Academic literature on the topic 'Siences sociales et Etat'

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Journal articles on the topic "Siences sociales et Etat"

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Marx, A. "Le Yahwiste salomonien au regard des sciences sociales." Vetus Testamentum 62, no. 3 (2012): 398–415. http://dx.doi.org/10.1163/156853312x637622.

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Abstract:
Abstract La présente étude se propose de revisiter la thèse traditionnelle d’un Yahwiste salomonien en faisant appel aux données des sciences sociales. Après un examen critique des arguments pro et contra et une nouvelle proposition de critères de datation, elle s’efforce de démontrer que le Yahwiste est un écrit de propagande rédigé à la cour royale, à la fin du règne de David ou, plus vraisemblablement, au début de règne de Salomon, en vue de renforcer la cohésion de ce jeune Etat dont la création est largement artificielle et qui, au vu de son caractère composite, est extrêmement fragile. L’hypothèse présentée se fonde, non sur tel ou tel détail censé référer à la situation du royaume uni, mais sur une lecture d’ensemble des textes habituellement attribués au Yahwiste. Die vorliegende Untersuchung beabsichtigt, die traditionelle These eines salomonischen Jahwisten neu zu beleuchten anhand der Sozialwissenschaft. Nach einer kritischen Prüfung der Pro- und Contra-Argumente und der Vorstellung eines neuen Vorschlags zu den Datierungskriterien soll der Versuch unternommen werden, zu beweisen, dass es sich beim Jahwisten um eine auf dem königliche Hof gegen Ende der Herrschaft Davids oder eher zu Beginn derjenigen Salomos verfasste Propagandaschrift handelt, die mit dem Ziel entstanden ist, den Zusammenhang dieses jungen Staates zu stärken, dessen Gründung angesichts seiner Verschiedenartigkeit weitgehend künstlich und somit höchst brüchig ist. Die aufgestellte Hypothese stützt sich nicht auf dieses oder jenes Detail, das auf die Lage des vereinten Königsreichs verweisen soll, sondern auf eine Gesamtlektüre der Texte, die gewöhnlich dem Jahwisten zugeschrieben werden.
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Sauviat, Catherine. "L’ETAT SOCIAL ET LES POLITIQUES PUBLIQUES, À L’ÉPREUVE DES MARCHÉS FINANCIERS ET DE LA CRISE." Revista Políticas Públicas 18 (August 5, 2014): 49. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v18nep49-60.

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Abstract:
L’Etat social et les politiques publiques qui l’accompagnent sont depuis les années 1980 en voie de régression en Europe et aux Etats-Unis sous le triple effet de la contre révolution néolibérale, de la pression des marchés financiers et plus récemment, de la crise économique et financière. Après avoir servi dans une première phase d’amortisseur à la crise, les politiques publiques de soutien à la demande sont devenues dans un second temps la cible des politiques d’austérité, conduisant dans certains pays à la résurgence de la question sociale. Cette entreprise n’est pas restée sans résistance. Elle a engendré grèves générales et mouvements sociaux dans les pays concernés, qui réaffirment l’exigence d’une délibération politique des enjeux économiques et sociaux et qui augurent peut être d’une nouvelle « grande transformation».Mots clefs: Etat social, politiques publiques, politiques sociales, politiques de l’emploi, crise, marchés financiers, dette publique, réformes des retraites.O ESTADO SOCIAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS, NA ADVERSIDADE DOS MERCADOS FINANCEIROS E DA CRISEResumo: O Estado social e as políticas públicas que o acompanham estão, desde os anos 1980, numa trajetória de regressão na Europa e nos Estados Unidos sob o triplo efeito da contrarrevolução neoliberal, da pressão dos mercados financeiros e, mais recentemente, da crise econômica e financeira. Depois de ter servido, numa primeira fase, deamortecedor da crise, as políticas públicas de sustentação da demanda tornaram-se, num segundo momento, o alvo das políticas de austeridade, levando ao ressurgimento da questão social em certos países. Esta operação não ocorreu sem resistência. Engendrou greves gerais e movimentos sociais nos países concernidos, que reafirmam a exigênciade uma deliberação política sobre dilemas econômicos e sociais e que são, talvez, o prenúncio de uma nova "grande transformação".Palavras-chave: Estado social, políticas públicas, políticas sociais, políticas de emprego, crise, mercados financeiros, dívida pública, reforma das aposentadorias.
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Glasman, Joël. "Penser les intermédiaires coloniaux: Note sur les dossiers de carrière de la police du Togo." History in Africa 37 (2010): 51–81. http://dx.doi.org/10.1353/hia.2010.0031.

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Abstract:
Les employés africains de l'Etat colonial font aujourd'hui l'objet d'un important renouveau historiographique. Des travaux récents sur les enseignants, les sages-femmes, les tirailleurs, ou encore les interprètes ont considérablement renouvelé l'histoire africaine. Dans le même temps, les termes désignant les groupes sociaux situés dans l'entre-deux de la société coloniale se multiplient: Intermédiaires culturels, intermédiaires coloniaux, middle figures, middle men, médiateurs, courtiers/brokers, etc. La question se pose dès lors des sources et méthodes pertinentes pour étudier ces catégories sociales. La présente contribution propose de s'intéresser à un type de source encore sous-utilisé par les historiens de l'Afrique: les dossiers de carrière. Elle défend l'idée que ces sources peuvent enrichir considérablement notre compréhension des carrières africaines au sein de l'Etat colonial et, partant, l'histoire des rapports entre Etat et sociétés en Afrique.L'étude de cas concerne l'histoire de la police civile au Togo. L'enquête porte sur un corpus de 114 dossiers individuels de policiers ayant servi entre les années 1940 et le début des années 1960, dossiers actuellement conservés au Ministère de la Fonction Publique et de la Réforme Administrative à Lomé. Le recours à ce type de source n'est pas le résultat d'un parti pris, mais le constat, au terme d'une enquête historiographique et de terrain, de leur utilité pour l'histoire des corps professionnels d'Etat. Aujourd'hui bien connus des historiens et anthropologues européanistes, les dossiers de carrière—et, plus généralement, les dossiers personnels—restent pourtant peu utilisés par les historiens de l'Afrique.
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Mota, Luis Carlos Martins de Almeida, and António Gomes Ferreira. "A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PORTUGAL NO QUADRO DO ESPAÇO EUROPEU DE ENSINO SUPERIOR." Revista Observatório 3, no. 6 (October 1, 2017): 38. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n6p38.

