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Perina de Souza, Sheila. "IMAGENS DE LÍNGUA NO DISCURSO DO PROFESSOR: AS LÍNGUAS BANTU PREJUDICAM A APRENDIZAGEM DO PORTUGUÊS?" Missangas: Estudos em Literatura e Linguística 2, no. 2 (August 3, 2021): 101–17. http://dx.doi.org/10.53500/msg.v2i2.12432.

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Abstract:
Este artigo insere-se na discussão sobre o ensino e aprendizagem das línguas bantu e da língua portuguesa. Com a independência em 1975, Moçambique tornou o português língua oficial para o ensino. Em 2003, com o Plano Curricular do Ensino Básico, o país incluiu as línguas bantu no ensino básico pela primeira vez. Apesar dessa política linguística, Ngunga e Bavo (2011) constataram que, em 2007, ainda havia escolas que proibiam o uso das línguas bantu. Diante desse cenário que demonstra certa hostilidade histórica ao uso das línguas bantu, questionamos aos professores em formação universitária se o ensino das línguas bantu prejudicaria a língua portuguesa. Tivemos como objetivo analisar as imagens de língua presente no discurso desses professores. Teoricamente nos inspiramos nas formações imaginárias de Pêcheux (1993). Observamos que nos discursos proferidos pelos professores ainda há imagens de línguas que podem ser associadas a formações discursivas coloniais. Esses discursos carregam a imagem de que pode haver prejuízo no ensino das línguas bantu caso ele não esteja atrelado à aprendizagem do português. Ao mesmo tempo constatamos a circulação de discursos que se contrapõem a imagem de que as línguas bantu prejudicariam o ensino da língua portuguesa. Tais discursos consideram que o ensino das línguas bantu podem atuar como: a) suporte para a aprendizagem do português. b) meio para a resolução dos problemas escolares; c) meio de valorização cultural. No discurso dos professores, também observamos a imagem de língua que coloca as línguas bantu em paridade com as línguas europeias.
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Abdula, Rajabo Alfredo Mugabo. "A Criatividade da Língua Portuguesa: Estudo de Moçambicanismos no Português de Moçambique." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2018): 81–97. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.81-97.

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Abstract:
Este trabalho é uma reflexão acerca da língua Portuguesa em Moçambique. Para além do português, que é a única língua oficial, o país dispõe de muitas outras línguas. Por causa do contato entre o português e essas línguas, sobretudo as do grupo linguístico bantu, o português falado no país vai criando suas marcas de identidade. O objetivo deste estudo é o de identificar as principais áreas de influências das línguas bantu sobre o português, através do uso do método bibliográfico. A partir da pesquisa, concluiu-se que há uma influência mútua entre o português e as línguas do grupo linguístico bantu. Assim, os neologismos e os empréstimos são uma marca de identidade do português de Moçambique. Além disso, há influências das línguas bantu sobre o português nos níveis fonético, fonológico e lexical.
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3

Ribeiro, Rosa Maria De Lima, Jacky Maniacky, Alzenir Mendes Martins de Menezes, and Michela Araújo Ribeiro. "Lexias neolatinas: empréstimos nas línguas bantu." LaborHistórico 7, no. 1 (April 30, 2021): 221–75. http://dx.doi.org/10.24206/lh.v7i1.39582.

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Abstract:
A partir de pesquisas desenvolvidas na área da Linguística Comparativa, motivadas pelo estudo etimológico dos bantuísmos brasileiros, despertou-se o interesse de se investigar o outro lado da moeda: o que existe de empréstimos nas línguas bantu vindos de ares neolatinos. Assim, pretende-se abordar e analisar os tipos de adaptações morfológicas e fonológicas evidenciadas nos vocabulários da religião, dos instrumentos musicais e da anatomia e fisiologia humana, como um aspecto positivo do contato entre essas línguas para a formação/renovação de um léxico. As palavras percebidas em algumas línguas da África Central, reunidas nesse estudo, são de naturezas portuguesa e francesa que adquiriram caráter bantu e, revelam os tipos de instrumentos que realmente foram importados, os aspectos da religião imposta, divergentes ao sistema de crenças da área bantu, e as possibilidades da importação, mesmo bem limitadas, de um vocabulário de base.
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Timbane, Alexandre Antonio. "Os estrangeirismos e os empréstimos no português falado em Moçambique." Cadernos de Estudos Lingüísticos 54, no. 2 (November 21, 2011): 289–306. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v54i2.8636607.

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Abstract:
Este trabalho é uma reflexão sobre a situação do português em Moçambique, especialmente na questão de “variação e mudança linguística” que se processa através de estrangeirismos e empréstimos. O português convive com mais de vinte línguas bantu e duas asiáticas, o que permite contato entre elas. O português é língua oficial e não é materna para a maioria dos moçambicanos. Assim, pretendemos identificar e apresentar os estrangeirismos e empréstimos fenómeno que se verifica mais nos mídias. Descreveremos a integração dessas “novas” palavras no português moçambicano bem como o seu valor semântico. O corpus é composto por 27 cartas de opinião recolhidas no jornal “Notícias”, em 2010 e 2011, o qual foi inserido no programa Lexico-3. Da pesquisa, se concluiu que a maior parte dos empréstimos e estrangeirismos provém das línguas bantu bem como do inglês. A integração dessas palavras segue as regras gramaticais do português, havendo dificuldades em muitos casos, na transformação da ortografia das línguas bantu para português. Os estrangeirismos ainda são alvos de preconceito, principalmente no meio escolar mas as mudanças linguísticas são fenómenos naturais das línguas e ninguém os pode impedir de existir.
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Langa, Julieta Machimuassana. "A idiomaticidade e a formulaicidade no discurso escrito em português produzido por alunos universitários moçambicanos." Linha D'Água 31, no. 1 (March 27, 2018): 145. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p145-170.

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Abstract:
A observação de textos redigidos em Português por alunos universitários moçambicanos revela dificuldades de escrita que vão para além do domínio das regras da gramática. As línguas maternas da maioria destes alunos são de raíz Bantu e utilizadas, sobretudo, em ambientes restritos ou familiares. Diferentemente das línguas bantu, o Português, língua segunda da maioria desses alunos, goza do estatuto de língua oficial, do ensino, da administração pública, do contacto com o mundo, sendo também a língua que confere prestígio social em Moçambique. Este quadro propicia transferências linguístico-discursivas, retóricas, culturais e idiomáticas que se manifestam numa variedade de formas de expressão peculiares às línguas e culturas em contacto, na comunicação oral ou escrita, e para o caso da presente pesquisa, enfaticamente na escrita. Neste artigo exploramos até que ponto estes alunos desenvolvem a fluência e a proficiência na língua-alvo, através do modo como organizam as unidades linguístico-discursivas para expressarem a sua visão do mundo, no contexto interlingue e intercultural em que vivem. Selecionamos trechos de 4 composições por eles produzidas e fizemos incidir a análise na forma como acomodam aspectos da idiomaticidade e da formulaicidade em textos do género opinativo e no âmbito da tipologia argumentativa.
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´Timbane, Alexandre António. "A Variação Linguística do Português Moçambicano: uma Análise Sociolinguística da Variedade em Uso." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2018): 19–38. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.19-38.

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Abstract:
Moçambique é um país multilíngue onde convivem línguas bantu, o português, o gujarati, o híndi e o árabe. O português é a língua oficial e é de uso obrigatório na educação e nas instituições públicas, mas cria impasses, porque os cidadãos não dominam a norma-padrão europeia. Por sua vez, o Português de Moçambique (PM) é uma variedade que resulta de contextos sociolinguísticos e da diversidade cultural. Nesse contexto, a presente pesquisa discute a situação do PM tendo em conta as variáveis sociais e explica as características léxico-semânticas e sintáticas. Tendo rodado os dados no GoldVarb 2001, concluiu-se que o PM se manifesta de forma mais visível a nível fonético e léxico-semântico. Além disso, observou-se que os estrangeirismos provenientes das línguas bantu são necessários. De modo geral, destaca-se que o Português é uma língua moçambicana falada como língua materna pela minoria (10.7%) e que tende a crescer devido à educação gratuita, obrigatória e inclusiva incentivada pela política linguística.
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Langa, David Alberto Seth. "Percepções da comunidade moçambicana bilíngue em relação ao uso do português e das línguas maternas Bantu." Tabuleiro de Letras 13, no. 3 (December 8, 2019): 259. http://dx.doi.org/10.35499/tl.v13i3.7738.

