Academic literature on the topic 'Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher'

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Journal articles on the topic "Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher"

1

Silva, Aline Oliveira, Maria das Dores Saraiva de Loreto, and Rita de Cássia Bhering Ramos. "A violência contra as mulheres idosas: tipicidade, características e significados." Archives of Health 1, no. 5 (December 23, 2020): 243–57. http://dx.doi.org/10.46919/archv1n5-008.

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Abstract:
O crescimento acelerado da população idosa e o aumento da violência intrafamiliar contra esse grupo vulnerável, conjugado ao fato de que muitas mulheres desconhecem as leis e órgãos de proteção, sendo agredidas em silêncio, incentivou a realização desse trabalho, que objetivou analisar a tipicidade, características e significados da violência contra a mulher idosa. A pesquisa, de natureza quanti-qualitativa foi realizada na cidade de Viçosa/MG, tendo como público alvo mulheres vítimas de violência, sendo utilizadas as seguintes técnicas: pesquisa documental, entrevista semiestruturada e o TALP. As informações foram coletadas junto a Policia Civil, onde se constatou 17 ocorrências de violência doméstica contra mulheres idosas. Além disso, foram analisados 80 processos instaurados de mulheres, que recorreram às medidas protetivas de combate à violência, sendo quatro processos de mulheres idosas. Os resultados evidenciaram que a violência doméstica contra a mulher tende a ocorrer no ambiente familiar, demonstrando suas relações assimétricas e conflitivas. Quanto à tipicidade, constatou-se predominantemente a violência psicológica, seguida da violência física. Assim pode-se concluir que a violência contra a mulher idosa é um fenômeno complexo, multifacetado, dinâmico e de difícil controle, que ocorre principalmente no espaço intrafamiliar, causando dor, tristeza, raiva e humilhação.
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Castro, Bruno Denis Vale, and Artenira Da Silva e. Silva. "Atuação da autoridade policial e do poder judiciário no combate à violência doméstica contra a mulher na cidade de São Luís/MA." Revista Opinião Jurídica (Fortaleza) 15, no. 20 (July 12, 2017): 59. http://dx.doi.org/10.12662/2447-6641oj.v15i20.p59-83.2017.

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Abstract:
Considerando os números crescentes de casos de violência doméstica contra a mulher e o déficit de estudos voltados para uma avaliação da estrutura das políticas públicas a níveis locais e seus efeitos para coibir a violência de gênero, este artigo tem o objetivo de realizar um levantamento de informações e dados referentes às prestações dos serviços e atuação da Delegacia Especial da Mulher e da Vara Especializada da Mulher e da Violência Doméstica de São Luís/MA responsáveis, respectivamente, pelo atendimento e julgamento dos possíveis crimes de violência doméstica contra a mulher, de modo a discutir as principais dificuldades encontradas por esses órgãos em suas atuações. Evidenciou-se que o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica ou intrafamiliar exige uma qualificação técnica específica, uma vez que demanda uma atuação transdisciplinar daqueles que atuam frente ao fenômeno aludido, seja nas Delegacias Especiais da Mulher seja nas Varas Especializadas. Além disso, concluiu-se que a Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Cidade de São Luís/MA precisa ressignificar a sua atuação diante do inexpressivo número de processos que possuem decisões de mérito e condenações transitadas em julgado desde sua criação em 2008. Apenas focar em concessão de medidas protetivas de urgência, considerando-as ações “satisfativas”, mostra-se como sendo uma restrição demasiada do escopo de proteção que a Lei 11.340/2006 pretende alcançar. Sem instruções processuais de cunho explicitamente transdisciplinar que visibilize o fenômeno da violência de gênero em suas especificidades e complexidade, não há garantia efetiva de proteção de mulheres violentadas, tampouco justiça.
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Moreira, Gustavo Carvalho, Leonardo Bornacki de Mattos, Evandro Camargos Teixeira, and Dênis Antonio da Cunha. "Programa Bolsa Família e violência doméstica contra a mulher no Brasil." Estudos Econômicos (São Paulo) 46, no. 4 (December 2016): 973–1002. http://dx.doi.org/10.1590/0101-4161464977gled.

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Abstract:
Resumo A violência contra as mulheres implica custos diretos e indiretos ao indivíduo, à família e à sociedade, atingindo principalmente as classes de baixa renda. Diante dessa realidade, o presente estudo procurou analisar como uma política pública de transferência de renda condicionada - Programa Bolsa Família (PBF) é capaz de influenciar tal fenômeno. Os resultados encontrados apresentam evidências de que o PBF possui efeito de aumentar a violência contra a mulher. Ademais, aquelas domiciliadas no meio rural, com baixa escolaridade e com rendimentos relativamente menores aos do cônjuge são as que merecem maior atenção, uma vez que este grupo possui maior risco de sofrer violência. Como sugestão, as políticas públicas deveriam expandir a condicionalidade da saúde para a mulher por meio de ações educativas, como o acompanhamento da situação intrafamiliar, que é fornecido pela assistência social do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF.
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SILVA, Aline Romanini da, and Mariane Camargo D’OLIVEIRA. "Segredos intrafamiliares: violências psicológica e simbólica contra a mulher." Revista Brasileira de Tecnologias Sociais 3, no. 2 (April 26, 2017): 3. http://dx.doi.org/10.14210/rbts.v3n2.p3-12.

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Abstract:
A violação dos direitos femininos é uma problemática cada dia mais presente na rotina de inúmeras mulheres e, não raras vezes, desconhecida pelas próprias vítimas. Nesse sentido, indaga-se: a estratégia de ocultação da violência psicológica e simbólica intrafamiliar contra a mulher é fortificada pelo mecanismo do segredo? Assim, o objetivo geral é analisar os mecanismos que influenciam para a não visibilização do segredo intrafamiliar, a fim de verificar as razões que contribuem para o ocultamento das violências simbólica e psicológica no âmbito doméstico. É um estudo de caráter qualitativo e de cunho empírico, pois foi realizada uma coleta de dados de alguns Inquéritos Policiais, no período de janeiro de 2015 a março de 2016, oriundos da Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher de Cruz Alta/RS.
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Lírio, Josinete Gonçalves dos Santos, Nadirlene Pereira Gomes, Gilvânia Patrícia do Nascimento Paixão, Álvaro Pereira, Júlia Renata Fernandes Magalhães, Moniky Araújo da Cruz, and Anderson Reis de Sousa. "Abuso intrafamiliar na infância de homens em processo criminal por violência conjugal." Acta Paulista de Enfermagem 31, no. 4 (July 2018): 423–29. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201800059.

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Abstract:
Resumo Objetivo Desvelar o abuso intrafamiliar vivenciado na infância de homens em processo criminal por violência conjugal. Métodos Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no referencial teórico proposto por Walter Benjamin. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas com 23 homens que estavam respondendo judicialmente por violência conjugal em uma Vara de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, as quais foram categorizadas com o apoio do Software Nvivo-11 e organizadas através do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados As falas evidenciaram uma infância marcada pela falta de afeto, vivência de violência física e psicológica, expressa pelas marcas corporais, cárcere privado e amedrontamento, bem como o testemunho da violência conjugal entre os pais. Ao tempo que aponta para o trauma dessa vivência, o estudo alerta que o sujeito coletivo percebe-se reproduzindo, em sua relação conjugal, as mesmas atitudes paternas. Conclusão A experiência de uma infância marcada por violência intrafamiliar sinaliza o caráter intergeracional da violência doméstica, refletida nas relações conjugais abusivas.
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Morilla, Jéssica Leitão, and Maria Elisa Gonzalez Manso. "A violência contra a mulher idosa no Brasil e os fatores relacionados ao tema: uma revisão integrativa." VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde 33, no. 2 (August 9, 2021): 66–82. http://dx.doi.org/10.14295/vittalle.v33i2.12328.

