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Silva, Clara Cecilia Seguro da. "Memória das mulheres zapatistas: participação, mobilização e a construção do ser mulher no movimento zapatista." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-02022018-120130/.
Full textAbstract:
O movimento zapatista tem dedicado espaço à luta das mulheres desde seu princípio em 1980, segundo o que se expressa em comunicados oficiais. O movimento nasce seguindo o modelo de guerrilha, porém, nos primeiros dias de combate cede à opinião pública, aceitando a via pacífica de mobilização política para alcançar seus objetivos, assumindo os modelos de reinvindicação dos Novos Movimentos Sociais. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é entender o processo de mobilização e participação política das mulheres nas comunidades zapatistas. Mais especificamente, procuramos identificar o que mobilizou-as a participarem do movimento zapatista; entender o impacto que estas mulheres percebem em suas vidas e na vida de outras mulheres. Para tal entrevistamos quatro mulheres que se envolveram no movimento zapatista em diferentes níveis bem como as observações feitas em campo e analisamos seus discursos a partir das suas memórias. Para isso fizemos uma análise com base na Memória Coletiva, Maurice Halbwachs (1990) e Ecléa Bosi (2004; 2012); na participação e mobilização política, Sidney Tarrow (1997), Alberto Melucci (1989; 1999) e Maria da Glória Gohn (2014; 2014a); e as teorias feministas latino-americanas. Percebemos o entrelaçamento das memórias familiares dessas mulheres com fatos políticos marcados na história política recente do Estado mexicano, e os destaques de datas, personagens e lugares marcados na história política do movimento; as oportunidades políticas e as redes articuladas pelo movimento zapatista. Destaca-se como três dessas quatro mulheres conseguiram criar uma relação com as organizações de que fazem parte, de forma a realizar seus sonhos, mas sem se desvincular totalmente destas, o que parece ter contribuído para sua emancipação; bem como, as diretrizes do movimento influenciaram suas escolhas profissionais e pessoais, e seus avanços e críticas a partir dos feminismosThe Zapatista movement has been giving room to the women\'s fight since it\'s first begging in 1980.The movement was born designed by the guerrilla model, however, it was laid aside due to the pressure from public opinion, accepting the \"pacific path\" to reach it\'s goals, assuming the reimbursement models of the New Social Movements. Based on that, the general aim of this research is to understand the process of mobilization and politic participation of women in the Zapatist comunits; The specific goals are: to know what has mobilized women to be part of the Zapatista movement; to understand the impact of the movement felt on their lives and on the other women\'s lives. For this purpose, the reports of four women involved in different levels of the Zapatista movement were collected and analyzed, from their memories as well as field observations. For this we did an analysis based on Collective Memory, Maurice Halbwachs (1990) and Ecléa Bosi (2004; 2012); In participation and political mobilization, Sidney Tarrow (1997), Alberto Melucci (1989; 1999) and Maria da Glória Gohn (2014; 2014a); And feminist Latin American theories. The interweaving of these women\'s family memories with recent Mexican history political facts were seized and, besides that, dates, characters and places were highlighted and marked in the political history of the movement. Emphasis were given on how three of these four women were able to build a relationship with the organizations they are part of in order to realize their dreams while still being linked to them as well as the directives of the movement influenced their professional and personal choices and their advances and criticisms from feminisms
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Moore, Peter S. "From Zapatistas to democracy?, Mexico's political transition." Thesis, National Library of Canada = Bibliothèque nationale du Canada, 1999. http://www.collectionscanada.ca/obj/s4/f2/dsk1/tape9/PQDD_0018/MQ48479.pdf.
Full text
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Moore, Peter S. Carleton University Dissertation Journalism and Communication. "From Zapatistas to democracy? Mexico's political transition." Ottawa, 1999.
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Turner, Bethany, and n/a. "Strategic translations: the Zapatistas from silence to dignity." University of Canberra. Creative Communication, 2004. http://erl.canberra.edu.au./public/adt-AUC20051123.144212.
Full textAbstract:
This thesis demonstrates that the discursive strategies that characterise the political struggle of the Zapatista (EZLN) movement are produced in response to the political and economic realities of Mexico and the southeastern state of Chiapas. The EZLN�s intentionally ambiguous discourse of dignity epitomises these strategies. By deploying various incarnations of dignity to counter the Mexican Government�s strategic political manoeuvres, the EZLN destabilises the political, economic and social hegemonies of the nation. This destabilisation creates a space for the EZLN to suggest the possibility of an alternative political logic to the Mexican populace. However, the marginalised social location and ethnic diversity of the movement�s indigenous constituents impedes their ability to effect significant political change. This impediment is overcome when they coalesce around the politically advantageous subjectivity of indigenous Zapatistas and engage with the mestizo Subcomandante Marcos to produce the EZLN. The movement enacts a progressive coalitional politics that articulates radical political alternatives for Mexico through the strategic practice of translation. Thus, translation is posited as a powerful political practice for marginalised groups engaged in resistance struggles in the contemporary global conditions.
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Bejar, Ofelia Morales. "Zapatistas: The shifting rhetoric of a modern revolution." CSUSB ScholarWorks, 2004. https://scholarworks.lib.csusb.edu/etd-project/2610.
Full textAbstract:
This thesis studies the rhetoric of the Zapatista Revolution and social movement through the analysis of Zapatista messages using the method of cluster criticism. It explores changes in the rhetoric of confrontation and the rhetoric of peace used by the Zapatistas to further their cause during the last ten years of the revolution.
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Cisneros, Leandro Marcelo. "Guerra e política nas comunidades zapatistas de Chiapas-México." reponame:Repositório Institucional da UFSC, 2014. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130971.
Full textAbstract:
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Florianópolis, 2014.Made available in DSpace on 2015-03-18T21:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332818.pdf: 14442997 bytes, checksum: 0d9d5190f3f1a15d116806ee38f4ad6a (MD5) Previous issue date: 2014
Este estudo sobre o fenômeno do Zapatismo no México indaga sobre o conteúdo de dignidade e rebeldia, na atitude de resistência no contexto de biopolítica. Perguntamo-nos se as ações políticas orientadas por essa atitude podem ser entendidas como a criação de outra maneira de fazer política. Este trabalho também é uma aproximação inicial a uma forma de construção de sociedade civil, reconhecendo sua dimensão estética, entendendo que há ações de criação política para o efetivo exercício e institucionalização de uma política emancipatória. Esse é o marco geral da nossa pesquisa, que apresenta no seu primeiro capítulo a análise das relações políticas entendidas pelo crivo da guerra, pontualmente, como as/os Zapatistas concebem, preparam, se organizam e deflagram uma guerra, mas pautada pela política. No segundo capítulo, ainda desenvolvemos o primeiro dos termos da relação, só que agora focando na guerra após janeiro de 1994, visando sua reconfiguração, sua mutação, não apenas do lado zapatista, frisando a redefinição que o governo e o Estado mexicanos propuseram, ao defini-la como guerra de baixa intensidade. Isto, entendido a partir da chave de leitura proposta por Foucault: a inversão do aforismo de Clausewitz. O terceiro capítulo se aprofunda no tipo de relações políticas que as/os Zapatistas propõem, e suas possibilidades, para transcender as meras relações de força, constituindo relações que possam articular ética e política no governo de si e dos outros. O quarto capítulo explicita de forma mais evidente a dimensão estética dessa proposta teórico-prática das/dos Zapatistas, entendida como uma estética da existência. Finalmente, algumas considerações para contribuir para o debate.
Abstract : This study on the phenomenon of the Zapatismo in Mexico, explores the contents of dignity and rebeliuosness, in the attitude of resistance in the context of biopolitics. We wonder if the policy actions guided by such an attitude can be understood as the creation of another way of doing politics. This work is also an initial approach to a way of construction of civil society, recognizing its aesthetic dimension, if we understand that there are policy creation actions for the effective exercise and institutionalization of an emancipatory politics. This is the general framework of our research, which in its first chapter presents an analysis of the political relations, and they are understood through the filter of the war, more specifically, how the Zapatistas conceive, prepare, organize and start a war, but guided by politics. In the second chapter, still developing the first terms of the relationship, but now focusing on the war after January 1994, with attention to its reconfiguration, its change, not just the Zapatista side, stressing that the government and Mexican state redefining and proposed, to be defined as low-intensity warfare. This understanding comes from the key given by Foucault´s inversion of the Clausewitz´s aphorism. The third chapter delves into the kind of political relations that the Zapatistas proposed, and their ability to transcend mere power relations, forming relationships that can articulate ethics and politics in the government of the self and others. Chapter four more obviously explicit the aesthetic dimension of the Zapatista´s theoretical and practical proposal, understood as an aesthetics of existence. Finally, some considerations to contribute to the debate.
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Zimmering, Raina. "Die Zapatistas in Mexiko : der antisystemische und antietatistische Charakter einer populären Bewegung." Universität Potsdam, 2010. http://opus.kobv.de/ubp/volltexte/2010/4129/.
Full textAbstract:
Wie kaum eine andere soziale Bewegung der letzten 25 Jahre erfuhren die Zapatisten eine weltweite, breite Rezeption. Von der medialen Präsenz der 1990er Jahre ist jedoch nicht viel übrig geblieben. Um die mexikanischen Guerillas ist es ruhig geworden. Wurden die Zapatistas vom Zeitgeist überholt? Verloren ihre postneoliberalen Ansätze durch den Wandel der Bewegung an Attraktivität? Das Papier geht den Ursprüngen der indigenen Aufstandsbewegung und deren Paradigmenwechsel nach und zeigt auf, wie trotz des neu eingeschlagenen Weges der antisystemische und antietatistische Charakter der Bewegung beibehalten wurde.
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GONCALVES, A. S. "AS Autonomias Zapatistas: uma Construção Rebelde de Novos Sujeitos Políticos (1994 2008)." Universidade Federal do Espírito Santo, 2008. http://repositorio.ufes.br/handle/10/3327.