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Abstract:
O presente estudo pretende averiguar se o bilinguismo em Moçambique está, ou não, a dar origem ao declínio e abandono das línguas bantu locais. Especificamente, visa identificar factores de erosão ambiental: atitudes para com as LB/L1 e LP/L2 e a vitalidade das LB. A comunidade moçambicana bilíngue quase duplicou, de pouco mais de 20%, em 1980, para cerca de 40% da população total em 2017 (INE, 2009; FIRMINO, 2000; CHIMBUTANE, 2012; INE, 2019). Considerando que o uso de uma língua desenvolve no falante uma certa avaliação sobre a imagem que pretende criar de si mesmo (ROMAINE, 1995; PAUWELS, 2004), bem como a definição de identidade (kind of person) de um indivíduo (GEE, 2000), esses dados sugerem que, em Moçambique, se está a desenhar um cenário de mudança de língua, das línguas bantu para o Português. Os dados colhidos de 270 estudantes universitários de três cidades, distribuídos em quatro áreas educacionais, conforme ISCED (2011), permitem concluir que esta geração convive de forma harmoniosa com o seu bilinguismo. Quanto à identidade político-cultural, estes não se sentem discriminados como cidadãos moçambicanos pelo facto de falarem Português, mas tendem a considerar que o domínio de uma língua bantu os torna cidadãos mais genuinamente moçambicanos.
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Saguate, Artinesio Widnesse. "Heterogeneidade linguística na descrição e ensino de línguas em Moçambique." Cadernos de Linguística 2, no. 1 (March 10, 2021): 01–20. http://dx.doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n1.id297.

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Abstract:
Constitui objetivo deste ensaio demonstrar como a descrição das línguas em África, concretamente em Moçambique, deve priorizar e tratar de forma crítica a heterogeneidade da língua e a heterogeneidade entre línguas. Para tal, tomo como exemplos: (i) a situação linguística em Moçambique, caracterizada por um contato entre línguas, particularmente entre o português e as línguas nacionais, de origem bantu; (ii) a situação do ensino do português em Moçambique; (iii) e a situação da educação bilíngue em Moçambique. Com base em Labov (1972) e Bakhtin (1992), abordo aspectos de língua, contato linguístico e dialogismo; e considero duas constatações essenciais: (i) a heterogeneidade linguística em Moçambique se manifesta como constitutiva na relação entre o português e as línguas nacionais; (ii) na heterogeneidade entre o português e as línguas nacionais, é, essencialmente, em línguas nacionais o lugar de enunciação dos falantes moçambicanos. Desse modo, defendo a ideia de que, para que um professor de português da educação bilíngue em Moçambique seja capaz de lecionar suas aulas e possa (re)conhecer as nuances que os alunos apresentam nessa língua em sala de aula e, por conseguinte, seja capaz de intervir com competência, é imprescendível o (re)conhecimento da estrutura e do funcionamento, ao mesmo tempo, do português e das línguas nacionais; e esse (re)conhecimento só é possível a partir da descrição dessas línguas.
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Nhambe, Félix Alexandre. "FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO PRIMÁRIO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE CULTURAL – UM OLHAR AOS PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM MOÇAMBIQUE." Missangas: Estudos em Literatura e Linguística 1, no. 1 (December 20, 2020): 86–104. http://dx.doi.org/10.53500/msg.v1i1.12161.

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Abstract:
Com este artigo, pretendemos abordar a formação de professores primários de língua portuguesa no contexto da diversidade cultural, com a finalidade de reflectir sobre o currículo de formação de professores primários em Moçambique. A metodologia usada consistiu na pesquisa bibliográfica e documental na base do Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos entre outros documentos e as falas de 14 professores entrevistados. Parece-nos que há a necessidade de incorporação da Pedagogia da Diversidade e Desenvolvimento Curricular na formação de professores, pois elas não estão previstas e cursos solidificados, seguros e estáveis de professores. Estas preparariam aos futuros professores em reflexão crítica do currículo do Ensino Básico e em desenvolvimento da consciência nos alunos sobre a diversidade linguística, cultural e da biodiversidade, no sentido de orientá-los para uma actividade que lhes é significativa, possibilitando-os na construção da sua identidade, da condição humana e da cidadania no quadro da teoria pós-estruturalista e pós-crítica. Ter um professor bilingue equilibrado seria um cenário adequado tendo em conta o local de trabalho e uma política linguística que favorece todas as línguas do espaço moçambicano no ensino. Sem estas ferramentas pode haver dificuldades para os professores porque estes vão trabalhar num contexto de diversidade cultural e linguística, devendo leccionar, por vezes, as línguas Bantu e o Português, não bastando o conhecimento das Estruturas das Línguas Bantu, da Didáctica da Língua Primeira/Materna, Didáctica da Língua Segunda, Língua Portuguesa, Literatura Oral, da situação linguística e cultural do país.
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Basso, Renato Miguel, and Beatriz Damaciano Paulo Chalucuane. "Lheísmo no Português de Moçambique (Lheism in the Portuguese of Mozambique)." Estudos da Língua(gem) 17, no. 3 (September 30, 2019): 99. http://dx.doi.org/10.22481/el.v17i3.5851.

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Abstract:
Investigamos como falantes moçambicanos de Português usam os pronomes átonos que refletem o complemento direto e indireto, sem terem em conta a subcategorização do verbo. Desenvolvemos um estudo etnográfico de caso múltiplo, com alunos da 12ª classe da Escola Secundária Samora Moisés Machel (zona urbana) e da Escola Secundária do Dondo (zona periurbana), recorrendo aos métodos indutivo e comparativo. Os instrumentos de recolha de dados foram a observação direta (registo de ocorrências nos discursos falados) e o inquérito por questionário. Os resultados obtidos indicam que há influência da estrutura das Línguas Bantu na realização da Língua Portuguesa, em Moçambique. Nossos resultados permitem compreender que, neste caso em particular, a influência das Línguas Bantu se manifesta da seguinte forma: os alunos associam o pronome lhe a sintagmas nominais referentes a pessoas, independentemente de desempenharem a função de objeto direto ou indireto, e o pronome o a objetos com traços [-humanos].PALAVRAS-CHAVES: Língua bantu; Lheísmo; Português de Moçambique; Português Europeu; Pronominalização. We investigate how Mozambican Portuguese speakers use the unstressed pronouns that represents direct and indirect complement, regardless of the subcategorization of the verb. We developed a multiple case ethnographic study with 12th grade students from Samora Moisés Machel Secondary School (urban area) and Dondo Secondary School (periurban area) using inductive and comparative methods. The data collection instruments were direct observation (recording of occurrences of spoken speeches) and a questionnaire survey. Our results indicate that there is influence of the structure of Bantu Languages in the Portuguese Language spoken in Mozambique. Our results allow us to affirm that, in this particular case, the influence of Bantu Languages is manifested as follows: students associate the pronoun lhe with noun phrases referring to humans, regardless of whether they perform the function of direct or indirect object, and the pronoun o with non-human objects [-human].KEYWORDS: Bantu languages; Lheism; Portuguese of Mozambique; European Portuguese; Pronominalization.
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Velasco, Marcelino Horácio, and Alexandre António Timbane. "O Processo de Ensino-aprendizagem do Português no Contexto Multicultural Moçambicano." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2018): 99–120. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.99-120.

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Abstract:
O fracasso escolar dos alunos provenientes das zonas suburbanas e rurais está no centro da inquietação deste trabalho, que tem como motivação a constatação da imposição histórica do português como língua oficial e de ensino em Moçambique, bem como a falta de valorização e prática das línguas nacionais de origem bantu, num país essencialmente multilíngue e multicultural. O objetivo foi identificar as possíveis causas que levam os alunos ao insucesso escolar. Em termos metodológicos, a revisão bibliográfica e da Constituição da República de Moçambique constituíram a base de sustentação deste trabalho. Concluímos que a literatura nestas línguas deve ser criada e divulgada. Além disso, a alfabetização nestas línguas deve ser uma prática social obrigatória, a fim de reduzir a estranheza e o preconceito linguístico. Dessa forma, os alunos poderiam produzir textos relacionados à sua vida social.
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Nhampoca, Ezra Chambal. "Ensino Bilingue em Moçambique: introdução e percursos." Working Papers em Linguística 16, no. 2 (December 21, 2015): 82. http://dx.doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p82.

