou”, passado durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), nomeadamente no Kyrie, de Mozart (caso vocativo da palavra grega kyrios, para “senhor”). No Antigo Testamento, utilizou-se Kyrie na mais antiga tradução grega (Septuaginta), para traduzir a palavra hebraica Yahweh. No Novo Testamento, Kyrie foi o título dado a Cristo, como em Filipenses 2:11. [268] Marina, p. 86. [269] Marina, p. 86. [270] Marina, p. 79. [271] Marina, p. 95. [272] Marina, p. 79. [273] Marina, p. 79. [274] Marina, p. 55: “Ao não lugar me abraço como um náufrago”. No recuo do ser, não será “dispensado” o ser, no que me recorda o protagonista e narrador de Marina, encontrado num não lugar, sob um batimento da “pressão”. [275] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980, pp. 88-89. [276] A dobra é franzida. “Eu-ente”, um depósito material insolúvel, na dobra existe o “sedimento”, em Ensaios e conferências, de Heidegger. [277] No Romantismo, após o Século das Luzes (século XVIII), Hölderlin viveria já ao “cair da noite”. Teriam deixado o mundo três deuses “fraternos” – “Héracles, Dionísio e Cristo”. Acresce dizer, sem romantismo, que alcançada a “noite”, perdermos as referências-guias, as linhagens e ficamos sós. Deixa-se de referir a autoridade (“quem sabe”) e configura-se um destino nem certo, nem seguro. Na incerteza da errância, falharia o alvo que seja excessivamente arriscado. [278] Marina, p. 22, p. 35 e p. 98. [279] Marina, p. 76. [280] Marina, p. 78.
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Medeiros Neta, Olivia Morais, Ana Lúcia Sarmento Henrique, Ilane Ferreira Cavalcante, and Dante Henrique Moura. "Editorial - DOSSIÊ DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL." Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica 1, no. 12 (June 15, 2017): 1. http://dx.doi.org/10.15628/rbept.2017.5855.

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Abstract:
Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. (Guimarães Rosa. Grande Sertão: veredas). A realidade constitui-se do caminho que cada um traça a partir de sua formação, de sua vivencia familiar, de sua prática profissional, enfim, das especificidades de sua caminhada. A realidade, como afirma Guimarães Rosa, está mesmo nesse caminho, no meio da travessia. E é sobre esse caminhar, aqui pensado no sentido da formação docente, que esse dossiê se debruça, apresentando experiências de pesquisa junto a turmas da pós-graduação em Educação Profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), assim como textos de pesquisadores de outras instituições, que também pensam a docência na educação profissional na rede federal e nas instituições privadas. [...] pode-se admitir que a prática implica sempre uma operação de conhecimento, isto é, uma operação mais ou menos complexa de classificação, que nada tem em comum com um registro passivo. (BOURDIEU; SAINT-MARTIN, 2011, p. 187). Como professoras de um programa de Pós-graduação em Educação Profissional, interessa-nos conhecer a realidade da docência nessa modalidade, e também possibilitar momentos para que nossos estudantes também a conheçam. Nesse sentido, e buscando uma formação que estabeleça uma práxis voltada para a pesquisa, é que este nossa prática se debruça sobre a realização de pesquisas voltadas para os sujeitos da rede pública e particular de educação profissional.A ideia de realizar pesquisas no processo de formação docente tomou lugar durante a disciplina de Formação Docente para a Educação Profissional, no Programa de Pós-graduação em Educação Profissional (PPGEP) do IFRN. Nessa disciplina, em geral é proposta a realização de uma reflexão sobre a própria formação (ensaio auto-formativo) ou uma pesquisa sobre a realidade da docência na Educação profissional.A pesquisa surgiu como uma experiência a ser desenvolvida no processo de formação, pois, como afirmam Ghedin e Franco, é a experiência que liga a teoria à prática em um elo indissociável.A experiência é um dizer-se sem saber dizer de si, isto é, a confluência e a coincidência entre o ser e o agir. Ela é aquela tênue ligação que se dá entre a teoria e a prática, entre a ciência e a técnica, entre a ideologia e a política, entre a fé e o dogma, entre o ser e o querer ser. Pode-se dizer que ela é o hiato que liga nosso limite a