Academic literature on the topic 'Transtorno obsessivo-compulsivo; acomodação familiar; dimensões'

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Journal articles on the topic "Transtorno obsessivo-compulsivo; acomodação familiar; dimensões"

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Ferrão, Ygor Arzeno, and Marcelo dos Santos Florão. "Acomodação familiar e criticismo percebido em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo." Jornal Brasileiro de Psiquiatria 59, no. 1 (2010): 34–43. http://dx.doi.org/10.1590/s0047-20852010000100006.

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Abstract:
OBJETIVO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) causa importante impacto sobre a dinâmica familiar. Frequentemente, ocorrem modificações na rotina da família, a qual acaba se adaptando aos sintomas e às exigências do paciente, fenômeno denominado acomodação familiar. Portadores de TOC podem sentir-se, ainda, alvo de críticas por parte de pessoas de seu convívio. Alguns estudos associam pior prognóstico a maiores Índices de Acomodação Familiar e criticismo percebido. Este artigo tem como objetivo verificar possíveis associações entre tipos de sintomas predominantes (dimensões) determinados pela escala DYBOCS, em relação ao funcionamento familiar e percepção crítica dos pacientes. MÉTODO: Quarenta e nove pacientes e seus familiares foram avaliados por meio da aplicação de escalas para medição dos índices de criticismo percebido (Perceived Criticism Scale) e acomodação familiar (Family Accommodation Scale), além de escalas para medir a intensidade dos sintomas obsessivo-compulsivos (Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale), depressivos e ansiosos (Hamilton and Beck depression and anxiety inventories). Compararam-se os resultados aos índices obtidos pela DYBOCS e a outras variáveis clínicas relacionadas ao TOC. RESULTADOS: Encontraram-se correlações estatísticas entre gravidade das dimensões agressividade e contaminação, com maior acomodação familiar. Foi verificado também maior criticismo por parte dos pacientes portadores de colecionismo. CONCLUSÃO: Diferentes subtipos de TOC exercem diferentes padrões de influência no contexto familiar. Mais estudos com esse enfoque são necessários para melhor orientação comportamental a pacientes e familiares.
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Amazonas, Maria Cristina Lopes de Almeida, Renata Lopes Arcoverde, Marcus Túlio Caldas, and Renata Raimundo da Silva. "O fenômeno da acomodação familiar em pais/mães de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo." Estudos de Psicologia (Campinas) 27, no. 1 (March 2010): 57–65. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-166x2010000100007.

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Abstract:
Um dos fenômenos mais frequentes nas famílias de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo é a acomodação familiar: participação nos rituais do paciente e modificações na rotina, contribuindo para o desencadeamento e a manutenção dos sintomas. Nesta pesquisa, verificou-se o grau de acomodação familiar apresentado por doze mães e dois pais, selecionados por meio da aplicação da Medida de Criticismo Percebido aos pacientes. Os familiares responderam à Escala de Acomodação Familiar. Os resultados foram analisados em torno de quatro temáticas: 1) participação nos rituais obsessivo-compulsivos do(a) paciente; 2) modificações na rotina familiar; 3) desgaste na família; 4) grau de perturbação do(a) paciente quando não atendido(a) em suas solicitações. De 70 respostas, 78,6% afirmaram a participação nos rituais obsessivo-compulsivos; de 56 respostas, 78,6% disseram haver modificações na rotina familiar; 100,0% das respostas indicaram desgaste na família e 83,3% mostraram que o paciente perturba os familiares quando não é atendido em suas solicitações.
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Boarati, Lilian, and Fani Eta Korn Malerbi. "INTERVENÇÃO ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL DIRIGIDA A FAMILIARES DE PORTADORES DO TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO." Revista Brasileira de Análise do Comportamento 14, no. 1 (June 21, 2018). http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v14i1.7158.

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Abstract:
O presente estudo teve como objetivo avaliar um procedimento de intervenção dirigido a mães de portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) com vistas a reduzir a acomodação familiar. Participaram três díades compostas de adultos portadores do TOC e suas mães. Inicialmente, foram realizadas entrevistas individuais com cada participante com o objetivo de listar os rituais apresentados pelos portadores e as respostas de acomodação familiar. Posteriormente, cada mãe foi instruída a registrar diariamente os rituais de seus filhos que solicitavam sua participação e as suas respostas de acomodação. A análise desses registros permitiu que as pesquisadoras classificassem as respostas de acomodação das mães em ordem crescente de frequência e instruíssem cada mãe a colocar em extinção, primeiramente, as solicitações menos frequentes de participação nos rituais e reforçar qualquer outra classe de respostas diferente das ritualísticas (DRO). Uma vez eliminada uma classe de respostas ritualísticas, as mães eram instruídas a focalizar a classe seguinte e assim sucessivamente. Foram realizados de 13 a 14 encontros semanais com cada mãe. Em cada encontro, as mães recebiam instruções sobre como proceder e eram orientandas a enfrentar as dificuldades que apareciam na realização da tarefa. Trinta por cento dos registros foram também analisados por um observador independente resultando em 90,6% de concordância. Os principais resultados evidenciaram a eliminação da maioria das respostas de acomodação apresentadas pelas três mães.Palavras-chave: análise do comportamento, família, extinção, comportamento obsessivo-compulsivo.