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Abstract:
http://dx.doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p82O presente artigo objetiva oferecer uma visão geral do processo de introdução do Ensino Bilíngue (EB) em Moçambique. Aborda os percursos traçados nesse processo, e alguns dos problemas e desafios daí decorrentes, sobretudo o convívio conflituoso en­tre as Línguas Bantu e o Português, tendo em conta o contexto sociocultural do país, ca­racterizado por uma diversidade linguística, étnica e cultural. O trabalho apresenta tam­bém o modelo transicional, que foi adotado por Moçambique no processo de introdução do EB, além de algumas opiniões avaliativas sobre esse modelo, assim como sobre o EB de modo geral. Para o estudo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica em materiais ante­riores acerca do assunto, duas conversas com dois pesquisadores da área, e, por fim, foi considerada a experiência da própria autora como falante e pesquisadora de uma Língua Bantu (LB). No que respeita ao referencial teórico, o trabalho baseou-se nas perspectivas de Patel (2006), Chambo (2013), Severo (2014), Sitoe (2014), entre outros. Verificou-se que, desde a introdução do EB, acadêmicos e sociedade, embora reconheçam que há ainda problemas por solucionar, avaliam-no positivamente e acreditam ser um projeto sério e capaz de resolver os problemas pedagógicos existentes no sistema de educação de Moçambique (SITOE, 2014). Observou-se também que o Ensino Bilíngue em Moçam­bique trouxe mais inclusão tanto das línguas como dos sujeitos, seus falantes, pois usar as línguas dos indivíduos na sua educação e na educação de seus filhos permite que esses sujeitos usem suas línguas em outros meios no seu dia a dia.
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Baptista, José dos Santos, and Tania Ferreira Rezende. "ALTERIDADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM NOVOS PARADIGMAS DE ENSINO DE LÍNGUAS." movimento-revista de educação 7, no. 12 (June 9, 2020): 345–69. http://dx.doi.org/10.22409/mov.v7i12.40675.

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Abstract:
Este artigo objetiva refletir sobre a alteridade na formação de professores de português, desenvolvendo uma leitura crítica sobre estigmas e preconceitos decorrentes de atitudes de falantes de diferentes línguas maternas bantu, aprendentes de português, em contato no contexto escolar moçambicano. Nesse mesmo contexto de aprendizagem, propõe-se analisar as consequências de estigmas e de preconceitos sobre a língua do “Outro”. A revisão bibliográfica e documental são os métodos privilegiados para a apresentação desta reflexão e, quanto aos resultados, espera-se promover uma formação de professores de português com visão de respeito da alteridade, dos valores éticos e morais e minimizar a estigmatização em todos os ambientes escolares para a reversão da marginalização das línguas nativas e contribuir para a manutenção das línguas minorizadas moçambicanas, bem como valorizar as variedades e as identidades linguísticas nacionais. Consequentemente, intenta-se reconfigurar uma política linguístico-educativa orientada para a paz e para a humanização.
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Timbane, Alexandre António, and Catia Manuel. "O CRIOULO DA GUINÉ-BISSAU É UMA LÍNGUA DE BASE PORTUGUESA? EMBATE SOBRE OS CONCEITOS." REVISTA DE LETRAS - JUÇARA 2, no. 2 (December 27, 2018): 107–26. http://dx.doi.org/10.18817/rlj.v2i2.1758.

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Abstract:
A questão terminológica do termo pidgin surgiu pela primeira vez em 1850 (TARALLO, ALKMIM, 1987) para se referir a uma língua que surgiu da mistura entre o chinês e o inglês. Do pidgin surgiu o crioulo, uma língua natural que se formou em situações de contato linguístico (HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007). Os crioulos se formaram em espaços estrategicamente dominados por exploradores europeus. Na Guiné-Bissau se formou crioulo que é uma língua não oficial embora fosse uma língua franca ou veicular para a maioria dos guineenses (COUTO, 2002). Neste trabalho tenta-se questionar se o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base portuguesa. Nesta pesquisa discute-se os conceitos de “base de uma língua” e os conceitos de “crioulo” e “pidgin”. Utilizando o método comparativo a pesquisa reflete a questão “base portuguesa” comparando com línguas africanas. Utilizando também o método bibliográfico se conclui que o crioulo da Guiné-Bissau precisa ter nome. Os dados mostram que o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base de línguas bantu tendo emprestado algum léxico do português. Na pesquisa concluiu-se que o léxico é o mais evidente em todas as línguas, mas a base gramatical procura se conservar. O crioulo é uma língua africana que precisa de ser classificada tal como as outras línguas, havendo necessidade da produção de livros, dicionários e gramáticas que descrevem e demonstram as especificidades da língua. Seria necessário que ela seja oficializada para que seja língua de ensino não apenas nas escolas e universidades guineenses, mas também na vida da burocracia.
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De Paula, Maria Helena, and Zacarias Alberto Sozinho Quiraque. "Diversidade linguística, direitos linguísticos e planificação linguística em Moçambique: problemática e desafios na adoção da língua de instrução no ensino e aprendizagem." Gragoatá 22, no. 42 (July 13, 2017): 208–31. http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.v22i42.33469.

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Abstract:
Moçambique é um país multilíngue, plurilíngue e multicultural, onde cerca de 20 línguas são classificadas como Bantu, com características específicas, mas correlatas. Destas, a mais falada é usada por 26 % da população, uma das razões por que Moçambique está entre os vinte e cinco países africanos com diversidade linguística acentuada. A questão que se coloca é que língua adotar para o ensino de modo a que se respeitem os direitos linguísticos de cada indivíduo de receber a educação na sua língua materna. Para respondê-la, (1) discutimos a adoção do português como única língua de ensino e disciplina desde o período pós-independência, (2) analisamos criticamente os dois modelos de educação (monolíngue e bilíngue) e (3) propomos estratégias como desafio rumo à melhoria do processo de ensino e aprendizagem do país. A pesquisa bibliográfica e a introspeção embasam o estudo, que conduz ao posicionamento de que Moçambique precisa de um modelo que promova um bilinguismo inicial desde os primeiros anos de escolaridade, prevendo continuidade no uso das línguas bantu nas classes subsequentes ao ensino primário, distintamente do que tem ocorrido no ensino moçambicano. Para tal, é preciso incutir conhecimentos sólidos nos formandos dos Institutos de Formação de Professores (IFP) na matéria de educação bilíngue, sem esquecer de capacitar os professores em exercício na mesma matéria, oferecendo ao cidadão moçambicano o gozo de parte dos direitos linguísticos estabelecidos em 1996 pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n42a906
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Ndombele, Eduardo David. "Reflexão sobre as Línguas Nacionais no Sistema de Educação em Angola." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 31 (December 4, 2017): 71–89. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.31/pp.71-89.

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Abstract:
A língua é o vector identitário de uma comunidade. A partir dessa perspectiva, ela faz parte de um conjunto de pertencimentos sociais e constitui referência ao indivíduo no grupo social em que vive. No caso de Angola, cerca de 90% dos angolanos são de origem bantu e possuem esse pertencimento linguístico. No entanto, mesmo após a conquista da sua independência em 1975, Angola adoptou o português como língua oficial. Por isso, a escolarização é feita apenas em língua portuguesa, ou seja, o sistema de ensino é monolíngue. Em consonância com esse entendimento, neste estudo, foi necessário fazer um caracterização das línguas angolanas para, na sequência, fazer uma análise da variedade do português falado em Angola e em particular em alguns municípios da província do Uíge. Com a análise dos dados teóricos e dos empíricos, chegou-se à conclusão de que o uso e a prática das línguas nacionais em Angola são fundamentais para uma redefinição das políticas linguísticas no sistema Nacional de Educação.
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Bernardo, Ezequiel Pedro José. "Norma e Variação Linguística: Implicações no Ensino da Língua Portuguesa em Angola." Revista Internacional em Língua Portuguesa, no. 32 (December 12, 2017): 39–54. http://dx.doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.32/pp.39-54.