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Abstract:
As vítimas idosas de violência intrafamiliar são predominantemente mulheres. Este fato está relacionando a duas crenças socioculturais da sociedade patriarcal: a mulher deve ser submissa ao homem e a velhice torna o indivíduo sem função social. Objetiva-se analisar as dimensões biopsicossociais da violência contra idosas brasileiras, definir o perfil das vítimas e dos agressores, entender a dinâmica no ambiente de violência, descobrir qual a função das idosas nessas estruturas familiares e a atuação dos mecanismos socais de proteção à pessoa idosa. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases SciELO, BVS, CAPES, LILACS e MEDLINE no período entre 2010 a 2020 utilizando os descritores: idosos, mulheres, violência e violência doméstica. Analisando os estudos, as vítimas são mulheres, de 70 anos ou mais, viúvas/divorciadas, aposentadas, com baixa renda e escolaridade. O perfil mais comum de agressor é: filho, de 40 a 49 anos e que faz uso de álcool e/ou drogas e que moram com a vítima. Negligência e violência psicológica são os tipos mais frequentes de violência, entretanto é comum ocorrer mais de um tipo de violência ao mesmo tempo. A família é prioridade para as idosas e para preservá-la, elas escondem as agressões sofridas. Apesar da grande diversidade cultural no Brasil, os trabalhos analisados trouxeram padrões quanto a este tema. Isso mostrou que a violência contra a mulher idosa se encontra pautada em aspectos patriarcais e machistas, sendo importante a criação de políticas públicas que as protejam, uma vez que essas mulheres estão em dois grupos de vulnerabilidade social: mulher e idoso.
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Lisboa, Teresa Kleba. "VIOLÊNCIA DE GÊNERO, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEU ENFRENTAMENTO E O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL." Temporalis 14, no. 27 (August 30, 2014): 33–56. http://dx.doi.org/10.22422/2238-1856.2014v14n27p33-56.

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Abstract:
Neste artigo, apresenta-se a temática da violência de gênero, com seus diferentes desdobramentos: violência doméstica, violência contra a mulher, violência intrafamiliar, entre outras. A violência de gênero tem sido definida como uma relação de poder e de permanente conflito, principalmente no lócus familiar, demandando atendimento, encaminhamentos, orientação, informação, recursos e capacitação por parte dos profissionais que trabalham com essa questão, particularmente assistentes sociais, psicólogos, profissionais da área da saúde bem como os da área jurídica. Reflete-se sobre a complexidade das questões que envolvem o enfrentamento da violência contra a mulher chamando a atenção para o papel do Estado na garantia de políticas públicas que perpassam diferentes áreas. Ressalta-se que o papel das/dos Assistentes Sociais é fundamental junto a essa questão. Questiona-se por que a maioria dos cursos de Serviço Social (no Brasil) não insere em seus currículos conteúdos que preparam os profissionais para trabalhar com situações de violência. Por fim, propõe-se um trabalho interdisciplinar destacando o papel do Serviço Social no atendimento das usuárias.
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Rosa, Antonio Gomes da, Antonio Fernando Boing, Fátima Büchele, Walter Ferreira de Oliveira, and Elza Berger Salema Coelho. "A violência conjugal contra a mulher a partir da ótica do homem autor da violência." Saúde e Sociedade 17, no. 3 (September 2008): 152–60. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902008000300015.

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Abstract:
Este artigo objetiva investigar as causas da agressão conjugal contra a mulher a partir da ótica do homem autor de violência. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio da técnica de grupos focais com homens que se envolveram em violência conjugal e participavam voluntariamente do Programa de Atenção à Violência Doméstica e Intrafamiliar de um município de médio porte de Santa Catarina. Na análise das informações, evidenciaram-se três categorias: "Ela", "Eu" e "Outros". Nossos resultados apontam comportamentos e atitudes que permitem identificar as causas da agressão contra a companheira evidenciada a partir da interferência de pessoas estranhas à relação conjugal; presença de ações inadequadas da companheira; domínio da mulher sobre o companheiro; resposta à agressão física, verbal ou psicológica da companheira; dependência química e situação financeira. Os resultados mostram também que essas causas se mesclam no dia-a-dia, acumulam-se sob a forma de conflitos e eclodem em atos que configuram a violência conjugal do homem contra a companheira. Os sujeitos da pesquisa não demonstram compreensão ativa de que são agressores, ou seja, reconhecem os atos de violência que relatam, no entanto, não identificam que essas ações os caracterizam como autores de violência.
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Barbosa, Patrícia Zulato, and Renata F. Pegoraro. "Violência doméstica e psicologia hospitalar: possibilidades de atuação diante da mãe que agride." Saúde e Sociedade 17, no. 3 (September 2008): 77–89. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902008000300009.

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Abstract:
Esse trabalho pretende analisar a atuação do psicólogo hospitalar diante de situações de maus-tratos cometidos pela mãe contra seu filho, procurando manter uma postura de análise e enfrentamento, que considere o caráter multifatorial tanto de uma situação de violência como da que existe na relação mãe/filho. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo e Lilacs e na Biblioteca do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ, usando como palavras-chave: maus-tratos contra crianças, violência contra crianças, violência doméstica, violência intrafamiliar. O artigo parte do lugar ocupado por mulheres e crianças na família, apresenta um enquadramento histórico da violência cometida contra crianças, definições e tipologia sobre maus-tratos (físico, psicológico e sexual e negligência), e os diferentes modelos explicativos para a violência contra crianças (Modelos Reprodutivo, Psicodinâmico, Sociológico, Sócio-psicológico e Ecológico) e suas diversas consequências para o desenvolvimento infantil nos níveis físico e psicológico. Apresentam-se possibilidades de atuação da instituição hospitalar e do profissional de saúde diante dessas situações, enfatizando-se a atuação interdisciplinar e o enfoque familiar e, por fim, discute-se a atuação do psicólogo hospitalar, principalmente junto à mãe, a partir de uma breve contextualização das transformações sócio-históricas dos modelos de família e do lugar ocupado por crianças e mulheres nessa instituição, apontando para o fato de que esse profissional deve oferecer acolhimento e favorecer a melhora da relação mãe/filho, promovendo um diálogo real e trocas afetivas e desfavorecer e desvalorizar práticas abusivas.
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Souza, Marcus Vinícius Stevanin de, Flávia Pina Siqueira Campos de Oliveira, Marianna Ramalho de Sousa, and Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves. "Uma análise acerca da violência doméstica no Brasil na pandemia de Covid-19." Revista Eletrônica Acervo Saúde 13, no. 9 (September 14, 2021): e8784. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e8784.2021.

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Abstract:
Objetivo: Analisar na literaturaacerca da violência doméstica durante a pandemia de Covid-19. Revisão bibliográfica: Para muitas mulheres, o isolamento aumentou o trabalho doméstico e o cuidado com crianças, idosos e familiares doentes, o que eleva o estresse expondo a maior vulnerabilidade para violência. Mudanças na rotina são difíceis para crianças o que juntamente com a ansiedade e o estresse sobre questões financeiras, logísticas e existenciais, são capazes de ocasionar abuso verbal e físico. A violência contra o idoso decorre da sua maior vulnerabilidade e dependência tanto financeira, psíquica ou para realização de atividades básicas da vida cotidiana, sobretudo quando se trata de pessoas com déficit cognitivo ou com limitações naturais do próprio envelhecimento.Considerações finais: A violência intrafamiliar possui índices alarmantes e os fatores relacionados à sua alta incidência agravados pela pandemia são desigualdade de gênero, desemprego, dificuldades econômicas e rede de apoio fragilizada. É importante o fortalecimento das redes de apoio como a atenção primária que é capaz de chegar à casa das pessoas e intervir em situações de violência, além disso, campanhas de conscientização acerca do assunto para aumentar as denúncias e diminuir as ocorrências.
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Dissertations / Theses on the topic "Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher"

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Almeida, Sofia Daniela Alves. "Considerações acerca da violência doméstica." Master's thesis, [s.n.], 2015. http://hdl.handle.net/10284/4832.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
A violência doméstica tem vindo a ganhar maior forma e importância ao longo dos tempos. Como crime público que é, espera-se que seja notificado em maior número, contribuindo para que hajam menos casos de omissão. Este tipo de comportamento expressa-se de diversas formas, desde a violência psicológica e emocional, à física e à sexual, englobando ainda a negligência. Pode atingir qualquer classe social e económica, assim como qualquer idade, género ou afinidade populacional. Como resultado, pode apresentar diversas manifestações, quer físicas quer psicológicas, contribuindo na alteração do comportamento futuro da vítima podendo torná-la mais vulnerável e potencial agressora. Assim, é de extrema importância a intervenção dos profissionais de saúde, força policial e de justiça, em casos como estes, sendo essencial seguir-se uma conduta específica e eficaz, nomeadamente no papel do Médico Dentista no que toca ao diagnóstico das ocorrências, notificação e possível tratamento das lesões se necessário e indicado. Over the time domestic violence has gradually gain shape and importance. Being a public crime, it is expected an increased number of reports, thus avoiding omission of cases. This kind of crime may be expressed in several forms, such as, psychological and emotional to physical and sexual violence, or even negligence. Moreover it can come across any type of social and economic class, age, gender or ethnical background. Therefore, domestic violence presents different manifestations, for instance physical and psychological, which influence the victim behaviour on the future, and might result not only in increased vulnerability but serve as a contributor for the creation of potential aggressors. Consequently, the intervention of health professionals and legal forces is essential and should follow a specific and effective conduct, including the medical dentist, whose role comprises on the, report of occurrences, establishment of diagnosis and suitable treatment.
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Leonardo, Leandro Edélvio. "De agressor a dependente : a produção de sentidos sobre violência de gênero em Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas." Universidade Federal de Pernambuco, 2009. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8433.