Full textAbstract:
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-10-02O presente trabalho faz uma análise histórica sobre o processo de construção dos governos autônomos zapatistas entre 1994 e 2008, período em que os rebeldes chiapanecos transformaram os municípios controlados pelo EZLN em regiões autônomas inauguradas em agosto de 2003, a partir da criação dos Caracóis e das Juntas de Bom Governo. A ênfase neste percurso recai sobre as influências recebidas de outras experiências autonômicas levadas a cabo no estado de Chiapas, especialmente na região da Selva Lacandona, nos anos 70 e 80, bem como nas características específicas que o movimento foi desenvolvendo a partir de sua percepção particular em relação ao poder e ao conteúdo da autonomia, considerada um dos direitos coletivos mais importantes para a inclusão dos povos indígenas à sociedade nacional em condições de igualdade e justiça. O projeto de autonomia zapatista representa uma alternativa a um sistema político centralizador e homogeneizante, que tem criado muitos obstáculos para o surgimento de sujeitos políticos ativos e livres, ou seja, que prescindam do assistencialismo governamental e do caudilhismo de velhas lideranças. O processo em exame esteve (está) repleto de avanços, limites e desafios decorrentes das escolhas históricas realizadas pelo movimento zapatista ao longo desses 10 anos de resistência. Palavras chave: Autonomia; livre determinação; direitos coletivos; Caracóis zapatistas; Juntas de Bom Governo; resistência indígena; democratização.
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Vanden, Berghe Kristine, and Bart Maddens. "Mexiko: (De-)Konstruktion von Nation und Ethnie im Diskurs der Guerilla." Universität Potsdam, 2003. http://opus.kobv.de/ubp/volltexte/2006/801/.
Full textAbstract:
This article investigates the fictional narratives written by „Sub-commandante
Marcos“ of the Zapatista movement EZLN. It is shown that Marcos uses three distinct
frames of reference in his fictional account of the Zapatista guerrilla: an ethnic, a
national and a post-national one. Contrary to other studies that emphasize the harmony
between the three levels, it can be argued that there exists a fundamental tension
between them. There is a tension between the ethnic discourse and the Mexican
nationalist discourse which envisions a nation rather than a nation dominated by a
single ethno-cultural group. Finally, it can be deduced from these tensions that the
EZLN guerrilla is subject to divergent pressures.
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Huffschmid, Anne. "Diskursguerilla : Wortergreifung und Widersinn ; die Zapatistas im Spiegel der mexikanischen und internationalen Öffentlichkeit /." Heidelberg : Synchron Wiss.-Verl. der Autoren, 2004. http://www.gbv.de/dms/sub-hamburg/376059117.pdf.
Full text
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Casey-Sawicki, Katherine Ann. "The circulation of reality tv and internet activism real world meet the Zapatistas /." [Gainesville, Fla.] : University of Florida, 2004. http://purl.fcla.edu/fcla/etd/UFE0004900.
Full text
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Hermann, Yvonne. "Der Einsatz des Internets durch politische Widerstandsbewegungen in Lateinamerika am Beispiel der Zapatistas." [S.l. : s.n.], 2003. http://www.bsz-bw.de/cgi-bin/xvms.cgi?SWB11675471.
Full text
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Moretti, Cheron Zanini. "Educação popular em José Martí e no movimento indígena de Chiapas : a insurgência como princípio educativo da pedagogia latino-americana." Universidade do Vale do Rio do Sinos, 2008. http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/1951.
Full textAbstract:
Made available in DSpace on 2015-03-04T20:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 22Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
A presente dissertação trata da insurgência como princípio educativo da pedagogia latino-americana. Para tanto, recorremos à categoria experiência, proposta por E. P. Thompson, para dialogar com o processo de independência cubana, do final do século XIX, conduzido por José Martí, e com o original movimento indígena de Chiapas, sobretudo os zapatistas, que emergiu no final do século XX. Entendemos princípio educativo como uma exigência que surge, emerge da existência e está relacionada com o movimento da e na transformação dos sujeitos no processo de luta social e política. Para a realização da pesquisa selecionamos alguns documentos, como cartas, comunicados, artigos, discursos e declarações dos zapatistas e de José Martí. Como proposta de metodologia utilizamos a análise e interpretação de seus conteúdos. Além disto, propusemos uma aproximação da História com a Educação dialogando com o vanguardismo martiano, a rebeldia zapatista e a boniteza freireana, compreendendo os espaços dos movimentos sociais como “u
This thesis discusses insurgency as an educational principle in Latin American pedagogy. It does so using the concept of experience proposed by E. P. Thompson and establishes a dialog with the process of Cuba’s independence led by José Martí by the end of the 19th century and with the original indigenous movement in Chiapas, mainly the Zapatists, that emerged at the end of the 20th century. The author understands educational principle as a demand that emerges from existence and is related to the movement of and in the transformation of subjects in the process of social and political struggle. The research is based on a selection of documents, such as letters, communiqués, articles, speeches and declarations by the Zapatists and José Martí. The methodology consists of the analysis and interpretation of their contents. The author also establishes a relation between History and Education through a dialog with Martí’s vanguardism, the Zapatist rebelliousness and the Freirean beauty. She understands the spaces of
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Hall, Jamie. "From the text to the frame : a frame analysis of the collective action frames of the Zapatista Army of National Liberation, 1980-1998." Thesis, University of Exeter, 2008. http://hdl.handle.net/10036/48133.
Full textAbstract:
Despite the wealth of interest in South Mexico’s Ejercito Zapatista Liberacion Nacional (EZLN), few studies have attempted to deconstruct the discourse of the Zapatistas according to its component parts. Most scholars have so far addressed the Zapatistas from the standpoint of political theory, international relations or anthropology, and in so doing have tended to engage primarily with broader polemical agendas. Furthermore, in their determination to typologise the Zapatistas as ‘this’ or ‘that’ sort of movement, scholars have overlooked the nuances and shades of meaning that exist within the Zapatista discourse, as well as the evolution of those meanings over time. As a result, the content and ongoing construction of the Zapatistas’ message has been eclipsed by a more encompassing, contested, and ultimately chimeric quest to reify the movement’s ‘essence’ or ‘truth’. This thesis represents an empirical analysis of the EZLN’s collective discourse that focuses on the content and constructed nature of their collective action frames. Combining three strands of social movement frame analysis, it avers to draw-out the ever-changing detail of the EZLN’s discursive output and so add value to the debates that surround the Zapatistas. It also makes several theoretical contributions to social movement frame analysis.
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Baronnet, Bruno. "Autonomía y educación indígena : las escuelas zapatistas de las cañadas de la selva Lacandona de Chiapas, México." Thesis, Paris 3, 2009. http://www.theses.fr/2009PA030087.
Full textAbstract:
A partir des pratiques éducatives des paysans zapatistes du Chiapas, l’autonomie se conceptualise comme la construction collective d’un projet des peuples indiens dans un champ de domination et de résistance sociale. Au cœur de la dispute avec l’Etat nation, le contrôle des communautés sur les éducateurs qu’elles désignent et évaluent est mis en perspective avec d’autres contextes, discours et actions d’organisations politiques autochtones en Amérique latine. Avant 1994, des programmes indiens d’éducation, d’abord clandestins, comme dans le Quiché guatémaltèque et le Cauca colombien, constituent des antécédents à l’expérience zapatiste d’autonomie radicale. En tant que politiques endogènes, sui generis, et historiquement situés dans des territoires ou des refuges multiculturels, ils remettent en question la capacité et la légitimité de l’Etat nation dans la gestion administrative et pédagogique des écoles. Avec l’autorité de l’assemblée des familles et de nouvelles charges communautaires [notamment les « promoteurs d’éducation »], les relations de pouvoir et les positions d’intermédiation sociale se reconfigurent entre les acteurs de l’Etat et des territoires rebelles. La participation active des militants Tzeltal contribue à l’appropriation sociale de l’école, en étant un frein à la différenciation sociale et à l’assimilation culturelle. Elle est un moteur de la dignité et de la légitimité de gérer l’espace et le temps scolaire, mais aussi les méthodes et les contenus. Les changements liés à l’autonomie bousculent ainsi les continuités de l’organisation de l’école, du rôle politique et du travail des enseignants, et des choix pédagogiques pertinents du point de vue des Indiens zapatistesBased on the educational practices of the Zapatista peasants of Chiapas, autonomy is conceptualized as the collective construction of a project of Indian peoples in a field of domination and social resistance. At the center of the dispute with the nation state, control over educators by the communities who designate and evaluate them is put into perspective with other contexts, discourses and actions of indigenous political organizations in Latin America. Before 1994, Indian education programs, primarily clandestine, as in the Quiché [Guatemala] and Cauca [Colombia], were antecedents to the Zapatista experience of radical autonomy. As endogenous policies, sui generis, and historically located in multicultural territories or refuges, they call into question the capacity and legitimacy of the nation state in the administrative and pedagogical management of schools. With the authority of the assembly of families and of new communitarian roles! [including the “promoters of education”], the power relations and the social positions of intermediation are being reconfigured between State actors and rebel territories. The active participation of Tzeltal activists contributes to the social appropriation of the school, thus becoming a barrier against social differentiation and cultural assimilation. This participation is an engine for dignity and legitimacy in managing space and time at school, as well as methods and contents. Changes related to autonomy destabilize the status quo in terms of the organization of the school, the political role and work of teachers, and the educational choices relevant for Zapatistas indigenous people
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Nascimento, Priscila da Silva [UNESP]. "Mulheres zapatistas: poderes e saberes. Uma análise das reivindicações das mulheres indígenas mexicanas na luta por seus direitos - anos 1990." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2012. http://hdl.handle.net/11449/88721.