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Abstract:
Esse estudo procura descrever a diversidade linguística angolana oriunda do multilinguismo. A coabitação de cerca de vinte línguas nacionais de origem bantu e não bantu com o português, a língua oficial, promoveu o contato linguístico e concomitantemente a interferência. Nesse contexto, situações de violências simbólicas são frequentes na realidade angolana, motivadas por um ensino que relega a variação linguística, uma vez que o país é caracterizado pelo ensino dogmático, voltado à doutrina da gramática tradicional, que em vez de agregar as qualidades dos alunos, as segrega. Com base nestas constatações, objetiva-se na pesquisa: (i) proporcionar ao professor subsídios que estimulem a reflexão, questionamentos e crítica sobre questões normativas para um viés de ensino voltado à variação linguística, (ii) saber de que forma a norma-prescritiva pode implicar no ensino do português angolano (PA).
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Guambe, Ribas, Balbina Mutemba, and Hilária Matavele. "Linguagem (des)contextualizada, matemática e lógica Desempenho dos alunos na lógica formal e relação com a sua língua e classe social." Revista Latinoamericana de Etnomatemática Perspectivas Socioculturales de la Educación Matemática 13, no. 3 (December 31, 2020): 62–87. http://dx.doi.org/10.22267/relatem.20133.65.

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Abstract:
Moçambique é uma sociedade multilingue e, consequentemente multicultural, com mais de 40 línguas nativas. Excluindo o Português e poucas de poucos imigrantes todas elas são línguas Bantu. Segundo o Censo Geral de 1997, somente 6,5% da população tinha o Português como língua mãe e, como primeira língua e destes 14% tinham idade inferior a 50 anos, e só 2.1% tinha 50 ou mais anos de idade.Apesar deste panorama a língua de ensino em Moçambique é o Português, mesmo sabido que apenas menos de 5% de crianças ingressam na Escola sabendo comunicar nesta língua. As línguas dominantes no local onde a pesquisa foi desenvolvida são: Ci-Changana, Ci-Ronga e Ci-Tshwa, as quais são, mutuamente, entendíveis entre os falantes.O objectivo da pesquisa é (i) explorar o entendimento do estudante ao simbolismo algébrico, linguagem abstracta e lógica e (ii) relacionar este entendimento com o sucesso escolar na disciplina de matemática com a sua condição socio-económica e linguística.Para delimitar a área de estudo foram colocadas as seguintes questões de pesquisa: (1) quais são as estratégias preferidas pelos alunos quando resolvem problemas baseados na lógica em relação ao seu estatuto sócio-económico e linguístico? (2) em particular: Como é que a língua materna e o estatuto sócio-económico estão associados ao raciocínio e procedimentos dos alunos?Como orientação teórica a pesquisa apoiu-se na abordagem discursiva de aprendizagem de matemática.O presente artigo pretende, apoiado na etnomatemática, discutir a relação entre o raciocínio e os procedimentos dos alunos e a sua ligação com a sua língua materna e estatuto socio-económico.
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Hlibowicka-Węglarz, Barbara. "Algumas observações sobre os empréstimos das línguas bantu no Português de Moçambique." Études romanes de Brno, no. 1 (2021): 11–26. http://dx.doi.org/10.5817/erb2021-1-2.

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Gundane, Lucério, and Benedito Chicavele. "ensino e aprendizagem de línguas em contextos plurilingues: políticas e estratégias didáctico-metodológicas para o ensino bilingue em Moçambique." Gláuks - Revista de Letras e Artes 20, no. 1 (November 26, 2020): 104–30. http://dx.doi.org/10.47677/gluks.v20i1.165.

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Abstract:
Resumo: À luz de Vygotsky (1962), Hymes (1970, 1972) e Heugh (2011), o estudo analisa e descreve os fenómenos linguísticos e extralinguísticos envolvidos no PEA de línguas em contextos plurilingues. São apresentadas práticas e políticas sobre línguas, estratégias e perspectivas didáctico-metodológicas a serem observadas durante o ensino das línguas bantu como L1 e do Português como L2 em Moçambique. Trata-se de uma pesquisa exploratória que, à luz da perspectiva analítica, se cingiu tanto na pesquisa bibliográfica, como na abordagem interdisciplinar, porque foi desenvolvida com base num vasto referencial teórico que incide sobre a prática educativa escolar, ensino e aprendizagem de línguas. Os resultados mostram que no que refere ao ensino bilingue, Moçambique deve adoptar o modelo de manutenção, visto que este promove o património sociocultural e linguístico do aluno. Este modelo de ensino de línguas deve estar voltado ao desenvolvimento de competências do aluno e as actividades devem ser variadas em função dos objectivos e conteúdos pedagógicos específicos. Conclui-se ainda que o ensino de línguas em contextos plurilingues requer algum equilíbrio, num processo em que os objectivos do ensino não são definidos considerando-se apenas os conteúdos de aprendizagem, mas enfatizar-se um conjunto de habilidades que o aluno tem de desenvolver. Palavras-chave: Ensino de línguas, contextos plurilingues, ensino bilingue, perspectivas didáctico-metodológicas.
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Timbane, Alexandre António. "A importância da fotografia no ensino do francês em Moçambique." Entretextos 15, no. 2 (August 31, 2015): 245. http://dx.doi.org/10.5433/1519-5392.2015v15n2p245.

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Abstract:
Moçambique tem uma diversidade linguística complexa. O português é a língua oficial e concorre com mais de vinte línguas do grupo bantu distribuídas de forma desigual pelo país. O francês tem o estatuto de língua estrangeira e é aprendido a partir da 9ª até 12ª classes do ensino secundário. A presente pesquisa versa sobre a complexidade do ensino do francês usando a fotografia (documento autêntico) nas escolas secundárias públicas e privadas de Moçambique e pretende: discutir metodologias de ensino da língua estrangeira; analisar o manual escolar Le nouvel espaces-1 e, finalmente, sugerir caminhos para explorar a fotografia em prol da aquisição das competências comunicativas em francês. Baseando-se na abordagem comunicativa, a pesquisa procura mostrar que a fotografia é um potencial material de aprendizagem de uma língua possibilitando a criação de atividades de expressão e comunicação oral e escrita. Com pesquisa com manual concluiu-se que as fotografias são pouco exploradas nas aulas de francês e que seria interessante que os professores aproveitassem este material para o desenvolvimento de várias atividades para que o aluno progrida desenvolvendo as quatro competências.
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Andrade, Karylleila Santos, Sheila de Carvalho P. Gonçalves, Filipe Porto, and Luciana C. e. Silva Andrade. "BAJUBÁ." DESAFIOS - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins 5, no. 4 (December 30, 2018): 36–46. http://dx.doi.org/10.20873/uft.23593652201854p36.

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Abstract:
Este trabalho trata do estudo do vocabulário de grupo (ou gíria de grupo), conhecido como bajubá, utilizado pela comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) na cidade de Palmas, Tocantins. O objetivo é descrever os vocábulos que tenham traços de procedência/origem nas línguas africanas, considerando o uso da linguagem como representação sócio-histórica e cultural pertencente a um grupo. O estudo é do tipo pesquisa de campo, descritivo e qualitativo. Os autores Santos (2011), Mendonça (2012), Pessoa de Castro (2005), Preti (1983), Vip e Libi (2006), Lopes (2012) e Beniste (2011) serviram de suporte teórico e metodológico. Os resultados da análise do corpusapresentam traços de procedência das línguas do grupo Niger-Congo, subgrupo bantu e oeste-africano ou sudanês.
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Mavale, Cecília. "Para uma análise da estrutura retórica em textos escritos produzidos por estudantes universitários moçambicanos." Linha D'Água 31, no. 1 (March 27, 2018): 91. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p91-110.

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Abstract:
A escrita é um processo dinâmico que não se resume ao conhecimento exclusivo do código linguístico. É importante que seja uma escrita que tenha em conta determinadas finalidades comunicativas, pois são estas que determinam configuração do texto. Não basta produzir sequências linguísticas estruturalmente correctas sem compreendermos o modo de como a língua está estruturada para fins de uso. Neste contexto, recorro a uma abordagem funcional para analisar certos mecanismos responsáveis pela criação de discursos coerentes e coesos, reflectindo propósitos comunicativos apropriados em diferentes situações. O presente artigo tem, pois, como objectivo discutir a importância do conhecimento da estrutura retórica do género textual opinativo, de superestrutura argumentativa na produção de textos escritos por estudantes universitários que têm a língua portuguesa como língua segunda. Para esta pesquisa, seleccionei 10 (dez) composições produzidas por estudantes dos cursos de Matemática e Filosofia, de uma instituição de ensino superior de Moçambique, na cidade de Maputo, em contexto caracterizado pela coabitação entre línguas bantu e a língua portuguesa. Esta última tem o estatuto de língua oficial no país, sendo, portanto, o veículo utilizado no ensino superior. Os resultados evidenciaram o fraco domínio dos padrões de organização retórica, o que implica um ensino explícito das diferentes maneiras de estruturação de textos, dependendo dos objectivos comunicativos que estão na origem da produção textual.
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Avelar, Juanito Ornelas de, and Charlotte Galves. "From European to Brazilian Portuguese: A parameter tree approach." Cadernos de Estudos Lingüísticos 58, no. 2 (September 5, 2016): 237. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v58i2.8647153.