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Abstract:
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O objetivo desse estudo foi investigar como profissionais e usuários que atuam em CAPSad (Centros de Atenção Psicossocial voltados ao tratamento de pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas) produzem sentidos sobre violência de gênero, considerando que estes são serviços para onde são frequentemente encaminhados homens autores de violência, embora esses centros não integrem formalmente a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher. Como suporte teórico, partimos da performatividade da linguagem, isto é, a capacidade que esta tem de provocar e criar realidades e do estudo das Práticas Discursivas como instrumento de análise dos processos de produção de sentidos no cotidiano.O desenho da pesquisa, de natureza qualitativa, envolveu entrevistas com cinco profissionais e cinco usuários, localizados em dois CAPSad sediados na Região Metropolitana do Recife. Os usuários selecionados eram homens que traziam algum relato de violência contra mulher associado à demanda de dependência química. A análise produzida foi organizada em três eixos: 1) explicações do porquê se bate em mulheres, 2) definição de violência de gênero e 3) interlocutores. De um modo geral, as análises apontaram que a prática de atos violentos por parte desses homens está relacionada a questões culturais (modelo de socialização masculina), à tentativa de esses homens se defenderem das agressões físicas voltadas contra eles por suas companheiras, por distúrbios internos e mentais do usuário o que lhe provocariam certo descontrole, pela dependência da droga, pois esta atuaria como potencializadora dos atos violentos. A análise dos jogos de posicionamentos apontou que os homens ao serem lidos rigidamente a partir da matriz médico-psiquiatrizante são alocados como o doente, o alcoolizado . Sendo assim, eles, sobretudo aqueles encaminhados pela Justiça por agressão a suas companheira e denominados de agressores, sob uma forma não-dita, são perpetuados na condição de vítimas , porque desresponsabilizados, ante sua dependência química. Uma vez que os sentidos produzidos sobre a violência de gênero nesses espaços o são em torno do eixo dependente-vitimário, perpetuam-se as categorias de pensamento opositivas e as práticas institucionais cotidianas que dão suporte à manutenção da ordem sexista de gênero. Desta forma, esses homens entram no circuito Justiça-Saúde como agressores e acabam rapidamente sendo incorporados como dependentes . É necessária uma leitura crítica das demandas que são geradas por agressão a mulheres ou outras formas de agressão relacionadas a modos de ser legitimados nas relações de gênero, a fim de mapear junto à rede de serviços voltada para esse público os nós que provocam qualquer deformação na demanda inicial e podem gerar distorções
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VELOSO, Aparecida Fernanda Albuquerque Pinto. "A ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO MARANHENSE NA APRECIAÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR CONTRA A MULHER IDOSA NA COMARCA DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO." Universidade Federal do Maranhão, 2016. http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1327.