Full textAbstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-03-28Bitstream added on 2014-06-13T19:50:31Z : No. of bitstreams: 1
nascimento_ps_me_mar.pdf: 926113 bytes, checksum: d70198fa295af9365a1eff424be210b9 (MD5)O movimento zapatista, desde o seu início na década de 1980, tem demonstrado a presença de espaços para tratar da questão da mulher indígena como podemos aferir em seus pronunciamentos, que evidenciam uma singular preocupação por seus direitos e revisão de papéis de gênero no cotidiano das comunidades indígenas. Podemos observar ainda o posicionamento nas reflexões e ações empreendidas pelas mulheres zapatistas que, ao proporem uma ressignificação de práticas culturais, provocam transformações na realidade excludente e desigual que segrega e diferencia as mulheres indígenas. Com isto, o objetivo desta pesquisa é identificar as reivindicações e as transformações ocorridas na experiência das mulheres indígenas zapatistas nos seis primeiros anos de visibilidade do movimento (1994 – 2000) e apreender as singularidades que o cercam como um espaço de interesse de atuação dessas mulheres. Para tal realizamos uma análise das experiências das mulheres zapatistas através de documentos e resoluções de encontros indígenas ocorridos na década de 1990 elaborados por elas ou com a sua participação
The zapatista movement, since its inception in the 1980s, has demonstrated the presence of places to address the issue of indigenous women – as we can assess in their pronouncements, which show a unique concern with their rights and for a review of gender roles in the routine of indigenous communities. We can also observe the placement on the reflections and actions taken by the zapatistas women that, when proposing a reinterpretation of cultural practices, cause changes in exclusionary and unequal reality that segregates and differentiates indigenous women. With this, the objective of this research is identify the demands and transformations that have occurred in the experience of the indigenous zapatista women in the first six years of visibility of the movement (1994 - 2000) and to conceive the peculiarities that surround it as an area of interest of these women’s work. To perform that analysis, we conducted a research about zapatista's experiences through documents and resolutions of indigenous meetings occurred in the 1990s produced by themselves or with their participation
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Nascimento, Priscila da Silva. "Mulheres zapatistas : poderes e saberes. Uma análise das reivindicações das mulheres indígenas mexicanas na luta por seus direitos - anos 1990 /." Marília : [s.n.], 2012. http://hdl.handle.net/11449/88721.
Full textAbstract:
Orientador: Lídia Maria Vianna PossasBanca: Antonio Mendes da Costa Braga
Banca: Andrea Borelli
Resumo: O movimento zapatista, desde o seu início na década de 1980, tem demonstrado a presença de espaços para tratar da questão da mulher indígena como podemos aferir em seus pronunciamentos, que evidenciam uma singular preocupação por seus direitos e revisão de papéis de gênero no cotidiano das comunidades indígenas. Podemos observar ainda o posicionamento nas reflexões e ações empreendidas pelas mulheres zapatistas que, ao proporem uma ressignificação de práticas culturais, provocam transformações na realidade excludente e desigual que segrega e diferencia as mulheres indígenas. Com isto, o objetivo desta pesquisa é identificar as reivindicações e as transformações ocorridas na experiência das mulheres indígenas zapatistas nos seis primeiros anos de visibilidade do movimento (1994 - 2000) e apreender as singularidades que o cercam como um espaço de interesse de atuação dessas mulheres. Para tal realizamos uma análise das experiências das mulheres zapatistas através de documentos e resoluções de encontros indígenas ocorridos na década de 1990 elaborados por elas ou com a sua participação
Abstract: The zapatista movement, since its inception in the 1980s, has demonstrated the presence of places to address the issue of indigenous women - as we can assess in their pronouncements, which show a unique concern with their rights and for a review of gender roles in the routine of indigenous communities. We can also observe the placement on the reflections and actions taken by the zapatistas women that, when proposing a reinterpretation of cultural practices, cause changes in exclusionary and unequal reality that segregates and differentiates indigenous women. With this, the objective of this research is identify the demands and transformations that have occurred in the experience of the indigenous zapatista women in the first six years of visibility of the movement (1994 - 2000) and to conceive the peculiarities that surround it as an area of interest of these women's work. To perform that analysis, we conducted a research about zapatista's experiences through documents and resolutions of indigenous meetings occurred in the 1990s produced by themselves or with their participation
Mestre
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Del, Balso Amanda. "Zapatista Women Warriors: Examining the Sociopolitical Implications of Female Participation in the EZLN Army." Thesis, Boston College, 2008. http://hdl.handle.net/2345/541.
Full textAbstract:
Thesis advisor: Jennie PurnellThe Ejrcito Zapatista de Liberacint of the Zapatista platform. It will demonstrate that external conditions have influenced and frustrated realistic improvements in Zapatista gender relations. Finally, this thesis will assess the future of female participation within the Zapatista movement, and illustrate the limited social and political changes in indigenous communities
Thesis (BA) — Boston College, 2008
Submitted to: Boston College. College of Arts and Sciences
Discipline: Political Science
Discipline: College Honors Program
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Magallanes-Blanco, Claudia, University of Western Sydney, of Arts Education and Social Sciences College, and School of Humanities. "Video, a revolutionary medium for consciousness-raising in Mexico : a dialogic analysis of independent video makers on the Zapatistas." THESIS_CAESS_HUM_Magallanes-Blanco_C.xml, 2004. http://handle.uws.edu.au:8081/1959.7/658.
Full textAbstract:
This thesis examines the use of video technology as an alternative communication medium within a dialogic framework. It explores multiple dialogic encounters and different meanings of dialogue. It analyses dialogues within and around video technology and dialogues with contemporary events in Mexican history. The author argues that these dialogic encounters are contributing to an ongoing process of transformation in Mexican consciousness. The thesis’s theoretical framework draws on Mikhail Bakhtin’s theory of dialogism and employs a dialogic method that emphasises diversity. The author conducts an in-depth analysis of multiple series of dialogues between key people, events and discourses. The author examines the lives and work of a sample of the most significant independent video-makers producing work on the indigenous Zapatista rebellion that began in Chiapas, Mexico, on 1 January 1994.The author focuses on the discourses of independent video-makers looking at the indigenous Zapatista rebels and considers the indigenous uprising to be both a ‘political catalytic event’ and a ‘multi-catalytic event.’ The different dialogues looked at throughout the thesis reveal various processes of consciousness-raising which act in diverse, unexpected and unprecedented ways. The author argues that these dialogues have contributed to a crisis of legitimacy for the hegemonic power in Mexico and have also influenced the way the mainstream media operate, and their power within Mexican society.Doctor of Philosophy (PhD)
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Magallanes-Blanco, Claudia. "Video, a revolutionary medium for consciousness-raising in Mexico a dialogic analysis of independent video makers on the Zapatistas /." View thesis, 2004. http://library.uws.edu.au/adt-NUWS/public/adt-NUWS20050622.151734/index.html.
Full textAbstract:
Thesis (Ph.D.) -- University of Western Sydney, 2004.Thesis submitted for the degree of Doctor of Philosophy, School of Humanities, Centre for Cultural Research, University of Western Sydney. Includes bibliography.
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Petříček, Martin. "Sociální hnutí a jejich dopady na přechod k demokracii v Mexiku: případ zapatistů." Doctoral thesis, Vysoká škola ekonomická v Praze, 2004. http://www.nusl.cz/ntk/nusl-71954.
Full textAbstract:
This dissertation aims to enrich the discussion about the role of social movements in the process of democratisation, ie. to assess their role in the transformation from authoritarian to democratic regime. In particular, it tries to find the way how to assess the impact of the Zapatista Army of National Liberation (Ejército Zapatista de Liberación Nacional, EZLN) and related movement on the Mexican transition to democracy in 1990s. The analysis tries to identify possible impacts on three different levels -- political (which means regime transition), social (which is related with the change of the nature of the relations between state and society, once described as corporatist) and economical (which means the end of neoliberal policy promoted by recent Mexican governments and the introduction of more equal, "more democratic" policy in zapatista logic). It looks both at the formal (direct through bargaining) and informal (influence) impact of the zapatista movement. From the methodological point of view, the study is case analysis, in some parts it uses historical analysis. The text is structured into five chapters. The first chapter shows main theoretical and methodological approaches to the social movements with special focus on Latin American context. It is followed by explaining the principles of methods used to assessment of the zapatista impacts. The second chapter presents main approaches to social change and process of democratic transition. The third chapter contains the historical analysis of transformation of relation between state and society during 20th century, from the introduction of (state) corporatist model in 1930s to its gradual dismantling in the late 20th century. The fourth chapter analysis the evolution of EZLN from its beginning in Lacandon jungle in southern Mexican state of Chiapas. In relation with the emphasis of movement's goals, the period from 1994, when zapatista uprising in Chiapas started, to 2010 is divided into four stages. In the fifth chapter, theoretical findings are applied on EZLN and zapatista movement and formulated hypotheses are tested.
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Mendes, Clécio Ferreira. ""Prá soletrar a Liberdade ": as propostas educacionais do monvimento Zapatista no México e dos Sem-terras no Brasil na década de 90." Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12816.
Full textAbstract:
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao CLECIO FERREIRA MENDES.pdf: 671931 bytes, checksum: 4424c43654612c44eba06079d7728add (MD5)
Previous issue date: 2005-11-04Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
ABSTRACT The purpose of this study is to analyse the educational concepts of Landless Rural Workers Movement (MST), in Brazil, and of Zapatist Army of National Liberation, in Mexico. Our goal is to verify convergent and divergent aspects among their speeches which are the basis of their educational practices. We intend to analyse how the educational proposal of these movements express the revindications of the rural population which historically, struggle for the land. As to the Zapatist case, their historical revindications are based on the common appropriation of the land, being common also the decisions regarding production and distribution. In the case of MST, proposals aiming the organization of cooperatives and the communization of production and distribution are found even in the field of education. Both movements have educational projects which reflect ideologies defended by them and, in their struggles, they display the contradictions of capitalist system. Such contradictions become more intense due to the advancement of neoliberal policies and direct the fight of both movements against neoliberalism and its consequences. It is therefore necessary to understand neoliberalism in Latin America not only as an economic trend but also as a kind of dictatorship which marginalizes and restrain the social struggles and movements. This study intends to rescue educational projects, while expression of their historicity, that is, while ideological representation of people who are deprived of socially produced goods. One of the main reflections derived from these movements is related to the way social movements act, creating new paths which are followed by new social movements facing old dilemmas.