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Abstract:
Nesse artigo, apresentamos uma análise da mudança do português clássico para o português brasileiro. Tomando como base a existência neste de características sintáticas amplamente atestadas nas línguas do grupo bantu, bem como a importância demográfica ao longo da história do Brasil das populações de origem africana, propomos que o português sofreu no Brasil uma mudança tipológica, sob a influência das línguas africanas que foram trazidas ao Brasil pelo trâfego de escravos. No quadro teórico da versao minimalista da teoria de Princípios e Parâmetros, argumentamos que dois parâmetros gramaticais são crucialmente envolvidos nessa mudança: a possibilidade para expressões nominais de serem inseridos na derivação sem traço de caso e a ausência de sensibilidade do traço EPP da categoria funcional Tempo à existência de traços-phi. Seguindo o modelo paramêtrico de Roberts (2012), sugerimos que essas propriedades derivam de uma árvore paramétrica afetando Concordância e Caso.
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Pissurno, Karen Cristina da Silva. "Uma análise sociolinguística sobre a concordância verbal de terceira pessoa do plural e o contato linguístico no Português L2 da variedade moçambicana." Tabuleiro de Letras 14, no. 1 (July 15, 2020): 20. http://dx.doi.org/10.35499/tl.v14i1.7951.

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Abstract:
Seguindo os pressupostos da Teoria da Variação e Mudança (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 1968), observou-se o comportamento dos moçambicanos, falantes de português como segunda língua, em relação a alternância das marcas de plural, e, assim, constatou-se o estatuto de uma regra variável de concordância na variedade em estudo, nos limites de uma semicategórica, consoante Labov (2003). Verificou-se a atuação do contato linguístico com as línguas Bantu faladas no país em relação à outras variáveis linguísticas, como a escolaridade e o conhecimento de português propriamente dito. Para realizar o tratamento estatístico dos dados, utilizou-se o pacote de programas Goldvarb X. Por meio do controle estatísticos de condicionamentos linguísticos e extralinguísticos, as variáveis que se mostraram relevantes para amostra foram a escolaridade, a(s) língua(s) dominada(s) pelo informante, a transitividade verbal e a animacidade do sujeito. Notou-se também que os grupos de fatores sociais podem influenciar o grau de realização das marcas e que os dados de não marcação são de naturezas distintas daqueles contextos tidos como universais para o cancelamento das marcas de número. A partir das discussões levantadas, identificou-se que o Português de Moçambique ainda seria uma variedade em formação.
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Tavares, Manuel. "ENTRE O SONHO E A MORTE: DESVELAMENTOS, REVELAÇÕES E CONTAMINAÇÕES NA NARRATIVA FICCIONAL DE MIA COUTO." Literatura e Sociedade, no. 21 (December 20, 2015): 100. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i21p100-117.

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Abstract:
A perspectiva literária de Mia Couto representa um desafio ao pensamento lusófono contemporâneo. Os encontros e diálogos produzidos com autores brasileiros, especialmente com Guimarães Rosa, permitem enquadrar o seu pensamento no âmbito de uma estética literária pós-colonial que pensa a realidade moçambicana a partir da recuperação da tradição oral. Mia Couto, nas suas viagens narrativas, constrói, a partir da matriz linguística colonial, uma nova língua marcada pela influência das línguas de matriz bantu para dizer o real numa relação indissociável com o sagrado. A reinvenção da língua portuguesa permite “mergulhar na oralidade e escapar à racionalidade dos códigos da escrita enquanto sistema único de pensamento”. Revitalizar o passado e, a partir dele, não deixar o sonho morrer, apesar das vicissitudes históricas, constitui um desafio da literatura mágica, desobediente e transgressiva de Mia Couto. É nesta reinvenção do passado pela escrita, adaptada a uma realidade africana, povoada pelo mistério, pelo maravilhoso, pelos mitos e pela crença, onde, entre o sonho e a morte, se vão revelando e desvelando tempos e lugares que se entrelaçam, povoados por figuras que “nas margens dos rios inscrevem na pedra, teimosamente, os minúsculos sinais da esperança”.
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Salum, Marta Heloísa Leuba. "Des-En-terrando achados: vistas sobre a África das diásporas." Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, no. 22 (November 26, 2012): 195. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2012.107410.

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Abstract:
Neste artigo apresentamos considerações sobre o uso da iconografia etnológica na abordagem da cultura material da África, a partir de pesquisas que temos realizado sobre as coleções museológicas do MAE/USP e Museu Paraense Emílio Goeldi-MPEG/MTCI. Tais considerações emergiram diante de certos objetos africanos relacionados a contextos negro-africanos no Brasil, mas concernem especialmente a estudos sobre formas e grafismos típicos das artes de sociedades de línguas bantu da África central, do final do século XIX à metade do século XX. Apontamos para a prudência com que essa iconografia, grafismos e formas devem ser tratados quando de sua aplicação como fonte de pesquisa.
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Ndombele, Eduardo David T. "IDENTIDADE LINGUISTICA: DEBATE DAS POLITICAS EDUCATIVAS EM ANGOLA." Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural 6, no. 2 (February 13, 2017): 179. http://dx.doi.org/10.30620/p.i..v6i2.3301.

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Abstract:
Este artigo traz uma reflexão sobre o lugar que as línguas africanas de origem bantu ocupam na construção das políticas educativas em Angola, 40 anos após a conquista da independência Nacional. Considerando as políticas educativas, como conjunto de medidas planejadas por um Governo, no sentido de se determinar o que é possível fazer, neste caso no domínio da educação, ou seja, o que deve ser incorporado ou excluído na (re) definição da agenda para a educação em consonância com esse entendimento. Neste estudo, primeiramente, foi feito um levantamento da política educativa da administração colonial para, na sequência, fazer uma análise da política educativa vigente em Angola. Para se atingir os fins propostos, o método de trabalho escolhido foi o documental e bibliográfico.
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De Souza, Josiley Francisco. "Pelas tramas do Quibungo." Em Tese 22, no. 2 (April 7, 2017): 64. http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.22.2.64-83.

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Abstract:
É possível estabelecer relações entre o ato de produzir textos escritos e o exercício de tecer, que se revela na própria etimologia das palavras texto e tecer, afinal, sabemos, que tecer provém do latim textum, que significa tecido, entrelaçamento. Como o artesão que entrelaça as tramas de seu trabalho-arte, o escritor trabalha a língua para nela inscrever sua voz. No entanto, muitas vezes na educação básica, ausenta-se essa tessitura. E se o artesão tem como matéria-prima fios de algodão, vime ou outros, esse escritor, às vezes ausente na escola, talvez possa lançar mão de narrativa orais. Um exemplo pode ser apontado com transcriações de contos orais afrobrasileiros envolvendo o Quibungo. A presença africana pode ser observada no próprio nome do personagem, que revela diálogos entre o português e línguas banto. Histórias do Quibungo integram um corpus de contos orais que vem sendo objeto de reflexões no projeto Vozes africanas nas Américas: a palavra banto em contos orais afrobrasileiros e afrocubanos, desenvolvido por Josiley Francisco de Souza, na Faculdade de Educação da UFMG. No contexto escolar, essas narrativas podem promover trabalhos que envolvem diálogos transculturais entre língua portuguesa e línguas banto, entre culturas orais e escritas, entre histórias e memórias africanas e afrobrasileiras historicamente silenciadas.
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Santos, Tiganá Santana Neves. "A tradução de sentenças em linguagem proverbial e o diálogo com o pensamento bantu-kongo a partir de Bunseki Fu-Kiau." Cadernos de Literatura em Tradução, no. 16 (May 10, 2016): 49–62. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p49-62.