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Dissertations / Theses on the topic "Transtorno obsessivo-compulsivo; acomodação familiar; dimensões"

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MATOS, Mariana Bonati de. "Acomodação familiar: um estudo sobre características de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo e seus familiares em uma amostra clínica." Universidade Catolica de Pelotas, 2016. http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/618.

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Abstract:
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-07-19T11:33:30Z No. of bitstreams: 1 Mariana Bonati de Matos (Versão final).pdf: 1740813 bytes, checksum: cc73e0907bfe29c17a9366143a307c3e (MD5)
Made available in DSpace on 2017-07-19T11:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Bonati de Matos (Versão final).pdf: 1740813 bytes, checksum: cc73e0907bfe29c17a9366143a307c3e (MD5) Previous issue date: 2016-07-07
The Obsessive Compulsive Disorder is considered an heterogeneous disorder about the symptoms and it can be divided into different dimensions. These symptoms can cause significant impact on the family dynamics. The family members tend to modify their routine by assisting or participating in the patient’s rituals and these behaviors have been identified as Family Accommodation. However, little know about the difference of family accommodation between the dimensions of Obsessive Compulsive Disorder. Therefore, the aims of this study are: to describe the relationship between family accommodation in relatives of OCD patients and your perceptions about the obsessions and compulsions of the patient; and to evaluate the association between family accommodation and the different dimensions of the OCD symptoms. It is a crosssectional study with patients and their family members diagnosed with OCD at a research clinic. The instruments used in this study were: the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI PLUS), the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), the Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (DYBOCS) and the Family Accommodation Scale for Obsessive-Compulsive Disorder - Interviewer-Rated (FAS-IR). In the frst article the obsessions perceived by family were associated with higher levels of family accommodation: contamination (p<0.001), save/loose symmetry and accuracy (p=0.001), religious (p=0.019), and miscellaneous (p=0.003). For the compulsions, all symptoms were associated with higher levels of family accommodation (p<0.05). In the second article the factors associated with family accommodation were: age of the patient (β= -0.145) (95% CI: -0.27; -0.02), family member living with the patient (β=3.185) (95% CI: 0.13; 6.24), the family member who was a partner/boyfriend/girlfriend of the patient (β=5.750) (95% CI: 2.40; 9.10) and patients with OCD symptoms of sexual/religious dimension (β=0.483) (95% IC: 0.14; 0.83). It is concluded that the family accommodation is present in relatives of Obsessive Compulsive Disorder patients, regardless of the type of obsessive symptom / compulsive perceived. However, the patient's family members who reported having religious / sexual dimension of OCD symptom have higher family accommodation, especially when partners.
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é considerado um transtorno heterogêneo no que diz respeito aos sintomas e pode ser dividido em diferentes dimensões. Estes sintomas podem causar impacto significativo sobre a dinâmica familiar. Os membros da família tendem a modificar sua rotina, auxiliando ou participando de rituais do paciente e estes comportamentos são identificados como Acomodação Familiar. No entanto, pouco se sabe sobre a diferença do comportamento de acomodação familiar entre as dimensões do TOC. Portanto, os objetivos deste trabalho foram: descrever a relação entre a acomodação familiar em parentes de pacientes com TOC e suas percepções sobre as obsessões e compulsões do paciente; e avaliar a associação entre a acomodação familiar e as diferentes dimensões dos sintomas do TOC destes pacientes. Trata-se de estudo transversal com pacientes com diagnóstico de TOC e seus familiares em uma amostra clínica. Os instrumentos utilizados neste estudo foram: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI PLUS), Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (YBOCS), Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (DY-BOCS) e Family Accommodation Scale for Obsessive-Compulsive Disorder - Interviewer-Rated (FASIR). O primeiro artigo mostrou que as obsessões percebidas pelos familiares que estiveram associadas aos maiores níveis de acomodação familiar foram: contaminação (p<0,001), perder/guardar e simetria e ordem (p=0,001), religiosa (p=0,019) e diversas (p=0,003). Para as compulsões, todos os sintomas foram associados com maiores níveis de acomodação familiar (p<0,05). Já no segundo artigo os fatores associados à acomodação familiar foram: idade do paciente (β=-0,145) (IC 95%: -0,27;-0,02), membro da família que vive com o paciente (β=3,185) (IC 95%: 0,13; 6,24), o membro da família que era parceiro(a)/namorado(a) do paciente (β=5,750) (IC 95%: 2,40; 9,10) e pacientes com dimensão sexual/religiosa do sintomas do OC (β=0,483) (95% IC: 0,14; 0,83). Conclui-se que a acomodação familiar está presente em familiares de pacientes com TOC, independentemente do tipo de sintoma percebido. Porém, os familiares de paciente qu relatam ter a dimensão religiosa/sexual do sintoma do TOC apresentam maior acomodação familiar, especialmente quando são parceiros(as).
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Gomes, Juliana Braga. "Fatores associados à acomodação familiar em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2011. http://hdl.handle.net/10183/35041.