O objetivo desta dissertação é analisar as concepções educacionais e verificar os aspectos de convergência e divergência entre os discursos que fundamentam as práticas educacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), no Brasil e do Exército Zapatista de Libertação Nacional, no México. Nosso interesse reside em analisar como as propostas pedagógicas destes movimentos expressam as reivindicações da população do campo que historicamente lutam pela terra. No caso zapatista, suas reivindicações históricas vão no sentido de uma apropriação coletiva da terra, assim como são coletivas as decisões relativas à produção e à distribuição. No caso do MST, observa-se, inclusive no campo educacional, propostas visando à organização de cooperativas, assim como à coletivização da produção e da distribuição. Consideramos que seus projetos educacionais refletem as ideologias destes dois movimentos, que expõem, em suas lutas, as contradições do sistema capitalista. Essas contradições se aprofundam conjuntamente com o avanço das políticas neoliberais, direcionando a luta dos movimentos contra essa tendência e suas conseqüências. Portanto, faz-se necessário, o entendimento do neoliberalismo na América Latina não somente como uma corrente econômica, mas também como uma forma de ditadura, que marginaliza e reprime as lutas e os movimentos sociais. O trabalho se fundamenta no resgate dos preceitos educacionais enquanto expressões de sua historicidade, ou seja, enquanto representações ideológicas de pessoas excluídas do acesso aos bens produzidos socialmente. Uma das principais reflexões oriundas desses movimentos sociais é sobre as formas de atuação, criando os novos caminhos dos novos movimentos sociais frente aos velhos dilemas.
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Elfsberg, Erika, and Elisabeth Gustavsson. "Ordets blomma kommer inte att dö : att förändra världar genom globala nätverk." Thesis, Linköping University, Department of Thematic Studies, 2004. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:liu:diva-2538.
Full textAbstract:
Social movements have long been valuable components of the struggle for a world with true justice. Along with the changing and modernization of society these movements also change, both in their actions as well as in the goals they want to accomplish. Technology is taking a greater part in many aspects of social life, creating new dimensions but also new social divides. This thesis examines how new social movements make themselves visible and affect the world around them through different kinds of networks. For the purpose of this study, we have chosen to study two social movements; the Zapatistas in Mexico, who have become known worldwide for carrying out the first informational revolution, and MoveOn.org, an American grassroots organization that struggles for increased democracy in the US. This thesis describes an empirical analysis of these two social movements, which are studied against a backdrop of the information age and globalisation. The study aims to highlight the effect these movements’ use of network technology has on their ability to reach their goals as well as how technology can be used to further democracy and justice in a global world.
Sociala rörelser har länge varit betydelsefulla komponenter i kampen för en rättvisare värld. I takt med att samhället förändras och moderniseras förändras också dessa rörelser, både i sina sätt att agera och i de syften de vill uppnå. Tekniken tar en allt större plats i många sociala aspekter och skapar nya sociala dimensioner men även nya sociala klyftor. De nya sociala rörelserna arbetar för ett erkännande av sina identiteter och kulturer. Denna uppsats undersöker hur nya sociala rörelser gör sig synliga och påverkar sin omvärld genom olika former av nätverk. För studiens syfte har vi valt att studera två sociala rörelser; zapatisterna i Mexico, som har gjort sig kända över världen för den första informationsrevolutionen, och MoveOn.org, en amerikansk gräsrotsrörelse som kämpar för ett mer demokratiskt USA. I uppsatsen redovisas en empirisk undersökning av dessa två sociala rörelser; vilka studeras mot bakgrund av informationsåldern och globaliseringen. Uppsatsen vill visa på vad dessa rörelsers användning av nätverksteknik har för betydelse för deras möjligheter att nå sina mål och hur teknik kan användas för att främja demokrati och rättvisa i en global värld.
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Göranson, Viktor. "Expanding Autonomy : A qualitative case study on the EZLN and the expansion of autonomous communities in 2019." Thesis, Uppsala universitet, Statsvetenskapliga institutionen, 2020. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:uu:diva-409829.
Full textAbstract:
In August 2019 the indigenous social movement Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), decided to deepen their autonomy project and thereby to intensify their conflict with the Mexican state. The group that emerged in 1994 has for almost three decades been in conflict with the Mexican government. In the last decade, the conflict has been on hold until the group announced their expansion with 11 new autonomous zones in the south of the county. This thesis puts that decision in a political opportunity structure framework; what aspects of the framework can explain the unexpected decision by the movement? A qualitative text analysis of EZLN communique's finds that the movement took advantages of several political opportunities. Most significantly, the construction of the Mayan Train constituted reasons for adopting a confrontational strategy towards the government. Changes in the level of repression towards the movement have facilitated the confrontative decision made by the movement. When controlling for two alternative explanation theories, this study establishes the political opportunity structure as having a stronger explanation factor. This thesis aims to contribute to the literature on political opportunity framework and to revitalize the interest in the EZLN.
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Buescher, Amanda Rose. "The Rise of Regionalism: The Challenge of Promoting Economic and Social Integration." Thesis, Boston College, 2008. http://hdl.handle.net/2345/525.
Full textAbstract:
Thesis advisor: David DeeseIn recent years, the rise in the formation of regional organizations such as the North American Free Trade Agreement (NAFTA) and the Mercado Común Del Sur (Mercosur) has drawn an increasing amount of attention from political scientists and economists. However, countries preparing for entry into regional organizations have the challenging task of promoting both economic and social integration. When preparing for accession into regional organizations, Mexico and Argentina implemented multiple changes in their economic and political practices. As a result of these changes, citizens who perceived themselves to be excluded from the benefits of regional integration formed social movements such as the Zapatista Army for National Liberation and El Movimiento de las Mujeres en Lucha to voice their opposition. This thesis explores the policy changes made as Mexico and Argentina prepared for accession into regional organizations, the social movements formed in opposition to these changes, and the responses formulated by Mexico's and Argentina's leaders in reaction to these movements. I conclude that countries preparing for entry into regional organizations must implement policies which address the political concerns of these groups, rather than simply their economic concerns. Failure to do so will lead to deep social divisions which will hinder the formation and development of regional organizations
Thesis (BA) — Boston College, 2008
Submitted to: Boston College. College of Arts and Sciences
Discipline: Political Science
Discipline: Political Science Honors Program
Discipline: College Honors Program
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Thibault, Simon. "The Zapatista uprising." Thesis, National Library of Canada = Bibliothèque nationale du Canada, 1998. http://www.collectionscanada.ca/obj/s4/f2/dsk2/tape15/PQDD_0009/MQ36852.pdf.
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Martin, Brigitte. "Le cyber-activisme des Zapatistes." Thesis, National Library of Canada = Bibliothèque nationale du Canada, 1998. http://www.collectionscanada.ca/obj/s4/f2/dsk2/tape15/PQDD_0006/MQ38147.pdf.
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Serra, Grau Josep. "Rebeldes transacionales: la Red Zapatista Catalana." Doctoral thesis, Universitat de Lleida, 2018. http://hdl.handle.net/10803/462168.
Full textAbstract:
El principal interrogant que pretén resoldre aquesta tesi doctoral és per què el zapatisme va tenir tanta acceptació a Catalunya en una època de reflux dels moviments revolucionaris. Com a resposta podríem utilitzar el principi de Levoisier en que, la matèria no es crea ni es destrueix sinó que es transforma. El zapatisme català va ser un pont entre la vella societat civil de la Transició i els nous moviments socials antisistema de finals dels anys 80 i principis dels 90 als quals se'ls afegirà el discurs de la indústria de la cooperació. El zapatisme català serà hereu del discurs de la lluita de classes per construir l'herència dels discursos fluids, líquids i mal·leables de la societat post-ideològica de finals del segle XX. Aquí radica el seu èxit, la seva capacitat camaleònica de crear i modificar el relat en funció del context polític i així poder ser al mateix temps, llibertari, nacionalista, antisistema i receptor de fons públics.El principal interrogante que pretende resolver esta tesis doctoral es por qué el zapatismo tuvo tanta aceptación en Catalunya en una época de reflujo de los movimientos revolucionarios. Como respuesta podríamos utilizar el principio de Levoisier de que, la materia no se crea ni se destruye sino que se transforma. El zapatismo catalán fue un puente entre la vieja sociedad civil de la Transición y los nuevos movimientos sociales antisistema de finales de los años 80 y principios de los 90 a los que se les unirá el discurso de la industria de la cooperación. El zapatismo catalán será heredero del discurso de la lucha de clases para construir la herencia de los discursos fluidos, líquidos y maleables de la sociedad pos-ideológica de finales del siglo XX. Ahí radica su éxito, su capacidad camaleónica de crear y modificar el relato en función del contexto político y poder ser al mismo tiempo, libertario, nacionalista, antisistema y receptor de fondos públicos.
The main question that this PhD pretends to resolve is why the Zapatista movement had so much support in Catalonia in a time of withdrawal fromrevolutionary movements. To answer this we could use Lavoisier’s principle which points out that the matter is not created neither destroyed but transformed. Catalan zapatism was a bridge between the old civil society from the Transition and the new antisystem groups from late 80s and early 90s, also the industry of the cooperation will join these movements. Catalan zapatism would be the heir of the class struggle discourse to build the inheritance of the fluid, liquid and malleable speech of the post-ideological society of the end of 20th century. Here lies its success, the chameleon ability to create and modify the narrative in function of the political context and to be at the same time, libertarian, nationalist, antisystem and recipient of public funds.
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Mier, Rodrigo Gonzalez Cadaval. "Spectrality and sovereignty in Zapatista discourse." Diss., Online access via UMI:, 2005.
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Marques, Luiz Antonio Barbosa Guerra. "Democracia, justiça, liberdade : lições da Escuelita Zapatista." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2014. http://repositorio.unb.br/handle/10482/16799.