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Abstract:
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-05-02T12:35:41Z No. of bitstreams: 1 APARECIDA FERNANDA ALBUQUERQUE PINTO VELOSO.pdf: 859536 bytes, checksum: d01d3c19faffce1d1c09155480402172 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-05-02T12:35:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 APARECIDA FERNANDA ALBUQUERQUE PINTO VELOSO.pdf: 859536 bytes, checksum: d01d3c19faffce1d1c09155480402172 (MD5) Previous issue date: 2016-08-01
This work aims contributing to a comprehension of the paths walked by elderly women victim of domestic or familiar violence in São Luís, Maranhão, while in the struggle for judicial protection. First of all, it is highlighted how the process of life expectation happens through different patterns between the sexes, including the awakening of a phenomenon known as oldness feminization, bringing the need of analysis about the treatment offered to this woman in specific legislation. Thus, the main idea is built from the analysis of legal structures concerning tothe protection of the elderly inside the Federal Constitution, the National Policy of Elderly and in the Statute of Elderly, referring that, in general, they do not bring specific protection to the old women victim of domestic or familiar violence, what makes necessary the use of Lei Maria da Penha to protect their rights. One also carefully considers the conditions of women and old women in the search of overcoming the patriarchal culture, which prevents the accomplishment of rights, so that it becomes possible to achieve a reality with dignity and no violence against old women. Besides, it is sought to comprehend the jurisprudence from the Local State Court (Tribunal de Justiça do Maranhão) about the appreciation of cases about domestic and familiar violence against this woman, concerning to the qualification of these violences under the look of these categories. It is broached the jurisdiction and competency on the processes related to violence against old women, concerning to the application of Elderly Statute and/or Lei Maria da Penha. Thus, the field stablished for this research was the Local State Court (Tribunal de Justiça do Maranhão), the 8th Criminal Court - which answers for the Court of the Elderly -, the Special Court of Women, the First Special Criminal Court and the Public Prosecution’s Offices that deal with elderly, women and health. The analysis of processes related to elderly women in the period from 2011 to 2015, downloaded and in course on the 8th Criminal Court, the Special Court of Women and in the First Special Criminal Court was used as instrument for collecting data. Another aspect emphasized was the presentation of the actual standpoint of the Criminal Chambers from TJ-MA about the competency to process and judge situations involving domestic and familiar violence against these women. In terms of methodology, the evaluative research was chosen, and it was conducted through a quantitative and qualitative focus, through the critical-dialectical approach, enabling a reconstruction of the reality faced by this old woman victim of violence; and also, by the articulated use of different research procedures and collecting information, counting on semi-structured interviews with magistrates from specific local courts, from the Special Court and with members of Public Prosecution in charge of the respective offices.
Este trabalho pretende contribuir para a compreensão dos caminhos trilhados pela mulher idosa vítima de violência doméstica e ou intrafamiliar em São Luís, capital do Maranhão, quando em busca de proteção judicial. Inicialmente, destaca-se como o processo de expectativa de vida ocorre de forma diferenciada entre ambos os sexos, inclusive com o surgimento do fenômeno conhecido como a feminização da velhice, fazendo emergir a necessidade de analisar o tratamento dispensado a esta mulher nas legislações específicas. Para tanto, o pensamento é construído a partir da análise das estruturas normativas de proteção à pessoa idosa, contidos na Constituição Federal, na Política Nacional do Idoso e no Estatuto do Idoso, referenciando que, de forma geral, estas não trazem proteções específicas à mulher idosa vítima de violência doméstica ou intrafamiliar, fazendo-se necessário remeter à tutela de seus direitos à Lei Maria da Penha. Reflete-se ainda, acerca das condições de mulher e de idosa em procura da superação da cultura patriarcal e machista que impedem a concretização de direitos para que se possa efetivamente vislumbrar uma vida com dignidade e sem violência para a mulher idosa. Paralelamente a isso, busca-se a compreensão da jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão quanto à apreciação dos casos de violência doméstica ou intrafamiliar contra esta mulher, no que diz respeito ao enquadramento destas violências sob a ótica dessas categorias. Aborda-se a jurisdição e a competência, nos processos envolvendo violência contra a mulher idosa, com relação à aplicação do Estatuto do Idoso e/ ou a Lei Maria da Penha. Para isso, o campo estabelecido para a pesquisa foi o Tribunal de Justiça do Maranhão, a 8ª Vara Criminal, que responde pela Vara do Idoso, a Vara Especializada de Combate a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, o Primeiro Juizado Especial Criminal da Capital, bem como, as Promotorias especializadas do Idoso e da Mulher. Como instrumentos de coleta de dados foi utilizado à análise dos processos baixados e em trâmite, envolvendo mulheres idosas, no período de 2011 a 2015, junto à 8ª Vara Criminal, à Vara Especializada da Mulher e da Violência Doméstica e junto ao primeiro Juizado Especial Criminal. Destacou-se também a apresentação do atual posicionamento das Câmaras Criminais do TJMA sobre a competência para processar e julgar feitos envolvendo violência doméstica e familiar contra estas mulheres. No plano metodológico, optou-se pela realização da pesquisa avaliativa, com enfoque quantitativo e qualitativo, através do método crítico-dialético, possibilitando a reconstrução da realidade vivenciada por esta mulher idosa vítima de violência, e também, pelo uso articulado de diferentes procedimentos de pesquisa e de coleta de informações, com a realização de entrevistas semiestruturadas com os magistrados das varas especializadas, do Juizado Especial e com os membros do Ministério Público responsáveis pelas promotorias do idoso e da mulher.
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Angulo-Tuesta, Antonia de Jesús. "Gênero e violência no âmbito doméstico: a perspectiva dos profissionais de saúde." reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 1997. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4798.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 132.pdf: 1578645 bytes, checksum: c4e2b53095b2d457290ae90e4019719e (MD5) Previous issue date: 1997
A violência de gênero no âmbito doméstico é um fenômeno extremamente complexo, que perpassa as classes sociais, os grupos étnicos-raciais e as diferentes culturas de inúmeras famílias brasileiras. As mulheres em situaçöes de violência procuram freqüentemente atendimento nos serviços de saúde por agravos à saúde física, à saúde reprodutiva e à saúde mental relacionados direta ou indiretamente com a violência. Entretanto, os profissionais de saúde tem sérias dificuldades para identificar esse fenômeno, inclusive quando as mulheres apresentam severos danos a sua saúde e na ampla maioria dos casos em que se suspeita de violência, estes näo säo investigados. Analisa as representaçöes dos profissionais de saúde sobre a violência de gênero no âmbito doméstico e da forma como essas representaçöes influenciam a visäo destes profissionais acerca do papel dos serviços públicos do setor, diante desse tipo específico de violência. As questöes básicas que a pesquisa busca responder säo: como os profissionais de saúde percebem a questao da violência contra a mulher? será que eles consideram essa realidade como um "problema privado" e que "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher? qual a prática atual dos profissionais perante mulheres em situaçäo de violência? de que maneira as dificuldades relacionadas com a organizaçäo de serviços, o tipo de inserçäo nos programas de saúde e a escassa experiência de atuaçäo diante da violência doméstica estao influenciando as propostas desses profissionais sobre o papel do seus próprios serviços? Para compreender a complexidade dessa temática, adota-se como referencial teórico a categoria de GENERO, que postula a construçäo histórica das relaçöes sociais entre os sexos e a REPRESENTAÇAO SOCIAL que analisa a construçäo do sujeito enquanto sujeito social, articulando elementos efetivos, mentais, integrando a cogniçäo, a linguagem, a comunicaçäo às relaçöes sociais que afetam as representaçöes sociais e à realidade material sobre a qual elas intervêm. Adotou-se a metodologia qualitativa e desenvolveram-se 30 entrevistas semi-estruturadas com profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e psicólogos) inseridos em dois modelos de atençäo primária (Centros de Saúde do Rio de Janeiro e no Programa Médico de Família em Niterói). Discute a prática dos profissionais, as dificuldades para identificar e atuar diante deste fenômeno e, as possibilidades de atuaçäo que podem ser consideradas em alternativas para contribuir junto com as mulheres a enfrentar e superar a violência doméstica. Os resultados apontam que as diferenças encontradas em ambos modelos de atençäo está fortemente associada à organizaçäo desses serviços, definindo práticas que favorecem ou dificultam a abordagem integral da violência de gênero. Nesse sentido, existe a necessidade de capacitar os profissionais e acompanhar suas açöes permanentemente assim como construir respostas interdisciplinares e intersetoriais.
Domestic gender-based violence is an extremely complex phenomenon cutting across social classes, ethnic/racial groups, and different cultures in a large number of Brazilian families. Women living in violent relantionship frequently seek treatment at health care facilities because of damage to their physical, reproductive, and mental heath related directly or indirectly to violence. However, health professionals have serious difficulty in identifying this phenomenon, even when the woman’s health is severely jeopardized. The vast majority of suspected cases of violence are not investigated. Considering the importance of active participation by health services, this study focuses on health care professionals’ representations concerning domestic gender-based violence and the way these representations influence their view of the role of public health care services towards this specific type of violence. The basic questions the research aims to answer are the following: how do health care professionals perceive the issue of violence against women? do they consider this reality a “private matter”, and do they agree with the Brazilian saying that “it takes two to fight, so don’t break one up between husband and wife”? what is the current stance by health care professionals towards women subject to violence? how are the difficulties related to organization of health care services, type of participation, and limited experience in dealing with domestic violence influencing these professionals’ proposals towards the role of their own health care facilities? In order to understand this issue’s complexity, the basic theoretical references for this research are the GENDER category, proposing the historical construction of social relations between the sexes, and that of SOCIAL REPRESENTATION, which analyzes the construction of the subject as a social subject, linking affective and mental elements, integrating cognition, language, and communications with the social relations that affect social representations and the material reality in which they intervene. The research use a qualitative methodology, developing 30 semi-structured interviews with health care professionals (physicians, nurses, social workers, nursing aids, and psychologists) working in two primary health care models (Public Health Centers in the city of Rio de Janeiro and the Family Physician Program in the city of Niterói). Based on an analysis of the interviewees’ discourse, the study discusses the health care professionals’ practice, difficulties in identifying and intervening on this phenomenon, and possibilities for working together with women as alternatives to help confront and overcome the problem of domestic violence. The results suggest that the differences between the two health care models are heavily correlated with the way they are organized, establishing practices that favor or hinder an integral approach to gender-based violence. In this sense, there is a real need to train these professionals and monitor their activity on an on-going basis, as well as to develop interdisciplinary and intersectorial approaches.
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Castilho, Glaucejane Galhardo da Cruz de. "ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR FÍSICA E PSICOLÓGICA CONTRA GESTANTES: percepções e repercussões na vida de mulheres atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga em São Luís MA." Universidade Federal do Maranhão, 2012. http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/854.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-08-18T18:55:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao GLAUCEJANE.pdf: 3619115 bytes, checksum: 776cd427cb78e1a1addb21df65f3b6fe (MD5) Previous issue date: 2012-06-15
This work analyzes the domestic and intrafamilial violence, physical and psychological violence, against pregnant women in the Itaqui Bacanga's Health Unit, linked to the Municipal Health Department of São Luis - MA, from January 2011 to January 2012, identifying their perceptions, the impact and building coping strategies constructed by these women. Initially, it talks about the concept this the violence, building on the category of gender violence, considering the socio-historical interpretations of gender relations, especially of the women and patriarchy. We understand domestic and intrafamilial violence against women as human rights violations, and a public health problem, which requires implementation of public policies in several areas, with a focus on gender transversality. Our study is qualitative, whose technique for data collection is based on recording semi-structured interviews conducted with ten women. The results allowed to grasp the conceptions of the pregnant women on the physical and psychological violence, domestic and intrafmiliar violence during pregnancy and what impact this violence has on their daily lives. Through the analysis of statements, it was found that pregnant women understand violence as a common problem in society and violence against women, a phenomenon that mainly occurs within the home, independent of sociodemographic characteristics of the subjects, being the aggressor intimate partner more frequent. The pregnant women consider violence as a serious physical assault, but did not detect the occurrence of psychological violence as a sufficient reason to condemn the aggressor, which reinforces that we must move the discussion on this issue. The women related to motherhood as a process natural / biological given to the woman, who the responsability is her for creation / procreation of children, point which helps to strengthen the stereotypical gender roles. The survey results revealed the difficulties that the pregnant women have to break with the domestic and intrafamilial violence and denounce it, while acknowledging the existence of areas of protection such as the Special Police for Women and the Law Maria da Penha. About coping strategies, the women have created self-defense mechanisms in order to protect themselves from violence, tolerance and coping are the features present. The research revealed that it is necessary to advance the development and implementation of public policies for women, including pregnant women, with a view to addressing violence against women and strengthening of human rights of the female segment.
Neste trabalho, analisa-se a violência doméstica e intrafamiliar, física e psicológica contra gestantes atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Luís - MA, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, identificando suas percepções, as repercussões e a construção de estratégias de enfrentamento construídas por essas mulheres. Inicialmente, discorre-se sobre a definição dessa violência, a partir da categoria violência de gênero, considerando as interpretações sócio-históricas das relações de gênero, especialmente, a das mulheres e no patriarcado. Compreende-se a violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher como violação dos direitos humanos, sendo um problema de saúde pública, cujo enfrentamento exige implementação de políticas públicas em diversas áreas, cujo foco é a transversalidade de gênero. No trabalho de campo, utiliza-se o estudo de caráter qualitativo, sendo que a técnica para coleta de dados baseia-se na gravação de entrevista semiestruturada realizada com dez gestantes. A análise dos resultados permitiu apreender as concepções das gestantes sobre a violência física e psicológica doméstica e intrafmiliar na gestação e quais repercussões tais violências têm em seu cotidiano. Por meio da análise dos depoimentos, verificou-se que as gestantes compreendem a violência como um problema comum na sociedade e a violência contra a mulher um fenômeno que acontece majoriatariamente no espaço do lar, independente das características sociodemograficas dos sujeitos, sendo o parceiro íntimo o agressor mais frequente. As gestantes consideraram a violência física como uma grave agressão, contudo não apontaram a ocorrência de violência psicológica como um motivo suficiente para denunciar o agressor, o que reforça que é preciso avançar sobre a discussão dessa questão. As gestantes relacionaram a maternidade como processo natural/biológico conferido à mulher, a qual é responsável pela criação/procriação dos filhos, ponto que contribui para fortalecer os papeis esteriotipados de gênero. Os resultados da pesquisa revelaram as dificuldades de as gestantes romperem com a violência doméstica e intrafamiliar e denunciá-la, apesar de reconhecerem a existência de espaços de proteção, como a Delegacia Especial da Mulher e a Lei Maria da Penha. Sobre as estratégias de enfrentamento, as gestantes criaram mecanismos de autodefesa no sentido de se protegerem da violência, sendo a tolerância e o afrontamento as características presentes. A pesquisa evidenciou que é preciso avançar na formulação e implementação de políticas públicas para as mulheres, incluído gestantes, com vistas ao enfrentamento da violência contra a mulher e fortalecimento dos direitos humanos do segmento feminino.
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Borin, Thaísa Belloube. "Violência doméstica contra a mulher: percepções sobre violência em mulheres agredidas." Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-30092008-125835/.