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Abstract:
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno crônico que causa prejuízos significativos tanto para o paciente como para os seus familiares. De um modo geral, interfere no funcionamento familiar, pois muitas vezes leva os membros de uma família a modificar suas rotinas em função dos sintomas do paciente. As mudanças de comportamentos dos familiares em decorrência desses sintomas são chamadas de Acomodação Familiar (AF). O presente estudo teve como objetivos: primeiramente traduzir e adaptar para o português a Family Accommodation Scale for Obsessive-Compulsive Disorder: Interviewer-Rated (FAS-IR) e, em segundo lugar, examinar se fatores sociodemográficos e clínicos estão ou não associados à AF. Após realizada a tradução e adaptação da escala, foi realizada a segunda etapa do trabalho com uma amostra ambulatorial constituída de 114 pacientes com TOC e seus respectivos familiares. Para avaliação dos sintomas obsessivo-compulsivos (OC) nos pacientes, foram aplicadas as seguintes escalas: DY-BOCS, Y-BOCS e CGI. Para analisar sintomas de depressão e ansiedade, foram aplicados o BDI e o BAI, e para a verificação de possíveis comorbidades, o SCID. Nos familiares, para avaliar a AF foi aplicada a FAS-IR, e para verificação de sintomas OC, a Y-BOCS e a OCI-R. Dois modelos de regressão linear múltipla foram utilizados: o primeiro modelo foi utilizado para avaliar a relação entre as variáveis do paciente e a AF; já o segundo foi utilizado para avaliar as variáveis do familiar e a AF. Averiguou-se que a AF era altamente prevalente entre os familiares na população em estudo. O fator do paciente associado positivamente com a AF foi gravidade do TOC, enquanto AF estava associada inversamente a pior dimensão do paciente ser obsessões com conteúdo agressivo. As características dos familiares associadas positivamente com AF foram sintomas OC nos familiares e o familiar ser o cônjuge do paciente. A AF é muito comum nas famílias de portadores do TOC, mas ainda são pouco conhecidas as razões que levam os familiares a mudarem seu comportamento. É importante estar atento a esse fato, pois tais comportamentos de acomodação podem servir de reforço aos sintomas do paciente e consequentemente contribuir para sua manutenção.
Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a chronic disorder that causes significant impairments both to patient and his/her family members. Generally, it interferes with familiar functioning, since it frequently drives family members to modify their routines because of the patient‟s symptoms. Changes on family members‟ behaviors as a consequence of these symptoms are termed as Family Accommodation (FA). The present study aimed at: firstly translate into and adapt to Portuguese the Family Accommodation Scale for Obsessive-Compulsive Disorder: Interviewer-Rated (FAS-IR) and, secondly, to examine whether or not socio-demographic and clinical factors are associated to FA. After the scale was translated and adapted into Portuguese, the second step of the research was performed with an outpatient sample comprised 114 patients with OCD and their respective family members. To evaluate the obsessive-compulsive (OC) symptoms on patients, the following scales were applied: DY-BOCS, Y-BOCS, and CGI. To analyze depressive and anxiety symptoms, the BDI and BAI scales were used, and to verify possible comorbidities, the SCID. On family members, to evaluate the FA, FAS-IR was applied, and to verify the OC symptoms, the Y-BOCS and OCI-R scales. Two multiple linear regression models were used: the first one was used to evaluate the relationship between patient‟s variables and the FA; and the second one, to evaluate the relationship between family member‟s variables and the FA. It was noted that FA was highly prevalent among the family members in the studied population. The patient‟s factor positively associated with FA was OCD severity, whereas FA was inversely associated with the patient‟s worst dimension being obsessions with aggressive content. Family members‟ characteristics positively associated with FA were OC symptoms in family members and the family member being the patient‟s spouse. The FA is highly common among OCD carriers‟ families, but the reasons that drive family members to modify their own behaviors are not yet well known. It is important to be aware of this fact, since these accommodation behaviors may serve as a reinforcer of the patient‟ symptoms, and, consequently, contribute in keeping them.
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Gorenstein, Gabriela. "Impacto do tratamento de crianças e adolescentes com transtorno obsessivo-compulsivo sobre a ansiedade parental, acomodação familiar e ambiente familiar." Universidade de São Paulo, 2015. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-13052015-094030/.