Full textAbstract:
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais Departamento de Sociologia, Mestrado em Sociologia, 2014.Submitted by Maria Clara SIlva Araújo (mcsa_clarinha@hotmail.com) on 2014-11-06T12:49:21Z No. of bitstreams: 0
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Esta dissertação é resultado da vivência junto ao movimento zapatista no México e participação do evento chamado “Escuelita Zapatista” em agosto de 2013. Analisa-se aqui de que forma categorias cristalizadas no desenvolvimento político da modernidade são mobilizadas pelos zapatistas na argumentação do seu projeto político, instituições autônomas e práticas cotidianas das comunidades rebeldes, em especial a partir da criação dos “Caracóis” e “Juntas de Bom Governo” em 2003. O objetivo geral do trabalho é explorar a ressignificação promovida pelos zapatistas dos três princípios que estruturam sua noção de autonomia: democracia, justiça e liberdade, com a intenção de promover um diálogo da experiência zapatista com o pensamento “decolonial”, visando enriquecer as discussões em torno do tema da modernidade na América Latina. A dissertação está estruturada da seguinte maneira: no primeiro capítulo é apresentado o movimento zapatista, a trajetória do conflito e o contexto no qual desenrola sua luta; o segundo capítulo se dedica às noções de democracia, justiça e liberdade, segundo os zapatistas; o terceiro é essencialmente teórico, apresentando algumas abordagens críticas sobre modernidade; e no quarto capítulo, são retomadas as reflexões sobre a ressignificação dos três princípios no fazer político das comunidades rebeldes, delineando “lições” que possam ser tiradas em relação aos argumentos teóricos apresentados anteriormente. Concluo afirmando que as comunidades zapatistas nos trazem vários elementos para pensarmos a modernidade através de novas perspectivas e alternativas às narrativas das ciências sociais. A pesquisa foi realizada através de análise documental de comunicados dos porta-vozes e testemunhos dos membros das comunidades rebeldes, buscando articular ambos os níveis de produção simbólica e de práticas políticas, com o “pensamento decolonial” e outras teorias críticas sobre a modernidade no México. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
This dissertation is the outcome of an experience within the Zapatista movement in Mexico and participation in an event called “Escuelita Zapatista” in August 2013. Analyzed here is how rooted categories on the political development of modernity are mobilized by the Zapatistas in arguing their political project , autonomous institutions and everyday practices of rebel communities, in particular as from the creation of “Caracoles” (Snails) and “Juntas de Buen Gobierno” (Good Governance Joints) in 2003. The overall objective is to explore the redefinition promoted by the Zapatistas of the three principles that structure their notion of autonomy: democracy, justice and freedom, intending to promote a dialogue of the Zapatista experience on thinking "decolonial", in order to enrich the discussions around the theme of modernity in Latin America. The dissertation is structured as follows: in the first chapter is presented the Zapatista movement, the trajectory of the conflict and the context in which their struggle unfolds; the second chapter is dedicated to the concepts of democracy, justice and freedom, according to the Zapatistas; the third is essentially theoretical, presenting some critical approaches to modernity; and in the fourth chapter, are resumption the reflections on the redefinition of the three principles in the policy making of the rebel communities, outlining “lessons” that can be drawn in relation to the theoretical arguments presented earlier. I conclude by stating that the Zapatista communities bring in various elements to think modernity through new perspectives and alternatives to the social sciences narratives. The survey was conducted through document analysis of spokespersons announcements and testimonials from members of the rebel communities, seeking to articulate both levels of symbolic production and political practices, with the “decolonial thinking” and other critical theories of modernity in Mexico.
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McFarland, Louis Eugene. "A new democracy : a genealogy of Zapatista autonomy /." Digital version accessible at:, 1999. http://wwwlib.umi.com/cr/utexas/main.
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Soares, Cassio Cunha. "Sobre o significada da experiência de autogoverno zapatista." Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2012. http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5899.
Full textAbstract:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoSe à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social.
Si a la raíz de la tradición liberal consideramos que todo proceso moderno de soberanía política se basa en la tríada Población-Territorio-Gobierno, podríamos argumentar que los zapatistas estarían caminando rumbo a la subversión de este modelo por poner en cuestión y reinventar, por principios, la oposición formal entre gobierno y gobernados, y por no poseer una franja de territorios contiguos, por la fuerza de las circunstancias, bajo su absoluta "jurisdicción". Heredero de las luchas de liberación nacional de los años 1960, del marxismo maoísta y guevarista, del catolicismo progresista y del activismo indígena inter-comunitario, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) se hizo público después del levantamiento armado de 1994 en Chiapas, en el sureste de México, como una fuerza política capaz de expresar el aparecimiento sintomático de una nueva ola de movimientos sociales anti-sistémicos, cuyos discursos y prácticas se amparan en dimensiones no convencionales del uso del derecho y de la lucha política no-estatal, fortaleciendo una perspectiva de emancipación que encuentra anclaje normativa en el vínculo entre una cierta idea de la dignidad humana y la autonomía. Con esta tesis, elaborada a partir de las percepciones añejadas y desarrolladas in locus en el año 2008 en Chiapas, se busca analizar el significado del proyecto y de la experiencia zapatista de autogobierno, bien como sus consecuencias políticas y sociales para la crítica (y acción) democrática radical contemporánea, cultivando en el horizonte la movilización de un repertorio conceptual que promueva el diálogo entre las más recientes perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario. El ejercicio de interpretación de la experiencia zapatista de autogobierno implicará en la articulación de elementos puntuales y fragmentarios de la historia social de Chiapas y México en una visión sistémica y de larga-duración, que culminará en una descripción analítica de la estructura institucional rebelde y del autogobierno indígena centrado en la reorganización de las municipalidades zapatistas ocurrida con la formación de las regiones autónomas bautizados como "Caracoles" en 2003. Con esto se espera aportar con una reflexión sobre el significado de la democracia que pueda superar sus convencionales límites estadocêntricos en cuanto "régimen político", situándola en el interior del procesos históricos y sociales más amplios y representativos de una de las raíces del mundo moderno, mientras que al mismo tiempo le desborda. La democracia como autogobierno, en esta clave, emerge como una de las representaciones más radicales de la transmodernidad al configurarse al mismo tiempo como valor, ética pública, modelo de orden moral y sociabilidades, y por lo tanto, puede ser ubicada en distintos contextos, escalas y regiones de la vida social.
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Vega, Riveros Moisés. "Desde la memoria primaria a la memoria zapatista." Tesis, Universidad de Chile, 2010. http://repositorio.uchile.cl/handle/2250/101518.
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Lara-Figueroa, Alejandro. "La Educación Zapatista desde una Psicología Social Decolonizante." Tesis de doctorado, Universidad Autónoma del Estado de México, 2019. http://hdl.handle.net/20.500.11799/105922.
Full textAbstract:
Tesis de Doctorado sobre la educación zapatista desde una perspectiva de psicología social decolonizante.Tesis de doctorado sobre la Educación Zapatista desde una Psicología Social Decolonizante
Facultad de Ciencias de la Conducta, UAEMéx
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Collombon, Maya. "Les bâtisseurs de Mésoamérique : le plan Puebla Panama, une politique de développement transnationale au défi de ses opposants : Mexique - Nicaragua (2000-2010)." Thesis, Aix-Marseille, 2012. http://www.theses.fr/2012AIXM1116.
Full textAbstract:
En mai 2001, un mouvement social transnational connecte des acteurs indigènes du sud mexicain et d'Amérique centrale qui s'opposent à une politique publique de développement le Plan Puebla Panama (PPP). L'étude de la promotion et de la contestataion du PPP au Mexique et au Nicaragua vise à interroger le concept de transnationalisation appliqué à l'action publique comme à la protestation collective. La thèse montre que les acteurs indigènes mis sur le devant de la scène par les acteurs contestataires, puis par les acteurs publics en réponse aux mobilisations, ne sont pas les acteurs centraux de la transnationalisation. La sociogenèse de la contestation au PPP permet de saisir les configurations localisées où d'anciennes allégeances continuent de primer sur l'allongement des réseaux à l'international. Ce sont des enjeux agraires, des liens notabilaires et religieux, ou encore le legs zapatiste, qui forgent la matrice du mouvement. Le Chiapas constitue à ce titre un condensé d'une topographie rurale et indigène des luttes dont les connexions à l'international ne sont finalement que secondaires pour une majorité d'acteurs. De même, la transnationalisation de la politique publique ne dépend pas simplement du poids des institutions financières internationales fortement impliquées dans le développement régional mais surtout de reconfigurations élitaires mexicaines qui s'assurent domination sur leurs partenaires centraméricains et maintien de leurs positions politiques, au lendemain de l'alternance de 2000. Ces configurations réticulaires différenciées entre promoteurs et opposants aux politiques de développement n'opèrent pas de connexions explicitesIn May 2001, a transnational social movement connects indigenous actors from southern Mexico and Central America in conflict against a development public policy, the Plan Puebla Panama (PPP). The study of both promotion and contestation to the PPP in Mexico and Nicaragua aims to examine the concept of transnational applied to public policy as to collective protest. The thesis shows that indigenous actors put on the front stage by contentious actors, and by public sector in response to the protests, are not the central actors of transnationalization. The sociogenesis of contention captures localized configurations where old loyalties continue to outweigh the international networks. Agrarian, religious issues, or the Zapatista legacy form the matrix that shape the movement. Chiapas thus constitutes a condensed topography of rural and indigenous struggles where international connections are secondary to a majority of actors. Similarly, the transnationalization of public policy is not simply due to the regional involvement of international financial institutions but also to Mexican elites reconfiguration that ensure their domination on Central American partners and their political positions after the 2000 election's. These reticular and differentiated configurations between promotors and opponents of the development public policy do not operate explicit connections, but they share a set of discursive signifiers that, despite the differentiation of meanings, gradually builds a common reference space: Mesoamerica
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Moretti, Cheron Zanini. "Nosso norte é o sul: colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América Latina." Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2014. http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3184.