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Abstract:
A violência doméstica contra a mulher é um fenômeno mundial que não se restringe a determinada raça, classe econômica, idade ou religião. As agressões são divididas em variados tipos como: psicológicas, físicas e sexuais, porém, no relacionamento abusivo, elas acontecem de forma sobreposta. Este estudou objetivou investigar as percepções de violência em mulheres agredidas por seus parceiros, como elas justificam a violência sofrida e quais são os efeitos disso na sua vida. Suas percepções sobre o relacionamento, sobre si mesma, sobre seu parceiro e como isso contribui para que muitas permaneçam nesses relacionamentos abusivos. A pesquisa foi realizada na Delegacia de Defesa da Mulher de Ribeirão Preto, com sete mulheres que denunciaram seus agressores e, assim, foram encaminhadas ao atendimento psicossocial, do Grupo de Estudos e Atenção à Violência Doméstica e Abuso Sexual GEAVIDAS, realizado por psicólogos e assistentes sociais, na própria Delegacia. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa. Foram realizadas observações participantes que resultaram num diário de campo e entrevistas semi-estruturadas, realizadas individualmente, com permissão para serem gravadas e transcritas na íntegra. Os temas investigados nas entrevistas foram sobre a família de origem dessas mulheres, sua família atual (parceiro e filhos), os episódios de agressões sofridas, as expectativas com relação ao Boletim de Ocorrência e à Delegacia de Defesa da Mulher e seus planos futuros. A partir da análise dos resultados foi possível verificar que as mulheres percebem seus parceiros como ingratos e individualistas, que eles não sabem ser companheiros, muitas vezes não são provedores da casa e muito menos cuidadores da família, como notamos que seria o esperado de um homem para elas. Isso afeta a auto-estima e a autoconfiança delas, fazendo com que se sintam desamparadas e desanimadas com relação à vida. Elas acreditam que, por terem exercido seu papel de mulher dedicada, disposta a qualquer sacrifício pelos parceiros, mereciam uma maior consideração da parte deles, o que não acontece. Porém, parece haver uma forte idealização das mulheres pelos companheiros que faz com que elas permaneçam com eles à espera de alguma mudança, além de serem dependentes emocionalmente deles e algumas dependentes economicamente também. Concluímos que as lutas contra a violência doméstica e pela libertação das mulheres devem ser acompanhadas por outra luta: a de libertação dos homens, pois ambos sofrem pressões para desempenharem papéis estereotipados pela sociedade, que no caso do homem deve ser o poderoso e no caso da mulher, a frágil e submissa. Com isso, ambos são mutilados na sua individualidade de ser o que realmente desejam. Sendo assim, é necessário que o ser humano aprenda a ser solidário, a respeitar as diferenças do outro e a amar, pois somente assim saberemos conviver em relações de troca e reciprocidade.
The domestic violence against woman is a world phenomenon that doesn\'t limit race, economical class, age or religion. The aggressions are divided in varied types as: psychological, physics and sexual, however, in the abusive relationship, they happen in a concomitant way. This research aimed to study the violence perceptions in women battered by your partners. How women justify the suffered violence and which are the effects in their lives. Their perceptions about the relationship, about themselves, about their partner and how it contributes to many of women stay in those abusive relationships. The research was accomplished at the Police Station of Woman´s Defense at Ribeirão Preto, with seven women, that denounced their aggressors and, that were taken to a social attendance of a Group of Studies and Attention to Domestic Violence and Sexual Abuse - GEAVIDAS, accomplished by psychologists and social workers, in the own Police Station. The investigation was guided by the qualitative approach. There were accomplished participant observations that resulted in a field diary and semi-structured interviews, applied individually, with permission recording and transcribing them in complete. The themes investigated in the interviews were about their origin´s family and current family (partner and children), the episodes of aggressions, their expectations to the Bulletin of Occurrence and the Police Station of Woman´s Defense, and their future plans. The results showed us that the women notice your partners as ingrate and individualistic, that they don\'t know how to be a partner, they dont provide the house and they are not \"care-takers\" of the family as we noticed that would be expected of a man for them. That affects their self-esteem and their self-confidence, they feel depressed and abandoned. They believe they had done their dedicated woman´s role, disposed to any sacrifice for their partners and that they deserve a larger consideration of their part, what doesn\'t happen. However, there is a strong women´s idealization for their partners that make them wait for some change, besides they are emotionally dependent to them and, some of women are dependent economically also. We ended that the fights against the domestic violence and for the women\'s liberation they should be accompanied by other fight: the men\'s liberation, because both suffer pressures to play stereotyped roles at society, as in the man\'s case that he should be the powerful one and in the woman\'s case, that she should be the fragile and submissive. With that, both are mutilated in their individuality to be what they really want to be. Being like this, it is necessary that the human being learns how to be solidary, to respect the differences of others and how to love, therefore we will only know how to live together with reciprocity.
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FABENI, Lorena Santiago. "Justiça restaurativa e violência doméstica cometida contra a mulher." Universidade Federal do Pará, 2013. http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7361.

