Academic literature on the topic 'Varizes esofágicas e gástricas'

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Journal articles on the topic "Varizes esofágicas e gástricas"

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Bem, Ricardo Schmitt de, Fabiana Lígia Lora, Raquel Canzi Almada de Souza, Marcus Adriano Trippia, Heda M. B. Amarante, and Eliane R. Carmes. "Correlação das características do ecodoppler do sistema porta com presença de alterações endoscópicas secundárias à hipertensão porta em pacientes com cirrose hepática." Arquivos de Gastroenterologia 43, no. 3 (September 2006): 178–83. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-28032006000300005.

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Abstract:
RACIONAL: A hipertensão portal é a causa principal das complicações da cirrose hepática, traduzidas clinicamente por circulação colateral visível na parede abdominal, ascite e varizes esofágicas. OBJETIVO: Avaliar a capacidade do ecodoppler do sistema porta no diagnóstico de alterações esôfago-gástricas endoscópicas secundárias à hipertensão porta em pacientes com cirrose hepática. PACIENTES E MÉTODOS: Cento e oitenta e seis pacientes dos ambulatórios de gastroenterologia e hepatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, foram selecionados para avaliação. Destes, 145 completaram todas as etapas e 133 puderam ser incluídos na análise final dos dados. Todos foram submetidos a endoscopia digestiva alta, visando determinar presença e grau de varizes esofágicas e gástricas e de gastropatia congestiva e ao ecodoppler do sistema porta para medir/aferir pico de velocidade sistólica da veia porta, diâmetro das veias porta e esplênica, tamanho do baço, presença de recanalização da veia umbilical e de fluxo hepatofugal. RESULTADOS: Os pacientes com varizes esofágicas e gástricas tiveram diferença significativa do tamanho do baço quando comparados com os pacientes sem essas alterações. No entanto, a exatidão e a especificidade deste parâmetro não foi adequada. O diagnóstico de gastropatia congestiva pode ser predito de maneira significativa, tanto pelo diâmetro da veia porta, quanto pelo da esplênica e também pelo tamanho do baço. Da mesma forma, todavia, a exatidão e especificidade destes parâmetros foram ruins. As medidas foram validadas pela construção de curvas ROC ("Receiver Operating Characteristic"), cujas áreas sob as curvas foram sempre menores que 0,8. CONCLUSÃO: Nesta série de pacientes não houve boa correlação dos parâmetros do ecodoppler do sistema porta com a presença das principais alterações endoscópicas (varizes esofágicas, varizes gástricas, gastropatia congestiva) em pacientes com cirrose hepática.
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Petroianu, Andy. "Tratamento cirúrgico da hipertensão porta na esquistossomose mansoni." Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36, no. 2 (April 2003): 253–65. http://dx.doi.org/10.1590/s0037-86822003000200010.

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Abstract:
Define-se a hipertensão porta pela presença de um gradiente de pressão venosa hepática superior a 5mmHg. Ela é causada geralmente pelo aumento da resistência do leito vascular porta-hepático em decorrência de obstrução ao fluxo sanguíneo. Nas formas graves da esquistossomose há aumento progressivo da pressão porta e o desenvolvimento de varizes nos órgãos intra-abdominais, no retroperitônio e na parede do abdômen. A principal complicação desse processo é o sangramento digestivo, proveniente, na maioria dos casos, das varizes esofágicas e gástricas. Para o tratamento, diversos procedimentos clínicos (propranolol, somatostatina e octeotrida), endoscópicos (escleroterapia, clipes e ligaduras de varizes), vasculares (TIPS - shunt intra-hepático transjugular portasistêmico) e cirúrgicos (derivações portassistêmicas e desconexões portavarizes) têm sido propostos. Neste artigo, o autor apresenta revisão crítica sobre os vários tratamentos propostos, enfatizando os procedimentos cirúrgicos.
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Batista-Neto, João, Luciano Becker Tognetti, Laércio Tenório Ribeiro, Maria do Carmo Balwani, Tadeu Muritiba, and Elton Elton Correa Alves. "Perfil evolutivo das varizes esofágicas pós esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda e escleroterapia na hipertensão portal esquistossomótica." ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) 26, no. 1 (March 2013): 49–53. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-67202013000100011.

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Abstract:
RACIONAL: A esquistossomose mansônica afeta 200 milhões de pessoas em 70 países do mundo. Estima-se que 10% dos infectados evoluirão para a forma hepatoesplênica e, destes, 30% progredirão para hipertensão portal e varizes esofagogástricas, cuja expressão será através de hemorragia digestiva com mortalidade relevante no primeiro episódio hemorrágico. Múltiplas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas para prevenir o ressangramento. OBJETIVO: Avaliar o perfil evolutivo das varizes esofágicas após esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda associada à escleroterapia endoscópica na hipertensão portal esquistossomótica. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, de pacientes esquistossomóticos com antecedentes de hemorragia digestiva alta, submetidos à esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda e escleroterapia. As variáveis estudadas foram perfil evolutivo das varizes esofágicas antes e após a operação e índice de recidiva hemorrágica. RESULTADOS: Amostra foi constituída por 30 pacientes distribuídos, quanto ao gênero, em 15 doentes para cada sexo. A idade variou de 19 a 74 anos (mediana=43 anos). Houve redução do grau, calibre e red spots em todos os pacientes (p<0,05). A erradicação das varizes com escleroterapia foi alcançada em 86,7% e exclusivamente com a operação em 15,4% dos pacientes.O tempo de seguimento médio foi de 28 meses, variando de dois a 76 meses. Foram realizadas de uma a sete sessões de escleroterapia e média de três por paciente para erradicar as varizes. Quatro pacientes (13,3%) não completaram o seguimento. A recidiva hemorrágica foi de 16,7%. CONCLUSÃO: Houve redução do grau, calibre e dos red spots das varizes esofágicas em todos os pacientes.
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Antunes, Raquel Aparecida, and Ivana Duval-Araujo. "Evolução das varizes esofagogástricas após anastomose esplenorrenal proximal versus esplenorrenal distal." Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 27, no. 2 (April 2000): 101–5. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-69912000000200007.