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Abstract:
RESUMO A alteração do quadro legal de formação de professores e educadores ocorreu num contexto de desenvolvimento de dinâmicas de globalização hegemónica (Santos, 2001). Neste contexto o Estado-nação tem perdido centralidade, emergindo entidades económico-políticas regionais de natureza supranacional na tentativa de os estados ampliarem a sua influência nas dinâmicas de globalização (Jessop, 2005). A União Europeia, forma avançada de “Estado em rede” (Castells, 2007), apresenta-se como a configuração institucional mais desenvolvida e tem afirmado um papel crescente nas políticas sociais, e. g., a educação (Moutsios, 2009). No processo de transnacionalização da educação certas organizações internacionais e supranacionais têm ganho crescente relevo, e. g. Organização Mundial do Comércio (OMC) ou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Neste âmbito, e cujo mandato contempla funções regulatórias, destaca-se a União Europeia (UE). No seio da UE os programas de educação e formação incluem as iniciativas no contexto da plataforma intergovernamental Processo de Bolonha (Conselho da União Europeia, 2009a). Neste contexto têm vindo a ser adotadas medidas consideradas chave para estruturar o Espaço Europeu de Educação Superior (EEES) (Bergen, 2005), como a definição do Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos (ECTS), acompanhada da adoção de um sistema único de graus, com a (sugestão de) adoção do modelo anglo-saxónico, na modalidade 3 + 2 anos, i. é, 180 + 120 ects, nos dois primeiros ciclos, e a implementação de um sistema de avaliação garantidor de qualidade e acreditação, com base em entidades e procedimentos que se desejam articulados nacional e transnacionalmente (Antunes, 2008). Centramo-nos na discussão das opções de política educativa para a formação de professores de crianças dos 3 aos 12 anos de idade, em Portugal, aferindo o grau de autonomia nas vias de consecução do processo de europeização pela evolução das soluções implementadas ao nível das condições de acesso, dos objetivos e da estrutura da formação – duração, vertentes e pesos dos domínios do saber específico dos professores, do saber psicopedagógico e da prática educativa – no âmbito da oferta formativa de 1º e 2º ciclo. Para o efeito, para além da revisão bibliográfica considerada pertinente, procedemos à análise documental de um conjunto diversificado de fontes entre os documentos dimanados das instituições internacionais e supranacionais, de grupos de trabalho e plataformas intergovernamentais – estudos, relatórios, inquéritos e seus resultados, programas, projetos, tratados, etc. –, bem como a produção legislativa sobre problemática, dos últimos governos de Portugal, no sentido de clarificar princípios e opções de política educativa no domínio da formação de professores, nomeadamente ao nível do recrutamento, do perfil profissional e da organização dos planos de estudo e da oferta educativa. Genericamente, o processo de europeização tem contribuído para uma certa convergência das políticas educativas, com impacto no ensino superior português e ao nível da formação inicial de professores. As alterações políticas geraram cambiantes nos regimes jurídicos de formação inicial de educadores e professores ilustrando a permanência do Estado como regulador, no plano nacional, como contraponto a uma regulação transnacional da educação. Uma perspetiva do professor como profissional autónomo dotado de atitude crítica, capaz de avaliar a sua atuação, que investiga e constrói reflexivamente o seu saber profissional, aparenta deslizar para uma visão mais técnica do trabalho do professor, orientada para e pelos resultados. A formação apresenta uma estrutura bietápica, mas com inegável integração das dimensões de formação prevalecendo, no entanto, a tradição portuguesa de modelos estruturais em detrimento dos concetuais (Ferreira e Mota, 2013). Desde novembro de 2015 que o contexto político, em Portugal, se alterou e, na educação, diversas medidas têm sido revertidas. Contudo, a formação de professores permanece inalterável. PALAVRAS-CHAVE: Processo de Bolonha; Espaço europeu de educação superior; Formação de professores. ABSTRACT The change of the legal framework for the training of teachers and educators occurred within a context of development of hegemonic globalisation dynamics (Santos, 2001). In this context, the nation-state has lost its centrality, and regional economic-political entities of a supranational nature have emerged in an attempt for states to increase their influence on globalisation dynamics (Jessop, 2005). The European Union, an advanced form of ‘Network State’ (Castells, 2007), presents itself as the most developed institutional configuration and has affirmed an increasing role in social policies, e.g., in education (Moutsios, 2009). Within the process of transnationalisation of education, certain international and supranational organisations have gained increasing importance, including the World Trade Organisation (WTO) or the Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). In this context, the European Union (EU) stands out with a mandate that includes regulatory functions. Within the EU, education and training programs include initiatives in the context of the intergovernmental Bologna Process (Council of the European Union, 2009a). In this framework, key measures have been taken to structure the European Higher Education Area (EHEA) (Bergen, 2005), such as the definition of the European Credit Transfer and Accumulation System (ECTS), with the adoption of a single system of degrees, with the (suggestion of) adoption of the Anglo-Saxon model, in the modality 3 + 2 years, in other words 180 + 120 ects, in the first two cycles, and the implementation of a quality assurance and accreditation system, based on entities and procedures that are coordinated nationally and transnationally (Antunes, 2008). We focus on the discussion of educational policy options for the training of teachers of children aged 3 to 12 years in Portugal, assessing the degree of autonomy in the ways of achieving the process of Europeanisation by the evolution of solutions implemented at the level of conditions of access, objectives and structure of the training - duration, fields and weights of the areas of specific knowledge of teachers, psycho-pedagogical knowledge and educational practice - within the scope of the 1st and 2nd cycle training offer. To this end, in addition to the bibliographic review considered relevant, we engaged in the documentary analysis of a broad range of sources among the documents originating from international and supranational institutions, working groups and intergovernmental platforms - studies, reports, surveys and their results, programs, projects, treaties, etc. - as well as of the legislative production on this matter by the last Portuguese governments, in order to clarify education policy principles and options in the field of teacher education, including recruitment, professional profile and the organisation of study plans and educational offer. In global terms, the process of Europeanisation has contributed to a certain convergence of educational policies, with an impact on Portuguese higher education and at the level of initial teacher training. The political changes generated variations in the legal regimes of initial training of educators and teachers illustrating the permanence of the State as a regulator at the national level and as a counterpoint to a transnational regulation of education. A perspective of the teacher as an autonomous professional with a critical attitude, capable of evaluating his/her work, who investigates and constructively reflects his/her professional knowledge, seems to give way to a more technical view of the teacher's work, oriented towards and for results. Teacher training presents a two-stage structure, but with undeniable integration of the training dimensions, with the Portuguese tradition of structural models still prevailing to the detriment of the conceptual ones (Ferreira e Mota, 2013). Since November 2015, the political context in Portugal has changed and several education measures have been reversed. However, teacher training remains unchanged. KEYWORDS: Bologna Process; European Higher Education Area; Teacher training RÉSUMÉ La modification du cadre juridique de la formation des enseignants et des éducateurs est advenue dans un contexte de développement de dynamiques de globalisation hégémonique (Santos, 2001). Dans ce contexte, l’Etat-nation a perdu de sa centralité, faisant émerger des entités économico-politiques régionales de nature supranationale dans une tentative, de la part des états, d’élargissement de leur influence dans les dynamiques de globalisation (Jessop, 2005). L’Union Européenne, forme avancée d’«Etat en réseau» (Castells, 2007), se présente en tant que configuration institutionnelle la plus développée et a affirmé progressivement un rôle croissant au niveau des politiques sociales, notamment l’éducation (Moutsios, 2009). Dans le processus de transnationalisation de l’éducation, certaines organisations internationales et supranationales ont gagné une croissante notoriété, par exemple, l’Organisation Mondiale du Commerce (OMC) ou l’Organisation pour la Coopération et le Développement Economique (OCDE). Dans ce contexte, on peut mettre en exergue l’Union Européenne (UE), dont le mandat contient des fonctions de régulation. Au sein de l’UE, les programmes d’éducation et de formation incluent les initiatives dans le contexte de la plateforme intergouvernementale Processus de Bologne (Conseil de l’Union Européenne, 2009a). Dans ce contexte aussi, ont été adoptées des mesures considérées cruciales afin de structurer l’Espace Européen de l’Enseignement Supérieur (EEES) (Bergen, 2005), comme la définition du Système Européen d’Accumulation et de Transfert de Crédits (ECTS), accompagnée de l’adoption d’un système unique de degrés, avec l’ (suggestion de) adoption du modèle anglo-saxon, dans la modalité 3 + 2 ans, c’est-à-dire 180 + 120 ects, lors des deux premiers cycles, et la mise en œuvre d’un système d’évaluation qui assure la qualité et l’accréditation, sur la base d’entités et de procédures qui se veulent articulées au niveau national e transnational (Antunes, 2008). Nous nous centrons sur la discussion des options de la politique éducative pour la formation des enseignants d’enfants de 3 à 12 ans d’âge, au Portugal, conférant le degré d’autonomie dans les voies d’exécution du processus d’européisation à travers l’évolution des solutions mises en œuvre au niveau des conditions d’accès, des objectifs et de la structure de la formation – durée, volets et poids des domaines du savoir spécifique des enseignants, du savoir psychopédagogique et de la pratique éducative – dans le cadre de l’offre formative du 1er et du 2d cycles. À cet effet, outre la révision bibliographique considérée pertinente, nous procédons à l’analyse documentaire d’un ensemble diversifié de sources parmi les documents émanant des institutions internationales et supranationales, de groupes de travail et de plateformes intergouvernementales – études, rapports, enquêtes et leurs résultats, programmes, projets, traités, etc. –, ainsi que la production législative sur la problématique, des derniers gouvernements du Portugal, dans le but de clarifier des principes et des options de politique éducative dans le domaine de la formation d’enseignants, surtout au niveau du recrutement, du profil professionnel et de l’organisation des plans d’étude et de l’offre éducative. Globalement, le processus d’européisation a contribué à une certaine convergence des politiques éducatives, avec un impact dans l’enseignement supérieur portugais et au niveau de la formation initiale d’enseignants. Les modifications politiques ont engendré des changements dans les régimes juridiques de formation initiale d’éducateurs et d’enseignants démontrant bien la permanence de l’Etat en tant que régulateur, sur le plan national, comme contrepoids à une régulation transnationale de l’éducation. Une perspective de l’enseignant en tant que professionnel doté d’une attitude critique, capable d’évaluer son action, qui recherche et construit de façon réfléchie son savoir professionnel, semble glisser vers une vision plus technique du travail d’enseignant, orienté par et vers ses résultats. La formation présente une structure en deux étapes, mais avec une indéniable intégration des dimensions de formation; cependant, ce qui prévaut c’est la tradition portugaise de modèles structuraux au détriment des modèles conceptuels (Ferreira e Mota, 2013). Depuis novembre 2015 que le contexte politique, au Portugal, s’est modifié et, dans l’éducation, différentes mesures ont été inversées. Toutefois, la formation d’enseignants est maintenue inchangée. MOTS-CLÉS: Processus de Bologne; Espace européen de l’enseignement supérieur; Formation des enseignants.
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Cruz, Ana Cristina Juvenal da, Tatiane Cosentino Rodrigues, Denise Cruz, and Ivanilda Amado Cardoso. "Desafios curriculares no ensino superior: contribuições do Programa Abdias Nascimento (Curricular challenges in Higher Education: contributions from the Abdias Nascimento Program)." Revista Eletrônica de Educação 13, no. 2 (May 10, 2019): 473. http://dx.doi.org/10.14244/198271993357.