Full textAbstract:
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-03-27T23:10:56Z
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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Os zapatistas não inventam a luta campesina indígena, em Chiapas. Como movimento social popular a politizam e condensam mais de 500 anos de imposição do sistema-mundo em resistências que se traduzem em alternativas à modernidade ocidental. Nas feridas abertas pela violência colonial produzem-se a si mesmos como sujeitos de subversão e de rebeldia na transformação. A realidade material e (inter)subjetiva campesina indígena do sudeste mexicano foi a mediação necessária para isso e, no movimento da luta, foram fazendo educação. Nosso norte é o sul: a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América Latina parte das suas experiências de/na autonomia para analisar e compreender como essas alternativas, produzidas a partir das tensões entre a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência contribuem no seu processo de libertação. Tomam-se como referências teórico-metodológicas as epistemologias que pensam criticamente a realidade do tempo presente, que se constituem de intencionalidades políticas para a transformação da mesma e que reivindicam novos processos de produção do conhecimento científico e não-científico estabelecendo relações entre si. Entre as contribuições que as colocam ao sul metafórico, temos: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia Marcos e os/as zapatistas, assim como algumas fontes da educação popular na América Latina. A colonialidadedo conhecimento e a pedagogia da insurgência dialogam com as sociologias insurgentes de Sousa Santos (2010) e a filosofia maia de Lenkersdorf (2011). O caminho investigativo foi realizado a partir de “princípios” de processos participativos na pesquisa qualitativa e contou com um importante acervo de comunicados, cartas e declarações do movimento zapatista. Procedeu-se a análise de conteúdos que levaram à reunião dessas alternativas pedagógicas em quatro traduções: 1)Territórios de resistências ou movimento de lugares e tempos diversos; 2) Diálogo horizontal entre conhecimentos e a busca de metodologias próprias naluta cotidiana;3) Aprender nas fronteiras: práxis pedagógica e latinidade; e, 4) Colonialismo Global/Colonialidade Global e Resistências contra-hegemônicas. Pensar a práxis pedagógica e a latinidade no contexto das experiências de resistências zapatistas implica relacioná-las a um projeto de libertação. A partir de nossa compreensão é pertinente a sua vinculação à ideia de transmodernidade como projeto utópico de superação da modernidade eurocêntrica; respostas críticas a essa partindo das culturas e dos lugares epistêmicos subalternos dos povos colonizados pelo mundo.
Los zapatistas no inventaron la lucha campesina indígena en Chiapas. Al ser un movimiento social popular, lo que realizan es politizarla y condensar, así, más de 500 años de imposición del sistema-mundo mediante resistencias que son traducida sen alternativas a la modernidad occidental. En las heridas abiertas por la violencia colonialse elaboran a sí mismos como sujetos de subversión y rebeldía en pos de una transformación. La realidad material e (inter)subjetiva campesina indígena del sureste mexicano fue la mediación para esta consecución, y en su lucha fueron haciendo educación. Nuestro Norte es el Sur: la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia en América Latina parte de las experiencias de/en la autonomía zapatista para analizar y comprender cómo estas alternativas, producidas a partir de las tensiones entre la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia, y contribuyen a su proceso de liberación. Se toman como referencias teórico-metodológicas las epistemologías que piensan críticamente la realidad de tiempo presente, que se constituyen desde las intencionalidades políticas para la transformación de la misma y que reclaman nuevos procesos de producción de conocimiento científico y no-científico, estableciendo relaciones entre ellos. Entre las aportaciones que elaboran sur metafórico tenemos a: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia, Marcos y los/las Zapatistas, así como algunas fuentes de la educación popular en América Latina. La colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia están en diálogo con las sociologías insurgentes de Sousa Santos (2010) y la filosofía maya de Lenkersdorf (2011). El trayecto de investigación fue realizado a partir de "principios" de los procesos participativos en la investigación cualitativa y demandó una importante recolección de comunicados, cartas y declaraciones del movimiento zapatista. Se procedió al análisis de contenido que llevó a la reunión de estas alternativas pedagógicas mediante cuatro traducciones: 1) Los territorios de las resistencias o el movimiento de los lugares y tiempos diversos, 2) El diálogo horizontal entre los conocimientos y la búsqueda de sus propias metodologías en la lucha del cotidiano; 3) Aprender en la frontera: la praxis pedagógica y la Latinidad, y, 4) Colonialismo Global/Colonialidad Global y Resistencias contra-hegemónicas. Pensar la praxis pedagógica y la latinidad en el contexto de las experiencias de las resistencias zapatistas implica relacionarlas con un proyecto de liberación. Desde nuestra comprensión es pertinente su vinculación con la idea de transmodernidadcomo proyecto utópico para superar la modernidad eurocéntrica; respuestas críticas a esta partiendo de las culturas y lugares espistémicos subalternos de los pueblos colonizados en el mundo.
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Giordano, Angela Maria. "Study of a storm: an analysis of Zapatista propaganda." Monterey, California. Naval Postgraduate School, 1997. http://hdl.handle.net/10945/9032.
Full textAbstract:
Approved for public release; distribution is unlimitedThe beginning hours of 1994 rang in both the New Year and the Zapatista uprising in Chiapas. Although in existence since 1983, the Zapatista movement was relatively unknown to the rest of the world until Subcomandante Marcos' propaganda offensive against the Mexican government. Steeped in historical references to indigenous exploitation and Emiliano Zapata, the Zapatista's call to arms and governmental reformation has continued to make effective use of symbols and rituals, reshaping the images of Indianness and economic suffering within Chiapas. The organization continues to garner support abroad as well as within Mexico through the use of the Internet, public media and effective appropriation of nationalist symbols. What marks the Zapatista rebellion as extraordinary is its emergence as one of the first information age insurgencies to make such efficient use of these mediums. This study presents a framework for analyzing propaganda, drawing from the fields of symbolic politics, cultural anthropology, and marketing. This symbolic frame is then applied to the Zapatistas in order to better understand the entire movement. The propaganda goals of the organization are examined, specifically addressing the areas of legitimacy, member unification, support both outside and within Mexico, recruitment and challenges presented to the government
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Hall, Emily R. "From metate to combate: women in the Zapatista movement." Thesis, Boston University, 2002. https://hdl.handle.net/2144/27663.
Full textAbstract:
Boston University. University Professors Program Senior theses.PLEASE NOTE: Boston University Libraries did not receive an Authorization To Manage form for this thesis. It is therefore not openly accessible, though it may be available by request. If you are the author or principal advisor of this work and would like to request open access for it, please contact us at open-help@bu.edu. Thank you.
2031-01-02
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Higgins, Nicholas P. "Modernist visions and the invisible Indian : a history of Mexican governmental thought and Maya resistance." Thesis, University of Kent, 2000. http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.327443.
Full text
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Gunderson, Christopher. "The provocative cocktail| Intellectual origins of the Zapatista uprising, 1960--1994." Thesis, City University of New York, 2013. http://pqdtopen.proquest.com/#viewpdf?dispub=3589725.
Full textAbstract:
Drawing on critical currents in the study of contentious politics and the formation of class, racial and political identities, this dissertation seeks to account for the intellectual origins and global resonance of Zapatismo, the distinctive political discourse and practices of the Ejercito Zapatista de Liberación Nacional (Zapatista National Liberation Army or EZLN) in Chiapas, Mexico. It is an historical sociological case study that combines archival research and interviews with participants in, and observers of, the indigenous campesino movement in Chiapas to construct an intellectual history of the indigenous Mayan communities that form the EZLN's bases of popular support. It elaborates a theoretical account of anti-systemic social movements and other forms of contentious politics as expressions of what Marx called the realization of "species being," "the real movement which abolishes the present state of things" or communism. The study finds that the training of catechists by the Diocese of San Cristóbal de Las Casas produced a layer of organic indigenous campesino intellectuals who became first the leaders of the indigenous campesino movement and later of the EZLN. The study argues that Zapatismo is a product not only of transformations in the political economy of Chiapas and Mexico but of a process of emergent collective revolutionary political subjectivity on the part of the indigenous communities that occurred in the context of a global crisis in revolutionary theory arising out of the contradictory experiences of the socialist revolutions of the 20 th century. Specifically the study argues that Zapatismo is a synthesis of proto-communist elements from the traditional religious worldview of their communities, the liberation theology of the Diocese, the Maoism of several organizations that assisted the communities in the construction of independent peasant organizations, and the left-wing revolutionary nationalism of the EZLN's parent organization, the Fuerzas de Liberación Nacional (FLN) inspired by the Cuban and Nicaraguan Revolutions. The dissertation is a contribution both to the literature on the origins of the Zapatistas and to the development of a Marxist theory of revolutionary social movements and peasant insurgencies.
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Vitale, Riccardo. "Flows of rebellion : a multi-dimensional ethnography of the Zapatista movement." Thesis, University of Cambridge, 2004. http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.415319.
Full text
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Ramirez, Sanchez Martha Areli. "'We are all Government' : Zapatista political community : contexts, challenges, and prospects." Thesis, University of Manchester, 2012. https://www.research.manchester.ac.uk/portal/en/theses/we-are-all-government-zapatista-political-community-contexts-challenges-and-prospects(09ce3d64-e2ab-48b1-92b2-2c1d4e94b1fb).html.
Full textAbstract:
This thesis demonstrates how, through diverse daily life practices, a Zapatista community, referred to here as La Humanidad, creates a model of autonomy in the Mexican State of Chiapas. Based on ethnographic information, this study explores the meanings that this community attributes to practices and notions such as Autonomy, Resistance, Memory, good government and bad government. I contend that these practices represent an attempt to confront and resist the neoliberal model of Good Governance and consequently reconstruct the social fabric, revive communitarian practices, and develop models of self-sufficiency in regard to economics, health and education. Although La Humanidad constitutes just one case study, it highlights little known aspects of what is meant by grassroots participation in regard to this particular Zapatista community, allowing us to gain deeper insight into how indigenous campesino autonomy has been constructed following the Zapatista Uprising. Furthermore, through multi-sited fieldwork, I demonstrate the variety of organisational experiences of The Good Government Council among the five different Zapatista Caracoles: Oventic, La Garrucha, Morelia, Roberto Barrios, and La Realidad. In order to contrast these Caracoles with official forms of government organization, this study also addresses aspects of the constitutional government in the Municipality of San Andres Larrainzar.