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Abstract:
Esta pesquisa tem o intuito de fazer emergir um contexto teórico em que se contrastam estudos paremiológicos vigentes no Ocidente e outras chaves de pensamento, principalmente aquela que diz respeito ao pensar africano bantu-kongo, conforme apresentado pelo autor congolês Bunseki Fu-Kiau em seu ensaio African Cosmology of the bantu-kongo: principles of life and living, obra jamais traduzida para a língua-cultura (luso)brasileira. O principal meio de contato entre os distintos modos de pensar envolvidos no presente artigo dá-se através da tradução, seguida de comentários, do que cunhamos como sentenças em linguagem proverbial (kingana), registradas, originalmente, de modo bilíngue (língua kikongo – língua inglesa) no ensaio aludido. Desta forma, trazemos a potenciais leitores brasileiros uma tradução necessariamente vinculada aos referenciais de linguagem e pensamento ancorados na cultura bantu-kongo, um dos vetores constitutivos da cultura brasileira.
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Veríssimo, Victor. "O SUJEITO NULO EM DUAS VARIEDADES AFRICANAS DO PORTUGUÊS." Letras Escreve 7, no. 2 (May 10, 2018): 117. http://dx.doi.org/10.18468/letras.2017v7n2.p117-133.

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Abstract:
Assumindo o conceito de parâmetro do sujeito nulo e utilizando ferramentas metodológicas da sociolinguística laboviana, o presente trabalho teve como objetivo a caracterização e análise da expressão do sujeito no português falado em Moçambique e Angola. Os resultados apontaram para algumas similaridades das mudanças que a sintaxe do sujeito passou e tem passado no português falado nos dois países, indo desde uma maior tendência aos sujeitos pronominais, até a convergência de alguns fatores que ainda favorecem à ocorrência de sujeitos nulos. Por mais que o contato com as línguas banto não seja a única explicação para mudanças ocorridas na sintaxe do português, não se pode negar que o fato de que as mesmas áreas da gramática terem sido “perturbadas” demonstra a relevância do contato na formação das variedades africanas da língua portuguesa, o que também poderia estar ligado à configuração atual da sintaxe do sujeito também na variedade brasileira da língua portuguesa. O presente artigo revela dados que podem conectar as mudanças ocorridas ou em curso nas variedades moçambicana e angolana da língua portuguesa.
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Silva, Jeusamir Alves. "DA HISTÓRIA NEGADA A LUTA POR UMA VISIBILIDADE IGUALADA." Periferia 10, no. 1 (April 12, 2018): 202–12. http://dx.doi.org/10.12957/periferia.2018.31155.

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Abstract:
ResumoO principal objetivo deste trabalho é dar visibilidade ao povo banto, com base na Lei. 10.6392003/PR, incluindo a sua história e cultura nas grades curriculares do ensino brasileiro, usando como fio condutor a sua religião. Escolheu-se como objeto de estudo terreiros bantos de diferentes pontos do Brasil. A justificativa é que apesar dos bantos terem sido os primeiros escravos aqui introduzidos, e espalhados por todo território brasileiro, (do século XVI ao XIX), praticamente, nada, sabe-se sobre o seu papel na formação do Brasil e na construção da nossa língua. Utilizou-se a pesquisa de campo baseada em visitas a terreiros, bem como, entrevistas com sacerdotes, devidamente autorizadas pelos mesmos, sendo eles: o Tata Katuwanjesi (Walmir Damasceno), presidente do ILABANTU – Instituto Latino Americano de Tradições Afro-Bantu, em Itapecerica da Serra-SP. Tata Kassulupongo (Moisés Queirós), dirigente da Casa do Benguê ria Lembaranganga, em Extremóz – RN, Mam’etu Nangakovi (Risoleta de Oliveira), do Terreiro de Matamba, emde São João de Meriti - RJ , entre outros.. A revisão bibliográfica ficou por conta dos referenciais teóricos ofertados por autores como: Adolfo (2010), Angelo (2013), Freire (2006), Lopes (2012), Mott, (1997), Prandi (1991), Redinha (1985), Scisínio (1997) entre outros. Confirmou-se então, a importância desse povo, na construção da nossa língua e na formação da nação brasileira. Com os resultados obtidos e o interesse acadêmico, espera-se alcançar em breve, a inclusão e visibilidade desejadas, bem como ter, também, registrado nos anais da história o Candomblé de Tradição Banto, como religião afro-brasileira.
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Alexandre, Hélder Pande. "Topônimos angolanos de origem bantu: princípios para harmonização gráfica." Revista Brasileira de Linguística Aplicada 20, no. 3 (September 2020): 465–98. http://dx.doi.org/10.1590/1984-6398202016464.

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Abstract:
RESUMO O presente trabalho procurou apresentar determinados critérios pelos quais se deve reger o registo dos topônimos de origem bantu na língua portuguesa, à luz do fenômeno do empréstimo linguístico. Entende-se que os topônimos são unidades lexicais como as demais, pelo que, sempre que possível, devem obedecer às regras de grafia da língua-alvo. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa documental e de campo, recorrendo-se à técnica de focus group para validação da informação recolhida. Do ponto de vista da escrita, os dados recolhidos demonstram que há divergências na forma gráfica dos topônimos de origem bantu. Desse modo, propuseram-se determinados princípios para a sua uniformização, evitando-se as múltiplas grafias que se observam.
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Pinheiro de Abreu, Uana Vanessa, Norma Lúcia Fernandes de Almeida, and Patrício Nunes Barreiros. "Da Angola para a Bahia: permanências do léxico banto." A Cor das Letras 19, no. 2 (January 1, 2019): 57. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v19i2.2033.

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Abstract:
Neste trabalho apresenta-se uma breve análise bibliográfica da influência que a língua banto tive na formação do Português Brasileiro, tentando mostrar que muitas lexias estão incorporadas na língua nacional de tal forma que os falantes não conseguem perceber nenhuma relação com a língua africana. Para tanto, apresenta-se uma discussão teórica acerca da formação do português brasileiro e, na sequência, analisamos algumas lexias, tomando como base obras lexicográficas.
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Bagno, Marcos. "O impacto das línguas bantas na formação do português brasileiro." Cadernos de Literatura em Tradução, no. 16 (May 10, 2016): 19–32. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p19-32.

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Abstract:
O impacto das línguas africanas sobre o português brasileiro foi durante muito tempo minimizado ou mesmo negado, sem dúvida por razões ideológicas advindas do profundo racismo vigente na sociedade brasileira. Investigações recentes, no entanto, comprovam, em bases teóricas consistentes, que muitas características exclusivas da gramática do português brasileiro, que o diferenciam não só do português europeu como de todas as demais línguas do grupo românico, se devem aos intensos contatos linguísticos ocorridos no longo período colonial entre as línguas dos escravos, sobretudo as do grupo banto, e o português.
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Da Silva, Jefferson Olivatto. "APRENDIZAGENS COMUNITÁRIAS AFRICANAS DE LONGA DURAÇÃO E EM LARGA ESCALA SEGUNDO A EXPANSÃO BANTA." Revista Relegens Thréskeia 5, no. 1 (June 13, 2016): 84. http://dx.doi.org/10.5380/rt.v5i1.45660.

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Abstract:
Nesta pesquisa foi utilizada a expansão banta na África subsaariana para investigar os processos de aprendizagem das comunidades bantas, que nesta pesquisa responderá pelos processos de difusão e assimilação de novas aprendizagens sociais. Por uma perspectiva da Antropologia da Educação, baseados em Fredrik Barth sobre fronteiras culturais e identidade étnica foram focalizadas as aprendizagens que compuseram essa difusão linguística durante um longo período histórico e em larga escala entre comunidades identificadas como bantas. As línguas proto-banto começaram a ser difundidas a partir de Camarões, por volta de 4000 AP, e modelaram a identidade das comunidades mediante constelações de aprendizagem. Observou-se que as práticas cotidianas, a posição social periférica dos atores e atrizes e interesses comerciais e políticos além de diferentes direcionamentos e momentos dessa difusão linguística perpetuaram práticas culturais similares de longa distância e em larga escala. Com efeito, determinados comportamentos sociais criaram e recriaram sentidos em torno das identidades comunitárias por meio de uma educação escondida: a produção e o uso de cerâmicas, a incorporação de elementos arábico-islâmicos e do sistema numérico suaíli em esquemas simbólicos do interior da África e a mulher como fator agregador de aprendizagens.
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Moura, Heronides, and Ezra Alberto Chambal Nhampoca. "Iconicidade e classes de palavras: os ideofones na língua changana." Signo 42, no. 75 (September 11, 2017): 48. http://dx.doi.org/10.17058/signo.v42i75.11146.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo investigar a classe de palavras e função dos ideofones do changana, uma língua do grupo bantu , falada na África do Sul, em Moçambique, na Suazilândia e no Zimbabwe. Ideofones são palavras que descrevem eventos/ações/cenas com algum detalhe marcante. A análise é baseada na teoria da Gramática de Construções Radical (CROFT, 2000; 2001). A hipótese defendida neste artigo é a de que, na língua changana, os ideofones constituem uma classe de palavras específica desta língua, e sua principal função é predicadora, embora cumpra essa função de forma diferente dos verbos, que são os predicadores prototípicos. Os ideofones são predicadores marcados, tanto no sentido de marcação funcional, quanto no sentido de marcação tipológica.
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CORDEIRO DOS SANTOS, DAISY, and LÚCIA MARIA PARCERO. "Sambando na cara da sociedade: um estudo em andamento sobre a atitude e os usos linguísticos no contexto do Samba Chula de São Braz." A Cor das Letras 19, no. 2 (January 1, 2019): 129. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v19i2.2700.