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Abstract:
This article is dedicated to the development and presentation of the results of the first phase of implementation of the project "Knowledge, research and curricular innovations in teacher training for ethnic-racial diversity in higher education: questioning and contributions of ethnic-racial matrices and (NEAB / UFSCar), Brazil, linked to the Abdias Nascimento Academic Development Program, promoted by the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES). The project aims to establish a transnational network of joint research between researchers in partnership with three international institutions: Universidad Distrital Francisco José de Caldas (Colombia), Georgia State University (USA) and Université Paris Nanterre (France). The project aims to analyze if and how the curriculum of teacher training courses are changing for the dialogue of ethnic-racial and cultural knowledge, African and Afro-descendant knowledge. In this article we present a review of the literature on this subject in the contexts of Colombia and the United States.ResumoEste artigo apresenta alguns resultados da primeira fase de implementação do projeto “Conhecimento, pesquisa e inovações curriculares na formação de professores para a diversidade étnico-racial no ensino superior: questionamentos e contribuições das matrizes étnico-raciais e culturais, de saberes africanos e afrodescendentes” do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (NEAB/UFSCar), vinculado ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES). O projeto visa estabelecer uma rede transnacional de investigação conjunta entre pesquisadores e pesquisadoras em parceria com três instituições internacionais: Universidad Distrital Francisco José de Caldas (Colômbia), Georgia State University (EUA) e Université Paris Nanterre (França). O projeto objetiva analisar se e de que forma os currículos dos cursos de formação de professores estão se modificando para o diálogo de conhecimentos étnico-raciais e culturais, de saberes africanos e afrodescendentes. Neste artigo apresentamos um recorte do levantamento bibliográfico sobre este tema nos contextos da Colômbia e dos Estados Unidos.Keywords: Curriculum, Higher education, Ethnic-racial diversity, Affirmative action policies.Palavras-chave: Currículo, Ensino superior, Diversidade étnico-racial, Políticas de ação afirmativa.ReferencesALRIDGE, Derrick. Teachers in the movement: Pedagogy, Activism, and Freedom. Disponível em: http://www.aera.net/Publications/Online-Paper-Repository/AERA-Online-Paper-Repository/Owner/912849 Acessado em outubro de 2018.AU, Wayne; BROWN, Anthony L.; CALDERON, Dolores. How does it feel to be a problem? Communities of Color, Self-Determination, and Historical Educational Struggle, 2018.BRAH, Avtar. 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Gorrab, Abir, Ferihane Kboubi, and Henda Ghézala. "Social Information Retrieval and Recommendation: state- of-the-art and future research." Revue Africaine de la Recherche en Informatique et Mathématiques Appliquées Volume 27 - 2017 - Special... (April 19, 2019). http://dx.doi.org/10.46298/arima.3101.

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Abstract:
The explosion of web 2.0 and social networks has created an enormous and rewarding source of information that has motivated researchers in different fields to exploit it. Our work revolves around the issue of access and identification of social information and their use in building a user profile enriched with a social dimension, and operating in a process of personalization and recommendation. We study several approaches of Social IR (Information Retrieval), distinguished by the type of incorporated social information. We also study various social recommendation approaches classified by the type of recommendation. We then present a study of techniques for modeling the social user profile dimension, followed by a critical discussion. Thus, we propose our social recommendation approach integrating an advanced social user profile model. L’explosion du web 2.0 et des réseaux sociaux a crée une source d’information énorme et enrichissante qui a motivé les chercheurs dans différents domaines à l’exploiter. Notre travail s’articule autour de la problématique d’accès et d’identification des informations sociales et leur exploitation dans la construction d’un profil utilisateur enrichi d’une dimension sociale, et son exploitation dans un processus de personnalisation et de recommandation. Nous étudions différentes approches sociales de RI (Recherche d’Information), distinguées par le type d’informations sociales incorporées. Nous étudions également diverses approches de recommandation sociale classées par le type de recommandation. Nous exposons ensuite une étude des techniques de modélisation de la dimension sociale du profil utilisateur, suivie par une discussion critique. Ainsi, nous présentons notre approche de recommandation sociale proposée intégrant un modèle avancé de profil utilisateur social.
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Lefebvre, Mathieu, Sergio Perelman, and Pierre Pestieau. "Numéro 93 - décembre 2011." Regards économiques, October 12, 2018. http://dx.doi.org/10.14428/regardseco.v1i0.15023.

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Abstract:
Depuis quelques années, il est admis qu’il y a lieu de s’inquiéter pour l’avenir de l’État providence. Des menaces croissantes pèsent en effet sur son fonctionnement. Elles ont pour noms vieillissement, concurrence fiscale, changements familiaux et segmentation du marché du travail. Pour toutes ces raisons, les États providences européens ont besoin de réformes, réformes qui permettraient une meilleure adéquation entre leurs structures et la réalité socio-économique actuelle, très différente de celle qui prévalait après la seconde guerre mondiale, lorsque les grands programmes de protection sociale ont été créés. Avant de procéder à toute réforme, il est nécessaire de se rappeler quels sont les objectifs de la protection sociale. En effet, pour juger de sa performance, il importe de savoir comment ces objectifs ont été atteints. Ces objectifs sont essentiellement de deux ordres : assurer une bonne protection contre les grands risques de la vie (le chômage, la maladie, l’invalidité, l’absence de qualification) et réduire au mieux les inégalités sociales et la pauvreté. Dans ce numéro de Regards économiques, nous proposons une mesure et un classement de la performance de la protection sociale des 27 pays membres de l’UE ainsi que des régions belges. On retrouve les suspects habituels dans le peloton de tête, à savoir les Pays Nordiques et les Pays-Bas. Parmi les derniers entrants, la Tchéquie et la Slovénie se comportent également très bien. Malgré les différences de performances observées entre les pays, une analyse de l’évolution dans le temps montre que les pays à la traine tendent à rattraper leur retard par rapport aux Etat les plus performants, ce qui semble indiquer l’absence de dumping social. Quant à la Belgique, elle se retrouve au milieu du classement des 27 pays. Ce n’est guère glorieux surtout par rapport à la réputation que notre pays pouvait avoir il y a deux décennies. Ce qui est intéressant, c’est de distinguer les deux principales régions belges. La Flandre se retrouve tout en haut du classement alors que la Wallonie est classée parmi les derniers.
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Lefebvre, Mathieu, Sergio Perelman, and Pierre Pestieau. "Numéro 93 - décembre 2011." Regards économiques, October 12, 2018. http://dx.doi.org/10.14428/regardseco2011.12.01.