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Santos, Juliana Silva dos. "O movimento zapatista e a educação: direitos humanos, igualdade e diferença." Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-13032009-160126/.
Full textAbstract:
Este trabalho tem como objetivo investigar a proposta de educação contida no discurso do movimento zapatista do estado mexicano de Chiapas, a partir da análise de documentos que tratam especificamente sobre esta questão e em outros nos quais se desenham seus princípios políticos mais gerais. Procura-se trabalhar com a tensão característica do debate atual dos direitos humanos - entre a reivindicação por igualdade social e por direitos culturais dos povos indígenas, que está presente no zapatismo contemporâneo. Encontra-se a construção de uma educação autônoma, como parte do desenvolvimento de uma organização do território rebelde de Chiapas, que procura uma maneira própria de traduzir essa tensão entre igualdade e diferença e cujos objetivos seriam a construção coletiva de uma escola empenhada na mudança das condições de vida da sociedade em que vive.This work has as objective to investigate the education proposal presents in the discourse of the zapatista movement of the mexican state of Chiapas, from the analysis of documents that deals specifically about this question and others in which is delineated yours political principles more generals. It is looked work with the tension - characteristic of the actual discussion of the rights of the man between the demands for social equality and for cultural rights of the indigenous people, that is present in the contemporaneous zapatism. We find the construction of an autonomous education, as part of the development of the an organization of the rebel territory of the Chiapas, that looks for your own way to translate this tension between equality and difference and which objectives are the collective construction of a school that is compromised in the change of the lifes conditions of the society that is part.
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Rosa, Iara Bethania Rial. "Os movimentos sociais conectados - A voz Zapatista que ecoa na Internet." Universidade Estadual do Oeste do Parana, 2013. http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2536.
Full textAbstract:
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DISSERTACAO IARA BETHANIA RIAL ROSA2.PDF: 2922459 bytes, checksum: 51c4e41e106602378564cfec994a449c (MD5)
Previous issue date: 2013-02-26Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Muchos movimientos sociales utilizan la Internet como una forma de comunicación y manifestación entre la sociedad civil externa y los propios militantes del movimiento. Cabe a los investigadores de las ciencias sociales demostrar y comprender como esa nueva forma de militancia o como algunos denominan cybermilitancia, ha ocurrido. La presente investigación intenta contribuir con esos estudios por medio de un enfoque específico: el enfoque sobre el Movimiento Zapatista, que en nuestra opinión, concentra en su núcleo teórico una serie de fenómenos posibilitados por la influencia que la Internet y los usuarios conectados promueven, fundamental para la comprensión de esa nueva situación. La interacción entre los usuarios y militantes del movimiento ocurre de forma peculiar dentro del Movimiento Social, una vez que los militantes nativos de Chiapas, no tuvieron acceso a Internet en su insurgencia, en 1994, pero que tuvieron sus voces replicadas por medio de los simpatizantes que divulgaban sus comunicados. A partir de eso, demonstrar las transformaciones ocurridas en el Movimiento Zapatista y las razones que hacen que personas, alrededor del mundo asumiesen como elemento identitário el Zapatismo que es la base principal de esta investigación, con ese intuito, analizamos el papel de los actores sociales conectados a Internet, elucidando su identidad, participación y buscando comprender el papel asumido por las redes sociales online en ese fenómeno. En ese sentido, presentamos una profundización teórica sobre los movimientos sociales y algunas categorías que los muevem, la sociedad en red, la Internet, los actores sociales y el cyberativismo, siempre enfatizando los caminos recorridos por el Zapatismo en la Internet.
Muitos Movimentos Sociais tem utilizado a Internet enquanto forma de comunicação e manifestação entre a sociedade civil externa e os próprios militantes do movimento. Cabe aos pesquisadores das ciências sociais demonstrarem e compreenderem como essa nova forma de militância ou como alguns denominam Ciber militância tem ocorrido. A presente pesquisa tenciona contribuir com esses estudos por meio de um olhar especifico: o olhar sobre o Movimento Zapatista, que em nossa opinião, concentra em seu bojo um leque de fenômenos possibilitados pela influência que a Internet e os usuários conectados promovem, fundamental para a compreensão dessa nova situação. A interação entre usuários e militantes do movimento ocorre de forma peculiar dentro do Movimento Social, uma vez que os militantes nativos de Chiapas não tiveram acesso a Internet em sua insurgência, em 1994, mas que tiveram suas vozes replicadas por meio dos simpatizantes que divulgavam seus comunicados. A partir disso, demonstrar as transformações ocorridas no Movimento Zapatista e as razões que fazem pessoas, ao redor do mundo assumirem como elemento identitário o Zapatismo é o cerne principal dessa investigação, nesse intuito, analisamos o papel dos atores sociais conectados a Internet, esclarecendo sua identidade, participação e buscando compreender o papel assumido pelas redes sociais online nesse fenômeno. Nesse sentido, apresentamos um aprofundamento teórico sobre os movimentos sociais e algumas categorias que os movem, a sociedade em rede, a Internet, os atores sociais e o ciberativismo, sempre enfatizando os caminhos percorridos pelo Zapatismo na Internet.
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Lario, Bastida Manuel. "Los armados de la palabra. Análisis comunicativo de la autonomía zapatista." Doctoral thesis, Universidad de Murcia, 2015. http://hdl.handle.net/10803/361118.
Full textAbstract:
Esta tesis doctoral persigue como objetivo destacado investigar uno de los más importantes fenómenos comunicativos entre los movimientos sociales de las dos últimas décadas. La insurrección indígena zapatista de 1994 en Chiapas fue el origen de un movimiento social que condicionó la política mexicana, alcanzando una fenomenal resonancia continental y mundial. El conflicto entre el zapatismo y el estado se ha planteado, preferentemente, como una lucha discursiva, comunicada desde múltiples escenarios y por diversos canales: la movilización callejera, los medios de comunicación, la actividad artística polimórfica, la publicidad, el parlamento o las redes sociales. Así, un actor insurgente armado consiguió una notable legitimidad, propiciando, paradójicamente, la democratización del país. La metodología sutilizada es la propia de los Estudios Críticos del Discurso y de la Comunicación, con una mirada forzosamente multidisciplinar; que incorpora análisis discursivos y comunicacionales con una importante atención al contexto. La perspectiva es multimodal, cualitativa y semiótica, contando con aportaciones de otras ciencias sociales, como la sociología o la antropología, de forma que se puedan abordar los aspectos semióticos que, finalmente, condicionan la plena significación de los procesos comunicativos. Por ello, se combinará el análisis del discurso aplicado a una gran variedad de textos periodísticos, literarios, publicitarios o parlamentarios, junto al análisis comunicacional detallado de los distintos productos concebidos con una finalidad persuasiva. Asimismo, se estudiarán los diversos aspectos implicados en su comunicación, como el diseño, la producción, la distribución y la recepción. Dichos criterios se aplicaron especialmente a los acontecimientos movilizadores que enmarcaron y condicionaron el debate social, de forma destacada, a la marcha de la dignidad indígena desarrollada en el primer trimestre de 2001 y al debate parlamentario sobre la autonomía indígena que la culminó Del estudio, aparecen como conclusiones que los Estudios Críticos del Discurso y de la Comunicación deben analizar el conjunto de los dispositivos y artefactos culturales resultantes de cualquier proceso de movilización social desde una perspectiva crítica, comprometida, capaz tanto de analizarlos en profundidad como de contribuir a aumentar su influencia en el panorama mediático y potenciar su contribución al cambio democrático, igualitario e incluyente de cualquier sociedad. México aparece hoy como un estado disfuncional, debido al impacto de la delincuencia organizada, la guerra contra el narcotráfico y la impunidad y corrupción generalizadas, un panorama que algunos denominan necropolítica, cuya responsabilidad última es atribuible al estado, que perpetúa así una gran pobreza y desigualdad social, especialmente acusadas en los indios. Los indígenas sufren, atenuado por un supuesto mestizaje, un racismo secular, combatido, casi de forma fundacional, por el zapatismo que exige el reconocimiento de las culturas y el autogobierno indígenas. Consecuentemente, desarrolló en sus territorios una inédita experiencia de autogobierno y participación comunitaria, edificando un modelo de desarrollo económico, educativo, sanitario, comunicativo y cultural. Así, ha conseguido un gran reconocimiento y legitimidad en otros movimientos indígenas o campesinos, continentales o internacionales, además de en los novísimos movimientos sociales que, como los de la indignación global desde 2011, protagonizan la tecnopolítica, aquella que usa de forma inédita las redes sociales al servicio de la movilización y el empoderamiento ciudadano. Es una consecuencia de una enseñanza zapatista, que coloca la edificación de procesos y medios comunicativos autónomos en el centro de la actividad de los movimientos ya que son conscientes de que los cambios sociales exigen lograr la hegemonía cultural, un objetivo alcanzable con sus medios de autocomunicación de masas. Unos medios alternativos que condicionan la agenda mediática y transforman democráticamente el periodismo, mientras conforman un nuevo paradigma de movimientos sociales como redes globales, inclusivas, horizontales y descentralizadas.The main aim of this Ph.D. thesis is to examine a very important communication phenomenon that has taken place among social movements in these last two decades. The 1994 Zapatista revolt in Chiapas was the origin of a social movement that determined Mexican politics and produced a huge impact, both in the Americas and the rest of the world. The conflict between Zapatismo and the Mexican state has usually been presented as a discursive struggle which was conveyed from multiple scenarios and through very diverse channels - street mobilization, the media, polymorphic artistic events, advertising, parliamentary sessions or social networks. Thus, an armed insurgent actor achieved a remarkable legitimacy, paradoxically fostering the democratization of their country. The methodology used is in keeping with Critical Discourse and Communication Studies, with a necessarily multidisciplinary approach, integrating discursive and communication analyses with substantial attention to context. A multimodal approach is thus applied, from both qualitative and semiotic perspectives. This approach incorporates contributions from other social sciences, such as sociology or anthropology, in order to address the semiotic issues that eventually determine the full signification of communicative processes. The consequent discourse analysis applied to a huge variety of journalistic, literary, or parliamentary texts will be combined with the detailed communication analysis of diverse products which were designed with a persuasive purpose. Likewise, the various issues involved in their conveyance, such as design, production, distribution and reception will be studied. These criteria are especially applied to the mobilizing events that acted as framework and determining factors of public debate, notably the March for Indigenous Dignity that took place in 2001, and the Mexican parliamentary debate about indigenous autonomy derived from it. The conclusions indicate that Critical Discourse and Communication Studies must analyze the cultural devices and artifacts that result from any social mobilization process using a critical and committed approach, which is both able to investigate them in depth and to contribute to increasing their influence on the media and to enhance their contribution to the democratic, egalitarian and inclusive transformation of any society. Mexico is nowadays a dysfunctional state due to the impact of organized crime, war, impunity and corruption. This panorama is described by some as necropolitics, whose ultimate responsibility lies with the state and its perpetuation of a great poverty and social inequality, most noteworthy in the indigenous population. The natives suffer an age-old racism, lessened by an alleged hybridity, and fought on an almost foundational basis by Zapatismo in its demand of recognition of indigenous cultures and self-government. As a consequence, the Zapatista movement developed an unprecedented experience of self-government in its territory, building a model for economic, educational, public-health, communication and cultural development. This has brought about a great recognition and legitimacy among other indigenous or peasant movements, both in the Americas and the rest of the world. This influence has been especially noteworthy among the new, new social movements, such as those based on global indignation that, since 2011, play a leading role in technopolitics, defined by its unprecedented use of social networks at the service of mobilization and citizen empowerment. This is a consequence of a Zapatista lesson, that places the building of processes and autonomous media in the center of social movements. This approach is derived from their awareness that social change needs to achieve cultural hegemony, an aim which can only be attained through mass media. These media determine the communicative agenda and democratically change journalism and a new paradigm of social movements as global, inclusive, horizontal and decentralized networks is set.