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Abstract:
Avaliou-se, retrospectivamente, a evolução pós-operatória das varizes esofagogástricas em 40 pacientes submetidos a um dos seguintes procedimentos cirúrgicos: a (n=27) derivação esplenorrenal distal (ERD) e B (n=13) derivação esplenorrenal proximal (ERP). Todos os pacientes tinham hipertensão porta esquistossomótica com diagnóstico prévio de varizes do esôfago, presentes ou não no estômago, com um ou mais episódios de sangramento. Os pacientes foram submetidos a um dos procedimentos cirúrgicos de acordo com a preferência do cirurgião assistente. Foram realizadas, nesses pacientes, endoscopias no período pré-operatório e aos seis, 12 e 18 meses no pós-operatório. Os dados de cada endoscopia foram coletados e comparados entre os grupos, verificando-se a presença de varizes do esôfago e estômago nos diferentes períodos, comparando esses achados através do teste do qui-quadrado, com significância para p<0,05. Os resultados obtidos não mostraram casos de ressangramento até o 18º mês pós-operatório, nem casos de encefalopatia. Foram diagnosticadas varizes esofágicas, no pré-operatório, em 100% dos pacientes nos dois grupos. No período pós-operatório, houve redução significativa das varizes do esôfago, quando estudados os dois grupos conjuntamente, para 40% no sexto mês (p = 0,0002), 30% no 12º mês (p = 0,003) e 27,5% no 18º mês (p = 0,003). No sexto mês pós-operatório, a incidência de varizes do esôfago foi maior nos pacientes com ERD quando comparados àqueles com ERP (51,9% vs. 15,4%, p = 0,03). Quando estudadas as varizes aos 12 e 18 meses não foi observada diferença significativa entre pacientes submetidos a ERD ou ERP (12º mês, 37% vs. 15,4%; 18º mês, 25,9% vs. 30,8%). Foram vistas varizes gástricas em 37,5% dos pacientes, com redução significativa no sexto mês (2,5%, p = 0,005). Entretanto, quando comparada com a freqüência do sexto mês, houve aumento significativo no 12º mês (5%, p = 0,00001) e 18º mês (7,5%, p = 0,02). Quando comparados os grupos, no período pré-operatório, estas varizes estiveram presentes mais freqüentemente no grupo submetido a ERP (69,2% vs. 26%, p = 0,0005), sem diferença significativa no período pós-operatório (6º mês, 16,6% vs. 0%; 12º mês, 33,3% vs. 0%; 18º mês, 33,3% vs. 11,1%). Este trabalho demonstrou que os dois tipos de cirurgia têm resultado semelhante em relação à resolução das varizes do esôfago e estômago no 18º mês, mas os resultados indicam que a redução na incidência das varizes do esôfago se acompanha de aumento das varizes gástricas, provavelmente devido à abertura de novas vias colaterais de drenagem em casos de persistência de uma pressão porta aumentada ou mau funcionamento da derivação esplenorrenal.
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Éboli, Lígia Patrícia E. Carvalho Batista, Maria Carolina Amando do Nascimento Matias, Raquel Nogueira Cordeiro, Gabriela Maria Carvalho Araújo, Emanuel Alexandre Amando Souza, and Diego Laurentino Lima. "Avaliação da média de ressangramento em pacientes pediátricos com trombose da veia porta que fizeram uso de profilaxia endoscópica e/ou medicamentosa." Revista de Medicina 97, no. 4 (December 17, 2018): 396–401. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i4p396-401.

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Abstract:
Introdução: A hipertensão portal (HP) resulta da obstrução venosa portal extra-hepática cuja principal etiologia na faixa etária pediátrica é a trombose da veia porta. A complicação mais temida da HP é a hemorragia digestiva alta decorrente da ruptura das varizes esofágicas. Estima-se que cerca de 70-79% das crianças com Trombose de veia prota (TVP) apresentarão pelo menos um episódio de hemorragia digestiva alta durante sua vida. A abordagem é dividida da seguinte forma: profilaxia primária, tratamento de episódios hemorrágicos agudos e profilaxia secundária. Os métodos profiláticos disponíveis englobam modalidades farmacológica, terapia endoscópica e cirurgia. Objetivos: avaliar a taxa de ressangramento por ruptura de varizes esofágicas e/ou gástricas em pacientes que utilizam profilaxia secundária com propranolol e/ou procedimentos endoscópicos, acompanhados no ambulatório de hepatologia pediátrica do IMIP. Método: Estudo analítico, retrospectivo, realizado por meio da análise do prontuário do paciente. O programa utilizado para análise estatística foi o software “R” versão 3.3.1 Resultados: A taxa global de ressangramento independente do tipo de profilaxia utilizada foi de 1,5 vezes. Os procedimentos mais utilizados para controle de sangramento foram o tratamento endoscópico com escleroterapia e ligadura elástica (n=10), seguidos do uso de tratamento endoscópico e medicamentoso com propranolol (n=9). Ao avaliar a frequência de ressangramento observa-se que os pacientes que realizaram apenas escleroterapia (n=6) apresentaram média de ressangramento de 2,16 vezes. Os pacientes que realizaram apenas ligadura elástica (n=2) ou propranolol (n=3) não apresentaram novos sangramentos. Conclusões: O presente estudo mostra uma menor média de ressangramento naqueles pacientes que fizeram uso de ligadura elástica ou propranolol isoladamente. No entanto, novos estudos na faixa etária pediátrica, são necessários para avaliação da real eficácia e segurança de cada método especificamente.
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Assef, José Cesar, Sérgio San Gregório Fávero, Luiz Arnaldo Szutan, and Armando de Capua Júnior. "Recidiva hemorrágica em pacientes esquistossomóticos operados." Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 25, no. 4 (August 1998): 265–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-69911998000400009.

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Abstract:
Foram estudados, no período de 1987 a 1991, trinta doentes esquistossomóticos submetidos anteriormente a operações não descompressivas para tratamento da hemorragia digestiva alta, e que apresentaram recidiva hemorrágica. Através de endoscopia digestiva alta, ultra-sonografia abdominal e estudo angiográfico, procurou-se determinar o local do novo sangramento e quais os possíveis fatores de recidiva hemorrágica presentes. Procurou-se também determinar a influência da cirurgia anterior no intervalo de tempo decorrido entre esta e o primeiro episódio de recidiva hemorrágica. Os autores concluem que as varizes esofágicas foram significativamente o local mais freqüente do sangramento nas recidivas hemorrágicas (86,7%); que a úlcera péptica gástrica (13,3%), a não desvascularização gastroesofágica (30%), a desvascularização incompleta (16,7%) ou a trombose da veia porta (26,7%) estão presentes na maioria dos casos de recidiva hemorrágica; e que a associação da desvascularização gastroesofágica à esplenectomia não alterou o intervalo médio de tempo decorrido entre a cirurgia anterior e o primeiro episódio de recidiva do sangramento.
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Maluf-Filho, Fauze, Carlos Marcelo Dotti, Alberto Queiroz Farias, Carlos Kupski, Dalton Marques Chaves, Everson Artifon, Frank Nakao, et al. "I Consenso Brasileiro de Ecoendoscopia." Arquivos de Gastroenterologia 44, no. 4 (December 2007): 353–58. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-28032007000400014.