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Abstract:
Depuis quelques années, il est admis qu’il y a lieu de s’inquiéter pour l’avenir de l’État providence. Des menaces croissantes pèsent en effet sur son fonctionnement. Elles ont pour noms vieillissement, concurrence fiscale, changements familiaux et segmentation du marché du travail. Pour toutes ces raisons, les États providences européens ont besoin de réformes, réformes qui permettraient une meilleure adéquation entre leurs structures et la réalité socio-économique actuelle, très différente de celle qui prévalait après la seconde guerre mondiale, lorsque les grands programmes de protection sociale ont été créés. Avant de procéder à toute réforme, il est nécessaire de se rappeler quels sont les objectifs de la protection sociale. En effet, pour juger de sa performance, il importe de savoir comment ces objectifs ont été atteints. Ces objectifs sont essentiellement de deux ordres : assurer une bonne protection contre les grands risques de la vie (le chômage, la maladie, l’invalidité, l’absence de qualification) et réduire au mieux les inégalités sociales et la pauvreté. Dans ce numéro de Regards économiques, nous proposons une mesure et un classement de la performance de la protection sociale des 27 pays membres de l’UE ainsi que des régions belges. On retrouve les suspects habituels dans le peloton de tête, à savoir les Pays Nordiques et les Pays-Bas. Parmi les derniers entrants, la Tchéquie et la Slovénie se comportent également très bien. Malgré les différences de performances observées entre les pays, une analyse de l’évolution dans le temps montre que les pays à la traine tendent à rattraper leur retard par rapport aux Etat les plus performants, ce qui semble indiquer l’absence de dumping social. Quant à la Belgique, elle se retrouve au milieu du classement des 27 pays. Ce n’est guère glorieux surtout par rapport à la réputation que notre pays pouvait avoir il y a deux décennies. Ce qui est intéressant, c’est de distinguer les deux principales régions belges. La Flandre se retrouve tout en haut du classement alors que la Wallonie est classée parmi les derniers.
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Bouvier, Pierre. "Socioanthropologie." Anthropen, 2016. http://dx.doi.org/10.17184/eac.anthropen.026.

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Abstract:
Le contexte actuel tel que le dessinent les tendances lourdes de ce troisième millénaire convie à interpeller les outils des science sociales forgés précédemment. La compréhension de l’univers et donc du genre humain s’est appuyée, en Occident, au siècle des Lumières, sur une volonté d’appréhender les phénomènes sociaux non plus dans des lectures théologiques, métaphysiques mais au nom d’une démarche se voulant scientifique. Les explorations à l’extérieur du domaine européen transmises par divers types de voyageurs restaient lacunaires. Pour les appréhender de manière plus rationnelle des disciplines ont émergé telle que l’ethnographie, l’ethnologie et l’anthropologie allant du plus petit agrégat vers des lectures plus généralistes. Les sociétés de là-bas commencent, alors, à se frayer un domaine dans le champ des connaissances. C’est ainsi que peuvent être appréhendés les symboliques, les cosmogonies et les rituels de populations aussi diverses que celle des forêts amazoniennes, de la savane soudanaise ou des régions polaires et ce au delà d’a priori dévalorisants. Se révèlent, par l’ethnographie, l’ethnologie et l’anthropologie, leurs pratiques et leurs usages et les constructions idéelles qu’elles soient celles des Baruya, des Dogon ou des Inuit. L’autonomie prise par ces études et ces recherches contribuent à lutter plus qu’efficacement contre les idées préconçues antérieurement, celles empreintes de xénophobie sinon de racisme. Pour sa part la sociologie s’attache au développement et à la modernisation des sociétés occidentales déclinées suivant divers critères dont la mécanisation des productions de biens, l’urbanisation, les mobilités. Ces valeurs, la sociologie en est l’un des analyseurs comme elle le sera pour la période que Fourastié dénomma les « Trente glorieuses », décennies marquées par le plein emploi, l’élévation des niveaux de vie, le consumérisme du moins dans les sociétés occidentales et que traitent les sociologies de l’action, des organisations, des négociations, des régulations, des critiques de la bureaucratisation mais également des conflits entre catégories et classes sociales (Fourastié 1979). Ceci s’inscrit peu ou prou dans le cadre d’institutions et de valeurs marquées au sceau des Etat-nations. En ce troisième millénaire le cours des évènements modifie ces conditions antérieures. Les temporalités, les pratiques et les représentations changent. La mondialisation suscite des échanges croissants entre des entités et des ensembles populationnels hier fortement distincts. Les migrations non plus seulement idéelles mais physiques de cohortes humaines déstructurent les façons d’être et de faire. De ce fait il apparaît nécessaire de tenir compte de ces mutations en décloisonnant les divisions disciplinaires antérieures. Les processus d’agrégation mettent en place des interactions redéfinissant les valeurs des uns et des autres, hier ignorées voire rejetées par des mondes de la tradition ethnique, religieuse ou politique (Abélès et Jeudy 1997). La mise en réseau interpelle ces ensembles populationnels dorénavant modifiés par l’adjonction de valeurs antérieures étrangères à leurs spécificités. L’anthropologie, l’ethnologie s’avèrent nécessaires pour appréhender ces populations de l’altérité aujourd’hui insérées plus ou moins effectivement au cœur des sociétés post-industrielles (Sahlins 1976). De plus ces populations de là-bas sont elles-mêmes facteurs actifs de réappropriation et de création de nouvelles formes. Elles interpellent les configurations usuelles et reconnues par la sociologie. On ne peut plus leur assigner des valeurs antérieures ni les analyser avec les méthodologies et les paradigmes qui convenaient aux réalités précédentes, celles d’un grande séparation entre les unes et les autres (Descola 2005). Déjà les procédures habituelles privilégiant les notions de classe sociale, celles de mobilité transgénérationnelle, d’intégration, de partage des richesses étaient interpellées. Des individus de plus en plus nombreux ne se retrouvent pas dans ces dynamiques d’autant que ces dernières perdent de leur force. Le sous-emploi, le chômage, la pauvreté et l’exclusion dressent des scènes et des acteurs comme figures oubliées des siècles passés. Bidonvilles entourant les centres de prospérité, abris de fortune initiés par diverses associations constituent autant de figures ne répondant pas aux critères antérieurs. Une décomposition plus ou moins radicale des tissus institutionnels fait émerger de nouvelles entités. Les notions sociologique ne peuvent s’en tenir aux interprétations qui prévalaient sous les auspices du progrès. La fragilisation du lien social implique des pertes de repère (Bouvier, 2005). Face à l’exclusion économique, sociale et symbolique et aux carences des pouvoirs publics des individus essaient de trouver des parades. Quelques-uns mettent en place des pratiques signifiantes leur permettant, dans cet univers du manque, de redonner du sens au monde et à leur propre existence. Ainsi, par exemple, d’artistes, qui non sans difficulté, se regroupent et faute de lieux, investissent des locaux vides : usines, bureaux, immeubles, autant de structures à l’abandon et ce dû aux effets de la crise économique, des délocalisations ou des fermetures de bureau ou d’entreprises. Ces « construits pratico-heuristiques » s’appuient sur des techniques qui leur sont propres : peinture, sculpture, installation, vidéo, etc., facteurs donnant du sens individuel et collectif. Ils en définissent les règles eux-mêmes. Ils en gèrent collectivement l’installation, le fonctionnement et les perspectives en agissant en dehors des institutions. De plus ces configurations cumulent des éléments désormais indissociables compte tenu de la présence croissante, au cœur même des sociétés occidentales, de populations allogènes. Ces dernières n’ont pas laissé derrière elles leurs valeurs et leurs cultures. Elles les maintiennent dans ces périphéries urbaines et dans les arcanes des réseaux sociaux. En comprendre les vecteurs et les effets de leurs interactions avec les valeurs proprement occidentales nécessitent l’élaboration et l’ajustement d’un regard à double focale. Celui-ci permet de discerner ce qui continue de relever de ces mondes extérieurs de ce qui, comme suite à des contacts, fait émerger de nouveaux facteurs d’appréhension et de compréhension du monde. Les thèses sociologiques du progrès, du développement mais également de l’anomie et des marges doivent se confronter et s’affiner de ces rencontres avec ces valeurs désignées hier comme relevant de la tradition, du religieux : rites, mythes et symboliques (Rivière 2001). L’attention socioanthropologique s’attache de ce fait non seulement à cette dualisation mais également à ce qui au sein des sociétés du « premier monde » relève des initiatives des populations majoritaires autochtones et, à l’extérieur de leurs sphères, de leur frottement avec des minorités allogènes. Elle analyse les densités sociétales, celles en particulier des institutions qu’elles se sont données. Elle les conjugue avec les us et les données existentielles dont sont porteurs les effets tant des nouvelles populations que des technologies médiatiques et les mutations qu’elles entraînent dans les domaines du lien social, du travail, des loisirs. De leurs frictions émergent ces « construits de pratiques heuristiques » élaborés par des individualités sceptiques tant face aux idéologies politiques que face à des convictions religieuses ébranlées par les effets des crises économiques mais également par la perte de pertinence des grands récits fondateurs. Ces construits allouent du sens à des rencontres impensables du moins dans le cadre historique antérieur, là où les interventions de l’Etat, du personnel politique, des responsables cléricaux savaient apporter des éléments de réponse et de résolution aux difficultés. De ces « construits de pratiques heuristiques » peuvent émerger et se mettre en place des « ensembles populationnels cohérents » (Bouvier 2000). Ces derniers donnent du sens à un nombre plus élevé de constituants, sans pour autant que ceux-ci s’engagent dans une pratique de prosélytisme. C’est par écho que ces regroupements se constituent. Cet élargissement n’est pas sans être susceptible, à court ou moyen terme, de s’institutionnaliser. Des règles et des principes tendent à encadrer des expressions qui, hier, dans le construit, ne répondaient que de la libre volonté des membres initiateurs. Leur principe de coalescence, empreint d’incertitude quant à toute perspective pérenne, décline de l’existentiel et du sociétal : étude et compréhension des impositions sociales et expressions des ressentis individuels et collectifs. Ces dimensions sont peu conjuguées en sociologie et en anthropologie, chacune de ces disciplines malgré les discours récurrents sur l’interdisciplinarité, veillant à préserver ce qu’elles considèrent comme étant leur spécialisation ou du moins leur domaine (Bouvier 1999). La socioanthropologie est alors plus à même de croiser tant les données et les pesanteurs sociétales, celles portées par diverses institutions, tout en révélant les attentes anthropologiques, symboliques, rituelles et non rationnellement explicites que ces construits et ensembles populationnels produisent. La position du chercheur adhérent, bénévole, militant et réflexif en immersion partielle, en observation impliquée, impliquante et distancée comporte l’enjeu de pouvoir réussir à préserver son autonomie dans l’hétéronomie des discours et des pratiques. Une « autoscopie » est nécessaire pour indiquer les distances entre l’observateur et l’observé et plus encore pour donner un éclairage sur les motivations intimes de l’observateur. La socioanthropologie s’inscrit, de fait, comme advenue d’une relecture à nouveaux frais. Elle conjugue et suscite des modalités s’attachant aux émergences de ces nouveaux construits faisant sens pour leurs protagonistes et aptes à redonner de la signification aux données du contemporain (Bouvier 1995, 2011)
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Bodart, Vincent, Laurence Jacquet, and Bruno Van der Linden. "Numéro 6 - novembre 2002." Regards économiques, October 12, 2018. http://dx.doi.org/10.14428/regardseco.v1i0.16233.