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Abstract:
Este estudo é uma amostra dos achados de uma dissertação de mestrado em andamento intitulada Sambando na cara da sociedade: a resistência na atitude e nos usos linguísticos no contexto do Samba Chula de São Braz, que tem como objeto de estudo as atitudes linguísticas das sambadeiras e dos sambadores de roda do grupo Samba Chula de São Braz. Para isso, são utilizados conceitos que norteiam os estudos da Sociolinguística, com destaque especial para aqueles que põem em foco o comportamento linguístico e as crenças, valores e atitudes sobre a língua ou variantes linguísticas. O grupo foi criado oficialmente em 1995 na pequena vila de pescadores e marisqueiros de São Braz, lócus da pesquisa, comunidade que fica a cerca de 7 quilômetros do centro de Santo Amaro e é uma das comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombo na Bahia. O contato da língua portuguesa com as línguas africanas (principalmente as dos grupos banto, kwa e iorubóide) durante os três séculos de escravidão de negros africanos traficados para o Brasil, propiciou muitas influências no português brasileiro. Com isso, essa pesquisa também objetiva buscar palavras e expressões de origem africana nos falares dos sujeitos. A metodologia a ser empregada é descritiva e segue os pressupostos da Sociolinguística Interacional e da Etnografia da Comunicação (qualitativa e interpretativa). Serão realizadas entrevistas além de observação das rodas de samba e análise das cantigas. Os critérios para a escolha dos sujeitos da pesquisa são os seguintes: serem residentes no distrito de São Braz e frequentarem os encontros do grupo de samba. O estudo deste tema é pertinente para identificar como a preferência por palavras e expressões do vocabulário afro-brasileiro, para interação no contexto do samba de roda, caracteriza a afirmação da identidade etnicorracial das sambadeiras e dos sambadores de São Braz, ou seja, como o uso da língua pode marcar seu lugar de resistência na sociedade. Além disso, esse tema se torna relevante pois visa contribuir para os estudos sociolinguísticos relacionados às atitudes linguísticas.
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Wieser, Doris. "“O conceito de branco como branco não existe na cultura bantu”, entrevista a Ungulani Ba Ka Khosa." Revista Mulemba 7, no. 12 (June 7, 2015): 4–20. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2015.v7n12a5019.

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Abstract:
Entrevista a Ungulani Ba Ka Khosa.Biografia resumida do entrevistado:Ungulani Ba Ka Khosa (*1957, Inhaminga), atual presidente da AEMO (Associação dos Escritores Moçambicanos), transformou-se nas últimas duas décadas num dos intermediários mais hábeis entre as culturas bantu e a língua portuguesa. Sua obra é indubitavelmente central para o processo de conscientização cultural de Moçambique, para a redescoberta do passado pré-colonial e colonial, a construção de uma memória histórica integrativa e para a mediação entre o espaço rural e urbano. Esta entrevista foi realizada a 17 de Julho de 2014 na sede da AEMO em Maputo.
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Barros, Isis Juliana Figueiredo de, and Maria Cristina Figueiredo. "O (NÃO) USO DAS PREPOSIÇÕES DATIVAS E A RELEXIFICAÇÃO DE PARA NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO." Estudos Linguísticos e Literários, no. 68 (May 28, 2021): 453. http://dx.doi.org/10.9771/ell.v0i68.41962.

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Abstract:
<p>O artigo busca apresentar os principais resultados da análise sociolinguística a respeito da variação no uso das preposições dativas <em>a</em> e <em>para</em> em comunidades afro-brasileiras (Helvécia, Sapé, Rio de Contas e Cinzento), levando-se em conta alguns contextos sintático-semânticos e sociais. A metodologia da descrição e análise dos dados obtidos orientou-se pela abordagem laboviana, de forma a obter resultados com base em levantamento estatístico. O resultado da análise da amostra indica que os contextos de realização do dativo preposicionado por <em>para</em> nem sempre coincidem com o dativo sem preposição ou o dativo preposicionado por <em>a</em>. Argumenta-se que o surgimento da preposição <em>para</em> no contexto de dativos em verbos bitransitivos dinâmicos teria sofrido um processo de relexificação, como resultado da influência das línguas de substrato banto durante o período de contato intenso entre línguas que caracteriza a formação sócio-histórica dessas comunidades.</p>
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Barros, Isis Juliana Figueiredo de. "A QUEDA DE MARCAS MORFOLÓGICAS DO DATIVO DE TERCEIRA PESSOA NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO." Estudos Linguísticos e Literários, no. 61 (June 15, 2019): 169. http://dx.doi.org/10.9771/ell.v0i61.29673.

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Abstract:
Este artigo objetiva discutir acerca da queda do núcleo aplicativo no Português Afro-brasileiro, expresso morfologicamente no Português Europeu pela preposição <em>dummy a</em> e clíticos dativos de terceira pessoa <em>lhe/lhes</em>. A análise tem por principal argumentação a escassez e a ambiguidade de <em>inputs</em> na situação de contato entre línguas ocorrida durante o período colonial no Brasil. Com base nas teorias de aquisição de L2, afirmo que o contato do português com as variedades de base banta (quimbundo, quicongo e umbundo) é a principal razão para o surgimento de uma nova expressão do caso dativo observada no Português Afro-brasileiro. Por fim, a metodologia tem por base os pressupostos labovianos, de modo a realizar o levantamento quantitativo estatístico dos dados.
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Nascimento, Natália Oliveira, and Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz. "São todos nomes de demônios!" Revista GTLex 3, no. 1 (February 24, 2020): 103–19. http://dx.doi.org/10.14393/lex5-v3n1a2017-6.

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Abstract:
O presente artigo trata de um recorte da dissertação intitulada “De Oxumaré à Rosa de Sarom: a influência religiosa na substituição dos topônimos das ruas do Loteamento Jardim Sucupira em Feira de Santana - BA”. Neste artigo objetivamos apresentar os fenômenos ocorridos nos signos toponímicos das ruas do Loteamento Jardim Sucupira, em Feira de Santana-BA, e seus efeitos. O referido loteamento é portador do conjunto lexical com quinze nomes de rua com étimo dividido entre as línguas banto, iorubá e fon, constituindo nosso corpus, coletado no Google maps e no catálogo da Telecomunicações da Bahia S.A -Telebahia, o qual apresenta o fenômeno da opacidade, com mais recorrência, e o fenômeno da fossilização. No desenvolvimento deste artigo recorremos ao estudo de Carvalhinhos e Antunes (2007), que trata dos fenômenos do signo toponímico, assim como utilizamos a colaboração da toponimista Dick (1990) sobre a opacidade e a fossilização ocorridas nos topônimos.
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Kossoski, Carolina, Júlio César Monteiro, and Alessandra Harden. "A RELAÇÃO ENTRE TEXTO E IMAGEM EM CUMBE: UMA ANÁLISE DA TRADUÇÃO DO CONTO SUMIDOURO." Revista X 15, no. 2 (June 25, 2020): 203. http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v15i2.71586.