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Abstract:
RACIONAL: Ainda que se reconheça a eficiência da ecoendoscopia para o diagnóstico e até mesmo para o tratamento de várias doenças do aparelho digestivo, a sua inclusão nos algoritmos de decisão clínica em gastroenterologia tem sofrido restrições. Este fato é comprovado indiretamente através da existência de vários estudos que se preocuparam em demonstrar o impacto do exame ecoendoscópio na mudança de condutas e na redução de custos. Outra evidência, esta direta e identificável em nosso meio, é a disponibilidade bastante limitada da ecoendoscopia no Brasil. Neste sentido, quiseram-se identificar as situações clínicas em que o exame ecoendoscópico é eficiente, através de revisões sistemáticas, graduando-se o grau da evidência e a força da recomendação, realizadas pelo grupo envolvido com o método em nosso país, apresentadas e votadas na forma de consenso. MÉTODO: O grupo de médicos que realiza ecoendoscopia foi formado a partir de informações obtidas junto às sociedades de especialidades e aos fabricantes de equipamentos. A lista de tópicos e perguntas relevantes foi formulada por dois membros do consenso (FMF, CMD), discutida com e distribuída aos consensualistas 5 meses antes da reunião de consenso. Foi solicitado que se realizassem, na medida do possível, revisões sistemáticas e que as respostas fossem apresentadas para a votação com o grau de evidência e a força da recomendação. Nos 2 dias da reunião de consenso, as respostas foram apresentadas, debatidas e votadas. Quando, no mínimo, 70% dos votantes concordaram com o texto da resposta, houve consenso. O relatório final foi submetido a apreciação e aprovado por todos os consensualistas. RESULTADOS: Setenta e nove questões foram debatidas na pré-reunião do consenso, resultando 85 questões que foram então distribuídas. Nos 2 dias da reunião do consenso, 22 participantes debateram e votaram as 85 respostas. O impacto causado pelo exame ecoendoscópico foi comprovado por evidências do nível 1, gerando recomendações grau A e consenso entre os participantes nas seguintes situações: diagnóstico diferencial da lesão subepitelial do tubo digestivo e do espessamento de pregas gástricas, estádio e identificação de lesão irressecável no câncer do esôfago, sinais indiretos de carcinomatose peritonial no câncer gástrico avançado, estádio de linfoma gástrico tipo Malt e estádio do câncer de reto, diagnóstico da litíase da vesícula biliar e do colédoco, diagnóstico da pancreatite crônica, diagnóstico diferencial do nódulo sólido da pancreatite crônica, diagnóstico diferencial do cisto pancreático, resultados do tratamento endoscópico das varizes esofágicas, diagnóstico e estádio do câncer de pulmão não-pequenas células. CONCLUSÃO: Já há evidências do melhor nível na literatura médica justificando a utilização do exame ecoendoscópico em várias doenças do sistema digestório e, até mesmo, no câncer do pulmão.
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Umanzor, Sarai Elizabeth, Kristell Patricia Hawith, and Ruth Maricela Banegas. "Sangrado Digestivo en Niños: Hallazgos Endoscópicos." Acta Pediátrica Hondureña 7, no. 1 (January 11, 2019): 561–66. http://dx.doi.org/10.5377/pediatrica.v7i1.6934.

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Abstract:
Antecedentes: El sangrado del tubo digestivo es una situación alarmante para padres y médicos. Las causas varían de acuerdo a la edad de los pacientes, aunque la mayoría no ponen en peligro la vida, se requiere un enfoque que permita al médico realizar un diagnóstico temprano y valorar la severidad del sangrado, así como la selección de estudios complementarios diagnósticos y terapéuticos. Objetivo: dentificar los hallazgos endoscópicos en niños con sangrado digestivo en el Hospital Nacional Mario Catarino Rivas (HNMCR), período de junio a agosto del 2016. Pacientes y Métodos: estudio descriptivo transversal. La población estudiada fue de 43 pacientes a los que se le realizó estudio endoscópico en el HNMCR en el período de estudio. Resultados: 58% de quienes se les realizó el estudio endoscópico eran niñas, y 58% fueron adolescentes. Los hallazgos endoscópicos en los sangrados digestivos altos son gastropatía erosiva (n=20), erosión de esófago (n=8), varices gástricas y esofágicas (n=2 y n=2 respectivamente). En las colonoscopias se encontraron pólipos (n=6), y hemorroides externas (n=1). El 66% de los pacientes estudiados fue el primer episodio de sangrado digestivo. Conclusión: el sangrado digestivo en pediatría tiene causas variadas, desde lesiones tratables en la mucosa del tubo digestivo hasta enfermedades crónicas de las cuales hay que evitar complicaciones a largo plazo. Palabras clave Sangrado de tubo digestivo alto, tubo digestivo bajo, hallazgos endoscópicos
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Koyama, Francisco Susumu Corrêa, Kiyoshi Hashiba, Sansom Henrique Bromberg, and Carlos Alberto Cappelanes. "Tratamento endoscópico das varizes esofágicas utilizando alças pré-atadas confeccionadas com fio de poliamida." Arquivos de Gastroenterologia 43, no. 4 (December 2006): 328–33. http://dx.doi.org/10.1590/s0004-28032006000400016.

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Abstract:
RACIONAL: A ligadura com bandas elásticas tem se tornado o tratamento de escolha das varizes esofágicas, devido aos bons resultados e as menores taxas de complicações quando comparada à esclerose. Seu mecanismo de ação baseia-se na compressão mecânica do cordão varicoso com interrupção do fluxo sangüíneo e posterior trombose. Tendo como base este mecanismo de ação, desenvolveu-se um método alternativo no qual o cordão varicoso é ligado com uma alça confeccionada com fio de poliamida OBJETIVO: Avaliar a viabilidade do tratamento das varizes esofágicas por método de ligaduras com alças pré-atadas confeccionadas com fio de poliamida, analisando as alterações locais, a segurança, a eficácia e as complicações deste método de tratamento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Entre março de 1998 e maio de 2000, 58 pacientes com varizes de esôfago foram tratados com ligaduras com alças pré-atadas, confeccionadas com fio de poliamida (26 esquistossomóticos, 11 com cirrose alcoólica, 9 com hepatite C, 5 com hepatite B, 4 de causa não esclarecida, 2 com hepatite B e C e 1 com síndrome de Budd-Chiari; 42 pacientes eram do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com média de idade de 47,67 ± 13,12 anos). Confeccionou-se artesanalmente um canal acessório que acoplado à extremidade do endoscópio, permitia que alças pré-atadas feitas com fio de poliamida fossem conduzidas ao esôfago com auxílio de tubo metálico flexível para se proceder às ligaduras das varizes esofágicas. No total, 506 ligaduras foram realizadas, distribuídas por 223 sessões (média 2,26 ± 1,08 ligaduras por sessão). As sessões foram realizadas com intervalos de 15 dias até a completa erradicação das varizes esofágicas. A ecoendoscopia foi utilizada como método complementar para avaliar a erradicação das varizes em 10 doentes RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os pacientes. A completa erradicação das varizes foi obtida em 47 (81,03%) doentes. Em 37 (63,79%) as ligaduras resultaram em pseudopólipos. Não foram identificados complicações sistêmicas ou óbitos. A ecoendoscopia mostrou trombose nos pseudopólipos formados. No período de seguimento que variou de 4 a 32 meses, observou-se recidiva das varizes em 9 (15,51%) pacientes, tratados com êxito por nova ligadura com fio de poliamida em 5 pacientes e esclerose endoscópica em 4. O custo médio de cada ligadura foi estimado em R$ 3,60 CONCLUSÕES: O tratamento endoscópico, utilizando ligadura com fio de poliamida, revelou ser método seguro, eficaz, de simples realização e de baixo custo, no tratamento das varizes esofágicas. Esse método demonstrou também um novo aspecto que é a obliteração das varizes esofágicas, pelos pseudopólipos, sem necrose.
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Assef, José Cesar, Adriana Christina Pozzobon de Oliveira Vieira, Hellen Christina Garcia Saito, Carmen Lúcia Penteado Lancellotte, Luiz Arnaldo Szutan, and Armando De Capua Junior. "Modelo experimental de formação de varizes esofágicas por hipertensão portal esquistossomótica em hamsters." Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 32, no. 4 (August 2005): 209–13. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-69912005000400011.