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Abstract:
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) afeta de 2% a 4% da população pediátrica. Entre os fatores associados com a pior resposta ao tratamento do TOC pediátrico encontram-se a presença de sintomas de ansiedade nos pais, presença de histórico psiquiátrico nos familiares de primeiro grau, maior grau de acomodação familiar (AF) e ambiente familiar com características disfuncionais. No entanto, poucos estudos até o momento investigaram a variação da ansiedade parental, da acomodação familiar e do ambiente familiar em relação à resposta ao tratamento do TOC pediátrico. Nesse estudo foram avaliados, prospectivamente, 43 pais (31 mães e 12 pais) de 33 jovens com TOC (7 a 17 anos), antes e após o tratamento de seus filhos por 14 semanas com Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) em grupo ou com fluoxetina. Os instrumentos utilizados para avaliar os pais foram: o Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE), a Escala de Acomodação Familiar (FAS), a Escala de Ambiente Familiar (FES-R) e um questionário para avaliar a presença de sintomas ansiosos, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), sintomas depressivos e uso nocivo de substâncias nos familiares de primeiro grau dos jovens com TOC. Os sintomas dos filhos foram avaliados pela Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS). De modo geral, os pais não apresentaram redução significativa da ansiedade traço ou estado, e não foi observada associação entre a variação da ansiedade parental e a melhora clínica dos filhos. No entanto, para os pais cujos familiares de primeiro grau não tinham sintomas psiquiátricos, houve associação significativa entre a redução da ansiedade traço e estado com a melhora clínica dos filhos. A acomodação familiar diminuiu após o tratamento dos filhos, e essa redução associou-se à melhora clínica dos jovens. No ambiente familiar, as subdimensões coesão e lazer aumentaram após o tratamento dos filhos, sendo que a variação da gravidade do TOC associou-se com a variação da coesão familiar. Esses resultados indicam que, mesmo sem uma abordagem focada na família, o tratamento do TOC pediátrico pode exercer impacto positivo sobre a acomodação familiar e o ambiente familiar. Estudos futuros poderão esclarecer as influências recíprocas entre esses fatores familiares e o tratamento do TOC pediátrico
Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) occurs in 2% to 4% of the pediatric population. A worse prognosis has been associated with the presence of anxiety symptoms among parents, the presence of psychiatric symptoms among first-degree relatives, higher levels of family accommodation (FA) and a greater dysfunction in the family environment. So far, few studies have investigated the associations between the variation of parental anxiety, family accommodation and family environment with the response to pediatric OCD treatment. Forty-three subjects, 31 mothers and 12 fathers, of 33 children and adolescents with OCD (between 6 to17 years old), were evaluated before and after treatment of their children with group Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) or fluoxetine for 14 weeks. The instruments used to assess the parents were: the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), the Family Accommodation Scale (FAS), the Family Environment Scale - Real form (FES-R), and a questionnaire to assess the presence of anxiety symptoms, obsessive-compulsive symptoms, depressive symptoms and substance abuse in the first degree relatives of the youths. The children\'s symptoms were assessed by the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). After their children\'s treatment, parents showed no significant reduction in their trait or state anxiety, and parental anxiety was not related to children\'s response to treatment. However, a decrease in anxiety levels after treatment was observed among those whose first degree-relatives did not report psychiatric symptoms. Family accommodation decreased after the children\'s treatment, and this decrease accompanied the children\'s clinical improvement. In the family environment, the sub-dimensions cohesion and leisure increased after the children\'s treatment, and cohesion accompanied the children\'s clinical improvement. These results suggest that, even without a family-focused approach, the child-focused treatment of pediatric OCD may have a positive impact on family accommodation and family environment. Future studies should further clarify the reciprocal influences of family factors and the treatment of pediatric OCD
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Andrade, Lilian Regina Boarati de. "Efeitos de uma intervenção analítico-comportamental em familiares de portadores do Transtorno Obsessivo-Compulsivo sobre a acomodação familiar." Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16756.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lilian Boarati.pdf: 937567 bytes, checksum: 249c79ca80dd5f923f0009bc3202d6b8 (MD5) Previous issue date: 2015-10-16
Participation in rituals is often observed in relatives of Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) patients. Family members change their routine, contributing to the maintenance and the strengthening of ritualistic responses. This participation has been called Family Accomodation. According to the perspective of Behavior Analysis, both the behaviors of OCD patients as of their relatives are controlled by environmental variables. This study aimed to evaluate a family-directed intervention procedure in order to reduce family accommodation. The subjects were three dyads of adults patients with OCD and their mothers. Before the intervention procedure, interviews were performed separately with the two participants from each dyad, in order to screening the patients´ rituals and the mothers´ accommodation responses. Then, weekly meetings were held between the researcher and the mothers for 12 to 14 weeks. Mothers were instructed to record the daily rituals demanding their participation and if they had adhered to them or not. These records allowed the researcher to establish an order of family accommodation responses according to their frequency, from the lowest to the highest ones. After explaining to mothers how their behavior could be maintaining the ritualistic responses of their offsprings, the researcher instructed them not participate in