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Abstract:
Les négociations salariales dans le cadre de l’accord interprofessionnel 2003-2004 vont prochainement débuter. Ce numéro de Regards Economiques se penche sur les enjeux, les raisons et les modalités de la modération salariale en Belgique. 1. Les enjeux Face à l’arbitrage entre salaire et emploi étayé ci-dessous, notre point de vue est qu’il faut davantage mettre l’accent sur le développement de l’emploi que sur la croissance des salaires. Cette priorité à l’emploi s’explique par le rôle de celui-ci dans l’insertion sociale et par le souci de sauvegarder une sécurité sociale efficace face au choc du vieillissement de la population et en présence de notre fort endettement public. Nous sommes bien conscients que l’emploi doit vérifier certaines caractéristiques pour être un vecteur d’insertion sociale. Même si nous n’abordons pas ces aspects ici, la négociation collective et la législation relatives aux conditions de travail sont donc essentielles elles aussi. 2. Les raisons L’analyse d’un éventail de données statistiques livrent plusieurs enseignements. Primo, ils rappellent que le niveau du coût salarial en Belgique est parmi les plus élevés en Europe. Secundo, il semble bien que la croissance du coût salarial en Belgique ait pu effectivement être maîtrisée depuis l’entrée en vigueur de la loi de 1996 relative à la promotion de l’emploi et à la sauvegarde préventive de la compétitivité. Les coûts salariaux unitaires ont cependant progressé plus rapidement que dans les pays voisins, provoquant ainsi une détérioration de la compétitivité de l’économie belge. Tertio, les performances d’emploi de la Belgique s’améliorent mais demeurent extrêmement préoccupantes pour une série de groupes de la population (travailleurs moins qualifiés, travailleurs de nationalité non européenne, travailleurs âgés). Toutes les études disponibles pour la Belgique aboutissent à la même conclusion : le niveau macroéconomique de l’emploi varie négativement avec celui des coûts salariaux. Cette relation est la résultante d’effets tantôt positifs, tantôt négatifs. Cette conclusion pourrait donc s’inverser si les coûts salariaux baissaient fortement. On n’en est cependant pas là. La modération du coût salarial n’est certainement pas la panacée pour répondre à la situation préoccupante des groupes de population mentionnés à l’instant. La stimulation de l’offre d’emploi que cette modération favorise est cependant un complément indispensable à un ensemble de mesures structurelles bien coordonnées (relèvement des qualifications les plus basses, poursuite des actions ciblées sur des sous-régions particulièrement meurtries, abandon des freins à la mobilité des travailleurs, révision du profil salarial en fonction de l’âge ou de l’ancienneté, accroissement de l’écart entre revenu en emploi et revenu d’allocation en jouant sur la (para-)fiscalité, etc.). Les perspectives conjoncturelles peu brillantes pour le futur immédiat renforcent la nécessité d’une modération salariale. On sait en effet qu’en ces périodes assez déprimées sur le plan de l’embauche, les plus qualifiés vont davantage prospecter les marchés du travail où ils sont en quelque sorte "sur-qualifiés". Promouvoir une offre d’emplois dynamique dans tout l’éventail des qualifications est alors une manière de limiter ce phénomène dont seuls les plus qualifiés tirent un parti clair. 3. Les modalités Depuis l’accord interprofessionnel de 1999-2000, la norme salariale est avant tout devenue "indicative". Elle est une recommandation des partenaires sociaux réunis au niveau national à l’égard des partenaires des négociations sectorielles et d’entreprise. Compte tenu des faits observés en Belgique depuis le premier choc pétrolier et des analyses réalisées depuis, il est fort plausible que se coordonner sur une norme, même fruste, est préférable à une absence de coordination. Pour que la modération salariale contribue le plus largement possible au développement de l’emploi, des aménagements complémentaires au système actuel nous semblent nécessaires. Ceux-ci se situent à trois niveaux. Pour favoriser la création d’emploi, il est primordial que les importants allégements structurels de cotisations sociales contribuent pleinement à la réduction du coût du travail. On recommande donc de maîtriser la croissance des salaires bruts afin que les baisses de cotisation structurelles allègent le coût salarial et stimule l’emploi. Cette maîtrise aurait une réciproque en ce sens que la réforme fiscale et les allégements de cotisations personnelles au bas de l’échelle salariale ne devraient pas être récupérées par les employeurs lors de la négociation du niveau des salaires bruts. Ces réformes pourraient alors pleinement jouer leurs rôles de soutien aux bas revenus et d’incitation à la recherche d’emploi et à la participation au marché du travail. L’indexation automatique assure tous les salariés contre le risque généré par des mouvements de prix et constitue à ce titre un mécanisme à préserver. Il faut toutefois souligner qu’en cas de hausse de prix des produits importés, l’appauvrissement collectif qui en résulte risque d’être aggravé par l’indexation automatique. Lorsque des biens importés qui ont un poids significatif dans l’"indice-santé" connaissent des hausses substantielles et durables de prix, il faudrait veiller à la suspension de l’indexation automatique des salaires sur ces prix et trouver d’autres modalités pour répondre à la dégradation de la situation socio-économique de certains groupes en présence de tels chocs. Tant la modération salariale que les allègements de la parafiscalité doivent faire l’objet d’une coordination au niveau européen. Sans une coordination forte au sein de l’UE, les dispositions prises au niveau de chaque Etat seront sous-optimales.
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Dissertations / Theses on the topic "Siences sociales et Etat"