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Abstract:
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-20T14:05:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_JusticaRestaurativaViolencia.pdf: 1979866 bytes, checksum: 7fbfbb9357919c86d8e10a39a69402a9 (MD5)
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O presente trabalho busca analisar o fenômeno da violência doméstica e familiar a partir de uma nova perspectiva. A de que a violência doméstica cometida contra a mulher constitui um rompimento das relações interpessoais e não apenas a violação às leis do Estado. Essa nova lente é oferecida pela Justiça Restaurativa. Esta é oriunda das práticas aborígenes, sobretudo da Nova Zelândia, Austrália e Canadá, portanto, fora do sistema de justiça oficial, e está sendo adaptada a novos contextos sociais em vários países. No Brasil é introduzida no sistema de justiça oficial, pelas Varas da Infância e Juventude. Sua utilização no sistema de justiça já consagra um grande avanço, porque se revela como um instrumento complementar que auxilia na realização da Justiça, envolvendo as partes afetadas pelo conflito e o resultado, homologado pelo Poder Judiciário. O desafio, portanto, é estender seu uso para os crimes cometidos contra a mulher no ambiente doméstico, porquanto há aspectos sensíveis nesta área que precisam ser cuidadosamente salientados de maneira que não corrompa suas finalidades. A Justiça Restaurativa oferece a possibilidade de tratar o conflito doméstico reunindo autor, vítima e comunidade para juntos, buscarem uma solução possível para o conflito. Trata-se, portanto, de aproximar-se de um conceito, tendo em vista que está em constante construção. Trata-se de identificar e analisar as manifestações restaurativas, oferecer uma visão das legislações portuguesas e brasileiras, que podem ter ou não espaços jurídicos e teóricos para sua localização. Trata-se de dar conta do fenômeno da violência doméstica e suas especificidades, sobretudo com a presença do patriarcado na sociedade brasileira, para, ao final, apresentar uma experiência judicializada do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, confirmando a necessidade e utilidade da Justiça Restaurativa no âmbito da violência doméstica.
This study aimed to analyze the phenomenon of domestic violence from a new perspective. Look crime of domestic violence committee against women as disruption of interpersonal relationships and not as violation of the state. This new lens is offered for Restorative Justice. This coming fab original practices, mainly from New Zealand, Australia and Canada, there fore, outside the official justice system is being adapted to new social context sin several countries. In Brazil it is introduced from the official justice system, through the Courts for Children and Adolescents. Use from the justice system ready provides major breakthrough, because how as a complementary tool that assist sin the realization of justice from those involvedandap proved by the Judiciary. The challenge, therefore, is to extend its use for crimes committed against women in the home, because there are sensitive issues in this area that need to be care fully highlighted so that does not corrupt your purposes. Restorative justice offers the possibility of treating domestic conflict from the meeting author, victim and community together to see ka possible solution to the conflict. It is there for approachingits concept, with a view that is in constant construction, to identify and analyze its manifestations, off era vision of some Portuguese and Brazilian laws, which mayor may not have spaces for your legal and theoretical location, to explain the phenomenon of domestic violence and their specificities, especially with the presence of patriarchy in Brazilian society. To the end to present an experience prosecuted the Court of Rio Grande do Sul, confirming the necessity and usefulness of restorative justice in domestic violence.
Ce travail a été consacré à l´analyse des phénomènes de violence domestique et familier sur une nouvelle optique, une Justice Restauratrice qui pense la violence contre la femme comme une rupture des relations interpersonnelles et pas une violation a règle d´État. Ce point de vue alternative, originaire des comportements aborigènes (Nouvelle Zélande, Australie et Canada), est en train d´être adapté a des nouveaux contextes sociales dans plusieurs pays. Au Brésil, ce précédemment a été introduit pour la Justice de l´enfance et l´adolescence comme une action complémentaire dans l´application de la justice car ce processus a été homologué par le Pouvoir Judiciaire. Le défi c´est amplifié cette utilisation pour les crimes commis contre la femme dans le plan domestique. La Justice Restauratrice offre la possibilité de faire une évaluation du conflit domestique et chercher une solution favorable à tous, auteur, victime et communauté. Cette approche l´objective l´analyse, construction et identification d´un concept qui puisse l´offrir une vision des législations portugaise et brésilienne aux phénomènes de violence domestique contre la femme, dans des sociétés très machiste. Ce travail présent une expérience du Tribunal de Justice de l´état du Rio Grande do Sul où la Justice Restauratrice peut être un outil extrêmement important dans les cas de violence domestique.
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Lucena, Kerle Dayana Tavares de. "Violência doméstica contra a mulher e qualidade de vida." Universidade Federal da Paraíba, 2015. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/7971.

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Abstract:
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-03-11T13:19:17Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228994 bytes, checksum: 7b30bdcd1e80381e82adb70f952888ee (MD5)
Made available in DSpace on 2016-03-11T13:19:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228994 bytes, checksum: 7b30bdcd1e80381e82adb70f952888ee (MD5) Previous issue date: 2015-12-14
Domestic violence understood as synonymous with violence against women is a phenomenon of multiple determinations, defined as any act based on gender relations that results in physical and psychological harm or suffering to women. It refers to the hierarchy of power, domination and suppression of desires of the other. Can be used sometimes consciously in marital relations, the violation of human dignity in its entirety, as a mechanism for subordination of women to partner. It is known that the concept of quality of life is a dynamic concept, broad, subjective and polysemic and it would be the sum of factors resulting from the interaction between society and environment, affecting life in relation to their biological and psychological needs. The quality of life therefore involves organic levels, psychological, social, behavioral, and structural materials. The objective was to analyze the association between domestic violence against women and the quality of life. This is a Household Survey to cut in health care of women, exploratory, with a quantitative approach. It was conducted with 427 women living in the city of João Pessoa. In view of Resolution 466/12 of December 12, 2012, the National Health Council, after explaining the objectives, the women who agreed to participate signed the Term of Free and Clear. It is worth noting that the research project was submitted to the Research Ethics Committee of the University Hospital Lauro Wanderley and obtained approval under CAAE n ° 20418813.0.0000.5183 in August 2013. It was used for decision-making purposes the model of logistic regression. It showed that the prevalence of domestic violence against women in Singapore estimated at 54%. It was found that women in this study have a low quality of life (61.59). The variables used in the model only those relating to the domain of social relations, overall assessment of quality of life, safety and medical treatment provision were statistically significant. The repetition of VCDM with its shocking consequences ineffable leaves marks on women, undermining their self-esteem and directly influencing the quality of life, according to data from this study.
A violência doméstica compreendida como sinônimo de violência contra a mulher é um fenômeno de múltiplas determinações, definida como qualquer ato baseado nas relações de gênero que resulte em danos físicos e psicológicos ou sofrimento para a mulher. Refere-se à hierarquia de poder, desejos de dominação e aniquilamento do outro. Pode ser utilizada algumas vezes conscientemente nas relações conjugais, pela violação da dignidade humana em sua integridade, como mecanismo para subordinação da mulher ao parceiro. Sabe-se que o conceito de qualidade de vida é um conceito dinâmico, amplo, subjetivo e polissêmico e seria a somatória de fatores decorrentes da interação entre sociedade e ambiente, atingindo a vida no que concerne às suas necessidades biológicas e psíquicas. A qualidade de vida envolve, portanto, níveis orgânicos, psicológicos, sociais, comportamentais, materiais e estruturais. Assim, o objetivo foi analisar a associação entre a violência doméstica contra a mulher e a qualidade de vida. Trata-se de um Inquérito Domiciliar com recorte na atenção à saúde da mulher, exploratório, com abordagem quantitativa. Foi realizado com 427 mulheres residentes no município de João Pessoa. Atendendo a resolução 466/12 de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, após explicação dos objetivos, as mulheres que aceitaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Ressalta-se ainda, que o projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley e obteve sua aprovação sob CAAE de n° 20418813.0.0000.5183 em agosto de 2013. Utilizou-se para fins de tomada de decisão o Modelo de Regressão Logística. Evidenciou-se uma prevalência de violência doméstica contra a mulher em João Pessoa estimada em 54%. Verificou-se que as mulheres do presente estudo possuem uma baixa qualidade de vida (61,59). Das variáveis utilizadas no modelo apenas as que se referem ao domínio das relações sociais, avaliação geral da qualidade de vida, segurança e oferta de tratamento médica foram significantes estatisticamente. A repetição da VCDM com suas consequências impactantes deixa marcas inefáveis nas mulheres, minando sua autoestima e influenciando diretamente na qualidade de vida, conforme dados deste estudo.
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Martins, Jayne Cecília. "Determinantes da violência doméstica contra a mulher no Brasil." Universidade Federal de Viçosa, 2017. http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12860.