todas as possibilidades infinitas que temos de ser. É justamente a experiência que nos permite a reflexão crítica. Isto ocorre porque ela não é nem pensamento e nem ação, mas a possibilidade de pensar duplamente sobre nossas formas de agir e instituir as práticas que nos constituem. (GHEDIN; FRANCO, 2006, p.11).As experiências aqui apresentadas compreendem 2 anos de trabalho junto a duas turmas do Programa de Pós-Graduação. A primeira pesquisa foi realizada entre professores de três campi do Curso Técnico Integrado em Informática do IFRN. A segunda pesquisa se debruçou sobre a rede particular de educação profissional, escolhendo duas instituições que abriram suas portas aos estudantes do programa para a realização da pesquisa.Nessa segunda pesquisa, foram escolhidos como locus da pesquisa o Curso Técnico Subsequente em Enfermagem de uma instituição e os cursos Técnicos Subsequentes em Análises Clínicas e em Radiologia de outra instituição. A escolha, portanto, recaiu sobre a área da saúde, por haver, entre os estudantes do programa, profissionais que atuavam nessas instituições e nessa área, que poderiam proporcionar maior abertura para a realização da pesquisa.As pesquisas se configuraram como um trabalho colaborativo (entre professoras da disciplina e professores em formação na pós-graduação) e foi sendo construída no cotidiano da sala de aula. Sob a perspectiva das professoras, o trabalho se constituía em organizar as discussões, direcionar os trabalhos dos grupos, definir prazos e avaliar o desenvolvimento do trabalho que, posteriormente, se materializaria em uma série de artigos com os resultados da pesquisa, propostos como atividade final da disciplina em curso.Referente à experiência de pesquisa vivenciada junto à primeira turma, temos o artigo A experiência da pesquisa na formação docente: unindo teoria à prática que é uma reflexão sobre a primeira experiência da pesquisa na disciplina Formação de Professores para a Educação Profissional cujos artigos, com os resultados desse trabalho compõem este dossiê. Tentando unir teoria à prática, objetivou-se, na disciplina, a integração do conteúdo a ser ministrado em sala de aula com a experiência mesma do fazer científico na perspectiva de que o trabalho final da disciplina se revestisse de um caráter científico-reflexivo, ao mesmo tempo, inovador e que levasse também à produção de conhecimento na área.Para o artigo Identidade Docente de Professores do Ensino Médio Integrado do IFRN: entre a paixão e o acaso as autoras elegeram como categoria geral de pesquisa o perfil do docente, a formação de sua identidade docente. A partir dessa categoria mais geral, elas elegeram as três categorias mais recorrentes nos depoimentos dos sujeitos, como aquelas que seriam abordadas em seu estudo sobre a identidade dos docentes pesquisados: percepção sobre a formação para a docência; relação prévia com a docência e momentos-charneira. As três categorias trabalhadas ajudaram a compreender aspectos da identidade dos docentes entrevistados, cada uma deixando entrever os desenhos das tramas narradas. A primeira dá pistas sobre como cada professor relaciona sua própria formação e sua atuação profissional; a segunda indica os caminhos traçados antes da opção pela docência; a terceira permite confrontar esses caminhos anteriores e os hoje percorridos. A conclusão a que as autoras chegam é que um elemento bastante recorrente às narrativas analisadas é a ausência de planos de mudança profissional. À exceção de um, nenhum professor manifestou a possibilidade de deixar de ser professor. De alguma forma, por algum caminho, a docência seduziu esses sujeitos. Nessa sedução devem pesar muitos fatores de ordem objetiva e subjetiva. A estabilidade do serviço público, as condições de trabalho e o plano de carreira. Tenham sonhado com a docência desde a infância, se apaixonado por ela já adultos ou aceitado a docência como um ganha-pão possível, esses professores se renderam ao ofício de professor, assumindo um relacionamento com ele até que a aposentadoria os separe.No artigo A Formação Docente para a EPT: um estudo sobre a percepção de formação integral e integrada dos professores do curso de informática do IFRN, as autoras se debruçam sobre uma segunda categoria geral de interesse da pesquisa realizada: a compreensão que esses docentes demonstram acerca de alguns princípios e conceitos presentes no Projeto Político Pedagógico do IFRN, concernentes à Educação Profissional e ao Nível Médio Integrado. Na conclusão de seu artigo, as autoras mostram que, segundo seus sujeitos, não há ainda uma apropriação epistemológica das concepções de formação integral e integrada, bem como sua efetivação nas práxis desses sujeitos apesar de demonstrarem uma intencionalidade de aceitação e adoção destas concepções em seu fazer.O artigo Concepções Docentes: práticas pedagógicas integradoras e os desafios para sua Implementação no IFRN, volta-se para a categoria geral das práticas docentes, as autoras concluem que a prática pedagógica ainda ocorre de maneira desarticulada do contexto de integração com as demais áreas do conhecimento e, quando essa integração acontece, na maioria das vezes, é no âmbito dos próprios núcleos ou em atividades pontuais como aula de campo, projeto integrador e outras ações acadêmicas isoladas.O artigo Formação e Saberes Docentes na Educação Profissional: um relato de experiência objetiva analisar, a partir das concepções dos docentes do EMI de Informática, a necessidade de uma formação docente específica para atuar na educação profissional. A análise dessa temática coloca em evidência, ao longo da pesquisa, que é necessário buscar uma nova proposta de formação docente na educação profissional para os professores que atuam no IFRN, pois estes mostram, por meio de suas falas, que encontram obstáculos na prática docente para atuar nessa modalidade de ensino. Uns acreditam que é necessária uma formação para aqueles de áreas específicas, outros afirmam que essa formação é necessária a todos os profissionais que atuam como docentes em instituições que atuam na EP. Sendo assim, faz-se necessária uma formação e saberes específicos para atuar na educação profissional, para que seja possível entendê-la não como um simples instrumento de política assistencialista ajustado às demandas do mercado de trabalho e às necessidades do capital, mas como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas existentes na sociedade.Para complementar esse ciclo reflexivo, o artigo A Educação Profissional na Rede Federal de Educação Tecnológica sob o enfoque do trabalho na organização Taylorista/Fordista, de autoria de pesquisadores do IFRN, da UFRN e da Universidade do Porto, faz uma reflexão acerca da formação profissional a ser empreendida em escola técnica tendo como categoria base de análise o trabalho na sua organização taylorista /fordista. A partir da análise do trabalho no Brasil no século XX, enfatizando os anos de início da industrialização, observa-se o papel da escola industrial e técnica face às exigências do capital. Concluem que a formação profissional expressa pela arquitetura curricular comum à Rede de EPT se apresenta calcada em especialidades de diversos ramos da produção e, em função disso, intensifica-se a desqualificação do trabalhador e amplia-se o processo de especialização.Referente à segunda experiência de pesquisa junto à turma, o artigo Desvelando o percurso formativo de docentes da Educação Profissional: um estudo de caso com professores do curso de análises clínicas de uma IES privada, objetiva apresentar os desvelamentos do percurso formativo de dois professores de disciplinas específicas que atuam na Educação Profissional (EP), do Curso de Análises Clínicas, de uma IES privada do estado do Rio Grande do Norte. Os autores chegam à conclusão de que esses professores não possuem formação específica em licenciatura ou formação didática pedagógica para lecionar na Educação Profissional, assim, mobilizam os saberes técnicos da área e não do ensino e aprendizagem adquiridos nas formações docentes inicial e continuada.O artigo Percepção da relação Teoria e Prática no trabalho docente: um estudo com professores da área da saúde objetiva identificar a percepção do docente em relação à teoria e à prática em sala de aula nos cursos técnicos de enfermagem, Radiologia e Análises Clínicas. Os autores concluíram que, entre os sujeitos entrevistados, a maioria acredita que a relação teoria e prática na formação docente na educação profissional são essenciais e que a prática depende da teoria, bem como a teoria depende