rituals (Extinction) that occurred less often (supposedly easier eliminating) and to differentially reinforce any other class of responses (DRO). During the intervention, at each meeting, the researcher analyzed the records brought by mothers and if she realized that mothers had followed the instructions to extinguish the rituals and reinforce their offsprings´other responses, she provided them with praise. Once one class of accommodation responses was eliminated (measured by daily records of mothers), the researcher instructed the mothers to extinguish the next ritual following the order from low to high frequency. In weekly meetings, the researcher could also review with mothers the main difficulties faced in extinguishing the accommodation responses and provide guidance on how to act in everyday situations. The analysis of the agreement conducted in 30% of records between the researcher and an independent evaluator indicated a general agreement of 90.57%. The results showed that although the ritualistic and the accommodation responses presented by the three dyads were very different, mothers succeeded to eliminate most of their accommodation responses. At the xvii same time, there was also noted a reduction in requests from the OCD patients directed their mothers to take part of their rituals. An assessment carried out 21 days after the end of the intervention (follow-up) showed that two of the three mothers kept the complete elimination of their accommodation responses addressed in the intervention. The third mother presented the complete elimination of two classes of accommodation responses, decreased the average frequency of one class of accommodation responses and maintained the frequency of another class as that presented at the last week of the intervention. It was concluded that family accommodation can be changed by providing information on its role in maintaining the ritualistic responses of OCD patients associated with instructions for family to extinguish the rituals and by social reinforcement of family behavior change
A participação nos rituais do portador do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é frequentemente observada em familiares que mudam sua rotina, contribuindo para a manutenção e fortalecimento das respostas ritualísticas. Essa participação tem sido denominada Acomodação Familiar. De acordo com a perspectiva da Análise do Comportamento, tanto os comportamentos do portador do TOC quanto de seus familiares são controlados por variáveis ambientais em interação com o organismo. O presente estudo teve como objetivo avaliar um procedimento de intervenção dirigido a familiares com vistas a reduzir a acomodação familiar. Participaram três díades compostas de adultos portadores de TOC e suas mães. Antes de se aplicar o procedimento de intervenção foram realizadas entrevistas separadamente com os dois participantes de cada díade, com o objetivo de fazer um levantamento dos rituais apresentados pelos portadores e das respostas de acomodação familiar. Em seguida, foram realizados encontros semanais entre a pesquisadora e as mães durante 12 a 14 semanas. As mães foram instruídas a registrar diariamente as respostas ritualísticas de seus filhos que solicitavam sua participação e se haviam atendido a essas solicitações ou não. Estes registros permitiram que se estabelecesse uma ordem das respostas de acomodação familiar em termos de sua freqüência diária da menor para a maior. Depois de explicar para as mães como seus comportamentos poderiam estar mantendo as respostas ritualísticas de seus filhos, a pesquisadora instruiu as mães para que começassem a deixar de atender (Extinção) as solicitações de participação nos rituais nas situações que ocorriam menos frequentemente (supostamente mais fáceis de eliminar) e simultaneamente reforçassem diferencialmente qualquer outra classe de respostas diferente da ritualística (DRO). Durante a intervenção, a cada encontro, a pesquisadora analisava os registros trazidos pelas mães e ao perceber que estas haviam seguido as instruções de colocar em Extinção as solicitações de participação nos rituais e reforçar outras respostas dos filhos, fornecia-lhes elogios. Uma vez eliminada uma classe de repostas de acomodação (avaliada pelos registros diários das mães), a pesquisadora instruía as mães para que deixassem de atender a solicitação de participação no próximo ritual dos filhos, seguindo a ordem de menor para maior frequência. Nos encontros semanais, a pesquisadora também pôde xv analisar junto com as mães as principais dificuldades enfrentadas na tarefa de deixar de apresentar as respostas de acomodação e fornecer orientação de como agir nas situações cotidianas. A análise da concordância entre a pesquisadora e uma avaliadora independente realizada em 30% dos registros indicou um acordo geral de 90,57%. Os resultados mostraram que embora as classes de respostas ritualísticas e de acomodação das três díades fossem muito diferentes entre si, houve eliminação da maioria das respostas de acomodação apresentadas pelas três mães. Paralelamente, observou-se também uma redução nas solicitações dos portadores de TOC dirigidas às suas mães para que participassem de seus rituais. Uma avaliação realizada 21 dias após o término da intervenção (seguimento) mostrou que duas das três mães mantiveram a eliminação completa das classes de respostas de acomodação abordadas na intervenção. A terceira mãe apresentou a eliminação completa de duas classes de respostas de acomodação, diminuiu a freqüência média diária de uma classe de respostas de acomodação e manteve a mesma frequência média diária de outra classe em comparação com última semana da intervenção. Concluiu-se que a acomodação familiar pode ser alterada pelo fornecimento de informações sobre o seu papel na manutenção das respostas ritualísticas do portador de TOC associado com instruções para o familiar colocar em extinção as solicitações para participar dos rituais e a liberação de reforços sociais para a mudança de comportamento do familiar
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Gomes, Juliana Braga. "Avaliação das propriedades psicométricas da escala de acomodação familiar para transtorno obsessivo-compulsivo - versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR) e do impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na acomodação familiar." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2015. http://hdl.handle.net/10183/131196.