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Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-11-08T10:30:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 593713 bytes, checksum: e084b7f349cac4c7231915ffb302b035 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-11-08T10:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 593713 bytes, checksum: e084b7f349cac4c7231915ffb302b035 (MD5) Previous issue date: 2017-07-05
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Nas últimas décadas, o fenômeno da violência tem se tornado um problema cada vez mais grave, impactando em todo o mundo. A vitimização pode ocorrer de diversas formas, através de homicídios, agressões físicas, verbais, psicológicas e/ou sexuais; sendo que o perfil do agressor varia conforme o gênero. Nesse sentido, quando as vítimas são mulheres, a violência geralmente é cometida por homens, particularmente do seu ambiente social, caracterizando-se como violência doméstica. No Brasil, segundo a UNODC (2013), mais de 50% dos homicídios femininos foram cometidos por um homem que possuía alguma relação com a vítima. Além disso, em pesquisa da ONU realizada em 2010, constatou-se que 34% do total das mulheres brasileiras haviam sido vítimas de violência doméstica. Diante desses fatos, questiona-se: quais são os principais determinantes da violência doméstica contra a mulher? Além disso, quais fatores mais impactam na probabilidade de vitimização: individuais ou do ambiente social? Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os determinantes das agressões físicas domésticas no Brasil, levando em consideração a hierarquia das informações: características da mulher, de sua família e da unidade da federação de residência. Para cumprir tal objetivo, foi estimado um modelo logístico hierárquico com dois níveis: individual e agregado (a nível estadual). Os principais resultados demonstram que a idade da mulher, os anos de estudo, a renda e emprego do marido se correlacionam negativamente com a probabilidade de ser vitimada. Já o fato da mulher ter filhos e seu estado civil se correlacionam positivamente com a vitimização. Com relação às variáveis do segundo nível, constatou-se que a presença de mecanismos de proteção à mulher gera mais denúncias de violência, o que se correlaciona positivamente com a probabilidade da mesma ser vitimada. Através dos resultados percebe-se a necessidade de políticas públicas de combate e prevenção à violência contra a mulher no Brasil.
In the last decades, violence has become an increasingly serious problem around the world. Victimization occurs in a variety of forms, by homicide, assault, verbal, psychological and sexual aggressions. However, when victims are women, the violence is usually commited by men, especially those from her social environment, characterizing domestic violence. In Brazil, according to the UNODC (2013), more than half the female homicides were commited by a man who had some relationship wih the victim. Besides that, a 2010 UN survey showed that 34% of Brazillian women were victims of domestic violence. Given these facts, the objective of the present work is study the determinants of the domestic violence against women. Besides that, which are factors that most impact the probability of victimization: the individual characteristics or the social environment. We take into consideration the information hierarchy: the characteristics of the woman, family and State of residence. To fulfill the objective, it was estimated a logistic hierarchical regression with two levels: individual and aggregated (State level). The main results are that age, years of education, income and husband job are negatively correlated with the probability of being a victim; whereas having children and marital status are positively correlated with the victimization. With respect to the second level variables, it was found that the presence of mechanisms of protection to the women generates more violence reports, which is positively correlated with the probability of being a victim. The results show the need for public policies to combat and prevent violence against women in Brazil.
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Côrtes, Gisele Rocha [UNESP]. "Violência doméstica contra mulheres: Centro de Referência da mulher - Araraquara." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2008. http://hdl.handle.net/11449/106298.

Full text
Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-13Bitstream added on 2014-06-13T20:26:32Z : No. of bitstreams: 1 cortes_gr_dr_arafcl.pdf: 662352 bytes, checksum: ca473af3418e464195538f4f428ee16b (MD5)
A violência doméstica, um sério problema social que afeta milhares de mulheres cotidianamente em todo o mundo em todas as idades, classes sociais, etnias, graus de escolaridade, orientação sexual e religião, é considerada uma das mais graves manifestações de violência de gênero. Na presente pesquisa, foi abordada a problemática da violência doméstica contra mulheres, tendo como campo de análise o Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti”, situado na cidade de Araraquara, São Paulo. Tendo por objetivo traçar um perfil sócio-econômico das 1414 mulheres atendidas no órgão, no período de junho de 2001 a dezembro de 2006, ressaltando quesitos como: a idade, o estado conjugal, a renda individual, a etnia, o grau de escolaridade e a ocupação profissional das mulheres. Buscou-se também conhecer e compreender os mecanismos estruturais da organização social de gênero, incorporados pelas mulheres atendidas no órgão, vítimas de violência doméstica cometida pelo (ex) companheiro. Utilizando como referencial teóricometodológico, o conceito de relações de gênero, de “habitus” e violência doméstica, foram analisadas as maneiras pelas quais as mulheres, escolhidas para a análise, ressignificam/subvertem o conjunto de esquemas classificatórios que consagram a dominação masculina, nas relações de violência.
The domestic violence, a serious social problem that it affects thousands of women daily all over the world in all of the ages, social classes, etnia/races, education degrees, sexual orientation and religion, is considered one of the most serious manifestations of gender violence. In the present research, the problem of the domestic violence was approached against women, having as analysis field the Center of Reference of the Mulher Heleieth Saffioti , located in the city of Araraquara, São Paulo. Aiming to draw a socioeconomic profile of the women assisted in the organ, in the period of June of 2001 to December of 2006, emphasizing requirements as: the age, the matrimonial state, the individual income, the etnia/races, the education degree and the women's professional occupation, was looked for to know and to understand the structural mechanisms of the social organization of gender, incorporate for the women assisted in the organ, victims of domestic violence committed by the (former) companion. Using as theoretical-methodological reference, the concept of gender relationships, of habitus and symbolic violence, the ways were analyzed by the which the women, chosen for the analysis, resignify/subvert the group of qualifying outlines that consecrate the masculine dominance, in the violence relationships.
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Books on the topic "Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher"

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Violência contra a mulher: O homicídio privilegiado e a violência doméstica. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

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Lima, Paulo Marco Ferreira. Violência contra a mulher: O homicídio privilegiado e a violência doméstica. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

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Azevedo, Rodrigo Ghiringhelli de. Relações de gênero e sistema penal: Violência e conflitualidade nos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.

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(Mozambique), Fórum Mulher. Lei sobre a violência doméstica praticada contra a mulher, anotada e comentada: Lei 29/2009 de 29 de Setembro. Maputo, Moçambique: Fórum Mulher, 2012.

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5

Morato, Alessandra Campos. Análise da relação sistema de justiça criminal e violência doméstica contra a mulher: A perspectiva de mulheres em situação de violência e dos profissionais responsáveis por seu acompanhamento. Brasília, DF: Escola Superior do Ministério Público da União, 2009.

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Dias, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça: A efetividade da Lei 11,340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 2nd ed. São Paulo, SP, Brasil: Editora Revista dos Tribunais, 2010.

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Violência contra a mulher: Um novo olhar : modelos de protocolos e capacitação sobre violência doméstica para os serviços de saúde e anais do Seminário Nacional "Saúde, Mulher e Violência Intrafamiliar". Santos, SP: Casa de Cultura da Mulher Negra, 2001.

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de, Mello Adriana Ramos, and Batista Nilo, eds. Comentários à Lei de violência doméstica e familiar contra a mulher. 2nd ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2009.

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de, Mello Adriana Ramos, and Batista Nilo, eds. Comentários à Lei de violência doméstica e familiar contra a mulher. 2nd ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2009.

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Book chapters on the topic "Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher"

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MOERBECK., A. C. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER: um cenário de violação dos direitos humanos." In RELAÇÕES E DINÂMICAS INTRAFAMILIARES Coleção: Olhares Multidisciplinares em Família Volume: 01, 93–108. EDITORA CRV, 2020. http://dx.doi.org/10.24824/978655578518.0.93-108.

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Campelo, Rebeca Sousa, Tania Pereira da Silva, Gabriel Ribeiro Sousa, Nathália Gomes da Silva, Maurilio Lúcio Diniz, Priscila Ferreira Barbosa, and Fabiana Cândida de Queiroz Santos Anjos. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA PANDEMIA DO COVID-19." In VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA PANDEMIA? EDITORA OMNIS SCIENTIA, 2021. http://dx.doi.org/10.47094/978-65-88958-17-9/10-20.

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3

TERTO, C. M. S. "DO SILÊNCIO AO ENFRENTAMENTO: a violência doméstico-familiar contra mulheres idosas." In RELAÇÕES E DINÂMICAS INTRAFAMILIARES Coleção: Olhares Multidisciplinares em Família Volume: 01, 109–28. EDITORA CRV, 2020. http://dx.doi.org/10.24824/978655578518.0.109-128.

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Amarijo, Cristiane Lopes, Aline Belletti Figueira, Aline Marcelino Ramos, and Alex Sandra Ávila Minasi. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA ENFERMAGEM." In Saúde Pública e Saúde Coletiva: Dialogando sobre Interfaces Temáticas 5, 357–67. Atena Editora, 2019. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.99019020932.

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5

"As doxas da violência doméstica." In Violência contra a mulher e o sistema de justiça: epistemologia feminista em um estudo de caso, 35–56. J.M Bosch, 2021. http://dx.doi.org/10.2307/j.ctv1tqcwxt.7.

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Domith, Xênia. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA/INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES UMA REVISÃO CRÍTICA DE LITERATURA:." In Psicologia: Um Olhar Na Família, 68–79. Editora Científica Digital, 2020. http://dx.doi.org/10.37885/200500314.

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7

Vinhal, Criziene Melo. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: EFICÁCIA DA LEI MARIA DA PENHA." In Discussões Interdisciplinares no Campo das Ciências Humanas, 203–17. Atena Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.14120130118.