da prática.Nesse mesmo sentido, o artigo A relação teoria e prática: investigando as compreensões de professores que atuam na Educação Profissional, que tem como objetivo compreender a relação teoria e prática no trabalho de professores de formação geral que atuam na educação profissional na rede particular de ensino, chega à conclusão de que a compreensão dos professores demonstra uma prevalência da visão dicotômica da relação teoria e prática na atuação docente da formação técnica profissional.Os artigos O caminho dos professores na Educação Profissional: percepções sobre o sentido do trabalho e do trabalho docente e Sobre trabalho e trabalho docente: a percepção de docentes da área de formação geral analisam os conceitos de trabalho e trabalho docente de professores que atuam na EP da rede particular. Os autores do primeiro artigo observam que os professores concebem o trabalho docente de forma distinta de outros tipos de trabalho, todavia, não conseguem sinalizar quais saberes são específicos da prática docente. Já as autoras do segundo artigo identificam que os docentes pesquisados não compreendem o trabalho e o trabalho docente em sua essência, embora essa compreensão seja relevante para sua atuação na Educação Profissional. O artigo O Perfil de formação de professores da Educação Profissional que atuam em instituições privadas no RN: uma análise a partir das vozes dos docentes do eixo da formação geral analisa o perfil de formação de professores de disciplinas do eixo geral de duas instituições que ofertam cursos de Educação Profissional subsequente ao ensino médio na área de saúde no Rio Grande do Norte. Os resultados do estudo permitiram apontar para um perfil de formação bastante variada. As autoras chegam à conclusão de que os conhecimentos relativos à compreensão do funcionamento da sociedade e das relações entre trabalho, cultura, ciência e Estado, das políticas públicas e dessas, articuladas à educação profissional, além de não serem contempladas na formação inicial dos professores investigados também não constituem objeto de estudo na formação continuada promovida pelas instituições.O artigo A Educação Profissional e Tecnológica na modalidade a distância: história, bases legais e cursos nessa modalidade de ensino, de pesquisadoras da Universidade Estadual de Maringá, objetiva discorrer sobre os aspectos históricos e legais da educação profissional e tecnológica a distância, além de apresentar o desenvolvimento dos cursos dessa modalidade de ensino em algumas instituições, como o Instituto Monitor, o Instituto Universal Brasileiro, o Telecurso e a Rede e-TEC, demonstrando a importância dessas práticas de ensino e aprendizagem, por se configurar como uma estratégia de expansão do ensino que possibilita a formação dos sujeitos ao longo da vida.Finalizando essa apresentação, é importante pensar queA profissionalização do professor está diretamente ligada ao exercício de sua prática profissional, a que está condicionada por uma rede de relações de poder. Se a prática é um processo constante de estudo, de reflexão, de discussão, de experimentação, conjunta e dialeticamente com o grupo de professores, se aproximará da tendência emancipadora, crítica, assumindo um determinado grau de poder que repercute no domínio de si mesmos. (IMBERNÓN, 2011, p. 36).Essa aproximação à pesquisa, proposta para as duas turmas da disciplina Formação de Professores para Educação Profissional, de forma específica, tem o discente (que também é professor) como sujeito produtor do conhecimento e, na medida em que ele pesquisa a formação e atuação de outros docentes, produz conhecimento e se (re)conhece como partícipe de uma comunidade profissional, ao mesmo tempo em que se forma como profissional.Quando se trata da Educação Profissional (EP), modalidade pouco estudada na formação inicial (como a outras modalidades da educação brasileira), essa participação em pesquisa, entendida aqui como espaço de formação, é fundamental para a continuidade da formação do docente de EP.Portanto, os artigos apresentados neste dossiê, ao mesmo tempo em que são a materialização da pesquisa como espaço de formação, lançam olhares múltiplos e plurais sobre a Educação Profissional e, em especial, sobre práticas de ensino e aprendizagem e sobre a docência.