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Abstract:
OBJETIVO: Desenvolver um modelo experimental de formação de varizes esofágicas por hipertensão portal esquistossomótica em hamsters. MÉTODO: Utilizamos 55 hamsters divididos em dois grupos: grupo I composto de 50 animais infectados com injeção percutânea de 100 cercarias de Schistosoma mansoni da cepa BH; e grupo II composto de cinco animais sadios (grupo de controle). Foram mantidos por um período de incubação de oito semanas. Após este período os animais eram pesados e posteriormente avaliados cirurgicamente quanto à pressão portal, e aspectos macroscópicos e microscópicos do baço, fígado e esôfago tóraco-abdominal. RESULTADOS: Todos os animais do grupo I perderam peso, enquanto os animais do grupo II apresentavam um aumento do peso corporal durante o período de incubação. Vinte e seis (52%) animais do grupo I morreram. Dos 24 hamsters que permaneceram compondo o grupo I observamos uma pressão portal significativamente elevada quando comparada aos animais do grupo II (8,33 x 4,60 cm H2O respectivamente). Verificamos a presença de varizes esofágicas em 16 hamsters do grupo I (66,70%) sendo nestes animais a pressão portal significativamente mais elevada quando comparada aos animais do grupo I que não desenvolveram varizes (9,50 x 6,00 cm H2O respectivamente). CONCLUSÃO: É possível desenvolver em hamsters um modelo experimental de hipertensão portal esquistossomótica aguda com formação de varizes esofágicas.
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Dissertations / Theses on the topic "Varizes esofágicas e gástricas"

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Tafarel, Jean Rodrigo [UNIFESP]. "Avaliação dos escores MELD, Child-Turcotte-Pugh, APRI, contagem de plaquetas e testes hepáticos como indicadores da presença de varizes de esôfago com ou sem necessidade de profilaxia para sangramento." Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010. http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9106.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-29
Objetivo: Determinar se o escore MELD (Model for end-stage liver disease), classificação de Child-Turcotte-Pugh (CTP), APRI (AST to platelet ratio index), testes hepáticos e contagem de plaquetas são preditores da presença de varizes esofágicas (VE) ou de VE com necessidade de profilaxia para sangramento varicoso (VNP). Métodos: Trezentos pacientes cirróticos (193 homens; média etária de 53,10 anos; hepatite C crônica como etiologia predominante da cirrose) foram analisados prospectivamente. Considerou-se como VE de fino calibre aquelas que desapareciam com a insuflação do órgão; médio calibre aquelas que ocupavam até 1/3 da luz esofágica e de grosso calibre aquelas que ocupavam mais do que 1/3 da luz. Varizes de médio e grosso calibre foram consideradas VNP. Realizaram-se análises uni e multivariada para estabelecer a relação entre a presença de varizes (qualquer calibre e VNP) e as características destes pacientes (MELD, classificação CTP, APRI, exames de bioquímica hepática e contagem de plaquetas). Resultados: Cento e setenta e um pacientes (57%) possuíam VE, dos quais 35% (n = 105) possuíam VNP. A distribuição das VE de acordo com a classificação de CTP foi: A, 49%; B, 75,30% e C, 80% (p < 0,01). Em análise univariada os preditores independentes da presença de VE foram: MELD > 8 (p = 0,02); APRI > 1,64 (p = 0,01); contagem plaquetária inferior a 93.000/mm3 (p < 0,01); AST > 1,34xLSN (p = 0,01) e bilirrubina total > 1mg/dl (p = 0,04). Escore MELD acima de 8 teve o maior valor discriminante para a presença de VE, com sensibilidade de 80,10% e especificidade de 51,20%. Fatores independentemente associados à VNP foram: trombocitopenia (< 92.000/mm3; p < 0,01) e AST > 1,47xLSN (p = 0,03). Contagem plaquetária < 92.000/mm3 possui sensibilidade de 65,70% e especificidade de 57,90% para a presença de VNP. Conclusões: Escore MELD elevado foi o melhor preditor isolado da presença de VE de qualquer calibre e plaquetopenia < 92.000/mm3, foi o melhor preditor para varizes com necessidade de profilaxia. No entanto, nenhum destes concilia altos valores de sensibilidade e especificidade.
Purpose: The aim of this study was to determine whether MELD, Child-Turcotte-Pugh (CTP) class, APRI and laboratory tests could predict the presence of EV or varices which need prophylactic therapy (EV with medium or large size). Methods: Three hundred cirrhotic patients (193 men; mean age 53,1 years; majority with cirrhosis from chronic C hepatitis) were prospective analyzed. Uni and multivariate analysis were used to evaluate associations between the presence of EV (any size and medium or large EV) and patients’ characteristics (MELD, CTP class, APRI, platelets count and liver tests). Small varices were regarded as those which flatten with insufflation; medium varices those which protruded less than 1/3 of the lumen and large ones those which protruded more than 1/3. Results: One hundred seventy one patients (57%) had EV, of whom 35% (105) had varices which need prophylactic therapy. The distribution of EV according to the CTP class was as follows: A, 49%; B, 75,3% and C, 80%. Independent predictors of the presence of EV were: MELD > 8 (p = 0,02); APRI > 1,64 (p = 0,01); a platelet count < 93.000/mm3 (p < 0,01); AST > 1,34xUNL (p = 0,01) and total bilirubin > 1 mg/dl (p = 0,04). MELD > 8 had the highest discriminative value for presence of EV with sensitivity of 80,1% and specificity of 51,2%. Factors independently associated with EV which need prophylactic therapy were: thrombocytopenia (< 92.000/mm3; p < 0,01) and AST > 1,47xUNL (p = 0,03). A platelet count < 92.000/mm3 had sensitivity of 65,7% and specificity of 57,9% for the presence of varices which need prophylactic therapy. Conclusions: High values on MELD are associated with EV and thrombocytopenia (< 92.000/mm3), with varices which need prophylactic therapy. Considering their low sensitivity and specificity, it is suggested to maintain the recommendation of upper gastrointestinal endoscopy for all cirrhotic patients.
TEDE
BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Adami, Marina Rossato. "Análise de métodos não invasivos preditores de varizes esofágicas em pacientes pediátricos com hipertensão portal." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2013. http://hdl.handle.net/10183/119408.