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Abstract:
Apesar de publicações relativamente recentes (VENUTTI, 2008; KAINDL, 1999), a modalidade de tradução de quadrinhos ainda figura uma posição desvalorizada e até mesmo esquecida dentro da área de Estudos da Tradução. Com base nesse panorama, o presente artigo tem como objetivo tecer uma breve discussão acerca da tradução de HQs e a influência que a justaposição entre texto e imagem infligem no processo tradutório. Para tanto, foi escolhido para análise o romance gráfico Cumbe, de Marcelo D’Salete, e a versão para a língua inglesa do conto Sumidouro. A obra, que foi traduzida e publicada por uma editora norte-americana em 2017, é composta por quatro contos cujos enredos transmitem histórias de negros escravizados durante o Ciclo do Açúcar no Brasil. Tais contos, por sua vez, apresentam uma linguagem verbal e visual próprias, muitas vezes com palavras de origem Banto e explicação de termos e imagens em um glossário ao final do livro. Dessa maneira, foi selecionado o conto Sumidouro e, comparando e contrastando as versões original (brasileira) e traduzida (norte-americana), foram encontradas algumas adaptações próprias à tradução de quadrinhos, as quais envolveram modificações na mensagem verbal e visual.
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Abdula, Rajabo Alfredo Mugabo. "MORFOLOGIA DO VERBO DA LÍNGUA ECHÚWABO." Diálogos Pertinentes 14, no. 1 (August 14, 2018). http://dx.doi.org/10.26843/dp.v14i1.2700.

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Abstract:
Neste estudo fazemos uma abordagem em torno da estrutura do verbo da língua echúwabo, uma língua falada na Província da Zambézia, centro de Moçambique e pertencente ao grupo linguístico bantu, e tem como objetivo compreender as peculiaridades dos verbos da língua echúwabo, avaliando de forma específica a estrutura dos verbos e suas conjugações. Tal como acontence com outras línguas bantu, a estrutura verbal da língua echúwabo tem características próprias e é diferente de línguas como o português; e nas línguas bantu o verbo conjugado traz consigo marcas de sujeito, objeto, tempo e número. O verbo na língua echúwabo consiste em seis partes, nomeadamente, prefixo de sujeito, marcação de tempo, prefixo de objeto, raiz verbal, extensão verbal e vogal final. Uma das outras características do verbo na língua echúwabo é de ser marcada pela vogal inicial “o” e da extensão verbal influenciar o significado dentro da frase.
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Ponso, Letícia Cao. "O contato entre o português e as línguas bantu em Moçambique: a alternância de atitudes sobre o estatuto social das línguas em jovens universitários." Cadernos de Letras da UFF 26, no. 53 (January 15, 2017). http://dx.doi.org/10.22409/cadletrasuff.2016n53a302.

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Abstract:
Este artigo pretende discutir os estatutos atribuídos às línguas autóctones moçambicanas do tronco bantu e ao português, língua ex-colonial de contato, por jovens es­tudantes dos primeiros semestres do curso de Letras da Universidade Eduardo Mondlane na cidade de Maputo.
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Santana, Tiganá. "BREVÍSSIMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE LÍNGUAS BANTU; EM PARTICULAR, A LÍNGUA KIKONGO: MEMÓRIAS AFRO-BRASILEIRAS." Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ 17, no. 28 (September 1, 2018). http://dx.doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.36999.

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Abstract:
A língua kikongo, dentro do vasto mapa linguístico do continente africano, inclui-se no grupo bantu, estudado, notadamente, por linguistas como Greenberg (1982), Nurse e Philippson (2014), Ngunga (2014), Castro (2005), etc. Apresentamos uma descrição básica do kikongo, a partir da gramática de Miguel Barroso Quiala, Longoka Kikongo. A memória da referida língua, que exerce importante influência sobre a cultura brasileira, chega-nos, nestes escritos, por meio do que é geralmente cantado no Candomblé de linhagem conhecida como Congo-Angola.
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PONSO, Letícia Cao. "O ESTATUTO DO PORTUGUÊS E DAS LÍNGUAS BANTU MOÇAMBICANAS ANTES, DURANTE E DEPOIS DA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA DA NAÇÃO EM 1975." Linguagem: Estudos e Pesquisas 20, no. 2 (March 9, 2017). http://dx.doi.org/10.5216/lep.v20i2.45815.

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Abstract:
Este artigo examina o estatuto das línguas bantu moçambicanas e da língua portuguesa antes, durante e depois da luta pela independência de Moçambique, colônia de Portugal no Índico até 1975. O discurso fundador de Moçambique pós-colonial considera a premência do português como meio de integração dos cidadãos no sistema nacional e como facilitador do desenvolvimento das instituições políticas e sociais. Porém, apenas o português parece não dar conta da complexa realidade sociolinguística moçambicana; por isso, a Frente pela Libertação de Moçambique e o primeiro governo independente admitem a necessidade de se elaborarem programas educativos considerando as línguas africanas como bases.
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Timbane, Alexandre António, and Rosane de Andrade Berlinck. "A Norma-Padrão Europeia e a Mudança Linguística na Escola Moçambicana." Gragoatá 17, no. 32 (June 30, 2012). http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.v17i32.33040.

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Abstract:
Em Moçambique, a língua portuguesa é considerada língua oficial, língua segunda, língua nacional e concorre com mais de vinte línguas bantu faladas pela maioria da população. A norma-padrão perde espaço dando lugar ao português moçambicano que tem caraterísticas próprias do contexto sociolinguístico do país. A escola se esforça, mas não consegue ensinar essa norma européia devido ao multilinguismo e o contato do português com as línguas africanas, fato que se reflete nos mídias e na literatura oral e escrita. Esta dificuldade resulta em altos índices de reprovações causados pela dificuldade do uso do padrão-europeu por parte de professores e dos escritores que elaboram os livros escolares. Nesta pesquisa sugere-se a padronização da variante moçambicana, bem como a elaboração de dicionários e de gramáticas que ilustrem a realidade sociolinguística de Moçambique para a melhoria da qualidade de ensino e também para a autoestima dos moçambicanos em geral, eliminado assim o preconceito de que os moçambicanos não sabem falar português.
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TIMBANE, Alexandre. "A LEXICULTURA NO PORTUGUÊS DE MOÇAMBIQUE." Linguagem: Estudos e Pesquisas 18, no. 2 (January 28, 2016). http://dx.doi.org/10.5216/lep.v18i2.39577.

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Abstract:
A presente pesquisa discute a interação entre o léxico e a cultura no seio de uma comunidade linguística. A pesquisa tem por objetivos identificar traços léxico-culturais nos principais jornais de circulação em Moçambique e explicar a ligação entre o léxico e a cultura tendo em conta os contextos socioculturais. Baseado num corpus recolhido nos jornais “Notícias” e “Verdade” se conclui que os neologismos estão intimamente ligados à cultura e refletem o que acontece num determinado período do tempo e num dado lugar. A pesquisa conclui que alguns neologismos resistem ao tempo, alguns desaparecem e outros se atualizam dando a entender que as línguas são dinâmicas e se movimentam com base em variáveis sociais. Conclui-se ainda que o léxico do Português de Moçambique distancia-se das outras variedades do português devido à estreita ligação com a cultura dos falantes das diversas línguas bantu moçambicanas que interagem entre si e quando entram em contato com o português, por ser esta, a língua oficial de Moçambique.
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Quiraque, Zacarias Alberto Sozinho, and Maria Helena de Paula. "MECANISMOS DE (NÃO) EQUIVALÊNCIA EM FRASEOLOGIAS DA LÍNGUA TEWE E DO PORTUGUÊS." Revista do Sell 5, no. 1 (April 17, 2016). http://dx.doi.org/10.18554/rs.v5i1.1378.

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Abstract:
Nesta comunicação, pretende se apresentar primeiras considerações sobre mecanismos de equivalência (ou não equivalência) em fraseologias, a partir de uma descrição morfológica e semântica das fraseologias da língua Tewe (uma língua bantu falada em Moçambique, província de Manica, cidade de Chimoio, com o código S.13b na classificação de Guthrie, 1967-71) e da língua portuguesa (uma língua românica originada do galécio-português inicialmente falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal e hoje falado em quarto continentes). Para atingir este objetivo, nossa proposta se baseou no método que consiste na recolha e análise de obras que abordam sobre o conceito e a importância do estudo das fraseologias. Além da metodologia acima citada, será usado o método introspectivo, pois serão aplicados conhecimentos de um dos autores deste trabalho sobre a sua língua materna, a língua Tewe, e aplicados conhecimentos de ambos os autores para a língua portuguesa. Através da descrição das fraseologias nas duas línguas, pretende se mostrar que não há equivalência morfológica das fraseologias, mas apenas uma equivalência semântica, na perspectiva de inter-relação entre língua e cultura.
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