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Leone, Alexandre. "A Carta sobre o Infinito de Espinosa Como Recepção da crítica de Crescas a Maimônides." Cadernos de Língua e Literatura Hebraica, no. 11 (August 4, 2014). http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2013.83501.

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Abstract:
Na Carta sobre o Infinito Espinosa cita a prova da existência de Deus feita por Hasdai Crescas (1340 - 1411), que fez a mais veemente crítica ao aristotelismo medieval judaico. Acrítica de Crescas começa pela refutação das 26 proposições que Maimônides usou para com elas provar a existência de um Deus radicalmente transcendente. As primeiras três negam a possibilidade do infinito atual. Crescas em sua crítica à terceira proposição argumenta em prol da existência da série infinita de causas e efeitos, entendendo a causa primeira como causa ontológica imante de a toda série e que é determinante para a existência dos infinitos efeitos. Para Crescas essa causa primeira simultânea aos seus infinitos efeitos é Deus. Eis a primeira formulação da imanência na filosofia judaica. Ler Espinosa a luz da crítica de Crescas a Maimônides faz emergir a relação de recepção que esse filósofo moderno mantém com a filosofia judaica medieval.
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Leone, Alexandre. "A Carta sobre o Infinito de Espinosa Como Recepção da crítica de Crescas a Maimônides." Cadernos de Língua e Literatura Hebraica, no. 11 (August 4, 2014). http://dx.doi.org/10.11606/issn.2179-0892.cllh.2013.83501.

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Abstract:
Na Carta sobre o Infinito Espinosa cita a prova da existência de Deus feita por Hasdai Crescas (1340 - 1411), que fez a mais veemente crítica ao aristotelismo medieval judaico. Acrítica de Crescas começa pela refutação das 26 proposições que Maimônides usou para com elas provar a existência de um Deus radicalmente transcendente. As primeiras três negam a possibilidade do infinito atual. Crescas em sua crítica à terceira proposição argumenta em prol da existência da série infinita de causas e efeitos, entendendo a causa primeira como causa ontológica imante de a toda série e que é determinante para a existência dos infinitos efeitos. Para Crescas essa causa primeira simultânea aos seus infinitos efeitos é Deus. Eis a primeira formulação da imanência na filosofia judaica. Ler Espinosa a luz da crítica de Crescas a Maimônides faz emergir a relação de recepção que esse filósofo moderno mantém com a filosofia judaica medieval.
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Morais, Cláudio Marcelo. "Teste do logaritmo enésimo para a verificação da convergência absoluta de séries." Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, September 14, 2023, 78–97. http://dx.doi.org/10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/matematica/logaritmo-enesimo.

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Abstract:
Neste artigo apresento um teste de convergência absoluta para séries numéricas infinitas utilizando o conceito de logaritmo de base n indeterminada. Embora haja casos em que o presente teste seja de difícil aplicação e outros onde podem ser obtidos resultados inconclusivos, ele deve ser visto como um recurso adicional que os estudantes de matemática poderão utilizar ao lado dos testes já disponíveis para verificação da convergência absoluta de uma série.
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Mallet, Olivier. "$n$-color overpartitions, lattice paths, and multiple basic hypergeometric series." Discrete Mathematics & Theoretical Computer Science DMTCS Proceedings vol. AJ,..., Proceedings (January 1, 2008). http://dx.doi.org/10.46298/dmtcs.3643.