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Abstract:
Introdução: A ruptura de varizes esofágicas (VE) é uma complicação grave da hipertensão portal (HP). A esofagogastroduodenoscopia (EGD) é o método de escolha tanto para o diagnóstico de VE quanto para a definição do risco de sangramento. Está indicada em todos os pacientes hepatopatas adultos, ao diagnóstico de cirrose. Em pediatria, o momento de realização da EGD não está estabelecido. A busca por métodos não invasivos capazes de diagnosticar a presença de VE e o risco de sangramento é um tema atual e interessante. Os estudos envolvendo crianças são escassos quando comparados com aqueles na população adulta. Os objetivos do presente estudo foram avaliar parâmetros não invasivos para o diagnóstico da presença de VE em crianças e adolescentes com hipertensão portal e verificar se esses são capazes de identificar aquelas de médio e grande calibres (F2F3). Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, onde foram selecionados pacientes pediátricos com diagnóstico de HP submetidos à primeira endoscopia para triagem de VE. Os métodos não invasivos em estudo foram aqueles propostos pela literatura, passíveis de serem realizados no nosso meio, avaliados isoladamente ou sob a forma de escores e modelos matemáticos: esplenomegalia, esplenometria, escore z do tamanho do baço, contagem de plaquetas, relação plaquetas/tamanho do baço, relação plaquetas/escore z do tamanho do baço, regra clínica proposta por Gana et al (CPR), Risk Score, teste APRI, classificação e escore Child-Pugh, PELD e MELD. Os cálculos estatísticos foram realizados no programa SPSS versão 18.0. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Os pontos de corte para cada variável foram definidos a partir da construção de uma curva ROC e do cálculo da área sobre esta curva (AUROC). Foram calculados os valores preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e as razões de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RVN) e então, construído um modelo de regressão logística com as variáveis estatisticamente significativas nas análises univariadas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA (11-0635). Resultados: Cento e três pacientes foram incluídos (idade: 8,9 ± 4,7 anos). Noventa e oito pacientes (95,2%) com HP intra-hepática e 5 (4,8%) com obstrução extra-hepática da veia porta. VE foram identificadas em 71 crianças (68,9%), 68 destes portadores de HP intra-hepática. Trinta e quatro pacientes apresentavam VE F2F3. A mediana de tempo entre a coleta de sangue e a EGD foi de 15 dias (6-40 dias). Na análise univariada, o tamanho do baço, a contagem de plaquetas, a CPR, o Risk Score, o teste APRI e a relação plaquetas/score z do tamanho do baço alcançaram significância estatística. Quando analisados os resultados da AUROC, a contagem de plaquetas, a relação plaquetas/escore z do tamanho do baço, a CPR e o Risk Score foram identificados como os melhores preditores de VE. As variáveis foram submetidas à regressão logística, considerando-se a presença de VE como variável dependente, corrigida para albumina, bilirrubina e escore z do tamanho do baço. As crianças com CPR < 114 apresentaram um risco de 20,7 vezes maior de apresentarem VE. O Risk Score > -1,2 aumentou a probabilidade da presença de VE em 7,47 vezes. Para a presença de varizes F2F3, observamos que as crianças que apresentaram: CPR<114, o Risk Score > -1,2 e a relação plaquetas/escore Z do baço < 25 tiveram maior risco de apresentarem esse desfecho. Conclusões: Na amostra estudada, parâmetros não invasivos como a contagem de plaquetas, a CPR e o Risk Score foram preditores da presença de VE. A CPR, o Risk Score e a relação plaquetas/escore Z do baço identificaram aqueles com VE passíveis de tratamento endoscópico.
Introduction: The rupture of esophageal varices (EV) is a serious complication of portal hypertension (PH). The esophagogastroduodenoscopy (EGD) is the gold standard for diagnosis of EV and to define the bleeding risk. It is indicated in all adult patients with chronic liver disease, at the diagnosis of cirrhosis. In pediatrics, the timing of the EGD is not established. The search for non-invasive methods to diagnose the presence of EV and the risk of bleeding is an interesting topic. Studies involving children are scarce compared to those in the adult population. The aims of this study were to evaluate noninvasive parameters, for the diagnosis of EV in children and adolescents with PH and assess their ability to predict VE of medium and large caliber (F2F3). Methods: Retrospective cross-sectional study. Pediatric patients diagnosed with HP submitted to EGD for EV screening were included. The noninvasive parameters studied were those previously described in the literature and available on our institution. They were assessed individually or as scores and/or mathematical models (splenomegaly, esplenometry, spleen size z score, platelet count, platelet count / spleen size, platelet count / spleen size z score, Clinical Prediction Rule proposed by Gana et al (CPR), Risk Score, APRI test, classification and Child-Pugh score, MELD and PELD). Statistical analyses were conducted using SPSS version 18.0 and a p value < 0.05 was considered statistically significant. The cutoff points for each variable were defined based on ROC curve and the area under the curve (AUROC) results. Positive (PPV) and negative (NPV) predictive values, positive (PLR) and negative likelihood ratio (NLR) were calculated. A logistic regression model using the statistically significant variables were constructed in order to identify independent predictors of outcomes. The study was approved by the HCPA Research Ethics Committee (11-0635). Results: One hundred and three patients were included (age: 8.9 ± 4.7 years). Ninety-eight patients (95.2%) with intrahepatic PH and 5 (4.8%) with extrahepatic portal vein obstruction. EV were identified in 71 children (68.9%), including 68 patients with intrahepatic PH. Thirty-four patients had large EV (F2F3). The median time between blood sample collection and EGD was 15 days (6-40 days). In univariate analysis, spleen size, platelet count, CPR, Risk Score, APRI test and platelet count/ spleen size z score ratio reached statistical significance. At AUROC analyzes, platelet count, platelet count/ spleen size z score ratio, CPR and Risk Score were identified as the best predictors of EV. In logistic regression analyses, the presence of EV was considered as the dependent variable, corrected for albumin, bilirubin and z score spleen size. Children with CPR <114 were 20.7 times more likely to have EV. Risk Score> -1.2 increased the likelihood of EV presence in 7.47 times. Regarding the presence of large EV (F2F3), children who had CPR <114, the risk score> -1.2 and the relationship platelet count/spleen size z score ratio < 25 had a higher risk of this outcome. Conclusions: In pediatric patients with PH, platelet count, CPR and Risk Score were predictors of EV. CPR, Risk Score> -1.2 and the platelet count/spleen size z score ratio identified those with EV liable to endoscopic treatment.
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Santos, Marcus Melo Martins dos [UNIFESP]. "Tratamento endoscópico de varizes esofágicas em pacientes cirróticos: ligadura elástica versus injeção de cianoacrilato." Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008. http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23905.