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Abstract:
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica que causa prejuízos para o paciente, bem como para a maioria dos familiares. Frequentemente interfere no funcionamento familiar, pois muitas vezes os membros da família modificam suas rotinas devido aos sintomas do paciente. Esses comportamentos observados nos familiares são chamados de acomodação familiar (AF). Os comportamentos de AF podem reforçar os sintomas do paciente e, consequentemente, contribuir para a manutenção da doença. A AF tem sido correlacionada com maior gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos e está associada a resposta menos satisfatória a tratamento, por exemplo, terapia cognitivo-comportamental. No entanto, estudos que avaliam o impacto de intervenções para o TOC na AF em curto e longo prazos ainda são escassos. Esta tese é composta de três artigos com os seguintes objetivos: 1) analisar as propriedades psicométricas da versão adaptada para o Brasil da Escala de Acomodação Familiar para o TOC – versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR); 2) verificar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG), com duas sessões destinadas a família, na AF e identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas preditoras de redução da AF após as 12 sessões de tratamento (curto prazo); e 3) avaliar o impacto da TCCG na AF 3 anos após o término do tratamento e verificar a correlação entre a gravidade dos sintomas do TOC e AF em longo prazo. Trata-se de um estudo com pacientes com diagnóstico de TOC e seus respectivos familiares. Para a avaliação dos sintomas obsessivo-compulsivos, foram aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Obsessões e Compulsões – Revisado (OCI-R), Escala Obsessivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Também foram aplicados os Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), além da Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, Versão Clínica (SCID-I), para a verificação de possíveis comorbidades. Para a avaliação da AF, a FAS-IR foi aplicada nos familiares. Após o estudo de validação da FAS-IR, foi realizado um ensaio clínico randomizado com alocação aleatória dos pacientes para o grupo intervenção (12 sessões de TCCG, sendo duas com a participação dos familiares) ou para o grupo controle (lista de espera). Por fim, foi realizado um estudo de seguimento naturalístico 3 anos após o término da TCCG. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Observou-se que a versão da FAS-IR em português brasileiro apresenta propriedades psicométricas satisfatórias, reforçando que este instrumento se mostra confiável para avaliar a participação e modificação da rotina dos familiares em decorrência dos sintomas dos pacientes. No que se refere ao tratamento realizado, o ensaio clínico randomizado compreendeu uma amostra de 98 pares de pacientes com TOC e seus respectivos familiares, sendo que 52 (53.1%) foram randomicamente alocados para o grupo intervenção e 46 (46.9%) para a lista de espera. Houve melhora significativa de todos os sintomas de TOC e também da AF após TCCG no grupo intervenção quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). As seguintes variáveis foram preditoras de redução da AF após a análise multivariada: características dos pacientes – ausência de comorbidade com transtorno unipolar (β = 0,338; p = 0,014), pontuação mais baixa de obsessão (β = 0,244; p = 0,045) e maior nível de escolaridade (β = -0,351; p = 0,006); e características dos familiares – pontuação mais elevada de sintomas de colecionismo (β = -0,461; p = 0,001). O modelo explicou 47,2% da variação na AF após a TCCG. No estudo de seguimento, foi observado que os resultados de redução na AF obtidos ao final da TCCG se mantiveram ao longo do tempo (3 anos). Os resultados do presente estudo somam-se às evidências atuais, não somente confirmando que a TCCG é efetiva na redução dos sintomas do TOC, mas também por mostrar que a TCCG com uma breve participação dos familiares com foco na AF contribui para reduzir os níveis de envolvimento da família nos sintomas do paciente, e que esses resultados se mantêm ao longo do tempo. Algumas características dos pacientes e dos familiares foram preditoras da redução da AF, um resultado que pode contribuir para a qualificação dos protocolos de TCCG atualmente empregados. Este é o primeiro estudo a avaliar o impacto da TCCG (com a participação da família em duas sessões) na AF em curto e longo prazos. A partir dos resultados, pode-se concluir que é importante avaliar a AF permanentemente, assim como incluir a família no tratamento para o TOC.
Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic illness that negatively affects the lives of patients and usually of family members as well. It frequently interferes with family functioning, as very often family members modify their routines because of the patient’s symptoms. These behaviors observed among family members are referred to as family accommodation (FA). FA behaviors can reinforce the patient’s symptoms and thus contribute to maintain the disorder. FA has been correlated with an increased severity of obsessive-compulsive symptoms and is associated with poorer response to treatment approaches, e.g., cognitive-behavioral therapy. However, there is a scarcity of studies designed to assess the impact of interventions for OCD on FA in both short and long terms. The present thesis includes three research articles, which had the following objectives: 1) to analyze the psychometric properties of the Brazilian version of the Family Accommodation Scale for OCD – Interviewer-Rated (FAS-IR); 2) to assess the impact of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) with the involvement of family members in two sessions on FA and to identify sociodemographic and clinical variables predictive of FA reduction after the 12 treatment sessions (short term); and 3) to assess the impact of CBGT on FA 3 years after completion of the program and to investigate the correlation between severity of OCD symptoms and FA in the long term. The study included patients with a diagnosis of OCD and their family members. Obsessive-compulsive symptoms were assessed using the following instruments: Obsessive-Compulsive Inventory – Revised (OCI-R), Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), and Clinical Global Impressions Scale (CGI). Beck Depression (BDI) and Anxiety (BAI) Inventories, as well as the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Clinician Version (SCID-I), were also administered to investigate the presence of possible comorbidities. FA was assessed using the FAS-IR, administered to family members. Upon completion of the FAS-IR validation study, a randomized clinical trial was conducted, randomly assigning patients to either the intervention group (12 sessions of CBGT, of which two involved family members) or to a control group (waiting list). Finally, a naturalistic follow-up study was conducted 3 years after completion of the CBGT program. The study was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. We found that the Brazilian Portuguese version of the FAS-IR had sound psychometric properties, reinforcing that this is a reliable instrument for assessing the participation and modifications of the routines of family members as a result of the patient’s symptoms. With regard to treatment outcomes, the randomized clinical trial included a sample of 98 pairs of patients with OCD and their family members, of which 52 (53.1%) were randomly allocated to the intervention group and 46 (46.9%) to the waiting list. There was a significant improvement of all OCD symptoms and also of FA levels after CBGT in the intervention group when compared to the control group (p < 0.001). The following variables were predictors of FA reduction after the multivariate analysis: patient characteristics – absence of comorbid unipolar disorder (β = 0.338; p = 0.014), a lower obsession score (β = 0.244; p = 0.045), and higher education level (β = -0.351; p = 0.006); and family member characteristics – a higher hoarding score (β = -0.461; p = 0.001). The model explained 47.2% of the variance in FA scores after CBGT. Finally, in the follow-up study, the FA reduction results obtained at the end of CBGT were found to remain in the long term (3 years). These results add to the current body of evidence not only by confirming that CBGT is effective in reducing OCD symptoms, but also by showing that CBGT with a brief family intervention focused on FA contributes to reduce the level of involvement of family members in the patient’s symptoms, and that these results are maintained over time. Some patient and family member characteristics were found to predict FA reduction, a finding that can contribute to qualify the CBGT protocols currently employed. This is the first study to assess the impact of CBGT (with the participation of family members in two sessions) on FA in both short and long terms. These findings underscore the importance of permanently assessing FA, as well as of involving family members in the treatment of patients with OCD.