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8

Farias, Andreia Batista, Isabella Lara Rosa da Silva, Wanderson Corrêa da Silva, and Eluana Borges Leitão de Figueiredo. "Violência Doméstica Contra a Mulher: Contribuições para Ações Assistenciais do Enfermeiro." In Saúde, meio ambiente e tecnologia no cuidado interdisciplinar vol. 2, 49–56. 2021st ed. EPITAYA, 2021. http://dx.doi.org/10.47879/ed.ep.2021243p49.

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Abreu, Thaís Vicente, and Maristela Cássia de Oliveira Peixoto. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER NA PERCEPÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE." In Dinamismo e Clareza no Planejamento em Ciências da Saúde 5, 190–201. Atena Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.36321090421.

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10

Porto, Edla Carvalho Lima, Letícia Loyanna Pimentel da Silva, Júlia de Melo Magalhães, David Sampaio Moreira, Uemerson Carneiro da Silva, Brena Ribeiro Moreira, Ellen Souza Vaz dos Santos, and Aline de Matos Vilas Boas. "O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA NOS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER." In Ciências Odontológicas: Desenvolvendo a Pesquisa Científica e a Inovação Tecnológica, 202–9. Atena Editora, 2020. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.26820250620.

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Conference papers on the topic "Violência doméstica e intrafamiliar contra mulher"

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Jullyanna Silva da Costa, Francisca, Jéssica Maria Gouveia Dias, Suyanne Larissa Inácio Lustosa, Mario Roberto Tavares Cardoso de Albuquerque, and Ronicelli Cezario Fernandes. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER EM TEMPOS DE PANDEMIA." In I Congresso de Medicina da Família e Comunidade do Oeste do Pará. ,: Even3, 2021. http://dx.doi.org/10.29327/anaiscmfcopa.388640.

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2

Donato, Elaine Regina Moraes. "Percepção da violência doméstica contra mulher com comprometimento físico e/ou neurológico." In Congresso Científico da Faculdade de Enfermagem da UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas, 2019. http://dx.doi.org/10.20396/ccfenf120181510.

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3

Duarte, Ana Paula Cunha, Kelly Rose Pinho Moraes, Geovane Moura Viana, Linielce Portela Nina, Joana Maria Machado Mendes, Antônia Katia Lopes Araújo, Dheymi Wilma Ramos Silva, and Caroline Natielle Rocha da Silva. "PERCEPÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER." In I CONGRESSO NACIONAL DE RESIDÊNCIAS EM SAÚDE (ONLINE). EDITORA OMNIS SCIENTIA, 2021. http://dx.doi.org/10.47094/iconres.2021/23.

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Vinicius Santos Monroe, Marcos, Juliana Ellen Barros Costa, and Roberto Carvalho Veloso. "A LEI 14.022/20: INCIDÊNCIA E REFLEXOS NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER." In I Congresso Nacional Violência e Controle Social. ,: Even3, 2020. http://dx.doi.org/10.29327/violenciaecontrolesocial2020.275609.

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Gitana De Abreu Almeida, Jarihna, and Roberto Carvalho Veloso. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: A IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA NO ENFRENTAMENTO DO FEMINICÍDIO." In I Congresso Nacional Violência e Controle Social. ,: Even3, 2020. http://dx.doi.org/10.29327/violenciaecontrolesocial2020.276324.

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Souto, Helton, Rafael Mello, and Ana Furtado. "An acoustic scene classification approach involving domestic violence using machine learning." In Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional. Sociedade Brasileira de Computação - SBC, 2019. http://dx.doi.org/10.5753/eniac.2019.9327.

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Abstract:
A classificação e detecção de cenas acústicas é uma área de pesquisa em rápido desenvolvimento, pois o sinal produzido pelo som de um áudio contém informações que dados visuais não podem representar. Neste artigo lidamos com o problema de detecção de cenas acústicas envolvendo violência doméstica. Para tanto, propomos a utilização de um método de aprendizado de máquina utilizando o classificador SVM para detectar cenas de violência doméstica de um homem contra uma mulher utilizando o som. Apresentamos análises de experimentos com três diferentes parâmetros extraídos dos áudios. Como resultado, obtemos o melhor desempenho utilizando o parâmetro MFCC conseguindo uma acurácia de 73,14%.
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Martins, Flávia Vicentini, Amanda Marques Almeida, and Cleusa Cascaes Dias. "Violência contra a mulher em tempos de pandemia pelo SARS-CoV-2 no estado de São Paulo." In 44° Congresso da SGORJ - XXIII Trocando Ideias. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2020. http://dx.doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-2020130212.

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Abstract:
Introdução: A violência contra a mulher é um relevante problema de saúde pública global, tendo alto impacto sobre a saúde física e mental da vítima. No Brasil, entre os anos de 2009 e 2018, o número de notificações por “violência doméstica, sexual e outras” contra a mulher, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), subiu mais de 9 vezes, passando de 26.563 para 252.668, aumentando gradativamente a cada ano nesse período. Com a pandemia pelo SARS-CoV-2, mulheres que vivem relacionamentos abusivos, ou as que estão em situação de risco para tal, encontram-se isoladas com o agressor em um ambiente de risco para perpetuação dos abusos, o que é preocupante pelo possível aumento nos índices de violência doméstica. Objetivos: Analisar os dados sobre violência contra a mulher disponíveis no banco de dados público do estado de São Paulo, a fim de comparar suas tendências no período de março a maio de 2019 em relação aos mesmos meses de 2020, de modo a elucidar se houve aumento nas denúncias no período de isolamento social recomendado para combater a pandemia de Covid-19 no estado. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva e analítica realizada na base de dados pública do estado de São Paulo, disponível no site da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo. Seu conteúdo foi assimilado e a amostra quantificada por meio de gráficos e tabelas de forma a permitir a análise de maneira mais clara e metódica. Resultados e Conclusão: Comparando-se os períodos de março a maio de 2019 aos mesmos meses de 2020, foi possível observar um aumento nas categorias de violência por outros crimes contra a dignidade sexual (aumento de 3,7%) e constrangimento ilegal (aumento de 172,7%). Por outro lado, houve categorias que demonstraram queda significativa de ocorrências, como ameaça (declínio de 22,7%), lesão corporal dolosa (declínio de 23,5%), calúnia, difamação e injúria (declínio de 37%), estupro consumado (declínio de 28%) e maus-tratos (declínio de 34,7%). Os casos de homicídio culposo permaneceram inalterados em relação ao mesmo período de 2019. Desse modo, da análise dos dados coletados e consolidados foi notória uma aparente diminuição nas notificações de violência contra a mulher no estado, indo contra o sendo comum e as denúncias veiculadas pelos meios de imprensa. Contudo, a subnotificação, a dificuldade de acesso aos transportes públicos e a falta de opções de acolhimento a mulheres em situação de violência são pontos a serem levantados, especialmente no contexto de pandemia. Assim, são necessários novos estudos para uma investigação mais aprofundada acerca do tema.
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Nascimento Maia, Mariana, Rafael Baioni do Nascimento, and Maryanne Maia Vilasboas. "IMPACTOS DA PANDEMIA DO COVID-19 SOBRE OS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER." In CONINTER 2020. Even3, 2020. http://dx.doi.org/10.29327/coninter2020.295632.

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PINHO, Tâmara de Souza, and TERESA CRISTINA FERREIRA DE OLIVEIRA. "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER: DO RECONHECIMENTO DO PROBLEMA SOCIAL E OS DEZ ANOS DA LEI MARIA DA PENHA." In Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Recife, Brasil: Even3, 2017. http://dx.doi.org/10.29327/13461.8-12.

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Felix, Zildomar Carlos, Liliane Dos Santos Machado, Rodrigo Pinheiro de Toledo Vianna, and Julio Raphael Oliveira Silva. "Uma Proposta de um Modelo de Decisão com Foco na Imersão para Serious Games Baseados em Vídeos 360º." In Anais Estendidos do XXXI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Sociedade Brasileira de Computação, 2020. http://dx.doi.org/10.5753/cbie.sbie_estendido.2020.11.

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Abstract:
O uso de vídeos 360º têm se apresentado como uma mídia promissora para promover imersão em Serious Games (SG). No entanto, ainda existem desafios, um dos principais é garantir que os jogadores não percam o foco nos elementos narrativos. Assim, o presente estudo apresenta uma proposta de um modelo de decisão com foco na imersão que usa técnicas para direcionar e atrair a atenção em tais elementos. O modelo está sendo implementado em um SG para a conscientização em violência doméstica contra a mulher.
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