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Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008
Introdução: A hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas (VE) é uma das principais causas de morte em pacientes cirróticos com hipertensão portal, especialmente entre os cirróticos com grau avançado de disfunção hepática. Apesar de ser considerado o método de escolha para varizes de esôfago, os resultados da ligadura elástica (LE) em pacientes cirróticos em fase avançada da doença são piores. Por este motivo idealizamos um estudo comparando a injeção de cianoacrilato (IC) com LE nestes pacientes. Objetivos: Comparar LE à IC para tratamento de VE em pacientes cirróticos considerando: eficácia para erradicação, sangramento até a erradicação, complicações, bacteremia, mortalidade e recidiva das VE. Pacientes e método: Em um estudo prospectivo e randomizado, foram incluídos 38 pacientes cirróticos com índice de Child-Pugh ≥ 8 pontos, com VE de médio ou grosso calibre e sinais da cor vermelha, para tratamento das VE. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: ligadura elástica (LE; n = 20) e injeção de cianoacrilato (IC; n = 18). A LE foi realizada com o dispositivo de ligadura múltipla reprocessável. A IC foi feita com 0,5 ml de cianoacrilato diluído em 0,5 ml de Lipiodol® nos vasos de médio ou grosso calibre, sendo os cordões finos tratados com escleroterapia. Foi realizada complementação com injeção de oleato de etanolamina a 2,5% em ambos os grupos quando necessário. Os pacientes foram acompanhados clínica e endoscopicamente por pelo menos 1 ano. Resultados: Os grupos foram semelhantes em relação a dados demográficos, etiologia da cirrose, grau de disfunção hepática, antecedente de sangramento por VE, uso de beta-bloqueadores, características das VE, presença de varizes gástricas e intensidade da gastropatia hipertensiva portal. No grupo LE, 90% tiveram VE erradicadas, com média de 3,17 sessões e 75,4 dias. No grupo IC, a erradicação foi 72%, com média de 3 sessões e 55,4 dias, sem diferença significante. Não houve diferença com relação ao sangramento até a erradicação (p = 0,170) e ao óbito causado pelo sangramento até a erradicação (p = 0,328). A mortalidade foi semelhante nos dois grupos, com 11 óbitos (55%) no grupo LE e 10 óbitos (56%) no grupo IC. A comparação das curvas de sobrevida dos dois grupos pelo teste de log-rank não mostrou diferença (p = 0,524). A idade foi o único fator de risco independente relacionado com a mortalidade (p = 0,009) após análise multivariada. Não houve diferença na taxa de complicações maiores nos dois grupos. Um paciente no grupo LE apresentou estenose esofágica, enquanto três no grupo IC tiveram complicações (sangramento por úlcera esofágica em dois e embolia do cianoacrilato com infarto esplênico em um paciente). Complicações menores foram mais freqüentes no grupo IC (72% x 20%, p = 0,008), principalmente dor retroesternal e disfagia (p = 0,0045). Não houve diferença quanto a incidência de bacteremia (p = 0,231). Os pacientes do grupo IC apresentaram um risco maior de recidiva das VE após análise das curvas de probabilidade livre de recidiva nos dois grupos (p = 0,041). O antecedente de hemorragia digestiva alta varicosa foi o único fator de risco independente relacionado com a recidiva de VE (p = 0,027) após análise multivariada. CONCLUSÃO: A LE e a IC tiveram eficácia semelhante em relação à erradicação das varizes esofágicas. A taxa de sangramento até a erradicação, complicações maiores, bacteremia e mortalidade foram semelhantes. No entanto, as complicações menores e a recidiva das varizes esofágicas foram maiores no grupo tratado com IC.
Introduction: Esophagic variceal bleeding is a major cause of death among cirrhotic patients. Although endoscopic variceal ligation (EVL) has been recommended to esophageal varices (EV) eradication, the result in patients with advanced hepatic dysfunction is limited. We planned a trial to compare CI and EVL in the treatment of esophageal varices in these patients. Aims: To compare EVL and CI in the treatment of EV in cirrhotic patients, considering: eradication of EV, bleeding episodes until eradication, minor and major complications, bacteremia, mortality and recurrence of EV. Patients and Methods: Thirty-eight cirrhotic patients with EV of medium or large caliber with red-spots and Child-Pugh index ≥ 8 were enrolled in the study. Patients were randomized into 2 groups, EVL (n = 20), in a three-week interval basis or CI (n = 18) with a mixture of 0.5 ml of cyanoacrylate and Lipiodol® (1:1) in a two week interval basis, with a second injection in each vessel if necessary. Small varices were treated with sclerotherapy. Radiographic control was made after CI. Results: There was no statistic difference between the groups regarding to etiology of cirrhosis, severity of hepatic dysfunction, history of previous variceal bleeding, β-blocker use or endoscopic findings. Effectiveness was similar in both groups, with a variceal eradication rate of 90% in EVL group and 72% in CI group. On average, 3.17 and 3 sessions were necessary, respectively. Bleeding episodes until eradication (p = 0.170) and mortality related to such episodes (p = 0.328) were equally observed in both groups. Also, overall mortality was similar in EVL and CI groups, 55% vs. 56% (log-rank test, p = 0.524). The only independent risk factor related to mortality (multivariate analysis) was the patient age (p = 0.009). Major complications were not statistically different in the two groups. In EVL group, one patient had esophageal stenosis. In the CI group, two patients had esophageal ulcer bleeding and one had splenic infarction after splenic artery embolization of cyanoacrylate. Minor complications were more frequent in group CI (p = 0.008), mainly due to severe transitory retroesternal pain and dysphagia. Bacteremia rates were similar in the two groups (p = 0.231). A higher risk of variceal recurrence was observed in CI group (log-rank test, p = 0.041). The only independent risk factor related to variceal recurrence (multivariate analysis) was a positive history of variceal bleeding (p = 0.027). Conclusions: There were no significant difference between EBL and CI regarding to effectiveness, mortality, and major complications in esophageal varices management of cirrhotic patients with severe liver dysfunction. Minor complications and variceal recurrence were significantly more common in CI group.
BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Dias, Juliana Tedesco. "Varizes de esôfago nas crianças podem ser previstas sem a realização de endoscopia digestiva alta?" Botucatu, 2017. http://hdl.handle.net/11449/152443.