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Alvarenga, Pedro Gomes de. "Sintomas obsessivo-compulsivos em escolares: prevalência, dimensões psicopatológicas, agregação familiar, comorbidades e fatores clínicos associados." Universidade de São Paulo, 2014. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-04082014-084337/.

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Abstract:
O objetivo central desta tese de doutorado foi investigar as características clínicas de sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), como fenômeno intermediário entre o desenvolvimento normal e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), em uma ampla amostra comunitária (não-clínica) composta por crianças em idade escolar (6 a 12 anos) e seus familiares biológicos. Para tal, determinou-se a prevalência e a distribuição sociodemográfica dos SOC descrevendo sua fenomenologia caracterizada a partir de dimensões de SOC, agregação familiar, associação com outras comorbidades psiquiátricas e outras variáveis de comprometimento clínico (ex: fatores de risco, problemas sociais, escolares e de comportamento). Dividimos o presente estudo em duas etapas. Na Etapa I, o objeto de estudo foram 9.937 crianças de 6 a 12 anos regularmente matriculadas em escolas públicas (crianças-index) e seus familiares biológicos (n total=29.459). Nesta etapa utilizou-se a Family History Screening (FHS), escala de rastreamento para sintomas psiquiátricos internacionalmente validada, e um módulo adicional com sete itens para identificar quatro dimensões de SOC (\"Agressão/ sexual/ religiosa\"; \"arranjo/ simetria\"; \"contaminação/ lavagem\" e colecionismo\"). Nessa primeira etapa obtivemos dados sobre 9.937 crianças-index (podendo ser irmãos entre si), 3.305 irmãos biológicos (13 a 18 anos) e 16.218 pais. As mães biológicas foram informantes em 88% das entrevistas. Os SOC estiveram presentes em 19.4% da amostra total, sendo 14,7% das crianças-index; 15,6% dos irmãos; 34,6% das mães e 12,1% dos pais. A presença dos SOC foi associada ao sexo masculino e aumento da idade em crianças e adolescentes. Houve agregação familiar das dimensões de SOC nas famílias, sendo que a dimensão de \"contaminação/ lavagem\" foi a mais familiar (OR: 1,44; IC 95% 1,23-1,67; p < 0,001). Crianças-index com SOC apresentaram maior frequência de outros sintomas psiquiátricos, bem como maior comprometimento escolar, social e busca por tratamentos prévios. As principais limitações desta etapa incluem entrevista indireta (by proxy) e utilização de um instrumento ainda não validado para triagem de dimensões de SOC. Na Etapa II, o objeto de estudo foi uma sub-amostra da Etapa I e foram coletados dados de 2.512 crianças-index [média de idade: 8,86 anos (DP: 1,84); 44,59% sexo feminino], com um rigoroso e abrangente protocolo de avaliação clínica, incluindo diagnósticos de transtornos mentais pela DSM-IV/ DAWBA (Development and Well-Being Assessment), padrões específicos de comportamento pelo CBCL (Child Behavior Checklist), fatores de risco, comprometimento escolar, social e tratamentos prévios. A amostra foi dividida em grupos TOC (n=77; 3,07%), SOC (n=488; 19,43%) e controles (n=1.947; 77,5%), que foram comparados em relação às suas características fenotípicas. Não houve diferenças significativas de sexo, idade e classificação socioeconômica entre os três grupos estudados. O grupo TOC apresentou, mais frequentemente, obsessões ou compulsões em geral, obsessões de contaminação, compulsões de lavagem, repetição e colecionismo. Os grupos TOC e SOC foram semelhantes em relação às frequências de obsessões de agressão e compulsões de simetria, verificação e contagem. Em relação às comorbidades pelo DAWBA, o grupo TOC apresentou mais frequentemente transtornos de humor (agrupados), transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, e transtornos disruptivos (agrupados), quando comparado aos grupos SOC e controles. Os grupos TOC e SOC apresentaram prevalências semelhantes de fobia social, transtornos ansiosos (agrupados), transtorno de oposição e desafio, transtorno de tiques e transtornos alimentares, com prevalência superior àquela encontrada entre controles. Fatores de risco perinatais e abuso físico ou sexual foram significativamente mais frequentes no grupo TOC, em relação a SOC e controles. O grupo SOC exibiu padrão intermediário entre TOC (maior pontuação) e controles (menor pontuação) em relação aos escores totais e às dimensões de problemas de comportamento \"internalizantes\", \"externalizantes\" e sociais da CBCL. O grupo SOC revelou o mesmo padrão encontrado no grupo TOC acerca de vulnerabilidade social, problemas escolares (repetência, expulsão ou abandono), comprometimento funcional, comportamento delinquente e busca por tratamentos prévios. A principal limitação dessa etapa foi a adaptação dos critérios do DAWBA para a DSM-IV, para se estabelecer o diagnóstico de TOC na infância e adolescência. Portanto, este estudo transversal sugere que os SOC são um fenômeno relativamente frequente (aproximadamente 15 a 20%) em escolares de 6 a 12 anos e, sua prevalência se assemelha àquela descrita em adolescentes e adultos. Os dados desta tese fornecem evidências adicionais de que há um contínuo psicopatológico e de impacto clínico entre SOC e TOC o que é importante, não apenas para aprimorar a compreensão da natureza do TOC, mas para estabelecer estratégias de tratamento e prevenção