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Abstract:
International audience We define two classes of multiple basic hypergeometric series $V_{k,t}(a,q)$ and $W_{k,t}(a,q)$ which generalize multiple series studied by Agarwal, Andrews, and Bressoud. We show how to interpret these series as generating functions for special restricted lattice paths and for $n$-color overpartitions with weighted difference conditions. We also point out that some specializations of our series can be written as infinite products, which leads to combinatorial identities linking $n$-color overpartitions with ordinary partitions or overpartitions. Nous définissons deux classes de séries hypergéométriques basiques multiples $V_{k,t}(a,q)$ et $W_{k,t}(a,q)$ qui généralisent des séries multiples étudiées par Agarwal, Andrews et Bressoud. Nous montrons comment interpréter ces séries comme les fonctions génératrices de chemins avec certaines restrictions et de surpartitions $n$-colorées vérifiant des conditions de différences pondérées. Nous remarquons aussi que certaines spécialisations de nos séries peuvent s'écrire comme des produits infinis, ce qui conduit à des identités combinatoires reliant les surpartitions $n$-colorées aux partitions ou surpartitions ordinaires.
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Sivaraman, Ramaswamy. "Interações da linguagem e da matemática." Revista EntreLinguas, March 22, 2023, e023007. http://dx.doi.org/10.29051/el.v9i00.17895.

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Abstract:
A matemática tem sua linguagem especial, incluindo gramática e símbolos compartilhados por matemáticos universalmente, independentemente de sua língua materna. Como a matemática é a mesma em todo o mundo, ela pode servir como uma linguagem global. A ideia de atribuir certos valores finitos específicos a determinadas séries divergentes é chamada de Soma de Cesaro. Este artigo tenta analisar a interação entre matemática e linguagem, considerando Cesaro – como soma para certas séries divergentes. Para atingir esse objetivo, polinômios eulerianos são utilizados. Além disso, um novo método de determinação de valores de soma de Cesaro integrando funções geradoras particulares é definido sobre os intervalos fechados e limitados para uma série de potência infinita geral cujos coeficientes são milésimas potências de números naturais. As respostas obtidas fornecem novos insights sobre a compreensão do processo de soma de Cesaro e oferecem uma grande generalização e também revelam a misteriosa interação da matemática e da linguagem.
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Ulrych, T. J., and J. T. Fokkema. "Séries Infinitas, Limites, Relacionamentos e Suavizações." Revista Brasileira de Geofísica 13, no. 2 (July 26, 2018). http://dx.doi.org/10.22564/rbgf.v13i2.1186.

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Souza, Isis Lidiane Norato, and Joanez Aparecida Aires. "A construção coletiva sobre as séries infinitas por Leibniz e Newton." Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia 13, no. 3 (December 19, 2020). http://dx.doi.org/10.3895/rbect.v13n3.9303.

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Abstract:
O Ensino de Ciências, tradicionalmente, apresenta os produtos da ciência em detrimento do processo de construção do conhecimento científico. Ou seja, geralmente os alunos recebem uma educação científica com base nos resultados de teorias científicas já consolidadas. Todavia, uma compreensão sobre a Natureza da Ciência estará ausente sem sua história e sem uma epistemologia que esclareça como os fatos científicos foram construídos. Este trabalho teve como objetivo trazer uma reflexão sobre a construção coletiva em relação às Séries Infinitas. Foi escolhida a epistemologia de Ludwik Fleck (1896- 1961), a qual se fundamenta na perspectiva de que a ciência é uma construção social e não resultado de ações individuais de cientistas. Como método de pesquisa, utilizou-se a pesquisa documental, com perspectiva histórica, tendo como fontes primárias as correspondências da Royal Society de Londres de 1676. As análises de dados foram realizadas por meio da análise de conteúdo de Bardin (2016). Como resultado, considerase as contribuições de outros matemáticos, além de Newton, para a constituição de um novo Estilo de Pensamento e consequente influência das disciplinas matemáticas desde o século XVII até os dias de hoje, podem ser caracterizadas pelos conceitos fleckianos de Circulação Intercoletiva de Ideias e Proideias (ou Pre-ideias).
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