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Orientador: Erika Veruska Paiva Ortolan
Resumo: Introdução: Varizes esofágicas (VE) são uma consequência da hipertensão portal (HP) que pode levar os pacientes à morte quando há sua ruptura. O uso rotineiro de endoscopia digestiva alta (EDA) visa diagnosticá-las precocemente e tratá-las como profilaxia de sangramento. O estabelecimento de índices preditivos não invasivos de varizes esofágicas busca identificar através de variáveis não invasivas os pacientes com maior probabilidade de possuir varizes que requeiram tratamento endoscópico, evitando assim o procedimento naqueles com baixa probabilidade destas. Objetivos: avaliar a acurácia de testes preditivos não invasivos, comparados à EDA, para o diagnóstico de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hipertensão portal, avaliar o seguimento dos pacientes que tiveram diagnóstico de variz tratável (F2 e F3) mediante intervenção com ligadura elástica em 3 endoscopias sucessivas, a evolução da gastropatia hipertensiva e erradicação de varizes esofágicas nestes pacientes. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, em pacientes com HP, acompanhados no ambulatório de Hepatologia Pediátrica e no Setor de Endoscopia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu–Unesp no período de 2014 a 2017.Foram avaliadas as variáveis: contagem de plaquetas, albumina, escore Z do maior diâmetro do baço, APRI, P/SSAZ e CPR. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Sensibilidade e especificidade foram calculados baseando-se nos pontos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Doutor
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Lima, Talles Bazeia. "Segurança do risedronato na cirrose hepática análise endoscópica de pacientes com varizes esofágicas em tratamento de osteoporose /." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2018. http://hdl.handle.net/11449/153765.

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Abstract:
Submitted by Talles Bazeia Lima (tallesbazeialima@gmail.com) on 2018-04-25T11:46:30Z No. of bitstreams: 1 Tese de Doutorado.pdf: 14703661 bytes, checksum: c158c5e515319db12071983670b54172 (MD5)
Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-04-26T17:26:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lima_tb_dr_bot.pdf: 14703661 bytes, checksum: c158c5e515319db12071983670b54172 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-04-26T17:26:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lima_tb_dr_bot.pdf: 14703661 bytes, checksum: c158c5e515319db12071983670b54172 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
A osteoporose é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) que pode levar a fraturas, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida. Bisfosfonatos são frequentemente utilizados para reduzir o risco de fraturas por osteoporose, mas podem provocar danos à mucosa gastrointestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança do risedronato em pacientes com CH e varizes de esôfago (VE). De 354 pacientes com CH, 164 foram considerados elegíveis e alocados de acordo com a densidade mineral óssea após densitometria. No grupo intervenção, 52 indivíduos com osteoporose receberam tratamento com risedronato oral (35 mg / semana), suplementação de cálcio e vitamina D. No grupo controle, 51 indivíduos com osteopenia receberam apenas suplementação de cálcio e vitamina D. Todos foram submetidos a endoscopias de vigilância durante 1 ano e à densitometria ao final do estudo. A média etária e a proporção de mulheres foi maior no grupo intervenção. O MELD (Model of End-Stage Liver Disease) no grupo intervenção e controle foi 9,6 (5,9-15,5) e 10,3 (6,5-19), respectivamente (p= 0,047). O grupo controle teve mais casos de doença hepática alcoólica (p< 0,001). Em ambos os grupo a maioria dos indivíduos tinha classificação Child-Pugh A e VE de baixo risco de sangramento. Não houve diferença entre os grupos quanto aos achados endoscópicos observados durante a intervenção. Não houve hemorragia digestiva alta no grupo intervenção, mas em 2 casos do grupo controle. O grupo intervenção foi o único em que houve ganho de massa óssea (coluna lombar): média do T score -3,2 e -2,7 pré e pós-tratamento, respectivamente (p= 0,001). Porém houve mais casos de artralgia e mialgia nesse grupo (p= 0,031 e 0,006), respectivamente. Esses resultados, de efeito prático imediato, sugerem que o risedronato é seguro na CH compensada com VE de baixo risco de sangramento sob vigilância endoscópica.
Osteoporosis is a common complication of liver cirrhosis that can lead to fractures, compromising quality of life and survival rate. Bisphosphonates are often used to reduce the risk of fractures caused by osteoporosis, but can lead to digestive mucosal damage. The aim of this study was to evaluate the safety of risedronate for patients with cirrhosis and esophageal varices. Of the 354 cirrhotic patients invited to participate, 164 were considered eligible and allocated according to the bone mineral density after densitometry. In the intervention group, 52 individuals with osteoporosis received oral risedronate 35 mg weekly plus calcium and vitamin D supplementation. In the control group, 51 individuals with osteopenia received only calcium and vitamin D supplementation. All the subjects underwent surveillance endoscopies within 1 year and another bone densitometry at the end of the trial. The mean age and the proportion of women were higher in the intervention group. The Model of End-Stage Liver Disease (MELD) scores in the intervention and control group were 9.6 (5.9-15.5) and 10.3 (6.5-19), respectively (p= 0.047). The control group had more subjects with alcoholic liver disease (p< 0.001). In both groups the majority of the individuals had Child-Pugh A classification and low-risk bleeding esophageal varices. There was no difference between the groups regarding esdoscopic findings during the intervention. There was no upper gastrointestinal bleeding in the intervention group but 2 in the control group. The intervention group was the only one that achieved increase in bone density (lumbar spine): Mean T score -3,2 and -2,7 pre and post treatment, respectively (p= 0,001). However, arthralgia and myalgia were more frequent in this group (p= 0.031 and 0.006 respectively). The results, which are of immediate practical effect, suggest that risedronate is safe in compensated liver cirrhosis with low-risk bleeding esophageal varices under endoscopic surveillance and allowed a gain of bone mass.
FAPESP: 2016/07117-9
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MACÊDO, Liana Gonçalves de. "Síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas por esquistossomose mansônica e doença hepática crônica mista." Universidade Federal de Pernambuco, 2013. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11710.