The present thesis investigated the clinical characteristics of obsessive-compulsive symptoms (OCS), as an intermediate phenomenon between normal development and obsessive-compulsive disorder (OCD) by assessing an extensive community (non- clinical) sample of schoolchildren (6-12 years) and their biological relatives. We determined the prevalence and sociodemographic status of OCS, describing its phenomenology characterized from OCS dimensions, familial aggregation, association with other psychiatric comorbidities, and other variables of clinical impairment (e.g.: risk factors , social, school and behavior problems). The study was divided in two phases. In phase I, 9,937 children (aged 6 to 12 years) enrolled in regular public schools (index-children) and their biological relatives (overall n = 29,459) were assessed. In this phase, we used the Family History Screening (FHS), an internationally validated instrument developed for psychiatric symptoms assessment. An additional seven-item module to identify four OCS dimensions (\"aggressive/ sexual/ religious\"; \"symmetry/ arranging\", \"contamination/ cleaning\" and \"hoarding \") was also used. In the first phase data on 9,937 index-children (may be siblings to each other), 3,305 biological siblings (13-18 years) and 16,218 parents were obtained. The biological mothers were informants in 88 % of the interviews. OCS were present in 19.4 % of the total sample, 14.7 % of index-children, 15.6 % of siblings, 34.6 % of mothers and 12.1 % of parents. The presence of OCS was associated with male gender and increasing age in children and adolescents. Familial aggregation of OCS dimensions was found; the \"contamination/ cleaning\" was the most familial dimension (OR: 1.44; 95% IC 1.23 to 1.67; p < 0.001). OCS were associated with higher frequency of other psychiatric symptoms as well as greater rates of social/ school problems and searching for previous treatments. The main limitations of this phase include by proxy interviews and use of an instrument for assessing OCS dimensions not yet validated. In phase II, a sub-sample (n=2,512) of phase I index-children [mean age: 8.86 (PD: 1.84); 44.59% female] was submitted to a rigorous and comprehensive clinical evaluation protocol, including structural diagnoses of mental disorders DSM-IV/ DAWBA (Development and Well-Being Assessment), specific behavioral patterns from CBCL (Child Behavior Checklist), risk factors, school/ social problems and searching for previous treatments. The sample was divided in three groups: OCD (n = 77; 3.07 %), OCS (N=488; 19.43 %) and controls (n=1,947; 77.5 %), compared according to their clinical features. There were no significant age/ gender and socio-economic status differences between groups. OCD group presented higher rates of overall obsessions and compulsions, contamination obsessions, cleaning and repetition compulsions and \"hoarding\". OCD and OCS groups showed similar prevalence rates of aggressive, symmetry, checking and counting symptoms. Regarding DAWBA comorbidities, OCD group showed increased prevalence of mood disorders (as a group), separation anxiety disorder, generalized anxiety disorder, attention deficit hyperactivity disorder, and disruptive disorders (as a group) compared to OCS and control groups. OCD and OCS groups showed similar prevalences of social phobia, anxiety disorders (as a group), oppositional defiant disorder, tic disorders and eating disorders, showing higher prevalence than controls. Perinatal risk factors and physical or sexual abuse were significantly more frequent in the OCD group in comparison to OCS and control groups. The OCS group exhibited intermediate pattern between OCD (higher scores) and controls (lower scores) concerning total and \"internalizing\", \"externalizing\" and social dimensions scores of the CBCL. The OCS group showed the same pattern found in the OCD group concerning social vulnerability, school problems (failure, expulsion or dropout), functional impairment, delinquent behavior, and searching for previous treatments. The main limitation of this phase was the adaptation of the DAWBA criteria for DSM -IV diagnosis for pediatric OCD. Therefore, this cross-sectional study suggests that OCS is fairly frequent in schoolchildren 6-12 years (about 15 to 20%) and its prevalence is similar to that described in adolescents and adults. Data from this thesis provide further evidence that there is a psychopathological and clinical impact continuum between OCS and OCD, which is important not only to enhance the understanding of the nature of OCD but to develop treatment and prevention strategies
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