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Aya, Alphonse. "Proto-Etat et société civile congolaise." Tours, 1987. http://www.theses.fr/1987TOUR1007.

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Abstract:
Depuis plus d'un quart de siecle, les dirigeants congolais cherchent a substituer aux solidarites villageoises, ethniques et regionales une solidarite nationale. Malgre le le recours a des formes autoritaires (centralisme etatique du modele francais, centralisme democratique d'essence sovietique, concentration du pouvoir politique au profit du chef de l'etat) les solidarites traditionnelles, qu'avivent le sous-developpement, la misere et l'exercice officieux du pouvoir politique resistent avec vigueur aux institutions modernes tendant a les laminer. Ces relations, conflictuelles expliquent la paralysie actuelle de la societe et de l'economie. Impasse ? probablement si les congolais ne se convainquent pas qu'un type d'etat, different de celui qu'ils ont connu depuis la decolonisation, utilisant les communautes reelles et remodele en fonction de ces communautes reste possible.
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Ould, Sidya Mohamed. "Tribu et etat en mauritanie de 1946 a 1978. Essai descriptif." Aix-Marseille 1, 1999. http://www.theses.fr/1999AIX10025.

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Abstract:
L'etat national mauritanien est ne en 1960 dans un contexte ou il ne pouvait s'affirmer qu'en menageant les chefferies tribales traditionnelles. A partir de 1965, le pouvoir en place operait un renversement d'alliances interieures et engageait une forme d'etatisation de la vie politique, economique et sociale. A cet effet, il se cree son propre instrument de legitimation a travers un parti unique. Par cet instrument, il ne voulait pas seulement se passer de la tribu, mais il voulait combattre celle-ci. Au bout de son parcours politique, le pouvoir mauritanien a-t-il neutralise la tribu ? les abus et regressions ulterieures a 1978 semblent plutot confirmer un reel regain de tribalisme ou les interets maraboutiques sont preponderants
The national mauritanian state was born in 1960 in such context that it only could assut itself by treating the traditional chieftraineries with consideration. From 1965, the verling authorities carried out internal reversal alliances by undertaking through the institutionalization of a single political party. By this instrument, it not only wanted to do without the tribe, bu it intented to combat it. At the end of their political run, have the first mauritanian gouvernement mastered the tribe ? the subsequent abus and regressions of 1978 nether seem to confirm a real revival of tribalism where maraboutic interests play a leading part
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Croisic, Rodrigue. "La société contre la politique : structures sociales, Etat et politique en Guadeloupe." Paris 10, 2002. http://www.theses.fr/2002PA100196.

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Abstract:
Comment une politique démocratique (c'est-à-dire réglée par des institutions de compétition) peut-elle ou pas s'accommoder de structures sociales très inégalitaires ? Avec cette question, la thèse que nous développons pose le problème du saisissant contraste d'une société esclavagiste appliquant en 1848 l'institution du suffrage universel à peine quelques mois après la métropole, elle-même fort en avance sur tous les pas du monde par l'étendue du corps électoral. Partant de l'idée que la démocratie ne ,pouvait simplement naître. D'une décision juridique, notre thèse soutient que l'histoire du suffrage universel de 1848 à nos jours révèle dans le cas de la Guadeloupe un décalage entre les promesses et les pratiques de la démocratie, entre ses principes et la réalités de son organisation. Pratiquement, il s'agit de l'histoire d'une contradiction qui consista à imposer la souveraineté populaire â une société aristocratique et surtout esclavagiste. Dans les faits, cela posa pendant très longtemps de nombreux problèmes à l'élection
How can democratic politics {working; through competitive institutions) accommodate highly non egalitarian social classes? With this question, our thesis probes the problem of applying the institution of universal suffrage in 1848 to an undemocratic pro-slavery society, only a few months alter its adoption in France, already far advanced in the democratic process even in comparison with other European countries. Starting from the premise that democracy would not simply blossom at the orders of new legislation, our thesis supports the idea that the history of universal suffrage from 1848 to the present day shows, in the particular case of Guadeloupe, a discrepancy between the promises and actual practises of democracy, between its principles and the reality of the way it has been organised. In Guadeloupe, it was, in reality, dealing with the contradiction of trying to impose the rule of the people on an aristocratic and above all pro-slavery society. Indeed, the history of Guadeloupe has shown that democratic elections have long been beset with numerous problems
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Péclard, Didier. "Etat colonial, missions chrétiennes et nationalisme en Angola, 1920-1975 : aux racines sociales de l'UNITA." Paris, Institut d'études politiques, 2005. http://www.theses.fr/2005IEPP0037.

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Abstract:
Ce travail vise à comprendre les interactions complexes entre Etat colonial, missions chrétiennes et nationalisme en Angola, de 1920 environ à l'indépendance de cette ancienne colonie portugaise en 1975. Loin des nombreux déterminismes d'ordre ethnique, culturel ou religieux qui ont phagocyté la recherche sur ce pays au 20e siècle, il se penche sur l'histoire sociale d'une région particulière, le planalto central. Le rôle social et politique des missions chrétiennes figure au centre de l'analyse. Dans le contexte du colonialisme portugais, elles ont en effet représenté les seules voies d'ascension sociale pour la très faible proportion d'Angolais qui sont parvenus à sortir des marges politiques, sociales et économiques dans lesquelles le système colonial les avait confinés. A ce titre, elles ont joué un rôle important dans la manière dont les sociétés angolaises ont négocié leur articulation à l'Etat colonial, ainsi que dans l'émergence du nationalisme angolais. C'est ce rôle que la thèse met en lumière, en montrant que le nationalisme, loin d'être l'issue "naturelle" de ces interactions, n'est qu'une réponse parmi d'autres aux défis que pose le colonialisme en fin de règne
The thesis aims at understanding the complex interactions that took place between the colonial State, Christian Missions and nationalism in Angola, between c. 1920 and the country's independence in 1975. It runs counter to many deterministic approaches which have given much weight to ethnic, cultural and religious factors in most of Angola's historiography. It focuses of the central planalto region, and looks in particular at the social and political role of Christian missions. In the context of Portuguese colonialism they represented one of the very few alleys of upward social mobility for the vast majority of Angolans who were left at the political, social and economic margins of the colonial system. In that sense, they were key actors in the manner in which Angolan societies negociated their articulation to the colonial State, as well as in the development of nationalism. It is on this role that the thesis concentrates. It shows that nationalism, far from being the "natural" outcome of such interactions, was only one possible response between others to the challenge posed by the late colonialism
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Del, Re Alisa. "Les politiques sociales en France dans les années trente : Etat et rapports sociaux de sexe." Paris 8, 1992. http://www.theses.fr/1992PA080745.