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Apostoli, Cappello Elena. "Ribelli, attivisti, militanti e viaggiatori : Politiche e miti nella relazione fra culture antagoniste italiane e movimento zapatista in Chiapas." Paris, EHESS, 2009. http://www.theses.fr/2009EHES0058.
Full textAbstract:
L'analyse des relations existantes entre les différentes composantes des mouvements antagonistes italiens et la révolte zapatiste au Chiapas conduit à mettre en relief certains aspects caractéristiques des cultures politiques altermondialistes, apparues à partir de la seconde moitié des années quatre-vingt-dix sur la scène européenne et mondiale. L'étude de telles relations contribue, en effet, à délimiter certaines nouvelles conceptions de la politique dont les mouvements altermondialistes se sont fait porteurs et promoteurs, dans un contexte historique de mutations substantielles des équilibres politiques mondiaux. J'ai observé les antagonistes dans leurs contextes nationaux respectifs et dans leurs voyages vers le ChiapasThe analysis of existing relationships between the various components of antagonistic movements in Italy and the Zapatista uprising in Chiapas led to emphasize certain characteristic aspects of antiglobalization political cultures, emerged from the second half of the ninety on the scene European and global. The study of such relationships helps in fact to define some new concepts of political anti¬globalization movements have been porters and promoters, in a historical context of substantial changes of global political balance. L observed the antagonists in their respective national contexts and their trips to Chiapas
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Hilsenbeck, Filho Alexander Maximilian [UNESP]. "Abaixo e à esquerda: uma análise histórico-social da práxis do exército zapatista de libertação nacional." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2007. http://hdl.handle.net/11449/88801.
Full textAbstract:
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hilsenbeckfilho_am_me_mar.pdf: 2192621 bytes, checksum: 68ad89a64f7ba3906ec24fd89e501c49 (MD5)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pretende-se estudar o Exército Zapatista de Libertação Nacional, movimento indígena político-social armado, que irrompe na cena pública em primeiro de janeiro de 1994, no sudeste do México, Chiapas. Através da apreensão analítica das causas e motivações destes insurgentes, bem como do desenvolvimento de seu processo de luta e do seu projeto político, relacionar suas inovações no quadro da conflitualidade social, com vistas a realizar um quadro analítico que possibilite apontar o papel ocupado pelo zapatismo na luta social, bem como as possíveis limitações e superações que estas experiências trazem consigo para o pensamento e para os movimentos sociais.
It is intended to analyze the Zapatista Army of National Liberation, an indigenous social-political army based movement that bursts into the public scene in January first, 1994, in the southeast of México, at Chiapas. Through the analytical apprehension of the causes and motivations of these rebels, as well as the development of its struggle process and its political project, to list its innovations in the frame of the social conflicts, intending to do an analysis that makes possible to point the part played by zapatismo in the social struggle, as well as the possible limitations and overcomings that these experiences bring within for the thought and the social movements.
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Johnston, Marie-Josée. "Defending and reconstructing emancipation, using the zapatista uprising as a guiding heuristic." Thesis, National Library of Canada = Bibliothèque nationale du Canada, 1997. http://www.collectionscanada.ca/obj/s4/f2/dsk3/ftp04/mq22531.pdf.
Full text
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Spinelli, Lucas Gebara. "Territórios de estratégia autonômica = os auto-governos rebeldes e a política zapatista." [s.n.], 2011. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281655.
Full textAbstract:
Orientador: Andréia GalvãoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Made available in DSpace on 2018-08-17T20:36:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Spinelli_LucasGebara_M.pdf: 1034854 bytes, checksum: c1328a827c1a59dc47733b2c8d729043 (MD5) Previous issue date: 2011
Resumo: Esse estudo pretende abordar o surgimento da autonomia como eixo do discurso e da prática zapatista. Desde o levante armado de 1º de janeiro de 1994, em que tomou sete prefeituras do estado de Chiapas, sul do México, o Exército Zapatista de Libertação Nacional passou por constantes reformulações de sua estratégia, de forma a possibilitar a sua sobrevivência e a autonomia do movimento diante do Estado. Considerado um exército popular e apoiado por uma ampla base social não-militarizada, o EZLN sustenta até os dias de hoje um discurso de autonomia total contra todas as formas de exercício do poder e regulação social advindas do Estado. Nessa perspectiva buscamos analizar as origens dessa autonomia radical, que não apenas busca criar dentro das comunidades zapatistas e no EZLN, instâncias políticas de decisão independentes do Estado, mas que, vinculadas à tomada dos meios de produção e à reapropriação do trabalho produtivo em nível local e regional, adquirem o aspecto da auto-gestão produtiva, necessária à liberação material de militantes nos rumos de uma estratégia política que visa recriar relações sociais
Abstract: This work tries to make an aproach on the zapatistas's practical and discursive axis of autonomy. Since the armed uprising on the first january of 1994, when the it has assaulted into seven municipal townhouses of Chiapas, south Mexico, the Zapatista National Liberation Army has undergone constant reformulation of its strategy, to enable its survival and the autonomy of movement before the State. Considered a popular army and backed by a broad base of social non-militarized, the EZLN maintains to this day a speech of total autonomy against all forms of exercise of power and social regulation stemming from the State. From this perspective we analyse the origins of this radical autonomy, which not only create search within Zapatista communities and the EZLN, political bodies, independent decision of the State, but which, linked to the means of production and the reowning of productive work in local and regional level, acquire the appearance of auto-productive management needed to release material from militants in the direction of a political strategy that aims to rebuild social relationships
Mestrado
Trabalho, Movimentos Sociais, Cultura e Politica
Mestre em Ciência Política
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Lima, Júnia Marúsia Trigueiro de. "O “Caminhar das Palavras” : um estudo sobre formas de resistência no discurso zapatista, 1994-2005." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2009. http://repositorio.unb.br/handle/10482/5049.
Full textAbstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009.Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-06-18T17:36:26Z No. of bitstreams: 1 2009_JuniaMarusiaTdeLima.pdf: 802512 bytes, checksum: 806794fa723865d521098d83cdbb9de7 (MD5)
Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-06-18T21:59:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_JuniaMarusiaTdeLima.pdf: 802512 bytes, checksum: 806794fa723865d521098d83cdbb9de7 (MD5)
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O propósito desta dissertação é realizar uma etnografia dos discursos zapatistas escritos e tornados públicos entre os anos de 1994 e 2005. O Movimento Zapatista é formado por majoritariamente indígenas Maias da Selva Lacandona, que fica no estado de Chiapas, sudeste do México. Este movimento eclodiu em 1994 com a ocupação de cerca de dois mil indígenas em sete cidades de Chiapas. Sua repercussão teve grandes proporções a partir de seus discursos. Além de sua perenidade, os discursos zapatistas se destacam pela capacidade de transpor espaços, e de acionar pessoas em volta de suas demandas, denúncias e articulações políticas. O enfoque central do texto é perceber nesse universo discursivo formas de resistência que emergem por meio da interação entre diversas construções de mundo e significado, transpostas no trabalho através de noções êmicas (história e tempo, dominação e resistência, categorias normativas). Tais noções configuram caminhos múltiplos tomados pelas palavras, que se interceptam na medida em que são utilizadas para reivindicar direitos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
In this dissertation I intend to make an ethnography of Zapatista discourses, written and made public between the years 1994 and 2005. The Zapatista Movement is composed mostly by Mayan Indians from the Selva Lacandona, located at the state of Chiapas, Southeast Mexico. This movement irrupted in 1994 with the occupation of seven cities in Chiapas by nearly two thousand Indians. Repercussion of big proportions stemmed from the discourses that followed. Beyond its permanence, the Zapatista discourse highlighted its capacity to transpose spatial frontiers and mobilize people concerning its demands, accusations and political articulations. The focus of the text will be on the forms of resistance that emerge by means of interaction between different constructions of world and meaning, transposed, in this work, by recourse to emic notions (history and time; domination and resistance; normative categories). These notions configure multiple routes taken by words, which intercept each other in the process of claiming rights.