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Abstract:
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T17:47:45Z No. of bitstreams: 2 Tese LIANA GONÇALVES DE MACEDO.pdf: 1255558 bytes, checksum: 0856d0f5444800d341169b03abd90e4b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
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A síndrome hepatopulmonar representa uma grave complicação da doença hepática ou hipertensão portal e confere pior prognóstico aos pacientes cirróticos candidatos ao transplante de fígado, que têm este procedimento como única possibilidade de cura. Esta tese teve como objetivo verificar a ocorrência da síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal. Para tanto, foram selecionados os pacientes atendidos nos ambulatórios de Esquistossomose e de Hepatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de abril de 2010 a junho de 2012. Os resultados do estudo são apresentados no formato de dois artigos. O ARTIGO 1 (Ocorrência de síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas com e sem cirrose: estudo de corte transversal) descreve um estudo de corte seccional com comparação entre os grupos com e sem síndrome hepatopulmonar. De um total de 1.475 pacientes avaliados, incluíram-se 129 com hipertensão portal e varizes esofágicas por esquistossomose hepatoesplênica e doença hepática crônica mista. A média de idade foi de 56 anos e 56% eram do sexo masculino. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 35,7% (95% de Intervalo de Confiança [IC]: 27,3 – 44,0) e foi mais frequente naqueles com aranhas vasculares (Odds Ratio [OR]: 2,86; IC: 1,20-6,82; p = 0,018) e com Child-Pugh B/C (OR: 2,99; CI: 1,36-6,58; p = 0,007) e se associou à menor média de albumina (p = 0,006), maior média de bilirrubina total (p = 0,020), bilirrubina direta (p = 0,025) e do MELD (p = 0,007). Em relação à causa da hipertensão portal, a síndrome hepatopulmonar foi mais frequente nos pacientes com doença hepática mista (42,6%) quando comparada àqueles com esquistossomose hepatoesplênica pura (27,9%). No modelo multivariado final permaneceram associados à síndrome hepatopulmonar a idade, aranhas vasculares e bilirrubina direta. Em conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada neste estudo que envolveu pacientes com hipertensão portal, sendo mais frequente naqueles com maior grau de comprometimento da função hepática. O ARTIGO 2 (Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal não cirrótica por esquistossomose hepatoesplênica: uma série prospectiva), descreve uma série de casos na qual avaliaram-se 61 pacientes com hipertensão portal por esquistossomose hepatoesplênica e varizes esofágicas, com média de idade de idade de 55 anos, sendo 67% do sexo feminino. O sangramento digestivo prévio ocorreu em 59% dos pacientes. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 28% (IC: 16,3 - 39,4) sendo mais frequente nos pacientes com fibrose periportal padrão D (29,4%) quando comparado ao padrão E/F (27,3%) e os pacientes com a síndrome hepatopulmonar apresentaram maior diâmetro de veia porta e esplênica quando comparados àqueles sem a síndrome, mas sem diferenças significativas. A síndrome hepatopulmonar se associou à maior média de bilirrubina total (p = 0,047), bilirrubina direta (p = 0,031) e de INR (p = 0,021). Em conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada nesta série, possivelmente pelos níveis elevados de hipertensão portal e foi mais frequente naqueles que apresentavam indícios de comprometimento da função hepática, provavelmente consequente à ocorrência de sangramentos digestivos.
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Ramos, Danusa de Souza. "Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica." Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-07112018-114450/.

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Abstract:
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método
Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Carneiro, Fred Olavo Aragão Andrade. "Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada." Universidade de São Paulo, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-10032017-102256/.

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INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC
INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve
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Rocha, Evandra Cristina Vieira da. "Influência dos parâmetros da coagulação no sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas em pacientes cirróticos." Universidade de São Paulo, 2011. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-15062011-105643/.

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INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que ocorre geração normal de trombina na cirrose hepática mesmo nos pacientes com diminuição da atividade de protrombina e plaquetopenia, de forma que a utilidade dos testes convencionais de coagulação em predizer o risco de sangramento associado a procedimentos seria questionável. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi avaliar se as alterações dos parâmetros de coagulação influenciam a frequência e gravidade do sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Neste estudo prospectivo de coorte realizado no período de dois anos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram incluídos 150 pacientes com o diagnóstico de cirrose hepática, encaminhados para realização de ligadura elástica como profilaxia primária (n=45) e secundária (n=105) de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) presença de varizes de esôfago de médio ou grosso calibre; b) idade superior a 18 anos; c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves ou síndrome hepatorrenal associada; b) carcinoma hepatocelular avançado; c) insuficiência renal com uremia; d) doenças ou uso de drogas que alteram a coagulação sanguínea. Foram analisados em todos os pacientes: International Normalized Ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem de plaquetas. Em 92 pacientes foram avaliados: atividade do fator V, fator de von Willebrand, fibrinogênio, proteínas C e S, dímero-D e tromboelastografia. Os pacientes foram estratificados de acordo com: a) grau de disfunção hepática, avaliado pela classificação de Child-Pugh [Child A, n=74 (49%); Child B, n=42 (28%); Child C, n=34 (23%)]; b) valores de corte de INR [>1,5 (n=28); 1,5 (n=122)]; e plaquetas [<50x103/mm3(n=18); 50x103/mm3 (n=132)]; c) padrões da tromboelastografia; d) valores e/ou atividade dos fatores pró-coagulantes e anticoagulantes naturais. As sessões de ligadura foram realizadas a cada 2 semanas. Os dados de cada paciente foram registrados até dois meses após erradicação das varizes. RESULTADOS: Onze pacientes apresentaram sangramento por úlcera após LE. Sangramento ocorreu em cinco pacientes com Child A/B (4,3%) e em 6 pacientes com Child C (17%) (p=0,0174 para Child A/B versus Child C). Oito pacientes (7,3%) apresentaram sangramento entre os 110 pacientes com valores de corte tradicionalmente considerados seguros para INR e plaquetas e apenas três (7,5%) entre os 40 pacientes com valores de risco (p=1,0). Dentre os 92 pacientes com testes expandidos de coagulação, o sangramento ocorreu em cinco. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros de coagulação incluindo os padrões da tromboelastografia entre os pacientes com e sem sangramento. CONCLUSÕES: O sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago foi associado com o grau de disfunção hepática (Child C), mas não com os fatores convencionais ou expandidos da coagulação em pacientes cirróticos sem insuficiência renal ou infecção submetidos à ligadura elástica eletiva. Estes resultados tornam discutível a necessidade de administração profilática de agentes pró-coagulantes previamente a procedimentos invasivos eletivos
BACKGROUND & AIMS. There is controversy over whether coagulation status predicts bleeding caused by ulceration after esophageal varices band ligation (EVL). METHODS: EVL was performed for primary (n=45) or secondary (n=105) prophylaxis in 150 patients with cirrhosis (Child A, n=74 [49%]; Child B, n=42 [28%]; Child C, n=34 [23%]). International Normalized Ratio (INR) and platelet counts (PC) were assessed in all. In 92 patients, levels of factor V, fibrinogen, D-dimer, protein C and protein S, von Willebrand factor and thromboelastography (TEG) were assessed. PC <50x103/mm3 and INR >1.5 were considered high-risk cutoffs for bleeding. Conversely, PC 50x103/mm3 with INR 1.5 were safe cutoffs. RESULTS: Overall, 11 patients (7.3%) had post-EVL ulcer bleeding. Bleeding occurred in 5 patients with Child A/B (4.3%) and 6 patients with Child C (17%) (p=0.0174 for Child A/B versus Child C). Eight patients with bleeding were among the 110 below the cutoff for INR and PC, whereas only 3 of the patients with bleeding were among the 40 patients with purported high-risk values (p=1.0). Among the 92 patients with expanded coagulation tests, bleeding occurred in 5. There was no difference in any of the coagulation parameters, including overall TEG patterns, between patients who did and did not bleed. CONCLUSION: Post-EVL ulcer bleeding was associated with Child C status but not with conventional or expanded coagulation indices in cirrhotic patients without renal failure or infection undergoing elective EVL. These results call into question the common use of prophylactic procoagulants in the elective setting. common use of prophylactic procoagulants in the elective setting
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Makdissi, Fabio Ferrari. "Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos." Universidade de São Paulo, 2009. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-08122009-171703/.

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Abstract:
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório.
Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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