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Abstract:
Dans les annees trente sont adoptees en france toute une serie de lois liees a l'etablissement des garanties de reproduction des individus (assurances sociales, allocations familiales, lois de 1936, code de la famille). L'etat penetre dans la vie quotidienne du milieu ouvrier urbain pour garantir un certain mode de reproduction des individus. Ce systeme de controle implique un investissement dansun sujet social - les femmes - qui devient sujet politique en raison de son rapport historiquement determine avec la reproduction
Some laws brought into force in france in the thirties were designed to establish guarantees regarding reproduction (social insurances, family allowances, 1936 laws, code de la famille). The state penetrated the daily life of the urban working class to ensure that reproduction followed a certain pattern. This system of control called for investment in women, a social subject wich became a political subject because of its historically determined link with reproduction
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Lefranc, Jérôme. "Stratégies de développement économique et politiques sociales : le cas de la Russie." Thesis, Paris 1, 2015. http://www.theses.fr/2015PA010018.

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Abstract:
Cette thèse présente l'articulation entre les politiques de développement économique et les politiques sociale de la Russie depuis le début de la transformation postsocialiste. Considérant que la protection sociale peut constituer un tremplin pour conquérir le bien-être collectif, elle examine la capacité de l'État-providence russe à se mettre au service de la croissance économique du pays. Elle s'appuie sur les théories économiques traitant de l'évolution institutionnelle et de la variété des capitalismes pour analyser les conditions initiales et les principales évolutions de l'État-providence et rendre compte de la trajectoire de transformation suivie depuis 1990. Dans un premier temps, les réformes ont engendré une détérioration sensible des conditions d vie de la population qui s'est traduite par une augmentation des inégalités sociales et de la pauvreté. Après 2000, le retour de la croissance a permis de renforcer le système de protection sociale. L'étude des données de dispersion des revenus à partir d'indicateurs de polarisation montre que la polarisation ne décroît pas avant 2005, ce qui permet d'éclaircir les débats fréquents sur la notion de classe moyenne en Russie. L'analyse du nouvel État-providence depuis le début des années 2000 met en évidence la continuité structurelle de l'État social russe. La montée des dépenses d'intervention sociale de l'État témoigne d'un rapprochement avec les pays occidentaux, mais cet essor n'a été possible que grâce aux recettes d'exportation des hydrocarbures. En outre, la politique sociale actuelle reste trop tournée vers la famille et les retraités, au détriment de la population active ou en âge scolaire
The thesis presents the articulation between economic development policies and social policies of Russia since the beginning of the post-socialist transformation. Whereas welfare system can be a springboard to win collective well-being, the study examines the capacity of the Russian welfare state to serve the country's economic growth. lt relies on economic theories dealing with institutional evolution and the varieties of capitalism to analyze the initial conditions and major changes in the welfare state and explain the path of transformation sin ce 1990. At first the reforms generated a sensitive deterioration of the living conditions of thE population, which led to a sharp increase in incarne inequality and in poverty. After 2000, the return to growth has helped strengthen the social protection system. The study of incarne dispersion data from polarization indicators shows that the polarization does not decrease before 2005, allowing clarify the frequent debate on the concept of middle class in Russia. The analysis of the new welfare state since the beginning of 2000 highlights the structural continuity of the Russian social state. The rise of state social intervention expenditure reflects a closer link with Western countries, but this expansion was possible only thanks to export earnings o hydrocarbons. Furthermore, the current social policy remains tao oriented towards family and pensioners to the detriment of the workforce or the school-aqe population
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Lasserre, René. "Contributions a l'etude des relations sociales en allemagne et des dimensions socio-economiques de la cooperation franco-allemande." Paris 3, 1994. http://www.theses.fr/1994PA030180.

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Abstract:
La these est constituee d'un ensemble de travaux historiques et sociologiques sur l'evolution du mouvement syndical, des relations professionnelles et de la vie sociale des entreprises en allemagne, ainsi que d'une serie d'etudes sur l'economie allemande et les rapports economiques franco-allemands depuis le milieu des annees 80. Ces etudes sont completees par un rapport de synthese qui, dans sa premiere partie, comporte une analyse comparative de l'evolution des systemes sociaux allemand et francais depuis 1945 et fait apparaitre deux types de regulation socialie contrastes: alors que le systeme de concertation sociale allemand se caracterise par la predominance de macanismes de regulation contractuelle autonome pris en charge par les partenaires sociaux, le systeme francais reste marque p0ar la faible capacite d'engagement de ces derniers et donne une place centrale a l'intervention codificatrice et regulatrice de l'etat. Dans une seconde partie qui comporte une reflexion sur les dimensions socio-economiques de la cooperation franco-allemande dans le cadre de la construction europeenne au tournant des annees 1990, le rapport met en evidence, par des crises et des tensions pontuelles, une interdependance et une convergence croissantes des interets et des politiques poursuivis par les deux pays dans le cadre communautaire
Thge thesis is composed of a body historical and sociological research into the development of the trade union movement, industrial relations and the social organization of german companies, as well as a series of studies of the german economy and of franco-german economic relations since the mid 1980s. These studies are completed by a synthesis which, in its opening section, offers a comparative analysis of the development of the french and german systems of industrial relations since 1945, from which two types of contrasting regulation emerge: while the german system of negociation between unions and employers is characterized by the predominance of mechanisms of autonomous contractual regulation, operated by the af0re-mentioned, the french system remains marked by their weak capacity to concert and revolves around the codifying and regulatory intervention of the state. In a second part that deals with a consideration of the socio-economic dimensions of franco-german cooperation in the construction of europe at the beginning of the 1990s, the synthesus reveals, beyond the sporadically emerging crises and tensions, a growing interdependence and voncergence of interests and policies pursued by the two countries within the framework of the community
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Pagnac, Romain. "Droits sociaux et dynamiques d’activation des politiques sociales en Europe." Thesis, Bordeaux 4, 2013. http://www.theses.fr/2013BOR40061/document.

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Abstract:
Depuis un certain nombre d’années, se manifeste tout spécialement en Europe l’influence de la thématique de l’activation des dépenses sociales dites « passives ». Ce discours politique imprègne les systèmes nationaux et se diffuse sur le plan normatif, conduisant à de nouvelles articulations entre logiques de protection sociale classique (indemnisation ou aide sociale) et d’emploi (droit du travail). Ces politiques actives s’appuient sur les fondements traditionnels du modèle social-démocrate nordique et du modèle anglo-saxon. L’Union européenne a fait sienne la dynamique d’activation et lui a accordé une place centrale dans sa stratégie pour l’emploi et dans la Méthode Ouverte de Coordination en matière de protection sociale. Cette stratégie a produit un impact sur les systèmes nationaux. Cet impact a pu être mesuré aussi bien sur les systèmes béveridgiens que sur les systèmes bismarckiens, laissant apparaître une multiplicité des visages de l’activation selon les Etats-membres, mais selon une référence plus marquée soit à une approche libérale soit à une approche dite « universaliste » ou « prospective », d’amélioration des trajectoires professionnelles. Les transformations récentes des dispositifs français (indemnitaires ou assistantiels), basées sur une logique de conditionnalité des prestations, ont conduit à des bouleversements au sein de la protection sociale qui invitent à questionner les logiques juridiques sous-jacentes de ces mutations et à proposer une analyse critique de la portée d’un tel renouvellement du contrat social
The influence of the theme of activating "passive" social expenditure has been evidenced over the last few years and especially in Europe. This political discourse has filtered into the national systems and has spread to legislation, leading to new links between the logic of classic social protection (compensatory technique or social assistance claimants) and employment (employment law). These active policies are based on traditional socio-democratic nordic models and the anglo-american model. The European Union has adopted the activation concept and given it central place in its employment strategy and through the Open Method of Coordination for social protection. This strategy has had an impact on the national systems. This impact may be measured in Beveridgian systems as well as in Bismarckian systems, that shows the different aspects of activation depending on the Member States but with a more distinct difference depending on a more liberal or universalist approach. The recent transformations in the French system (unemployment insurance benefits or social assistance schemes) based on the conditionality of social protection, have led to significant changes to social protection which raises the issue of the underlying legal logic of these changes and a critical analysis of the extent of such a renewal of the social contract
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Vezzani, Ilaria. "Langue et discours de la contestation. Enjeux et représentations des luttes sociales et politiques en Italie (1967 - 1980)." Phd thesis, Ecole normale supérieure de lyon - ENS LYON, 2013. http://tel.archives-ouvertes.fr/tel-01015847.

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Abstract:
La thèse porte sur la langue et les discours de la contestation en Italie dans les années 1970. L'étude vise à définir les enjeux et les représentations qui ont prévalu dans l'utilisation de certains mots plutôt que d'autres, en essayant de se placer du point de vue des acteurs qui ont vécu la période. Elle analyse d'une part l'utilisation de certains mots dans la langue politique de l'époque, en la comparant avec la production analogue précédente, et notamment avec les traditions politiques de référence.Elle étudie d'autre part la spécificité de la langue de la période en s'interrogeant sur la question d'un lexique politique propre à une époque donnée. Elle étudie enfin les débats linguistiques qui ont accompagné cette modification du lexique politique, en s'attachant plus particulièrement aux textes qui ont marqué des tournants linguistiques et idéologiques.L'étude vise à adopter une démarche scientifique qui comprend une historicisation précise des textes et des enjeux de leur écriture et qui a été définie par l'expression " philologie politique ".À travers la description d'un corpus très varié, comportant les textes politiques de référence (articles de journaux, tracts, affiches, documents théoriques, débats) produits par les organisations majeures d'extrême gauche (gauche extraparlementaire, mouvements, lutte armée) et leur interaction avec d'autres types de discours (Pci, Dc, presse) ; mais aussi des textes historiographiques et différentes formes de témoignage, cette étude pose la question plus générale de la création d'une langue politique propre à une époque donnée et du caractère particulier de la langue politique des années 1970 en Italie.
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Colleter, Rozenn. "Pratiques funéraires, squelettes et inégalités sociales : étude d'un échantillon des élites bretonnes à l'époque moderne." Thesis, Toulouse 3, 2018. http://www.theses.fr/2018TOU30226/document.

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Abstract:
Objectifs : Dans les populations du passé, la recherche d'inégalités en termes d'accès à la santé (nourriture, stress, etc.) est régulièrement au cœur des débats. Toutefois, elle se heurte à des questions méthodologiques et de conservation. Nous avons abordé cette problématique via l'étude d'une population moderne en confrontant données biologiques et historiques afin d'approcher d'éventuelles concordances ou divergences et proposer une méthodologie. Matériel et Méthode : Une série d'Époque moderne issue du couvent des Jacobins de Rennes (Ille-et-Vilaine), pour laquelle il existe de nombreuses données contextuelles, a servi de cadre à cette recherche. En fonction de l'emplacement de leur tombe dans le couvent, les sujets peuvent être affectés à différentes communautés (nobles, religieux, Tiers-État). Après avoir distribué les sujets par phases chronologiques, selon une approche archéologique heuristique, des groupes ont été constitués sur la base de postulats socio-économiques. Des différences entre groupes ont alors été recherchées, tant sur le plan culturel (pratiques funéraires), que biologique. Nous avons ainsi réalisé une étude anthropologique et paléoépidémiologique large pour laquelle ont aussi été pris en compte des marqueurs isotopiques, certains novateurs. Résultats et discussion : Selon les paramètres utilisés, des différences significatives entre les groupes et entre les périodes peuvent être observées et mises en relation avec des événements historiques ou des inégalités sociales. Toutefois, pour beaucoup d'entre eux, on observe plus un gradient qu'une différence absolue. Cela pose la question d'une part de l'utilisation de ces marqueurs en l'absence de données historiques qui puissent orienter la discussion, d'autre part d'inégalités pas toujours flagrantes entre certains groupes de sujets durant l'Ancien Régime en Bretagne. Conclusion : Pour des populations pour lesquelles il n'existerait pas de données historiques, seule la formulation d'hypothèses robustes permettrait de tester certains marqueurs et de les exploiter en termes d'inégalités sinon sociales du moins d'accès à des paramètres intéressant la santé au sens large
Objectives: Among the past populations, the search for health-related inequalities (food, stress, etc.) is customarily debated. Nonetheless, it is often limited by methodological and preservation issues. The present dissertation tackles this matter thanks to the study of a Modern population by comparing biological and historical data. The goal being to estimate likeness or divergence in the sample and to suggest a methodology. Material and methods: A Modern series from the Jacobins' convent in Rennes (Brittany) was used here, for which numerous contextual data were recorded. According to the location of their tomb in the convent, the subjects can be linked to various communities (aristocrats, clergymen, commoners). After spreading the subjects in different chronological phases following a heuristic archaeological approach, groups were reconstituted on the basis of socio-economical postulates. Cultural (funerary practices) as well as biological variations between the samples were sought for. A large anthropological and paleoepidemiological study was thus undergone, for which isotopic markers were also taken into account (some of them being innovative). Results and discussion: According to the settings that were used, significant disparities among the different groups and periods can be noticed and related to historical events or social inequalities. Nevertheless, for many markers, it is more a gradient than an absolute difference that can be observed. On the one hand, it tackles the issue of the use of those markers without any historical data which could orient the discussion. On the other hand, it questions sometimes not so visible inequalities between certain groups of subjects during the Ancien Régime in Brittany. Conclusion: For populations for which historical data would be lacking, the only solution to test specific markers would be to formulate strong hypotheses which would enable researchers to exploit them in terms of inequalities -if not social ones at least related to health disparities generally speaking
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Books on the topic "Siences sociales et Etat"

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Caillé, Alain. La démission des clercs: La crise des sciences sociales et l'oubli du politique. Paris: Ed. La Découverte, 1993.

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Loirette, F. L' Etat et la région: L'Aquitaine au XVIIe siècle : centralisation monarchique, politique régionale et tensions sociales. Bordeaux: Presses universitaires de Bordeaux, 1998.

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Colloque, Les dimensions sociales et culturelles de la démocratie en Afrique (1995 Dakar Senegal). Etat, démocratie, sociétés et culture en Afrique: Actes du Colloque Les dimensions sociales et culturelles de la démocratie en Afrique, Dakar, Sénégal du 4 au 6 octobre 1995. Dakar: Editions Démocraties africaines, 1995.

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God and Caesar at the Rio Grande: Sanctuary and the politics of religion. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995.

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Reboul-Scherrer, Fabienne. La vie quotidienne des premiers instituteurs, 1833-1882. [Paris]: Hachette, 1989.

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Black power in the suburbs: The myth or reality of African-American suburban political incorporation. Albany: State University of New York Press, 2002.

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Immigrant women in the land of dollars: Life and culture on the Lower East Side, 1890-1925. New York: Monthly Review Press, 1985.

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European social models from crisis to crisis: Employment and inequality in the era of monetary integration. Oxford: Oxford University Press, 2015.

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Ornstein, Michael D. Politics and ideology in Canada: Elite and public opinion in the transformation of a welfare state. Montreal: McGill-Queen's University Press, 1999.

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Bonardi, Christine, and Nicolas Roussiau. Les Représentaitons sociales : Etat des lieux et perspectives. Mardaga, 2001.

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Book chapters on the topic "Siences sociales et Etat"

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Blundo, Giorgio. "1. La corruption et l’État en Afrique vus par les sciences sociales." In Etat et corruption en Afrique, 29. Editions Karthala, 2007. http://dx.doi.org/10.3917/kart.blund.2007.01.0029.

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